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Parque Estadual do Itacolomi - Ouro Preto / Mariana - MG


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Em setembro de 2011, quando estive em Ouro Preto pela segunda vez, decidi que conheceria o Parque Estadual do Itacolomi, já que nem só de construções históricas vive o homem [rsrsrs].

Como não encontrei informações que me direcionassem para algo mais alternativo, restou-me procurar o site do Parque para programar a trilha convencional até o ponto mais próximo do Pico.

 

Para se situar [fonte: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-de-itacolomi/default.htm]

“Localização

O Parque Estadual do Itacolomi está localizado nos municípios de Mariana e Ouro Preto, na região sudeste de Minas Gerais, a 100 quilômetros da Capital.

A unidade de conservação abriga o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real que o chamava de “Farol dos Bandeirantes”. A palavra Itacolomi vem da língua tupi e significa “pedra menina”. Os índios viam o pico como o “filhote” da montanha ou “pedra mãe”.

O Parque possui uma área de 7.543 hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas.

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontrados na unidade de conservação, como o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.

No final do século 18, na busca por riquezas, o bandeirante paulista, Antônio Dias, avistou o Pico do Itacolomi, que serviu como ponto de referência, para que outras expedições chegassem ao local com facilidade.

No Parque, a Fazenda São José do Manso é um exemplar da arquitetura colonial deixado pelos bandeirantes em Minas. A Fazenda é tombada pelo IEPHA. Restaurada, a antiga sede da fazenda, a Casa do Bandeirista, é o Centro de Visitantes do Parque foi construída entre 1706 e 1708 e é uma das três amostras da arquitetura paulista em Minas Gerais, considerada por especialistas o primeiro prédio público do Estado, pois servia para cobrança de impostos e vigilância das minas. Foi tombada em 1998.

A Fazenda do Manso foi um pólo produtor de chá na primeira metade do século 20. O Museu do Chá abriga o maquinário alemão usado no beneficiamento do chá colhido nas lavouras da fazenda.”

 

O ideal é chegar à entrada principal do Parque antes das 8h para tentar uma carona que leva os funcionários até o Centro de Visitantes num trajeto de 5km. Este percurso possui poucos atrativos, fazendo valer muito a pena a carona. Antes de partir na condução do Parque, diga que vai fazer a trilha do Pico do Itacolomi e se informe sobre o cadastro que deve ser feito.

Chegamos ao Centro de Visitantes e fomos apresentados ao nosso guia. Tudo pronto para iniciarmos a caminhada. Uma trilha fácil, com algumas subidas leves e bastante cênica. Após +- 1h40min [+-5km] de caminhada, chegamos ao ponto mais próximo do Pico do Itacolomi, segundo o guia. Ele nos disse que a trilha era feita até aquele ponto apenas, para a nossa frustração, pois achávamos que poderíamos chegar ao ponto mais alto do Parque. Até hoje tenho dúvidas se de fato era mesmo para parar ali ou se o guia, por motivos sei lá quais, não quis nos levar adiante. Porém, de qualquer forma, valeu gastar este dia na região para conhecer o local que, sem dúvida, é bem bonito e repleto de formações rochosas bastante curiosas.

 

Fui numa época muito seca [havia 4 meses que não chovia na região], predominando os focos de incêndio, o que prejudicou um pouco a visibilidade. Mesmo assim, alguns ângulos estavam limpos, proporcionando belas fotos.

 

Para chegarmos ao Parque, optamos em pegar um táxi, que custou R$30,00 a partir do Centro de Ouro Preto [até a entrada do Parque apenas]. Outra opção são os ônibus [linhas Bauxita OU Coperouro]. Obtive estas informações com a funcionária do Parque que me atendeu por telefone. Se você for de ônibus e perder a carona da entrada do Parque até o Centro de Visitantes terá de caminhar +- 5km com muita poeira e sem grandes atrativos. Os taxistas não gostam de fazer o trajeto interno [da entrada até o Centro de Visitantes].

A visitação é aberta de terça-feira a domingo [CONFIRMAR], de 8h00 às 17h00. O Parque dispõe de Centro de Visitantes, Museu do Chá e Casa Bandeirista, além de trilhas interpretativas e atrativos naturais.

As visitas são guiadas e devem ser agendadas com a administração.

Telefone: Fixo: (31) 3551-6193 e Celular: (31) 9891-9471 ou 9737-9227

E-mail: peitacolomi@meioambiente.mg.gov.br

 

 

Algumas fotos:

 

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Vista do Pico do Itacolomi a partir do Centro de Ouro Preto

 

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Pico do Itacolomi ao fundo [esta trilha não permite ter a mesma visão do Pico que a que se vê a partir da Cidade de Ouro Preto]

 

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  • 11 meses depois...
  • 10 meses depois...
  • 1 mês depois...
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mazzanghy e Raquel Raquel

 

Sou de Mariana - MG. Considero o Pico do Itacolomi "quintal" da minha casa! Já fui inúmeras vezes e conheço bastante coisa lá. Inclusive fui lá ontem.

 

Pode acampar sim e as trilhas são bem demarcadas, mas dependendo da trilha que vc pega (tem vários acessos) tem alguns pontos em que a trilha some, devido as pedras e areia, e depois volta a aparecer. Nesse meio tempo se deve ter uma certa experiência para saber o caminho certo a se seguir!

 

Mas há outras trilhas (que tem o acesso pela portaria do parque) que levam até lá que são mais tranquilas.

 

Se um dia forem lá, me avisem que posso ser seu guia com o maior prazer.

 

Um abraço.

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  • 5 anos depois...
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Em 26/05/2014 em 01:04, leoguisi disse:

mazzanghy e Raquel Raquel

 

Sou de Mariana - MG. Considero o Pico do Itacolomi "quintal" da minha casa! Já fui inúmeras vezes e conheço bastante coisa lá. Inclusive fui lá ontem.

 

Pode acampar sim e as trilhas são bem demarcadas, mas dependendo da trilha que vc pega (tem vários acessos) tem alguns pontos em que a trilha some, devido as pedras e areia, e depois volta a aparecer. Nesse meio tempo se deve ter uma certa experiência para saber o caminho certo a se seguir!

 

Mas há outras trilhas (que tem o acesso pela portaria do parque) que levam até lá que são mais tranquilas.

 

Se um dia forem lá, me avisem que posso ser seu guia com o maior prazer.

 

Um abraço.

Olá @leoguisi, tudo bem? Qual o tempo aproximado até chegar no pico? abraço

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