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Esses candidatos e seus nomes muito loucos


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  • Membros de Honra

Papai Noel, Anti-Multas, Tarzan, Gasparzinho, Sombra, Abracadabra prometem realizar desejos dos eleitores cariocas

 

 

Thyago Mathias: Dez anos depois de o Macaco Tião conseguir 400 mil votos e a terceira colocação da disputa pela prefeitura do Rio, os eleitores da cidade poderão escolher entre Papai Noel, Xica da Silva, Tarzan e Robin Hood, o rei dos bons ladrões, para uma vaga na Câmara Municipal.

 

Ao contrário de Tião, macaco do zoológico carioca que não tinha registro de candidatura no TRE, Tribunal Regional Eleitoral, e foi um voto de protesto, os votos dados a tais personagens da história e do imaginário popular não serão considerados nulos. Nas urnas eletrônicas do Rio de Janeiro, pelo menos 38 nomes curiosos como esses aparecerão com candidatura deferida entre os 1224 que se candidatam a vereador. É quase o suficiente para preencher as 51 vagas existentes para o cargo.

 

Quem quiser dar uma oportunidade a Amarildo Antonio Siqueira, por exemplo, deve votar em Barriga do Açougue (PTC), nome registrado pelo candidato. O mesmo vale para Edivaldo Gonçalves Barros, o Popular Baixinho (PP), ou para Eronildo Mezini Ferreira, mais conhecido como Caroço (PSOL).

 

Na lista dos candidatos com nomes exóticos aparecem também: Anti-Multas (PTN), Alcoobola (PP), Bacana (PRTB), SOS Mulheres (PDT), Amigo Mago (PSL), Abracadabra (PSDC), João Pangaré (PR), Amigo Bahia (PP), Cheiroso (PDT), Tijolo (PTdoB), Careca (PTC), Chupetinha (PRP), Sombra (PV) e Barrocas, o Repórter do Povo (PRB).

 

Há, ainda, candidatos que brincam com o próprio nome, como Ubaldo D'Água (PHS), alcunha do funcionário público Ubaldo Bentes Nazário. Outros preferem dar novo acompanhamento ao prenome: Rodrigo - Pai dos Quadrigêmeos (PSL), Pedrinho Fogo Puro (PR) e Jorge Baixa Renda (PSL).

 

Também há quem opte por esquecer o verdadeiro nome, como Waldecrei Cabral, que virou o Key do Tetra (PR), e quem mostre carinho e reconhecimento para com as avós, como Wilson Costa de Mendonça, o Xodó da Vovó (PSC), e José João da Silva, o Zé da Vó (PTN).

Oliveira Robin Hood (PP), Xica da Silva (PDT) e Tarzan (PV) provam que nome exótico não é exclusividade de partido pequeno como o PTC, de Papai Noel. No PT e no PSDB também é possível encontrar quem preferiu adotar uma identidade perdida na história viking, como Eric Vermelho (na verdade, Wellington Moreira da Silva, do PT), ou a de personagens do cinema, como Gasparzinho (PSDB) e Bradoque (PT).

 

Para os que acreditam que o trabalho, além de enobrecer, faz o homem, restam o motorista de transporte alternativo Ricardo Douglas Valadares Pirajá, mais conhecido como Pantera Van Q Vem (PDT), e o distribuidor de carvão vegetal Walmir Neves da Cunha, o Corro do Carvão (PCdoB).

 

Entre os candidatos que mantiveram os verdadeiros nomes, a estranheza fica por conta dos que acrescentaram a identificação profissional de cabeleireiro, mecânico, pipoqueiro, manicure, bombeiro, além de diferentes patentes militares. Nesse quesito, são insuperáveis os professores, que usam o título 26 vezes, segundo a lista de candidaturas do TRE.

 

Também há os religiosos, que se auto-intitulam bispos, bispas e pastores: são cinco, no total; às vezes, com nomes acrescidos de expressões como "para glória de Deus" ou "o Abençoado".

 

Outros tantos, menos devotos, e mais generalistas, se intitularam simplesmente de "o amigo", "o seu querido", "o remédio", "é jóia", "irmão e amigo", "amigo do povo" e "o enfermeiro do povo".

 

 

Fonte: http://eleicoes.uol.com.br/

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  • Membros de Honra

tô colando do UOL!!!!

 

26/09/2008 - 06h00

 

"Candidato-empresa" aproveita eleição e promove sua firmaRodrigo Bertolotto

Do UOL Notícias

Em São Paulo

Muitas pessoas acabam conhecidas por seu local de trabalho. E, de tão populares, adotam de vez o nome profissional quando se lançam na carreira política. João da Farmácia (PMDB), Zeca do Táxi (PTN), Betão do Lava-Rápido (PMDB), Carlão da Padaria (PSL) e Della do Ferro Velho (PTN) são alguns dos nomes de urna dos candidatos a vereador de São Paulo.

 

Outros vão até mais longe e colocaram a marca de suas empresas em plena urna eletrônica. É o caso de Ana Lúcia Gonçalves, cujo nome de urna é Ana da Imobiliária Trevo (PRP). Ela já foi conhecida como Ana do Ovo, afinal, vendia dúzias deles até o Plano Real, em 1994, quando as pessoas pararam de estocar o produto para driblar a inflação. Na mesma lojinha encravada no meio da Cohab 2, ela mudou de ramo e passou a alugar e vender apartamentos no conjunto habitacional.

 

Agora, Ana quer virar política, mas já vê vantagem para a empresa com sua campanha eleitoral. "Toda a propaganda vai bem. O cliente vira eleitor, o eleitor pode virar cliente", sintetiza a comerciante, que está otimista. "Há mais de 40 mil votos por aqui. Vou me eleger", calcula.

 

Outro que se vê eleito e sua empresa ganhando fama é Gil da Ultra-Som (PSC), que leva o nome de sua loja de som automotivo na Penha. "Quando terminar a apuração e eu for um dos vereadores, todo mundo vai querer saber o que é a Ultra-Som", se entusiasma.

 

Todo final de expediente, ele sai com seu carro emitindo desde o porta-malas seu jingle pelo bairro (um trecho diz "Gil é um cara legal"). Mas o candidato não exagera no volume para não afugentar possíveis eleitores. Poderia usar a picape transformada em trio elétrico que um cliente encomendou para anunciar produtos. "O trabalho ficou bom, mas seria muito barulhento", justifica.

 

Outro candidato do ramo é Paulo Roberto Varotti. Seu nome de urna é Paquera (PMN), em referência ao comércio de som e acessórios. "Quando abri a loja, pensei em uma marca diferente. Paquera pegou. Espero que dê sorte na política também", afirma Varotti, que em 2004, sua primeira aventura eleitoreira, teve apenas 2.508 votos. Ele, porém, diz que não usa nada de sua firma na campanha. "É só no corpo a corpo", diz Paquera, que atua na Zona Norte da cidade.

 

Outro com a palavra "som" no nome de urna é Antonio Delbucio. Ele, porém, parece mais empolgado com sua casa de baile no Tatuapé que com sua candidatura. Tonhão da Som de Cristal (PDT) ficou desgostoso quando seu partido desistiu de lançar Paulinho da Força para prefeito e apoiou Marta Suplicy (PT).

 

"Se eu trabalhasse, seria eleito. Mas tenho que me dividir com as atividades aqui", se queixa Tonhão. A Som de Cristal original era uma gafieira na rua Rego Freitas, no centro paulistano, endereço que virou bingo em 1996. "Era ao lado do sindicato dos jornalistas. Conheci muito de seus colegas da velha guarda. Era uma boêmia maravilhosa, tinha Jamelão, Ângela Maria e Nelson Gonçalves", fica saudoso.

 

Hoje, seus bailes no Tatuapé terminam às 23h e são embalados pela banda Imagem e pelo Garcia Music Show. "Aparece aí uma hora no clube. Pega a programação", estica o braço para dar o folheto com as matinês de setembro.

 

Wander da Lig Moto (PV) é mais um exemplo de candidato-empresa. Ele diz que foi um dos primeiros motoboys de São Paulo e montou uma das empresas pioneiras do setor. "A única sócia é minha mulher. Ela teve que concordar com o nome de urna, afinal, fui eu que criei a marca. Até tatuei no meu braço", confessa Wander.

 

Ele crê que será eleito. "Naturalmente vai ser uma promoção para a empresa", diz o candidato. Wander, contudo, pretende não usar marca na próxima contenda. "Tenho mais pretensões. Quero ser deputado estadual, federal. Não fica bem entrar nessas esferas com esse nome", argumenta o candidato que diz defenderá a categoria e

que sua empresa é "um ícone dos motoboys".

 

Também célebre em seu ramo é Zezinho da Kirei (PV), dono de um salão de beleza, escola de cabeleireiro e de loja de móveis especializados. "É um nome japonês forte, ajudou no meu ramo. Vai ajudar na política", acredita. Entre as clientes e os espelhos, lá estão os cartazes com o rosto e o número do candidato no meio de outras fotos, mas estas de modelos com cabelos mais pedidos pela freguesia. "Entrei na política por ficar revoltado com o que acontece", desabafa.

 

A lista inclui ainda Beto do Mercado Legal (PSC) e Chiquinho Automóveis (PTB). Mas nenhum dos candidatos paulistanos chega ao inusitado de José Barreto Tomaz, que se apresentou em Belo Horizonte pelo PHS. Seu nome de urna é Tomaz da Desentupidora Rola Bosta, empresa que fundou há sete anos na cidade. Ele diz ter mais de 2.000 fregueses, mas nas eleições de 2004 recebeu apenas 302 votos.

 

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agora, essa informação do cara da desentupidora eu fui conferir e achei o site!

 

http://www.desentupidorarolabosta.com.br/

 

podem clicar, que, pasmem, é de verdade! :mrgreen::mrgreen::mrgreen:

:mrgreen::mrgreen::mrgreen::mrgreen::D

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  • Membros de Honra
Seria cômico se não fosse trágico!

 

eu não acho tão trágico não... é o preço que pagamos por ter uma democracia mínima e uma liberdade mínima. se formos barrar por um critério, a questão é: quem vai escolher o critério?

 

então, temos que deixar essa turma se candidatar sim. faz parte, ocorre onde há um mínimo de democracia: se todo cidadão gozando de seus direitos pode candidatar-se, então o jovem de 90 anos e o tomaz da rola bosta, o estranho, o sherek (escrito errado!) e etc, tb podem canidatar-se. os e.u.a têm uma tradição de gente que vai do mundo das artes pra política. schwarzenegger é governador e reagan foi presidente - isso só pra ficar em dois casos de atores - e eu não votaria em nenhum dos dois.

 

o duro é apenas perceber que o povo vota nesses candidatos hilários. mas como eu tenho urticária de ditadura, prefiro ver o frank aguiar (aquele forrzeiro conhecido como "cãozinho dos teclados) e o clodovil tomarem posse, do que a gente não poder eleger ninguém.

 

agora, o interessante é a cabeça de quem se candidata, né?

 

olha que tem + causos, tirei do terra:

 

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Candidatos a vereador adotam apelidos em BH

 

Wandick Magaiver é um dos candidatos

 

Ney Rubens

Direto de Belo Horizonte

 

 

Para chamar a atenção do eleitor, candidatos a vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, adotaram nomes como Wandick Magaiver, Tin Tim do Espaguete, Poeira, Biriba, Magal Saque Rápido, KBÇA Amigão, Beto Feijoada, Paulão Mutum da creche, Cássia D'oxum, Serjão Palito, Tomaz Rola Bosta e Vadinho Sete Bóia.

 

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, 1.025 candidatos disputam as 41 vagas na Câmara, número muito superior à disputa de 2004, quando 812 postulantes tentaram a eleição.

 

Com o objetivo de angariar votos das torcidas dos times de futebol Atlético e Cruzeiro, Itamar do Galo e Raposão, levam a rivalidade dos dois clubes para as urnas. É o chamado clássico da eleição. Por causa da ordem de veiculação, primeiro aparece Itamar do Galo: "Me ajude a vencer o Raposão, vote em Itamar do Galo".

 

Raposão aparece poucos minutos depois e responde: "No clássico da eleição, vote em Raposão para vencer Itamar do Galo."

 

Há ainda candidatos que tentam conquistar o eleitor com apelidos de ex-jogadores. São os casos de Romário, Valdir Bigode da Bicicleta, Maradona e Eugênio Gamarra. A modelo Amanda Romeu, que foi capa de uma revista masculina e musa de torcidas organizadas, e o massagista Bel, do time Atlético, também estão de olho no torcedor eleitor.

 

A música também serve de inspiração para a campanha. Dois candidatos se inspiram na imagem do artista baiano Raul Seixas. Um deles é o andarilho Cantor Raul, que trafega nas ruas da capital mineira em uma bicicleta, cercado de cães. "Prometo soltar os cachorros em cima dos políticos corruptos", disse. O outro candidato é Cláudio Raulseixista, que adotou um visual parecido com o ídolo para chamar a atenção do eleitor.

 

Alguns candidatos preferem utilizar nomes de famosos, casos de Xuxa, Peninha, Sílvio Santos e Wanderlei Cardoso. Alguns políticos também se registraram com nomes de animais: Abelha, Sapão, Grilo, José Formigão e Chico Piranha.

 

De acordo com o cientista político Rudá Ricci, os candidatos utilizam nomes estranhos na procura de uma diferenciação dos demais. "Os vereadores vêm perdendo a relação com o bairro. Em uma multidão de candidatos e sabendo que uma campanha é cara, o candidato tem que se diferenciar e nomes estranhos são uns dos artifícios mais utilizados", afirmou.

 

"Um candidato com o nome 'Zé da Loteria', por exemplo, será conhecido apenas por freqüentadores de sua casa lotérica. Utilizar nomes estranhos não é sinônimo de sucesso, tanto que historicamente poucos candidatos eleitos possuem nomes diferentes", disse Ricci.

Redação Terra

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