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Trekking do Descobrimento com Fotos [Cumuruxatiba a Trancoso]


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Tomei conhecimento do Trekking do Descobrimento há mais ou menos 5 anos quando soube que uma empresa de São Paulo forma um grupo para fazer o percurso todos os anos durante a semana do réveillon. Tudo é feito em apenas cinco dias.

 

Por falta de tempo e outras escolhas, só agora entre o fim de dez/2013 e início de jan/2014 pude concretizar o projeto de forma independente – eu e mais 3 amigos de trilhas.

 

Aproveitando o relato de outras pessoas que se aventuraram a fazer o trekking, reuni bastante material para fazer tudo certinho. Planejei o percurso para ser feito em 13 dias líquidos, tudo com muita calma para podermos curtir o imenso paraíso que se descortinava a cada passo dado.

 

Para este trekking, alguns cuidados especiais devem ser tomados. Vários rios cruzam o nosso caminho nas praias, onde alguns só podem ser atravessados na maré baixa. Para isso, fiz as pesquisas no site http://www.tabuademares.com/br/bahia/cumuruxatiba. Demos sorte que o período não foi de marés mortas. A lua Nova em grande parte do tempo nos favoreceu com níveis bem baixos na maré baixa, facilitando, desta forma, as travessias dos rios e nos beneficiando para contemplar o belo visual da praia do espelho que se supera nas luas cheias e novas. Veja neste link uma aula sobre as marés: http://www.tabuademares.com/mares/tipos-mares.

 

A ideia inicial era fazermos o trecho Cumuruxatiba - Arraial D`Ajuda, porém, devido a fatos que ocorreram durante a caminhada, fizemos a pé até Trancoso, que já fica bem pertinho de Arraial.

 

Quanto aos gatos, posso dizer que a viagem se dividiu em dois pontos: 50% minimalista, com dormidas em campings; os outros 50%, com mais conforto e gastos típicos da alta temporada.

 

Chegar a Cumuruxatiba para quem sai de Salvador não é uma tarefa nada fácil. São mais de 800km. Ou você sofre com o transporte coletivo, com direito a troca de ônibus e outras cositas mais ou então chega a Porto Seguro de avião e segue de táxi do aeroporto até Cumuruxatiba, num percurso de 240 km até a vila de Cumuru. Como o nosso grupo era formado por 4 pessoas que tinham os mesmos objetivos – ganhar tempo e não passar por muito perrengue –, não tivemos dúvidas em rachar o custo do táxi do Aeroporto até Cumuru, que ficou por R$ 100,00 para cada pessoa. A viagem é bastante cansativa. Foram mais de 4 horas, com direito na parte final a vencer 35 km de estrada de terra em precárias condições que parecia na verdade ter mais de 100 km. No fim de tudo, percebemos que os R$100,00 gastos por pessoa foram bastante justos [taxista: Joilson - Tel.: 73-9952-9893; 73-8891-5176 ou 73-9171-5253; e-mail: joilson.ferreira405@hotmail.com].

 

Na primeira noite dormimos no Camping Aldeia da Lua [Tel.: 73 3573-1175 e 73 3573-1168]. É bem arborizado, possui segurança noturna etc. Mas o preço não justificou o que eles ofereciam. R$35,00 pp apenas para dormir, sem direito a mais nada, é mesmo um absurdo, sem falar que quando entrei em contato com o pessoal do Camping o valor passado foi R$30,00 pp. Pode? Este fato sinalizou o que presenciaríamos em algumas situações durante toda a viagem: exploração econômica, social e baixa qualidade nos serviços. Ou era isso ou uma pousada com diárias com preços surreais. Aliás, vale o registro inicial de que os preços nesta época do ano neste trecho do litoral baiano são assustadores, principalmente em Trancoso, quando uma água de coco chega a custar em alguns lugares R$8,00 e uma casquinha de siri beirando os R$40,00. Isso mesmo. Acreditem.

 

Almoçamos numa barraca de praia bastante movimentada. A comida não foi boa e os preços na lua.

 

À noite, demos um rolé pela vila. Está cheia de restaurantes bem transados e um astral bem legal. Gostei bastante.

 

 

1º DIA DO TREKKING – CUMURUXATIBA – BARRA DO CAHY

TOTAL PERCORRIDO: 14KM

TEMPO GASTO: 6 HORAS, COM PARADAS PARA BANHOS EM DUAS PRAIAS.

PERNOITE NA BARRA DO CAHY: CAMPING DA DONA GLÓRIA [TEL.: 73-9106-2659 – falar com Edson] – R$25,00 pp

Acordei bem cedo para apreciar o nascer do sol e não me arrependi. Os primeiros raios de sol já marcavam o início de um belo dia. Aliás, todos os 14 dias na região foram de altas temperaturas, com o sol brilhando forte, contribuindo com os registros fotográficos.

 

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Neste dia, a travessia dos pequenos rios é tranquila.

 

O início da caminhada pode ser feito por uma estradinha de terra que beira a praia. Em poucos minutos, a moleza termina. É hora de pisar na areia da praia e começar a refletir se seria fácil ou não vencermos os quase 80km num terreno nada comum para os nossos pés. Percebemos que a caminhada se torna bem mais difícil quando a maré está alta, pois o que sobra geralmente é o trecho seco, que quase sempre é de areia fofa, que, diga-se de passagem, ninguém merece pisar num terreno desses por horas.

 

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Depois de uns 30min de caminhada, o cenário começa a mudar. Falésias surgem e roubam a visão das amendoeiras que dominavam a margem das praias. Com um céu azul e os tons de cores fortes das falésias, o resultado não podia ser outro: belas fotos. Show!!

 

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Logo adiante se vê que a falésia avança mar adentro, o que dificulta a passagem com segurança. Neste caso, a opção é subi-la por um caminho já bem marcado. Do topo, o visual é recompensador. Paramos para fotos e em seguida zarpamos rumo à Praia do Moreira, que é a mais bonita a ser conhecida neste dia. Paradisíaca e quase deserta, só é frequentada por algumas poucas pessoas que saem de Cumuru a pé. Uma grata surpresa foi encontrar um vendedor de água de coco que disponibilizava o seu produto numa sombra preciosa de uma frondosa amendoeira. Não tivemos dúvidas e cada um de nós tomou a água de coco mais saborosa do mundo. Se não era, não sei, mas a verdade é que estava boa demais. Aproveitamos para descansar e tomar um belo banho.

 

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Devidamente energizados, juntamos nossas tralhas e seguimos o nosso caminho rumo a Barra do Cahy. Mais uma vez, encontramos a ponta de um morro que avança mar adentro, forçando-nos a subir a falésia e, para os amantes da fotografia, bons registros dos cenários são feitos. Vale registrar que todos os trechos sobre as falésias renderam fotos fantásticas.

 

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No fim da falésia, tivemos de atravessar um pequeno rio, que mesmo já estando a maré num nível alto não encontramos dificuldades para vencê-lo. Do outro lado da margem, paramos para o nosso almoço: pão com sardinha, sucos e banana desidratada.

 

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Neste horário, o sol já castigava bastante. Haja protetor solar para aguentar.

 

Depois de alguns minutos passamos pela famosa casa de pedra, que se encontra abandonada e em fase final de desmoronamento causado pelo salitre, vento e pela força do mar. Ao passar por ela, pensei: como alguém teve a brilhante ideia de construir uma casa “dentro do mar”?

 

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Finalmente, após algumas pisadas, desta vez já em areia fofa, pois a maré já estava bem alta, chegamos ao restaurante onde fica o Camping da Dona Glória, que é uma Fazenda. Como ninguém é de ferro, aproveitamos o restaurante para almoçarmos de verdade. Estava bastante cheio de turistas que vêm de Cumuru principalmente para passar o dia. Preços altos e comida mediana predominaram no restaurante, infelizmente.

 

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Por outro lado, o Camping da Dona Glória foi ótimo. Banheiros limpos, visual incrível... Apenas nós 4 e mais umas duas famílias ocuparam o grande espaço reservado. O local é lindo. Fica no alto de uma falésia repleta de coqueiros.

 

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À noite, conhecemos Dona Glória, uma senhora muito simpática. Nos ofereceu um delicioso bolo de aipim e café. Uma mãezona. Gente finíssima.

 

Cansados, fomos dormir bem cedo.

 

2º DIA DO TREKKING– BARRA DO CAHY / CAMPING SEGÓVIA NA PRAIA DE CORUMBAU

TOTAL PERCORRIDO: 12KM

TEMPO GASTO: 5H30MIN, COM PARADAS PARA BANHOS, LANCHES E FOTOS

PERNOITE EM CORUMBAU: CAMPING SEGÓVIA [TEL.: 73-9986-2305 OU 73-9102-0333] – R$20,00 pp.

 

Acordei, na Barra do Cahy, por volta das 5h com o canto dos galos e dos pássaros. Saí da barraca e caminhei até a ponta da falésia para assistir a mais um belo nascer do sol. Às 6h, Dona Glória nos preparou um verdadeiro banquete. Tinha de tudo. Como a caminhada seria dura, ela se preocupou bastante com a nossa alimentação. Me senti em casa cuidado pela mamãe.

 

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Para este dia, o horário da maré é importantíssimo, pois o Rio Cahy é muito perigoso. A correnteza é forte e pode derrubar facilmente qualquer pessoa que transporta uma mochila pesada. O cálculo é o seguinte: veja o horário da maré mínima para este dia e saia do Camping da Dona Glória com 30min de antecedência, que é o tempo gasto até a foz do Rio Cahy. Se não for observado este detalhe, a travessia pode se tornar um perrengue dos grandes, pois não parece ser um lugar fácil de encontrar alguém com barco para ajudar.

 

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Foi aqui que, segundo os historiadores, Cabral e a sua turma fizeram a primeira parada antes de chegar a Porto Seguro, daí o nome “Trekking do Descobrimento”.

 

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Já do outro lado do rio, paramos para contemplar a beleza do lugar. Falésias com cores fortes cheias de coqueiros em seus topos, bancos de areias formados pela maré baixa, o mar, o rio e um céu azul com nuvens formavam a visão do paraíso.

 

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Minutos depois, montamos as mochilas em nossas costas e continuamos a marcação da vida curta de nossas pisadas na areia de cada praia que passamos.

 

Antes de chegarmos ao nosso destino do dia, mais uma vez o caminho foi desviado para uma falésia. Do alto, já era possível ver a grandiosidade da praia do Corumbau, com a sua ponta de areia em evidência, mesmo que ainda bastante embaçada pela distância.

 

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A entrada para a Vila Segóvia, onde fica o Camping Segóvia, é facilmente localizada. Após passar pelo Restaurante da Pousada Corumbau, há uma entrada a 300 metros aproximadamente. Não tem erro. Vale lembrar que o Camping está a mais ou menos 6 km da Ponta do Corumbau, onde deságua o Rio Corumbau.

 

O camping nos cobrou R$20,00 pp, apenas para dormir. O defeito do local era o pouco espaço de grandes sombras. Havia muitos pés de mangaba, que, para a nossa sorte, várias estavam maduras. No mesmo terreno do camping, há também uma pousada, cujos preços cobrados eram assustadores: quarto duplo com ar, R$400,00. E não pensem que estou falando de uma pousada espetacular não. Básica mesmo.

 

No camping, há também um restaurante com preços razoáveis e uma boa comida. Servem também café da manhã completo a partir das 8h, a um custo de R$20,00 pp.

 

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A vila dispõe de pousadas, restaurantes, mercadinhos etc.

 

Como optamos por fazer o trekking curtindo com calma as praias, decidimos ficar duas noites em Corumbau.

 

3º DIA DO TREKKING – PRAIA DE CORUMBAU

PERNOITE EM CORUMBAU: CAMPING SEGÓVIA [TEL.: 73-9986-2305 OU 73-9102-0333] – R$20,00 pp.

Neste dia, aproveitamos para descansar. Passamos o dia curtindo a praia de Corumbau no restaurante da Pousada Corumbau que, apesar dos preços altos, oferecia um ótimo serviço e uma boa comida.

 

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4º DIA DO TREKKING – PRAIA DE CORUMBAU / CARAÍVA

TOTAL PERCORRIDO: 6 KM A PÉ + 12 KM DE BUGGY

TEMPO GASTO: 1H30MIN A PÉ + 30MIN DE BUGGY

PERNOITE EM CARAÍVA: CAMPING DO CALANGO [NÃO PEGUEI TELEFONE] - R$25,00 pp.

Mais um dia de sol forte. Às 5h, o sol já gritava em nossa cara. Acorda!!!!! E não tinha jeito mesmo. O calor dentro das barracas nos expulsava facilmente para iniciarmos o desmonte de todo o aparato.

 

Improvisamos um café rápido e zarpamos às 7h10min do Camping Segóvia.

 

Como a maré mínima se daria às 9h, pegamos um chão ótimo para caminhar: areia batidona.

 

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Aos poucos, a famosa Ponta do Corumbau se aproximava, mostrando que é mesmo espetacular. Após 1h30min de caminhada, chegamos ao destino. O fenômeno fica mais evidente na maré baixa das luas cheias e novas, quando, segundo registros extraoficiais encontrados na internet, a ponta de areia pode atingir até 2km de invasão ao mar. Como estávamos no 1º dia da Lua Nova, nos contentamos com a sua beleza parcial que, mesmo assim, nos impactou bastante.

 

Neste horário, a fome era grande. Decidimos tomar o nosso café na Barraca do Loirinho. Estava ótimo e custou R$50,00 para os 4. Havia sucos, pães, queijos, frutas etc.

 

A vila da Ponta do Corumbau está bem movimentada atualmente. Há pousadas, campings, restaurantes e passeios de barco pelo Rio Corumbau e pelo mar com destino ao Recife de Itacolomi.

 

Para atravessar o rio, há vários barqueiros disponíveis para prestar o serviço.

 

Como tínhamos tempo suficiente, decidimos contratar um barqueiro para nos levar às piscinas naturais de Itacolomi, formadas com a maré baixa [R$ 50,00 pp]. O lugar é pouco frequentado, porém a vida marinha não nos pareceu abundante. De qualquer forma, valeu o passeio para ver de perto o encontro do Rio Corumbau com o mar que insistia em não se misturar. Nitidamente vê-se de um lado as águas escuras do rio e, do outro, as esverdeadas do mar, formando um belo cenário. Acrescenta-se, ainda, o privilégio de se ver a Ponta do Corumbau por outro ângulo [do mar para o continente] e o Monte Pascoal bem ao fundo.

 

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Na volta do passeio, pedimos ao barqueiro para nos deixar já do outro lado do rio para seguirmos rumo a Caraíva. Antes de atracar o barco para descermos, um problema técnico surgiu. Por alguns instantes ficamos à deriva. A arrebentação era forte no local, o que me assustou um pouco, mas, para a nossa sorte, tudo foi resolvido após alguns minutos.

 

Assim que pisamos na areia da praia, demos de cara com um buggy, que estava vazio. Um dos amigos do grupo disse estar se sentindo mal e sugeriu que não fizéssemos a parte final deste trecho a pé. Eram 12km de areia fofa, sob um sol fortíssimo do meio-dia a serem vencidos até Caraíva. Optamos por contratar o buggy, que nos cobrou R$100,00. De fato, foi uma ótima escolha. A paisagem, apesar de deserta, não era lá essas coisas. Aproveitamos então para passar na Aldeia de Barra Velha dos Índios Pataxós, que se encontra dentro do Parque Nacional do Monte Pascoal, antes de chegarmos a Caraíva. Foi uma decepção. Nada demais mesmo. Não sei o se o bugueiro nos levou ao lugar certo, mas o que vimos foi apenas uma comunidade bem simples.

 

Depois de mais alguns minutos, chegamos finalmente a Caraíva. De cara, achei a vila muito bonita. Cheia de casas coloridas, várias pousadas, restaurantes, lojinhas etc. Porém, como nem tudo são flores, Caraíva me decepcionou bastante por vários motivos. Era 31/12, a noite de Réveillon se aproximava e o fluxo de pessoas que chegavam aumentava a cada minuto. Era algo impressionante. Parecia que a vila ia explodir.

 

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O primeiro grande problema foi encontrar um camping com vagas. Depois de rodar bastante, descobrimos o Camping Calango, cujo ponto positivo é a ventilação. Não era tão quente quanto os que vi na parte mais baixa da vila. Mas não foi fácil convencer o dono a ficarmos no local, pois ele deixou claro que não havia estrutura suficiente no camping para suportar tanta gente. De fato, estava muito cheio. A explosão do consumo nestes dias causou falta de luz e água. Imaginem o caos gerado no camping: banheiros sujos, cozinhas imundas, lixeiras entupidas de resíduos etc.

 

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O nosso amigo piorou com o passar das horas: febre, diarreia e outros vários sintomas, deixando-nos bastante preocupados. Passamos a atacar o problema com soro, buscopan e floratil. Sorte que no grupo havia um farmacêutico para orientar no tratamento. As horas se passavam e o quadro não melhorava. Síntese: o nosso Réveillon não foi nada legal.

 

A nossa estada no Camping em Caraíva estava programada para ser de 4 noites, mas, devido à má sorte de nosso amigo, decidimos procurar uma pousada para termos um pouco mais de conforto. Foi aí que vimos mais um outro lado ruim de Caraíva nesta época do ano. Não havia vagas nas pousadas. Depois de rodar bastante, consegui encontrar um quarto numa pousada com ventilador apenas. Quanto queriam nos cobrar? Pasmem: R$600,00 para os 4, sendo que 2 dormiriam no chão. Isso mesmo. Os donos das pousadas pareciam que carregavam o rei na barriga. A resposta de que não havia vagas era dada por alguns sem sequer olhar para a minha cara. Chocante!

 

Decidi, então, entrar em contato com a nossa Pousada na Praia do Espelho para ver se havia vaga para o dia seguinte, o que anteciparia a nossa saída de Caraíva. Por sorte, havia sim.

 

Voltando à rotina de Caraíva, almoçamos um dia no famoso Boteco do Pará. Pedimos um peixe assado na telha que custava os olhos da cara. Qualidade da comida: um dos piores peixes que eu já comi na vida.

 

Havia crianças trabalhando nas barracas das praias, servindo bebidas alcoólicas aos turistas, tudo na maior naturalidade. Acreditem nesse absurdo!!!

 

Caraíva na alta temporada é para quem gosta de barulho, festas, filas para almoçar ou jantar e não se importa em pagar preços altos com baixa qualidade nos serviços. Se você não curte nada disso, Caraíva não é a sua praia.

 

5º DIA DO TREKKING – CARAÍVA

TOTAL PERCORRIDO: ZERO

PERNOITE EM CARAÍVA: CAMPING DO CALANGO - R$25,00 pp.

Por vota das 5h, o sol já incomodava bastante. A posição da minha barraca não ajudou. Como disse antes, o Camping estava entupido de gente.

 

Fomos à padaria, que fica na Praça da Igreja, e tomamos um café da manhã bem básico.

 

O nosso amigo doente até que tentou levar o dia como se tudo estivesse bem, mas não teve jeito. Após o almoço, os sintomas se agravaram. Percebemos que se tratava de uma infecção intestinal e atacamos o caso com antibióticos a partir da noite deste dia.

 

Nesta mesma noite, conversamos e decidimos que se não houvesse melhoras a partir da manhã do dia seguinte, o restante da viagem seria abortado e seguiríamos para Porto Seguro na busca de um Hospital.

 

6º DIA DO TREKKING – CARAÍVA

TOTAL PERCORRIDO: ZERO

PERNOITE EM CARAÍVA: CAMPING DO CALANGO - R$25,00 pp

 

Acordamos por volta das 5h e, graças aos Deuses, sentimos que o nosso amigo começou a dar alguns sinais de melhoras. Ninguém mais do grupo teve problemas. Até agora não sabemos o que pode ter causado a infecção, mas, para quem curte estar no meio do mato, estas coisas são mesmo fáceis de acontecer.

 

7º DIA DO TREKKING – CARAÍVA / PRAIA DO ESPELHO [CURUÍPE]

TOTAL PERCORRIDO: 9 KM

TEMPO GASTO: 4H30MIN, COM PARADAS PARA BANHOS E MUITAS FOTOS

PERNOITE NA PRAIA DO ESPELHO: POUSADA RECANTO DO ESPELHO - R$133,00 pp EM QUARTO DUPLO.

No dia anterior, informamo-nos acerca da ida à Praia do Espelho de barco, já que esta seria a melhor forma de o nosso amigo em recuperação chegar até o destino do dia com esforço zero. Tudo ficou acertado para sair de Caraíva às 9h de lancha [R$80,00]. Quem vai de barco, o valor cobrado é R$60,00 pp.

 

Às 9h, em ponto, chegamos ao local combinado e, para a nossa surpresa, o valor exigido para ir de lancha passou a ser R$100,00 pp. Mais uma de Caraíva. As pessoas se rebelaram e o preço voltou aos R$80,00 combinados no dia anterior.

 

Às 9h20min, despedimo-nos do nosso amigo e atravessamos o Rio Caraíva com uma canoa [R$10,00 para os 3]. Após 1h de caminhada, chegamos à bela Praia do Satu, nome dado em homenagem a um antigo morador. Paramos para descansar, beber água, comer algo, tomar um banho e fotografar o lugar. Em seguida, minutos depois, chega-se a uma Lagoa, de água escura, que ajuda a compor a beleza do lugar. Como havia muitas pessoas, decidimos não parar para banho.

 

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A caminhada continua e surge um rio com cara de lagoa e de águas esverdeadas. Visual lindo! Aqui, não tivemos dúvidas. Descemos as mochilas das costas e caímos dentro. Banho mil! Ficamos um tempão aqui. O lugar merecia ser curtido.

 

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Mais uma vez, a pisada na areia é desviada para uma falésia. Na entrada há uma plaquinha sinalizando o caminho para a Praia do Espelho. Não tem erro.

 

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No topo da falésia, não deixe de parar nos mirantes para curtir o visu e fazer belas fotos. Acredito que sobre as falésias deve-se caminhar uns 3km.

 

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Assim que o trecho da praia é alcançado novamente, para a nossa felicidade, havia um vendedor de cocos. Era a o que eu precisava naquele momento. A partir dali, já era possível avistar o movimento de barcos que vêm de Caraíva e Porto Seguro para curtir a Praia do Espelho/Curuípe. Na verdade, a Praia do Espelho é a que fica antes do Rio e não é a mais procurada. A de Curuípe sim, já do outro lado do rio, é onde ficam as pousadas e restaurantes e é o local preferido pela massa de turistas que chegam de barco.

 

Chegar até a Praia do Espelho/Curuípe é rápido. Em 2,5 horas num bom ritmo é possível, mas, como este trecho é tão bonito, é proibido fazer tudo correndo [rsrsrs], daí o tempo gasto por nós ter sido de 4h30min.

 

A Praia do Espelho marcou o início da parte light da caminhada e serviu para mostrar a todos nós que o desconforto e alguns perrengues, de vez em quando, devem sim ser vividos para que a capacidade de valorizar o que temos fique sempre presente em nossas mentes.

 

A Pousada Recanto do Espelho é bem bacana. Fica de frente para a praia. Serviço de primeira e um excelente restaurante, porém com preços um pouco altos. A vantagem é que as porções eram bem servidas, e 2 pratos, ditos como individuas, comem 3 pessoas tranquilamente. Como estava em férias e já estava preparado psicologicamente para o momento, meti mesmo o pé na jaca.

 

Curtimos a praia, que de fato é muito bonita, principalmente quando é vista do alto da falésia do Condomínio Outeiro das Brisas.

 

À noite fomos a uma Pizzaria que fica no Outeiro. O lugar é bem bacana, mas os preços totalmente incompatíveis com a qualidade da comida. Para se ter uma ideia, a pizza que pedimos – marguerita – em cada fatia havia um pedaço minúsculo de tomate e uma única folhinha de manjericão. Putz! Dá pra entender? Mas, enfim, alta estação, infelizmente, é isso mesmo.

 

8º DIA DO TREKKING – PRAIA DO ESPELHO [CURUÍPE]

TOTAL PERCORRIDO: 2 KM

TEMPO GASTO: NÃO CALCULEI

PERNOITE NA PRAIA DO ESPELHO: POUSADA RECANTO DO ESPELHO - R$133,00 pp EM QUARTO DUPLO

 

Tiramos o dia para curtir com calma as praias que ficam à esquerda da Praia de Curuípe e caminhar nas falésias do Condomínio Outeiro das Brisas. O chato é ser interrogado na entrada do condomínio privado que dá acesso aos mirantes. Querem saber onde vão e entram em contato com rádio com um segurança volante para solicitar a autorização. Fiquei na dúvida se o procedimento adotado é arbitrário ou não. Do alto, de fato, se tem a melhor visão da praia. Simplesmente, espetacular!

 

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A Praia do Espelho [Curuípe] é o tipo de praia que o seu momento mágico se dá na maré baixa. Fora isso, na minha opinião, é apenas mais uma praia bonita. Então fica a dica: quando for a praia do espelho, se ligue no horário das marés e na fase da lua, pois se for cheia ou nova, o show será mesmo grandioso.

 

9º DIA DO TREKKING – PRAIA DO ESPELHO [CURUÍPE]

TOTAL PERCORRIDO: 4 KM

TEMPO GASTO: NÃO CALCULEI

PERNOITE NA PRAIA DO ESPELHO: POUSADA RECANTO DO ESPELHO - R$133,00 pp EM QUARTO DUPLO

 

Desta vez, a curtição de praias se deu para o lado direito. Após a travessia do rio, chega-se à Praia do Espelho. Deste lado, por ser mais deserto, tem-se a sensação de estar no paraíso. Foi uma caminhada que se estendeu até o fim da falésia não feita por nós na chegada de Caraíva. Este trecho tinha sido fotografado do alto da falésia quando fazíamos o trecho Caraíva/Praia do Espelho.

 

Cuidado: quem faz o trekking sentido contrário ao nosso, ou seja, de Trancoso sentido Sul, deve ficar atento à placa que indica o desvio para Caraíva. Dá-se logo no início da falésia. Se você não subir a falésia neste lugar, você caminhará uns 1.000 metros a mais e terá de voltar, já que será impossível passar para o outro lado da praia devido à barreira natural da ponta da falésia. De qualquer forma, a vantagem é que você vai conhecer este lado a pé. Conclusão: mesmo errando, vai valer a pena. Tudo vai depender de seu tempo e de sua disposição.

 

10º DIA DO TREKKING – PRAIA DO ESPELHO [CURUÍPE] / TRANCOSO

TOTAL PERCORRIDO: 21 KM

TEMPO GASTO: 6H30MIN, COM PARADAS PARA BANHOS, LANCHES E FOTOS

PERNOITE EM TRACOSO: POUSADA DO BOSQUE - R$150,00 pp EM QUARTO DUPLO

 

Acordamos por volta das 7h30min e tomamos o café da pousada bem reforçado. Precisávamos, pois o que vinha pela frente não era brincadeira. Os 21km que separam a Praia do Espelho de Trancoso maltratam um pouquinho.

 

Às 9h, iniciamos a nossa caminhada. A maré estava alta, o que traz bastante desconforto para pisar na areia. Além da inclinação, o terreno é fofo.

 

Em menos de 2 horas, após termos passado pelas praias de Setiquara, Outeiros e Jacumã, chegamos ao Rio dos Frades. A travessia a pé era impossível naquele horário. Mesmo já um pouco mais baixa a maré, não dava mesmo. No fundo do rio, há muitas pedras, tornando bastante perigoso se arriscar. Por sorte, no local, há uma casa de pescadores. Cobraram-nos R$5,00 pp para fazer a travessia. E lá fomos nós na canoa guiada por pescadores chapados de cana. Por pouco, a canoa não virou. Ufa!!! O melhor de tudo foi ouvir, ao final, o assistente de pilotagem de canoa falar com o “chefe” o seguinte: tenho direito a mais uma dose agora? kkkkkkkk.

 

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Do outro lado do rio, a paisagem se tornou bem interessante. Uma imensidão de uma praia virgem até chegarmos à Ponta de Itaquena, na qual há um condomínio de casas. Lá, paramos para comer algo e dar um mergulho para refrescar o cérebro. Calorão!! Saindo deste ponto e caminhando mais uns 40min, chega-se à Praia de Itapororoca, antes da de Pedra Grande, cujo local é procurado pelos adeptos ao naturismo. O lugar realmente atrai para a prática.

 

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Passando a Praia da Pedra Grande, já se vê o grande movimento das praias mais próximas de Trancoso. Acabou de vez o nosso sossego. A partir de agora, só agitação.

 

A saída para o Quadrado de Trancoso é feita por meio de uma passarela de madeira suspensa sobre uma área de mangue, localizada por trás de um bar na Praia dos Nativos, que é a mais lotada.

 

Ao chegarmos no Quadrado, um acidente. Ao tentar tirar uma foto da Igreja, me desequilibrei após enroscar a alça da bolsa da minha câmera no meu pé e caí. E caí feio. Como ainda estava com a mochila cargueira nas costas e ao tentar proteger a câmera de forma automática, não teve jeito. Ao cair, o meu dedão da mão esquerda foi levado ao chão para apoiar a queda. Por sorte, não sofri uma fratura. Após exames já feitos aqui em Salvador, o diagnóstico apontou uma tendinite por trauma. Estou fazendo fisioterapia, mas a recuperação é bem lenta. Haja paciência.

 

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Esquecendo o acidente [não foi fácil, pois a dor era grande], nos dirigimos até a Pousada do Bosque para deixarmos as mochilas. Muito boa! Charmosíssima! Literalmente, estávamos mesmo dentro de um bosque. Depois de um banho, fomos almoçar e curtir o Quadrado, que, na verdade, é retangular. Tudo nessa região é caríssimo. São preços voltados para atender aos endinheirados, principalmente às celebridades que, facilmente, são vistas circulando pelas vielas de Trancoso. Por sorte, encontramos dentro do Quadrado um restaurante a peso, no valor de R$50,00 o kg. Baratíssimo!!! Claro que não. Mas, quando comparados com os preços dos restaurantes a la carte, nos quais uma casquinha de siri ou uma cocada de forno beiram os R$40,00, o valor do kg do restaurante é uma pechincha.

 

Descobrimos que no dia seguinte Elba Ramalho e Toni Garrido fariam um Show na Vila. Não acreditamos. Este evento seria a festa do nosso Réveillon que não aconteceu em Caraíva, motivado pela doença do nosso amigo.

 

Como a minha dor no dedo insistia em não ir embora, passei a tomar anti-inflamatório para poder dormir bem.

 

11º DIA DO TREKKING – TRANCOSO

TOTAL PERCORRIDO: 6 KM

TEMPO GASTO: NÃO CALCULADO

PERNOITE EM TRANCOSO: POUSADA DO BOSQUE - R$150,00 pp EM QUARTO DUPLO

 

A ideia do trekking era chegar até Arraial D`Ajuda. Porém, o show programado para esta noite, que com certeza se estenderia madrugada a dentro, combinado com o meu dedo machucado, fizeram com que abortássemos a rota final a pé. Sendo assim, dedicamos para este dia caminharmos para o sentido norte, até às proximidades da Praia de Taípe, a mais ou menos 3km do Quadrado.

 

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Na volta, resolvermos parar em uma barraca na Praia do Rio da Barra. Ficamos apenas alguns segundos. O valor exigido de consumação mínima era R$200,00 por pessoa. Não são R$20,00. São R$200,00 [DUZENTOS REAIS]. Acreditem. Em outras, o valor era menor: R$100,00 pp. Eram áreas administradas por Pousadas bem transadas e caras. Concluímos que os preços absurdos cobrados em Trancoso em lugares com cara de legais estão direcionados a um público com altíssimo poder aquisitivo. Os menores preços são encontrados nas Praias de Coqueiros e Nativos, nas quais, mesmo assim, uma água de coco pode chegar aos R$5,00 facilmente.

 

À noite, fomos ao Show de Elba e Toni Garrido. Foi sensacional! Para a nossa surpresa os preços praticados no local não foram absurdos.

 

12º DIA: TRANCOSO / ARRAIAL D`AJUDA

TOTAL PERCORRIDO: ZERO [FOMOS DE VAN]

PERNOITE EM ARRAIAL D`AJUDA NO ARRAIAL D`AJUDA GOLD HOTEL - R$120,00 pp EM QUARTO DUPLO.

 

 

Acordamos por volta das 9h, com muito sono. A farra na noite anterior foi muito boa.

 

Depois do café nota 10 da pousada, caminhamos até o ponto de ônibus que iria nos levar até Arraial. Não demorou nada e a van apareceu. Até Arraial são mais ou menos 50min, a um custo de R$6,50 pp.

 

A van nos deixou no Centro Histórico de Arraial. De lá, caminhamos até o Arrail D’Ajuda Gold Hotel, que dista uns 800m do Centro, numa rua bem sem graça. A pousada era normal. O valor é que não combina com o que ela oferece.

 

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Arraial é legal. Os preços das comidas e dos produtos em geral vendidos já não são tão caros. Diria que normais para uma lugar eminentemente turístico.

 

Decidimos passar a tarde numa praia. A escolha foi a do Parracho. A barraca tem um bom atendimento e a comida estava razoável. O tempo fechou e caiu um pé d`água violento, porém não demorou muito para o tempo abrir.

 

13º DIA: ARRAIAL D`AJUDA/PORTO SEGURO

TOTAL PERCORRIDO: 2KM [ATÉ O CENTRO HISTÓRICO DE PORTO SEGURO]

PERNOITE EM ARRAIAL D`AJUDA NO ARRAIAL D`AJUDA GOLD HOTEL - R$120,00 pp EM QUARTO DUPLO

 

Elegemos passar o dia em Porto Seguro. Atravessamos de balsa e iniciamos uma caminhada pela rua mais comercial da cidade até o Centro Histórico. Chegando ao monumento de Pedro Álvares Cabral, em frente há um morro com duas escadarias. Basta subir a que fica do lado direito. O Centro Histórico é bem agradável. Muito verde e uma vista espetacular da região.

 

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Depois, fomos curtir o fim do dia na barraca de praia mais famosa de Porto Seguro: Axé Moi. O que é aquilo? Diversão pura, em uma área dominada pelos mineiros. Há 13 anos estive em Porto Seguro, nesta mesma barraca, e tudo continua igual. Destaco que o atendimento na mesa não foi nada bom.

 

Na volta, curtimos um pouco a passarela do álcool. Entupida de turistas.

 

14º DIA: PORTO SEGURO - SALVADOR

 

Fim da viagem. O táxi do Terminal de Balsas de Porto Seguro até o Aeroporto custou R$25,00.

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