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Travessia Travessão x Lagoa Dourada


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Prelúdio.

 

Já estava planejado fazer essa travessia há um bom tempo. Já tinha reunido as informações e lido alguns relatos. Depois disso fiz a minha tradicional “lista de camping”, que contém tudo que devo levar. Arrumei a mochila e deixei tudo preparado para fazer a travessia na primeira oportunidade. Passaram dois fins de semana e eu não consegui ir por fins diversos. Então decidi que do feriado não passaria. Como o feriado era de 4 dias (1 a 4 de abril), resolvi alterar um pouco o roteiro, e incluir dois trechos que já estava querendo conhecer há algum tempo. O primeiro trecho era chegar até o travessão passando por dentro do cânion, ao invés do caminho tradicional. Porem, passando só por dentro do cânion eu deveria passar pela portaria do parque, e não sei se deixariam eu entrar com o mochilão (acho que não). Então resolvi fazer um caminho que conhecia, que é muito bonito, iniciando pela trilha dos escravos, indo até a cachoeira congonhas, de onde se desce pelas pedras do rio até a cachoeira gavião, já dentro do cânion. A partir daí é só seguir a trilha até a cachoeira do tombador finalizando a parte fácil. Depois disso tem o trecho de mata fechada sem trilha até o travessão, onde seria o primeiro pernoite. O outro trecho que incluí é um ataque a cachoeira fantasma, logo no início do segundo dia. A partir daí, tudo seria como na travessia tradicional.

 

Uma semana ates do início da travessia, estava em uma festa no campus e encontrei um amigo que não via há algum tempo. Comentei com ele e que iria fazer a travessia sozinho. Ele logo animou e disse que chamaria um amigo que também gostava de trilhas. Quando foi na terça-feira da semana seguinte, ele me mandou um e-mail dizendo que não poderia mas que seu amigo(Alex) estava animado. Peguei o contado do Alex e acertamos os detalhes, expliquei para ele o roteiro e as dificuldades da trilha. Tudo certo, sairíamos na quinta bem cedo.

 

Na quinta-feira, por volta de 6:30h eu peguei o Alex no anel rodoviário e segui em direção à serra do cipó, chegando lá às 8:00h. Como não queria perder tempo, apenas encostei o meu carro em frente ao camping Véu de Noiva e deixei lá.

 

Dia 1: Da trilha dos escravos até quase o travessão.

 

Ás 8:20h iniciamos a subida na trilha dos escravos. O tempo estava nublado, ameaçando chover. Chover seria algo ruim nessas circunstâncias, pois desceríamos um trecho sobre pedras. A trilha dos escravos é bem curta e com poucos minutos já estávamos no platô acima da cachoeira véu de noiva, nesse local existe algumas chácaras. Nesse trecho, tivemos um pequeno contra tempo, pois tentamos contar caminho, o que não deu muito certo. Melhor mesmo é simplesmente seguir a trilha principal e depois a estrada. Quase no final da estrada inicia-se a trilha subindo a serra à esquerda, passando por um ponto d’agua e ladeando o morro. Após vencer a primeira subida chega-se em um belo vale, com um rochoso a esquerda nos observando. Depois de mais duas subidas iniciamos uma descida suave a esquerda, paralelo ao cânion. Foi nessa hora que começou a chover e a trilha se transformou em pequenas corredeiras. Por volta de 11:30h chegamos a cachoeira Congonhas do meio e a chuva já tinha parado. Alex resolveu nadar, eu achei que estava frio demais para isso.

 

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Trilha dos Escravos.

 

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As 12:00h iniciamos a descida pelas pedras do rio, esse trecho é muito bonito. Eu gosto muito desse tipo de terreno, mas, a maioria das pessoas tem uma certa dificuldade de se manter sobre as pedras. Com isso, houve um grande atraso devido à descida. Chegando na cachoeira do gavião, que fica dentro cânion, o Alex queria parar para comer, eu insisti para andarmos mais um pouco mais até a cachoeira do tombador, já que esse trecho era uma trilha plana e simples. Chegamos na cachoeira do Tombador por volta de 15:40h, o que não era bom, pois ainda tínhamos o pior trecho e ser vencido. Inclusive, eu nem sabia se seria possível passar por lá, já que nunca ouvi falar que alguém passou nesse trecho. Enquanto eu carregava um tronco para improvisar uma “ponte” para atravessar o rio, Alex estava sentado sobre um pedra, com uma cara de desânimo e incrédulo na possibilidade de seguir a diante, já que a cachoeira fica cercada por paredões. Após mostrá-lo que era possível continuar, ele anunciou que estava muito cansado, e que não iria prosseguir. Disse a ele que poderíamos pernoitar ali e continuar no dia seguinte, mas ainda assim ele não quis. Como o trecho de volta era muito simples e fácil, além de que, Alex possuía experiência com trilhas, me despedi e continuei sozinho. Saí de lá as 16:10h, muito tarde, e já sabia que não daria tempo de chegar ao travessão, mal sabia eu o que me aguardava.

 

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Cachoeira Congonhas de Baixo.

 

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Cachoeira do Gavião.

 

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Improviso.

 

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Cachoeira do Tombador

 

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Tombador vista de cima.

 

Após “escalar” um dos paredões da cachoeira do Tombador, pude enfim vislumbrar o que até então era desconhecido, uma bela mata ciliar que se escorrega entre as montanhas passando por um corredor ente dois paredões. Tentei seguir longe do rio, mas nos primeiros metros notei que seria impossível. Com muito esforço cheguei até o rio, na esperança de poder seguir pelas pedras. Andei por algum tempo por ali, mas logo fui forçado a ir para uma das margens. A vegetação estava muito fechada e o tempo todo me via preso pelos cipós e capins. Tentei subir a encosta à direita procurando por uma vegetação baixa, e os cipós foram substituídos por diversas canelas de ema, as quais sempre prendiam minha mochila. Andei algum tempo margeando o paredão direito, até que ele se afunilou e resolvi voltar ao rio por onde andei mais alguns metros antes de voltar a margem direita. Esse trecho com certeza foi o pior, só conseguia pensar em dar o próximo passo, devido a enorme dificuldade de locomoção, e assim, às 17:40h, cheguei em um lugar de capim baixo, quase plano. Era um bom local para armar a barraca, e como já estava escurecendo, resolvi ficar por alí.

 

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Café da manhã.

 

 

Dia 2: Novo grupo e caminhada noturna.

 

No dia seguinte acordei cedo, fiz meu café, arrumei as tralhas e iniciei a caminhada as 9:00h. Analisando um pouco a mata e os paredões concluí que era melhor tentar ir pelo rio. Assim, procurei a trilha que fiz no dia anterior para pegar água e cheguei até o rio. Enchi meu cantil e seguir subindo o rio. As pedras eram grandes, úmidas e recobertas de lodo. Isso dificultava bastante, pois tinha que ter cuidado dobrado, assim, fazendo malabarismos fui subindo, até que em certo ponto acabaram-se as pedras e não foi possível continuar pelo rio. Fiz uma breve parada para comer alguma coisa, deixei a cargueira no rio e subi uma das margens tentando alcançar um ponto de onde pudesse ver os paredões. Depois de uma breve análise resolvi ir pela a margem direita, pois estava mais próxima do paredão. Com alguma dificuldade, finalmente cheguei entre os dois paredões. Desse trecho em diante foi mais fácil, troquei de margem duas vezes e em alguns minutos cheguei ao travessão, por volta de 12:00h.

 

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Subindo pelo rio.

 

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Mini canyon.

 

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Canyon do Travessão

 

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No travessão, bati algumas fotos, fiz um breve ataque ao poço do Furô e logo segui subindo a encosta ao sul. Quase no fim da subida abasteci meu cantil, numa pequena queda do mesmo córrego do poço do furô. Ao fim da subida cheguei em um pequeno platô, por onde segui por alguns minutos. Foi aí que vi, de longe, um grupo que aparentemente haviam parado para comer. Aos gritos conversei rapidamente com eles, que me disseram que estavam fazendo a travessia Travessão x Cabeça de Boi. Continuado a pernada, em uma suave decida, passei por um belo campo de sempre-vivas chegando por fim em ponto de água onde havia um grupo de 10 pessoas, conversei com eles rapidamente e após ser picado por uma abelha, segui em frente. Nesse trecho iniciava uma mata, por isso cruzei o rio e comecei a subir a encosta a direita procurando uma vegetação mais rasteira. Depois de um tempo ladeando o morro cheguei em outra mata. Tentei atravessá-la, mas estava muito fechada, então resolvi subir até a crista do morro e seguir a trilha convencional. Nesse ponto eu reencontrei o segundo grupo. Como estávamos indo para o mesmo lugar e estava sozinho, resolvi me agregar ao grupo, que me recebeu muito bem. Além do mais eu estava apenas com carta e bússola, e eles estavam com GPS e mapas do Google impressos em cores. Era só seguir a galera, relaxar e curtir a paisagem. Mal sabia eu o que me aguardava. O grupo estava muito bem preparado e equipado, exceto por um membro, que não tinha preparo físico e ainda levava uma mochila super pesada. Como ele não estava conseguindo caminhar, paramos várias vezes, e só conseguimos chegar ao destino por volta de 21:00h. Preparei minha comida e fui logo dormir.

 

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Se cair molha tudo.

 

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Mochila pronta.

 

 

Dia 3: Cânion das Braúnas a noite e caminhada pela madrugada.

 

Esse dia amanheceu com uma chuvinha fina, por isso houve um atraso na saída, as 9:30h já estava com minha mochila pronta, mas os outros ainda nem tinham saído das barracas. Por volta de 10:00h iniciamos a pernada. Logo de cara passamos por charco, inundando nossas botas, seguimos cruzando rios e atravessando pequenas matas. Passamos por uma pequena casa e logo a frente atravessamos um rio no fundo do vale, iniciando uma pequena subida no morro a direita. Foi aí que tivemos um grande atraso, pois decidiram seguir a trilha do GPS fazendo um picada na mata, o que demandou mais de 2h.

 

Enquanto esperávamos a picada ser feita, surgiu um outro grupo. Estavam vindo da serra dos Alves e tinham o mesmo destino que o nosso. Não ficaram muito tempo, e logo seguiram a diante. Por volta das 16:30h continuamos a caminhada, passamos pela mata e subimos o morrote a esquerda da cachoeira Braúnas, descendo então uma trilha íngreme e chegando no grande poço da braúnas.

 

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Descendo pra Braúnas

 

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Cachoeira Braúnas

 

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Última luz do dia.

 

As 18:00h estávamos na base da cachoeira, e apesar de ser quase noite, continuamos descendo o cânion. Havia uma grande dificuldade para andar sobre as pedras, principalmente no escuro. E devido ao membro que estava passando mal, demoramos 4 horas para sair do cânion. Chegando ao final do cânion, atravessamos dois rios com água até a cintura. Depois iniciamos a subida pra sair do vale das bandeirinhas. O ritmo era 5 mim andando e 10 mim parado. Insisti para que acampássemos por ali mesmo, pois não chegaríamos a lugar nenhum daquele jeito. Por volta de 1:00h acampamos, antes de chegar ao topo do morro.

 

Dia 4: Resgate de helicóptero e fim da travessia.

 

Nesse último dia, começamos a andar bem tarde, por volta de 10:30h. Continuamos a subida em direção ao alto da serra. Como era início do dia, fui andando na frente com mais duas pessoas. Quando atingimos o topo da serra, paramos para esperar o resto do grupo. Porém, eles estavam demorando de mais, ficamos lá quase uma hora. Até que por fim, chegaram carregando o membro que não estava bem, e não agüentava nem parar em pé. Foi aí que decidimos chamar por resgate, já que não era possível continuar naquelas condições. Como o grupo já havia deixado uma pessoa em estado de alerta em BH, facilmente conseguiram contatar os bombeiros.

 

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Enquanto esperávamos, o tempo fechou e começou a chover. Armamos as barracas e nos abrigamos. O problema do tempo fecho era que os bombeiros haviam dito que não era possível realizar o resgate nessas condições.

Pouco tempo depois chegou o outro grupo, que tínhamos visto próximo a Braúnas. Eles estavam mal equipados, sem fogareiro (haviam esquecido em algum lugar) e tinha um membro sem condições de andar, alem de um com o pé torcido e outro com febre.

Por muita sorte o tempo abriu e o helicóptero chegou em seguida. Dava para duas pessoas irem, e claro, foram os dois que não conseguiam andar. Logo após o sair o tempo fechou novamente. O outro grupo seguiu em frente enquanto desmontávamos as barracas. E as 17:00h seguimos em direção a lagoa dourada. Por volta das 19:00h chegamos no alto da lagoa dourada, e as 0h chegamos em são Jose da Serra.

 

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Camping temporário.

 

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O resgate.

 

 

Outros detalhes:

 

O grupo que encontrei foi os Pschokillers, de BH. Além de muito bem equipados ele já haviam feito essa travessia outras duas vezes. O atraso ocorreu apenas devido a o membro novato, que não possuía preparo físico e não seguiu as recomendações dos mais experientes.

Em vários momentos, outros membros carregaram a mochila desse novato, e ao fim da travessia descobriram o que havia dentro:

 

- calça jeans

- calça reserva

- 8 cuecas

- toalha de banho grande

- ovo de páscoa

- 3 blusas de frio

- fone de ouvido grande(arco)

- 1 pote de açúcar

- 4 ovos caipiras

- 1 cx fechada de chá de saquinho

- 8 miojos

- 1 rolo de “papel” filme

- 1 vidro de perfume

- 1 pote de creme de pentear

- 6 latas de sardinha/atum

- 0,5kg de bacom

 

Além de outras coisas... hahahah. Claro que ficaram revoltados! ::carai:: (quem não ficaria?)

 

O outro grupo que encontramos ficou mais 1 dia perdido, e só terminaram a travessia na segunda a noite. Acredito que tenham passado o maior perrengue da vida deles. Já que tinham pouca comida, não tinha fogo, tava chovendo e suas barracas não eram resistentes a água.

 

Fotos: http://antoniojunio.multiply.com/photos/album/7/7#

 

Então é isso, esse foi o meu primeiro relato.

Espero que tenham gostado...

 

Antonio Junior

Editado por Visitante
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  • 9 meses depois...
  • Membros de Honra

Muitas emoções... rsrsrsrs

 

Depois de mais de 10 anos trilhando em grupo, apesar de ter aprendido muito, foram muitas frustrações e perrengues causados pelos inexperientes, hoje em dia prefiro solo, dupla ou trio, além do que o impacto mabiental é menor.

 

Aos inexperientes, ninguém nasce sabendo, o ideal é fazer pequenas caminhadas e trilhas de fim de semana pra depois encarar uma travessia.

 

Mais um ótimo relato, Antonio!!!! parabéns!

 

PS: putz! pote de creme de pentear foi phoda! kkkkkkkk

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  • 4 semanas depois...
  • Membros

Salve galera.

 

Eu e minha turma os "Canelas Secas" também fizemos a travessia Travessão x Lagoa Dourada na semana santa de 2011. Conseguimos fazer em 4 dias, porque perdemos muito tempo na floresta de samambaias e na descida depois da cachoeira da Brauna.

 

A floresta de Samambaia é mto puxada pq a trilha ta toda encoberta e a gente teve que desmatar no peito. Logo depois da mata de samambaias, atravessando o rio, tem uma mata fechada, foda de atravessar, la nós perdemos nosso facão. rss

 

Já no final, na descida pra Lagoa Dourada, no meio ao mato, pedras e cobras eu encontrei uma CÂMERA DIGITAL, num lugar inacreditávelmente íngreme e de difícil acesso. rsss

 

Então, para o infeliz perdedor da câmera tenho uma boa notícia. Sua câmera ta comigo e estou disposto a devolvê-la.

Basta entrar em contato comigo no email sfdamasceno@gmail.com

 

Foi tenso, a travessia é pesada pra caralho, mas da pra fazer na boa, nossa turma tava dividida no meio entre novatos e experientes, o que deu uma boa balanceada.

 

"Quatro dias de caminhada por trilhas tortuosas ou caminhos inexistentes. Muitas torções, câimbras, bolhas e muita disposição pra enfrentar os mais de 50km que percorremos. Viramos a noite caminhando, rindo, comendo, conversando, brigando e reforçando os laços de amizade. Pra muitos, perdemos nosso feriado nos desgastando nessa aventura insólita, prá nós foi o melhor repouso que encontramos pra mente"

- Vitão -

 

20110525113843.jpg

Da esquerda pra direita: Conegundes, Henrique, Faustão, Flávio, Leo, Mona, Jardel, agachado: Vitão.

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  • 3 anos depois...
  • Membros

Oi, tudo bom?

 

Amei suas fotos e gostaria de saber o caminho que fizeram. Vocês seguiram algum tracklog confiável ou criaram um?

 

Se puder dividir...

 

Abraços. ::cool:::'>

 

Salve galera.

 

Eu e minha turma os "Canelas Secas" também fizemos a travessia Travessão x Lagoa Dourada na semana santa de 2011. Conseguimos fazer em 4 dias, porque perdemos muito tempo na floresta de samambaias e na descida depois da cachoeira da Brauna.

 

A floresta de Samambaia é mto puxada pq a trilha ta toda encoberta e a gente teve que desmatar no peito. Logo depois da mata de samambaias, atravessando o rio, tem uma mata fechada, foda de atravessar, la nós perdemos nosso facão. rss

 

Já no final, na descida pra Lagoa Dourada, no meio ao mato, pedras e cobras eu encontrei uma CÂMERA DIGITAL, num lugar inacreditávelmente íngreme e de difícil acesso. rsss

 

Então, para o infeliz perdedor da câmera tenho uma boa notícia. Sua câmera ta comigo e estou disposto a devolvê-la.

Basta entrar em contato comigo no email sfdamasceno@gmail.com

 

Foi tenso, a travessia é pesada pra caralho, mas da pra fazer na boa, nossa turma tava dividida no meio entre novatos e experientes, o que deu uma boa balanceada.

 

"Quatro dias de caminhada por trilhas tortuosas ou caminhos inexistentes. Muitas torções, câimbras, bolhas e muita disposição pra enfrentar os mais de 50km que percorremos. Viramos a noite caminhando, rindo, comendo, conversando, brigando e reforçando os laços de amizade. Pra muitos, perdemos nosso feriado nos desgastando nessa aventura insólita, prá nós foi o melhor repouso que encontramos pra mente"

- Vitão -

 

20110525113843.jpg

Da esquerda pra direita: Conegundes, Henrique, Faustão, Flávio, Leo, Mona, Jardel, agachado: Vitão.

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