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Atacama, La Paz, Cusco, Machu Pichu, Nasca - 30 dias de carro


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Olá,

esta é nossa segunda viagem ao Atacama e Norte da Argentina, e desta vez fomos mais além: até Machu Pichu!

Vou postar meu relato aqui para incentivar os próximos aventureiros e contribuir talvez com alguma informaçao para os seus planos de viagens.

 

ROTEIRO DE IDA: Foz/Salta/Cafayate/Cachi/San Pedro Atacama/Iquique/La Paz/Cusco/Machu Pichu.

ROTEIRO DE VOLTA: Cusco/Nasca/Paracas/Arequipa/Canion del Colca/Arica/S.P.Atacama/S.S.Jujuy/Foz do Iguaçu

 

DATA DA VIAGEM: 28 DE DEZEMBRO 2010 a 28 JANEIRO 2011

 

DISTANCIA PERCORRIDA: +- 12.300 KM

 

 

28/12 - MARINGA/RESISTENCIA

 

Logo cedinho pegamos a estrada cheia de pedágios em direcao a Foz do Iguaçu, nós 4: eu, Noboru, meu irmao e minha cunhada. Estávamos todos animados com o início da viagem, afinal foram meses de planejamentos, pesquisas e trocas de informacoes ....

Já na Aduana do lado Argentino ficamos na fila por uns 30 minutos até a tramitacao que correu tudo rápido. Assim que atravessamos a fronteira argentina trocamos nossos reais por peso no cambio que fica ao lado da aduana.

 

Editando: Hoje trocaria os reais na casa de cambio em P.Iguazu, o cambio está infinitamente melhor (1 real = 2,70 pesos em 15/12/2012 e em Bariloche estava 1 real = 3,00 pesos!! 13/01/2013).

 

Um oficial da aduana nos perguntou sobre a Carta Verde e dissemos que iríamos comprar em P. Iguazu, e foi o que fizemos.

Entramos na cidade e encontramos a corretora (Rivadavia) que nos fora indicada. Compramos o seguro com validade de 1 semana no valor de 40 pesos. Alí ja encontramos um casal de brasileiros que também estavam comprando o seguro, e daí ja trocamos umas informacoes sobre a viagem, dicas, etc... Eles estavam indo para Mendoza mas tinham planos futuros para ir ao Atacama.

 

Pegamos então a Ruta 12 e fomos para Resistencia, onde passamos a primeira noite. No caminho abastecemos com nafta comum e o preço variou entre 4 a 4,2 pesos/l do combustível.

Pernoitamos no Hotel Gran Royal (Resistencia) - 310 pesos apto. quádruplo com estacionamento. Saímos para jantar um ótimo bife de chorizo (Restaurante Kebon), perto da Praça principal. (ái que delicia!)

 

 

29 e 30/12 - SALTA

 

No caminho para Salta, passamos em Pres.Roque Saenz Pena para comprar lanche. Existe um ótimo supermercado entrando um pouco na cidade. Aliás esta cidade também pode ser um bom local para pernoite, com bons hoteis e restaurantes, oficina mecanica, bancos etc.

 

Quando estávamos atravessando a interminável reta do Chaco fomos parados pela polícia caminera (provincial). Naquela hora pensei: aiai, será que teremos encrenca!? Um dos policiais se aproximou e perguntou se sabíamos a cotacao do real para o peso, já que viram que éramos brasileiros. Fiquei um pouco relutante mas respondi que estava em torno de 0,40 centavos de real. (Cada real valia em torno de 2,30 pesos). Entao o policial disse que tinha uma nota de 20 reais e se poderia trocar para ele... Eu pensei um pouco e respondi que sim, mas que naquele momento só tinha 30 pesos!!. (quase nao acreditei na minha cara de pau! :o ...)

Mas não é que ele aceitou imediatamente??!! Não me pergunte como e porque ele estava com aquela nota de 20... Confesso que fiquei com um pouco de peso na consciencia, mas que isso rendeu umas boas risadas depois...! Ai, até agora nem acredito que fiz isso...(juro!)

 

Bom, continuando, no final da tarde chegamos em Salta!

 

Nosso GPS fez a gente rodar varias vezes na mesma praça e avenidas até encontrar o hotel, que por sinal foi o melhor hotel de toda a nossa viagem, quarto bem grande, um banheirao, wi-fi, ...

Á noite saímos para jantar comida bem típica da região pois era a primeira vez que meu irmao e minha cunhada estavam em Salta. Entao fomos no ótimo restaurante Doña Salta para eles experimentarem empanadas, tamales, choclos, humita, etc. Eles adoraram.

Passamos duas noites em Salta e aproveitamos assim para conhecer o Museu de Alta Montanha (que vale muito a pena!) , entramos num mercado de iguarias e artesanato que ficava perto da peatonal, tomamos sorvetes, passeamos pela Plaza 9 de Julio e as Igrejas lindas (de S.Francisco) e à noite fomos jantar na famosa Calle Balcarce, onde estao reunidos vários restaurantes, bares, casas de shows, peñas, etc. Por azar, escolhemos um restaurante que serviu um sofrível espaguete, para nao dizer horrível...

HOTEL GHALA SALTA - US 56 (casal) + 21% imposto. Reservado pelo Booking.com

 

 

31/12 - CAFAYATE E CACHI

 

Acordamos cedo, pusemos todas as malas no carro e partimos para a aventura do dia: Quebrada de Las Conchas e Quebrada de Las Flechas!

Ainda saindo de Salta, apareceram umas montanhas pequenas no meio das plantacoes de tabaco, e minha cunhada já estava sacando fotos sem parar, e exclamando a toda hora: [áii que lindo!..) Mal sabia ela o que iria encontrar um pouco mais além...

Não dá pra descrever a beleza das formações do Anfiteatro, Garganta del Diablo e de todas as montanhas que ladeiam o Vale do Rio Calchalqui. É lindo! A gente se sente um serzinho pequenininho lá dentro ...

Seguimos entao até Cafayate onde almoçamos. De lá, pegamos a Ruta 40 (toda em rípio) em direçao a Cachi e assim passamos pela Quebrada de Las Flechas, incríveis formaçoes rochosas, só vendo mesmo para acreditar.

 

Anfiteatro - Quebrada de Las Conchas

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Chegamos em Cachi no final da tarde com o carro totalmente empoeirado! Mas nós estávamos maravilhados com tanta paisagem bonita que vimos durante todo o dia. E este era o último dia do ano! Fechamos o ano com chave de ouro!

Hotel LlAQTA MAWKA (Cachi) - 220 pesos / casal.

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01/JAN - CACHI / SALTA / PURMAMARCA

 

Tomamos o desajuno no hotel logo cedo e partimos para a subida da Recta Tin Tin e a Pedra de Molinos. Percorremos alguns quilometros ate chegarmos ao Parque Nacional dos Cardones que é justamente atravessado pela Recta Tin Tin. Penso que cruzamos com apenas 2 ou 3 carros nesse trecho...

 

Quando estávamos chegando perto da Piedra de Molinos (3.347 msnm) entramos completamente numa imensa e densa nuvem que estava parada no local. Daí por diante nao enxergamos quase nada, mal dava pra ver a estrada pela frente... Foi uma pena pois perdemos a vista da Cuesta de Obispo e toda a sua descida em forma de serpente. Só quando chegamos lá em baixo é que pudemos ver os paredões e a estrada por onde passamos há pouco.

 

Passamos por Salta e fomos direto para Tilcara pela RN 34. No caminho paramos para tirar fotos na Paleta do Pintor que são as montanhas com faixas coloridas de amarelo, vermelho, cobre, verde. Tentamos ir ate a Pucará de Tilcara mas esta estava fechada devido ao feriado de Ano Novo.

 

Seguimos viagem entao, agora voltando para Purmamarca onde pernoitaríamos.

Ainda em Purmamarca fizemos o passeio Colorado (agora só pode ir a pé) e vimos o Cerro Siete Colores. A tardezinha ainda deu tempo de andar pela feirinha de artesanado da Praça principal de Purmamarca.

Nesse dia tivemos problemas para abastecer o carro, nao encontramos combustivel nos postos da estrada nem em Tilcara. Tivemos que ir ate Humahuaca para abastecer.

Hosteria Viltipoco (Purmamarca) - 350 pesos (quádruplo)

 

 

02 E 03/JAN - SAN PEDRO DE ATACAMA (pelo Paso Jama)

 

Muita expectativa nesse dia pois iríamos atravessar os Andes. A subida foi ótima, o dia estava claro sem muita nuvem assim curtimos muito os caracoles...

Logo que passamos a Cuesta de Lipán tivemos a visao das Salinas Grandes. Que lindo! e olha que já passei por aqui na viagem anterior, mas sempre é aquela emocao com tanta visao de tirar o fôlego... Paramos lá, andamos no sal e tiramos varias fotos. Detalhe: na ida as Salinas estavam secas e na volta estavam totalmente alagadas, que maravilha!

 

Seguimos em frente entao até Susques onde paramos no posto de Pastos Chicos para abastecer o carro e almoçar. Lá comemos as melhores empanadas da viagem!

No caminho encontramos muitas lhamas, vicunhas todas bonitinhas... o casal novato nos Andes nao parava de sacar fotos e soltar os oh! e ahs! a cada curva e a cada lhama que aparecia...

Fizemos a aduana argentina no Paso Jama e daí começamos a descer para San Pedro. Impressionante a estrada que desce quase 2.000 m em poucos quilometros... não é a toa que ao longo da descida existem varios ramais de escape forradas de britas para os que porventura perderem os freios...

 

Chegamos em San Pedro e fizemos a aduana de entrada. Mas um pouco antes da aduana, já sabendo da proibição da entrada de alguns produtos perecíveis e frutas, comemos todos os salames e queijos que tínhamos trazido de Salta. Foi muito engraçado a gente comendo adoidado só para nao ter que jogar fora.... hahahah...

 

Fomos direto para o hotel, tomamos banho e saímos para jantar. Estava muito frio e nem conseguimos passear pela pracinha e a Igreja da cidade. Em compensaçao o céu estava todo límpido, estrelado, maravilhoso. Aliás o céu do Atacama é muito famoso, e com muita razao...

 

No dia seguinte fomos á Laguna Miscanti e Minique. A Miscanti estava parcialmente congelada e haviam algumas vicunhas e flamingos na sua borda, o que rendeu boas fotos!

Depois fomos ate as Lagunas Cejas, maravilhosas, azuis com as margens branquinhas.... e dá pra tomar banho! só tem que levar um galaozinho de água doce para tirar todo o sal depois.

 

Hotel Inti Killa - 39.000 pesos chilenos / casal. Ótima pousada mas recomendo para os que estao de carro porque fica um pouco longe do centrinho.

 

Laguna Cejas

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continuando...

 

Depois que voltamos das Lagunas Cejas ainda deu tempo para ir ao Valle de la Luna esperar o por do sol. Muito lindo, com aquela imensa duna de areia dourada e as formações "lunares" em todo lugar que se olha... Estava apinhado de gente lá, vindos de vans (agencias), carro, motos etc... Ficamos até escurecer, foi muito lindo mesmo, só que achei um pouco perigosa a trilha que passa por cima da crista e que vai dar num mirante. Éé muito estreita e com abismo imenso dos dois lados.... Parei no meio da trilha e lá fiquei meio que paralisada de medo... Será que alguém já despencou aqui de cima? Fiquei pensando com meus botões...

 

À noite (fria, quase congelante) jantamos uns pratos muito bons, fica aqui mais uma dica: Restaurante La Casona. Ótima comida. Tem um fogueira no meio do salao pra aquecer os clientes.

 

 

04/JAN - IQUIQUE

 

O viagem até aqui em San Pedro foi uma espécie de "O Retorno" pois visitamos quase exatemente los mesmos lugares que passamos na viagem de 2008. É que fizemos questão de levar o Din e a Eiko para conhecer os lugares pelas quais tanto gostamos: Cachi, as Quebradas, Cafayate, etc. E acertamos, eles adoraram tudo até aqui! Não achamos nem um pouco repetitivo, a emoção ao rever todos aqueles lugares foi a mesma como da primeira vez!

A partir daqui (Iquique) então tudo seria novidade para todos!

 

Deixamos o Hostal Inti Killa , (gostamos muito desse hostal) pegamos a estrada para Tocopilla. Mas antes, na saída de San Pedro, fizemos uma voltinha pelo Vale de La Muerte, valeu a pena. Mas entramos só um pouco para nao avançar no tempo, afinal tínhamos um caminho a percorrer até Iquique.

A estrada até Tocopilla é muito boa e é quase toda só deserto, deserto... passamos por Chuquicamata onde eles exploram os minérios, imensas montanhas que pareciam de cobre.

 

Já tínhamos decidido passar por Tocopilla e pegar a estrada litoranea até Iquique. Decisão acertada! A primeira visao do mar quando está descendo é linda e emocionante. Depois de passar dias no deserto árido e seco, aquela visao do mar azul imenso até encheu nossos olhos de lágrimas! Foi uma sucessao de "áaaiii que lindooo... maravilhaaa...! " E estávamos no nível do mar agora, ar úmido, a gente sentiu um alívio muito bom aqui embaixo.

 

Abastecemos o carro na cidade pois soubemos que nao existe posto de combustivel até perto de Iquique. A estrada litoranea é linda, beirando penhascos, subindo morros, curvas e mais curvas... dunas, e sempre com a visao do Pacífico e suas aguas geladas, muitas ondas fortes formando aquele tapete de espumas brancas, indo e vindo pela orla.... Paramos várias vezes para tirar fotos. Incrível é que passamos horas percorrendo essa costa e a maioria das as praias eram completamente desertas... Em um ou outro ponto havia uma vilazinha e entao viamos algumas pessoas na praia.

 

 

Chegamos em Iquique no meio da tarde, cidade bonita cheia de vida e com uma praia bem legal, calçadao na orla, etc. Tivemos um pouco de dificuldade para achar um hotel, uma vez que nao havia feito reserva prévia. Rodamos varias vezes, eu com uma listinha de endereços de hoteis em maos, muitos estavam lotados acho que por causa do Rally que estava para chegar na regiao. Por fim, encontramos um ótimo bem no centro: Hotel Charlie Inn (40.000 pesos chilenos/casal).

 

A tardezinha fomos para a Zofri (Zona franca) , um grande shopping (ou vários shoppings juntos) vendendo produtos livre de impostos, ou quase livre. Andamos por tudo, vimos muita coisa boa, eletronicos, comida, roupas, calçados, tenis, etc. e os preços estavam convidativos pois era a liquidação pós Natal/Ano Novo. Mesmo assim não compramos quase nada com a esperança de encontrar melhores preços em La Paz.

 

Na volta da Zofri pedimos indicacao de um lugar para comer frutos do mar e uma senhora muito distinta nos indicou o Restaurante Neptuno, e foi aí que tomamos nosso primeiro pisco sour da viagem.... e também uma tal bebida chamada araucana, da qual o garçom afirmou que nao continha álcool... (nao continha era pouco alcool!) Enfim, jantamos e ficamos jogando conversa fora, relembrando nossas aventuras até entao, e muitas risadas demos talvez já meio embalados pelos piscos.

 

 

05/JAN - ARICA

 

No dia seguinte, pé na estrada, subimos o morro deixando Iquique para trás. Uma subida e tanto, e assim nos distanciamos do mar e entramos no deserto novamente em direçao a Arica.

 

A primeira metade dessa estrada assim que saí de Iquique é toda deserta, sem muita graça. Mas depois começam as cuestas, um sobe e desce de vales, morros que parecem dunas gigantes, abismos imensos, penhascos... muito lindo e arrepiante ao mesmo tempo. Passamos por tres ou quatro Cuestas , a de Chiza, Chaca, Camarones e a de Acha, todas com muitos precipícios. Na viagem de volta passamos por estes mesmos lugares mas confesso que achei a ida mais perigosa do que a volta. O asfalto estava otimo, mas muito cuidado nesse trecho!

 

Esqueci de comentar que nessa estrada podemos ver alguns geóglifos nas enconstas, alguns passam despercebidos, mas tem um que é imenso e nao dá para nao enxergar da estrada.

 

 

 

Chegamos em Arica, logo de cara já vimos placas nas esquinas de aviso de Ruta de fuga de Tsunamis, só aí que demos conta que estávamos numa regiao de terremotos e como consequencia do terremoto, pode vir o tsunami. A cidade é estreita e longa, trancada a leste pelas montanhas e a oeste pelo mar. Se ocorrer um tsunami, nao importa pra onde mas a ordem é subir!!

 

Valle de La Luna (San Pedro)

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Assim que entramos na cidade aconteceu um episódio muito doido: Nessa hora era o meu irmao quem estava no volante e naquela confusão de trânsito, encontrar o caminho do hotel estava complicado embora tinhamos o GPS. Numa avenida bem larga emparelhamos com um carro e perguntei rapidamente ao motorista qual a direção a tomar para o endereço que tinha em mãos. Daí um taxista que estava ao lado ouviu e resolveu nos ajudar. Ele se adiantou e disse que nos levaria ao local indicado e dizendo isso ele fez um sinal pela janela e disse alto: SIGA-ME!

E saiu em disparada, avançando a pista contrária e o pior, avançando o sinal que estava fechado para a conversao à esquerda. E foi para a esquerda que ele virou! Como tudo isso nos pegou de surpresa, e naquela de seguir sem pensar, meu irmao foi indo atrás do taxista maluco. Nossa, foi uma aventura! Ele corria, virava as esquinas, fazia o sinal com as mãos para continuar a segui-lo! Nessa altura a gente já tinha entrado no clima meio assustados, e depois de alguns minutos estavamos no endereço certo.... Ufa! Isso rendeu boas risadas, mas só depois, porque na hora foi aquele sufoco... hahaha. Ele até nos deixou um cartao com telefone caso a gente precisasse... ::hein:

 

A tarde visitamos o Museo Antropologico San Miguel de Azapa, que fica no Vale de Azapa a poucos quilometros do centro. Neste museu estão expostas as múmias de Chinchorro que sao descritas como sendo as múmias mais antigas do mundo (mais de 7.500 anos). Adorei este museu. O Vale de Azapa é muito fertil e a gente vê muitas plantacoes pelo caminho, azeitonas, frutas, legumes, e todas de ótima qualidade.

Após, passamos no supermercado e compramos os lanches para o dia seguinte. E também compramos muitas cerejas, que estavam uma delícia!!

 

A noite saímos pela avenida costeira, passeamos um pouco na peatonal e fomos jantar num restaurante que Franklin (o dono da pousada) nos indicou. Como queríamos comer pescado ou frutos do mar, ele nos indicou o Rey do Marisco (ou algo parecido), ficava num segundo andar de um predio antigo cuja entrada era bem feia. Gostamos muito da comida, tanto que na viagem de volta jantamos de novo lá. E lá também encontramos 2 casais brasileiros que estavam voltando para o Brasil.

Hostel The End of the trail - 9.000 pesos/pessoa (recomendo para os que estao de carro pois fica um pouco distante do centro)

 

 

06/07JAN - ARICA / LA PAZ

 

No dia seguinte Franklin muito prestativo nos preparou o desajuno bem cedo pois iríamos ter uma longa jornada até La PAz. Saímos entao cedinho, subimos os vales, muito lindos. Passamos entao por Putre que fica num vale maravilhoso, um visual lindo para quem ve do alto.

 

Mais pra frente a estrada passa pelo Parque Nacional Lauca, de onde se vê o Lago Chungará maravilhoso emoldurado pelo Vulcao Parinacota (6.340m) ao fundo. Que visu!! O Lago Chungará está a 4520 m de altitude e é o lago mais alto do mundo. Vimos muitos flamingos, alpacas, vicunhas. Nossa, foi muito lindo mesmo.

Logo depois vemos o MOnte Sajama (6.542m) já do lado boliviano, imponente e majestoso, é um vulcao extinto e é o monte mais alto da Bolivia. Também fica nas margens do Lago Chungará. Tiramos muitas fotos! Tanto o Parinacota como o Sajama estavam nevados, maravilha!

 

Monte Sajama

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Fizemos a aduana, as duas (Chile e Bolivia) ficam num mesmo local. Foi meio complicado o trâmite lá e Noboru teve que ficar indo prá lá e prá cá levando as papeladas do carro até que por fim ele conseguiu vencer as burocracias da entrada. Como ficamos muito tempo parados nesse lugar (4.700m), eu e a Eiko começamos a sentir os efeitos indesejados da altitude... dor de cabeça e mal estar... mas assim que o carro se pos em movimento e tomamos umas pilulas de analgésico, melhoramos.

 

A paisagem bonita continua pelo altiplano, muitos animais, lagos, criaçao de lhamas, pastoreios.

 

 

Em Patacamaya paramos para abastecer num posto de estrada e para nossa surpresa o frentista queria nos cobrar tarifa em dobro porque éramos estrangeiros. Ficamos indignados e fomos embora sem abastecer pois ainda tínhamos um pouco na reserva.

 

Bom, a chegada em La Paz foi no mínimo caótica! De novo meu irmao estava ao volante, num trânsito praticamente sem leis, todos avançam ao mesmo tempo, nao importa se é pedestre, ônibus, bicicleta, animais... a preferencia é de quem chega primeiro!

Nessa hora até aquele taxista chileno ia nos fazer diferença.... kkkkkkk. Alguém nessa hora falou: chama o taxista!

 

Enfim, conseguimos chegar a salvos no hotel situado na Calle Llampu, no centro do comércio, ao lado do mercado de las brujas, numa rua cheia de vendedores ambulantes. Guardamos o carro no estacionamento e ele alí ficou quietinho até irmos embora de La Paz...

 

La Paz é legal apesar de tudo! Muito comercio vendendo produtos bem baratos (claro que esses sao todos clones) mas também achamos produtos originais em algumas lojas que já havia pesquisado na internet antes de sair do Brasil. Assim fomos direto nestas e consegui comprar uma bolsa, casacos e tenis de boa qualidade e preços idem.

 

O hotel foi um achado mesmo, ótimo, limpo, um restaurante muito bom, jantamos duas noites lá de tao boa que era a comida. Sempre pediamos trutas como menu principal. Trutas de vários jeitos, grelhados, marinados, todos uma delícia! O café da manhã também era muito bom. Teve um diferencial muito bom aqui: minha cunhada passou muito mal na primeira noite por causa da altitude e o hotel ofereceu cilindro de oxigenio. Foi ótimo. No dia seguinte ela amanheceu perfeita, sem as dores de cabeça terríveis que teve a noite.

 

Andamos muito no centro, Plaza da Catedral, shoppings, Paseo Mariscal, e pegamos taxi para voltar que é muito barato aqui.

 

No dia em que chegamos em La Paz minha irmã Harumi se juntou a nós. Ela veio num vôo de S.Paulo a La Paz e nos encontramos no hotel. Desse dia em diante até Cusco ficamos em 5 pessoas. Depois de visitar Machu Pichu e retornar a Cusco meu irmao e minha cunhada iriam embora pegando um voo para Lima depois para S.Paulo. Entao ficaríamos só nós 3, até a volta ao Brasil.

 

Hotel Rosario (La Paz) - US 77 apto.Triplo

 

continua..

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08/JAN - TIWANAKO E COPACABANA

 

Deixamos o hotel logo cedo e fomos seguindo as placas e confiando um pouco no nosso senso de direção, pois nosso GPS nao tinha o mapa da Bolivia. Saímos do centro seguindo a direção do aeroporto EL ALto. Nessa hora já tínhamos até nos acostumado com o caos do trânsito... Pegamos fácil a saída para Tiwanako e lá fomos. Visitamos as ruínas bem preservadas e achei a visitacao bem organizada , com guias e tudo mais. Gostei bastante, embora o guia no calor da empolgação, nos dava algumas explicações um tanto exageradas (ou aumentadas) dos símbolos e tudo mais...

 

Saíndo de Tiwanako voltamos até bem perto de La Paz, antes de chegar a El Alto pegamos um outro caminho já em direção a Copacabana. A estrada estava boa com alguns pedágios, chegamos ao estreito de Tikina, compramos os tíquetes do barco e atravessamos. O carro vai de balsa, sozinho. Após a travessia a estrada passa por alguns vilarejos e aí vai margeando o lago Titicaca, muito bonito , com muitas curvas e paisagens lindas! Ficamos emocionados com a visao do lago. chegamos a Copacabana e fomos procurar hotel. Fomos direto numa indicacao do meu amigo (Mario) mas o hotel estava lotado, só havia um quarto. (era férias escolares e ainda fim de semana....) a cidade estava cheia de turistas (locais e estrangeiros)... Bem , rodamos varias vezes e por fim ficamos no Hotel Wendy Mar, bem novo, (300 Bol./casal) sem café da manhã.

 

A prainha de Copacabana estava cheia mas o tempo nao estava colaborando, tanto que desistimos de fazer o passeio de barco. Fomos entao visitar a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, linda. Nao deixem de experimentar as trutas. Alias desde La Paz a gente vem comendo trutas quase todos os dias... uma delicia.

 

 

 

09/10/11 JAN - CUSCO

 

O dia seguinte amanheceu nublado de novo, saímos cedo para fazer a aduana boliviana e entrar no Peru. Bom, a saída da Bolívia até que foi tranquila, demos baixa no carro, carimbou passaportes etc. Daí a entrada no Perú foi do perú! Decidimos que íamos comprar o seguro SOAT assim que entrasse no Peru pois iríamos ficar bastante tempo neste país. Mas na entrada um dos oficiais da aduana nos chamou numa salinha e disse que não tínhamos o seguro interncional e que portanto tínhamos que pagar uma multa! Ora, nao existe seguro internacional, mas sim o SOAT que é vendido no Peru, alias válido por um ano, nao menos que isso. Explicamos que iriamos comprar o SOAT nao proxima cidade (era domingo) mas o cara estava afim de levar uma. Bom, resumindo ele pediu entao una "colaboracion". Meu irmão estava na sala ao lado e eu chamei-o e fiz o oficial pedir de novo. Só sei que ele teve que repetir 3 vezes que estava pedindo una colaboracion até a gente se "fazer de entendido"... Foi rídiculo pois dissemos que tínhamos apenas alguns trocados em soles e ele disse que aceitava esses trocados.... Rapaz! ele aceitou a colaboracion de 3 ou 4 soles... Este foi o único (e constrangedor) episódio ou problema que tivemos no Peru pois tudo mais foi ótimo. Gostamos demais do país, pessoas muito solícitas, comida oótima e barata demais!

 

Bom, entao fomos prosseguindo na viagem em direçao a Cusco. Essa estrada é linda, muitas montanhas, lhamas, plantaçoes, vilarejos, alguns picos nevados... Nossa, me surpreendi com tantas paisagens lindas. Muitos viajantes vão de bus a noite de Puno a Cusco, é uma pena pois perdem toda essa visao maravilhosa da estrada.

Chegamos a noite em Cusco. Foi até que fácil chegar ao Centro Histórico, mas para achar o hotel demos umas voltas... No fim o hotel ficava a uma quadra da Plaza de Armas!

Embora estivéssemos de carro, achamos interessante comprar o Boleto Turístico (130 soles ) que dava direito ao ingresso em vários museus, onibus turístico até as ruínas de Sacsayh..., Qenqo (?), Valle Sagrado, enfim, valeu a pena pois nos poupou de dirigir no transito da cidade.

 

Nesse dia a noite, já reservamos um hotel em Aguas Calientes, os tíquetes do trem já tínhamos comprado pela internet ainda no Brasil.

 

Aproveitamos nossa estada em Cusco para lavar as nossas roupas. O quilo da roupa lavada e passada custa em torno de 5 a 7 soles! É muito barato, embora a roupa passada aqui significa roupa "alisada" ::tchann:: .... Voce entregar a roupa de manhãzinha e no final da tarde já está pronta.

 

Passeamos pela Plaza de Armas, linda! visitamos as Igrejas e a Catedral.

No dia seguinte fizemos o passeio do boleto turistico, visitando todas as ruínas que estao bem conservadas. O último passeio é numa feira de artesanato onde compramos gorros, cachecol, luvas... a noite em Cusco faz frio!!

 

Assim que chegamos em Cusco Noboru foi comprar o Seguro SOAT, pagou 110 soles valido por um ano. Nao existe por tempo menor. Assim ficamos tranquilos para viajar pelo país.

 

Outro dia, acordamos cedo, deixamos nossas bagagens grandes guardadas no hotel (pois iríamos voltar) e fomos para Valle Sagrado. O caminho é cheio de curvas e montanhas, uma mais linda que a outra... alguns picos nevados também. Fomos por Pisaq e valeu muiiito! As ruínas de Pisaq sao lindas, os terraços todos preservados e imensos... a vista lá de cima é linda! E na volta ainda passamos pela feira de Pisaq, enorme, foi a maior feira de artesanato, roupas, produtos típicos, pratas etc. que passamos. E olha que nem andamos tudo, pois as tiendas preenchem uma rua toda e parece nao ter fim...

 

Continuamos a viagem daí a pouco já estávamos no Valle Sagrado. A cidade é cercada por montanhas e numa dessas montanhas ficam as ruínas com os terraços. O boleto turístico vale para entrada nestas ruínas, inclusive de Pisaq e Maras também.

 

ValleSagrado (Ollanta)

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Impressionante como eles conseguiram construir nas encostas íngremes dessas montanhas... Bom, chegando perto do horário do trem (17hs acho) combinamos com o proprietário de um restaurante perto da estacao de deixar nosso carro lá. Ele nos cobrou apenas 10 soles. Pegamos entao o trem até Aguas Calientes.

 

 

Hotel Cusco Sol Plaza Inn (Cusco) - ____ soles/TPL

Hotel ........ (Aguas Calientes) - _____soles

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Olá Marioluc, obrigada!

vou continuando aos poucos. Você já se refez da viagem pelo jeito! Já está planejando a próxima??

 

Olá Sueli,

Já estou pronto para outra viagem, sempre estou, vivo para isso....

Já comecei o planejamento da próxima, estou estudando fazer caminho de santiago na espanha/frança ou nepal. vai depender da grana e do tempo disponível.

 

que legal que gostou do Perú, muito lindo aquilo lá....

Sobre o episódio do Soat, eh assim mesmo, os caras querem pressionar para ganhar uns trocos, eh lamentável.

No Perú não compensa viajar à noite, além dos ônibus serem baratos, as paissagens são show de bola.

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MACHU PICHU

 

Chegamos tarde em A.Calientes, nao deu pra ver quase nada da paisagem pelo trem porque já era noite.... O trem atrasou por remanejamento de horário acho. Eles nao explicam direito, mas deve ter sido por causa da época das chuvas que eles mudam o horario.

 

Quando chegamos na estação fomos recebidos por um guia e pelo dono da pousada que haviamos reservado em Cusco, e este nos recebeu falando em japonês!! Hahaha, nosso sobrenome é japonês e ele deve ter pensado que éramos do Japão... Acho que ficou ate meio desapontado por nao precisar de praticar a língua. No caminho ele explicou que estava estudando a língua japonesa.

 

A pousada era simples mas confortável. A noite foi dificil achar um local para jantar pois estava quase tudo fechado.

 

O dia seguinte amanheceu chovendo! Ái o dia que íriamos para Machu Pichu!! Bom, nao podíamos reclamar sabendo que fomos em plena estação das chuvas.... Entao assim fomos debaixo de chuva pegar o bus, nós e "trocentas" pessoas... (bus: US15/pessoa)

O caminho é beem sinuoso, só passa um por vez, quando encontra outro ônibus no sentido contrário um tem que dar uma rézinha ate achar um lugar que passa dois... Escabroso!

Chegando na entrada da cidade, contratamos um guia para nos acompanhar pela visitação. Estávamos em 5 e ele nos cobrou 60 soles. Valeu muito a pena, muita coisa nao iríamos perceber ou entender sem a sua explicaçao. No fim gostamos tanto que demos mais 10 soles de gorgeta por achar que foi bem merecido.

 

Bom, começamos a visita debaixo de chuva :x .... Mas olha só, por sorte daí uma hora mais ou menos, Pachacute, o grande imperador inca ouviu nosso apelo e resolveu mostrar seu poder e nos ajudar...A chuva parou e as nuvens começaram a se dissipar...e o sol apareceu! Maravilha! Que vista! Deu pra tirar aquelas fotos bem clássicas que todo mundo tira em Machu Pichu... e sem aquelas capas de chuva horríveis! Bom, nem precisa dizer que não subimos o Wayna Pichu (devia estar tudo escorregadio lá em cima).

 

Voltamos para A. Calientes, descansamos um pouco no hotel e fomos para a feira de artesanato ao lado da estação de trem. Ficamos lá até a partida para Valle Sagrado. A viagem de volta foi até divertida, teve um desfile de moda onde os próprios comissários desfilavam com as peças feitas de lã de alpaca, echarpes, etc. e depois claro, passavam vendendo.

 

Chegando em Valle Sagrado pegamos nosso carro e fomos procurar um hostel. Achamos um bem ótimo na rua da estação mesmo.

Á noite saimos para jantar num restaurante quase em frente ao hostel, pois nao estávamos afim de andar... Estavam todos cansados...

 

Nesse restaurante tomamos uma bebida muito gostosa, Chicha Morada, que é feita de milho roxo ou preto. Uma delícia. Eu queria tomar esse suco de novo mas nao encontrei nenhum lugar que servisse.... fica essa dica, experimentem!

 

Hotel Marquez de Oropesa (A.Calientes) - 133 soles/TPL

Hotel Orquidea (Ollanta) - US 15/pessoa

 

Machu Pichu

 

 

13/JAN - MORAY / MARAS / CHINCHERO / CUSCO

 

Acordamos cedo, tomamos o café da manhã e após respondermos os emails pegamos a estrada em direção a Moray. A estrada é muito bonita, com campos, plantações, criação de cabras, pastos, lhamas, camponeses levando os animais para pastar. Muitos picos nevados também.... Moray é um conjunto de terraços que foram construídos aproveitando o declive do solo. E como cada terraço fica num nível diferente do outro, eles faziam "pesquisa" pra ver qual planta se adaptava melhor a tal altitude...Era como o se fosse uma EMBRAPA inca... Muito interessante lá.

E detalhe: o boleto turístico continua valendo aqui para a entrada.

 

Moray

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Depois seguimos para Maras, até um ponto da estrada onde podíamos ter toda a visão das salinas, construídas aproveitando também o declive da montanha. Entre Moray e Maras acho que levamos uns 20 minutos e a estrada é toda de terra.

 

Tiramos várias fotos das piscinas de sal e depois demos meia volta e fomos em direção a Chinchero.

Essa vila é muito simpática, parecia congelada no tempo com suas construções bem típicas e antigas... Estacionamos o carro e daí fomos a pé até a pracinha principal. Passamos por ruas calçadas de pedras e as casinhas muitas delas transformadas em atelier de artesanado e fiação. E claro, para a venda dos produtos. Achei o artesanato de Chinchero mais bonito que de Cusco ou outro lugar...

A igreja da praça principal foi construída sobre a base de pedra feita pelos incas. Deixaram apenas as bases das construções incas e o resto foi destruído para dar lugar as casas e igrejas...

 

 

Chegamos em Cusco a tarde e ficamos no mesmo hotel onde deixamos nossas malas grandes.

A noite saímos para jantar. Seria o jantar de despedida de meu irmão e minha cunhada, já que eles iriam partir para Lima no dia seguinte bem cedo. Entao a partir dessa data ficaríamos em 3. Fiquei triste pela partida deles pois foi bem legal a viagem até aqui com eles. Rimos muito, passeamos muito, pagamos varios micos também juntos.... Já estava acostumada com eles e agora íamos ficar sós. Mas tenho certeza que eles adoraram todos aqueles lugares lindos, o altiplano, o deserto, as lagunas... os flamingos... os picos nevados... enfim toda a experiencia andina... Embora a altitude tenha nos pegado um pouco em algum lugares o balanço geral foi muiiito positivo! Valeu a companhia de vocês, Din e Eiko!

 

 

14/JAN - CUSCO / NASCA

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