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Pedal em Nazaré Paulista - SP


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Primeiro fim de semana útil do ano e mesmo com a previsão do tempo nada animadora, decidimos encarar uma pedalada em Nazaré Paulista. Também conhecida como a Volta do Cristo, esta pedalada de pouco mais de 35km, começa no bairro Vicente Nunes, contorna o braço superior da represa, sobe ao bairro Quatro Cantos e volta para o próprio bairro Vicente Nunes.

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O grupo formado foi Dirceu, Anderson, Marzano, seu irmão Fabiano e eu. Nosso ponto de encontro foi às 8h no Graal da Fernão Dias.

Chegamos a Nazaré pela entrada principal da cidade, logo após a Rodovia Dom Pedro. Encontramos um Posto Ipiranga e negociamos para deixar o carro, mas antes disso, primeiro fato curioso da pedalada é que pegamos o mecânico do posto “trocando o óleo” da mulher quando íamos perguntar sobre deixar o carro lá.

Segundo fato curioso é que, Dirceu ainda inconformado com a calibragem de seu pneu, decidiu encher mais um pouco e acabou estourando. Ou seja, nem começamos a pedalar e já contabilizávamos um pneu furado! Outro fato estranho ocorrido, é que o banco da bike do Marzano emperrou e não tinha jeito de fazê-lo subir, ou seja, ele fez a pedalada toda no estilo “rebaixado”.

Colhendo informações no posto, descobrimos que se voltássemos um pouco na Rodovia Dom Pedro, logo encontraríamos uma saída para a represa e foi o que fizemos. Logo já estávamos bordejando a represa através de uma estradinha de terra sem grandes desníveis, porém com muito barro e lama devido as chuvas da semana anterior. Este trecho é muito agradável, muitas vistas da represa, caminho bem sombreado e belos sítios ao redor da represa.

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Enfim chegamos à bifurcação que nos levaria até a Pousada Fazendinha, a qual decidimos não prosseguir, pois o Bibi já demonstrava sinais de cansaço e as nuvens cada vez mais estavam escuras. Tomamos à esquerda e pegamos uma estrada que nos levaria de volta a Nazaré, sem antes passar por um subidão muito punk, onde o pneu da Bike do Dirceu estoura mais uma vez depois de uma parada para fotos.

Nem bem finalizamos a troca, as primeiras gotas caíram. Não foi uma chuva forte e veio só para refrescar e deixar mais emocionante as descidas. Ao passarmos pela Igreja Nossa Senhora Aparecida, tivemos mais um infortúnio na pedalada. Dirceu acabara de mencionar: “-Nossa que barulho de corrente quebrando” e não deu outra, a bike do Anderson estourou corrente e câmbio traseiro SRAM-X7. Como faltava pouco para findar a pedalada, dividimos o grupo. Marzano, Dirceu e eu fomos à frente para possibilitar o resgate de Anderson (bike quebrada) e Bibi (perna travada).

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Em seguida passamos pelo bairro Quatro Cantos e chegamos à estátua do Cristo onde tiramos algumas fotos. Deste ponto em diante é um descidão em asfalto enorme, onde fui apertando o freio devido o piso escorregadio e molhado. Esta descida passa pela cidade de Nazaré e nos leva direto ao Posto Ipiranga onde deixamos o carro. Mal deu tempo para me trocar e tirar a roupa enlameada para ir buscar os que ficaram para trás, mas para minha surpresa eles chegavam à cidade em poucos minutos depois que nós. Anderson sem corrente e sem câmbio veio pedalando “a lá Flinstones” como ele mesmo definiu e Bibi aproveitou as descidas e soltou a mão do freio.

Grupo completo e inteiro era hora de partir, mas não sem antes fazer um belo almoço no Restaurante Taverna de Atibaia, exceto pelo Marzano que teve um mal súbito e não conseguiu chegar perto da comida, completando assim o dia da Trilha da Zica como rebatizamos este pedal.

Cheios de histórias para contar, voltamos à estrada onde dessa vez a chuva nos alcançou e não deu trégua no caminho de volta pra São Paulo. Pelo menos já deu pra ir tirando o excesso de lama das bicicletas.

A chuva só não tirou o apetite para um próximo pedal prometido para muito em breve, só que dessa vez, esperamos um pouco menos de azar!

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Data: 8/1/2011

Km: 37,59 km

Tempo: 4h53min

Subida Acumulada: 1717m

Tracklog: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1392352

Fotos: http://diarionamochila.multiply.com/photos/album/221/221

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