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Viagem de carro pelas cidades históricas de Minas Gerais


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Queríamos fazer uma viagem curta para usar nosso saldo de férias, teria que ser uma viagem de carro e nacional para não gastar muito dinheiro. Escolhemos sair dia 29 de junho para emendar o feriado paulista de 9 de Julho.

 

Assim, visitamos algumas das cidades históricas de Minas Gerais e a capital Belo Horizonte. Incluímos no roteiro dormir em Tiradentes, Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro, Diamantina e BH, passando por São João del-Rei, Mariana, Santa Bárbara, Congonhas e Serro.

 

Nosso roteiro ficou assim:

1º dia (29/06): Santa Bárbara d'Oeste a Tiradentes, passando por São João del-Rei
2º dia (30/06): Calçada dos Escravos em Tiradentes
3º dia (01/07): Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Tiradentes a Ouro Preto)
4º dia (02/07): Museus em Ouro Preto
5º dia (03/07): Igrejas em Ouro Preto
6º dia (04/07): Ouro Preto a Conceição do Mato Dentro, passando por Mariana e S. Bárbara
7º dia (05/07): Conceição do Mato Dentro a Diamantina, passando por Serro
8º dia (06/07): Passeio em Diamantina
9º dia (07/07): Diamantina a Belo Horizonte
10º dia (08/07): Passeios em Belo Horizonte
11º dia (09/07): Belo Horizonte a Santa Bárbara d'Oeste

 

 

Fizemos esse roteiro basicamente como foi feito o roteiro da Viagem UAC, as dicas estão nesse post: O Sonho UAC #005: Fazendo o roteiro.

 

Nessa viagem não levamos GPS, levamos apenas um mapa rodoviário, e no 6º dia erramos caminho e pegamos muitas estradas de terra. Enfim, com esse equívoco, nosso trajeto ficou parecido com isso:

 

[googlemap]https://maps.google.com.br/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e4786303f51e55ce8&msa=0&ll=-19.243736,-43.7146&spn=3.718015,4.235229[/googlemap]

 

Se você pretende ir para Minas Gerais leve um bom GPS lá praticamente não existe sinalização, seja nas estradas ou dentro das cidades e quando tem placa: muitas estão danificadas ou cobertas por mato e/ou árvores. Até na capital Belo Horizonte a sinalização deixa a desejar.

 

Vale muito a pena visitar essas cidades mineiras, além do banho cultural, elas ainda são "bonitas por natureza".

 

 

Os relatos diários com gastos colocarei nas respostas, conforme eu for fazendo.

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[t1]São João del-Rei e Tiradentes (1º dia #MG13)[/t1]

1º Dia da viagem: 29/06/2013, sábado

 

De madrugada (5h) saímos de Santa Bárbara d’Oeste e à medida que foi amanhecendo, já podíamos prever um dia com sol intenso. A viagem foi tranquila e depois de 6 horas, por volta das 12 horas, chegamos a São João del-Rei. Mesmo sendo inverno, estava muito calor e por ser sábado a cidade estava bem movimentada.

 

Estacione o carro perto da Igreja de São Francisco de Assis e do Memorial Tancredo Neves. É um lugar mais afastado do centro comercial, no meio do caminho entre as principais atrações.

 

O primeiro lugar que visitamos foi a Igreja de São Francisco de Assis e depois o cemitério que fica atrás dela.

 

Na Praça, em frente a igreja, tem uma concentração de “guias turísticos”. Um deles nos abordou e começou a explicar várias coisas, mesmo sem a gente pedir. Não queríamos guia, queríamos apenas curtir o passeio. Tentamos desvencilhar dele até conseguir. Além disso, o guia pediu uma colaboração financeira pela explicação, não demos nada e ele ficou visivelmente alterado.

 

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Para adentrar a igreja é preciso pagar R$ 3,00/pessoa. No seu interior tem muito ouro, alguns lustres de cristal, altares laterais e obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O estilo da igreja é rococó. Uma das coisas que chamam atenção, não só nessa, mas em várias igrejas históricas de Minas Gerais, é a espessura das paredes.

 

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Seguimos ao cemitério. Nele está sepultado o ex-presidente eleito do Brasil, Tancredo de Almeida Neves e sua esposa Risoleta Guimarães Tolentino. A visita ao cemitério é gratuita.

 

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Fomos em direção ao centro comercial procurando algum lugar para almoçar. No caminho passamos pelo Passo "Cristo com Cruz às Costas", Memorial Tancredo Neves e pela Ponte do Rosário, da onde avistamos a Ponte da Cadeia.

 

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Procurando um restaurante passamos pela Rua Getúlio Vargas onde há vários monumentos históricos. Passamos pela Igreja de Nossa Senhora do Carmo e pelo Solar da Baronesa de Itaverava, que ficam no começo da rua.

 

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Encontramos o Restaurante 611, no estilo "self service" com forno a lenha e comida a vontade a R$ 12,90 por pessoa. Valeu a pena, a comida estava excelente.

 

Ainda na Rua Getúlio Vargas passamos pela Catedral Basílica Nossa Senhora do Pilar e pela Capela de Nossa Senhora da Piedade. Depois seguimos até a Igreja Nossa Senhora do Rosário, onde ao lado fica o Solar dos Neves - local onde viveu o ex-presidente Tancredo Neves e sua família.

 

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Voltamos ao carro e partimos para Tiradentes, que fica a pouco mais de 15 km de São João del-Rei. No caminho passamos pelo Monumento ao Expedicionário e pela Igreja de São Gonçalo Garcia.

 

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Antes de chegar a Tiradentes notamos a intensa movimentação de motocicletas de vários estilos rumo à cidade. Neste dia estava acontecendo o Bike Fest (encontro de motocicletas). Tínhamos conhecimento do encontro, porém não imaginávamos que era tão grande. E também, devido ao evento, decidimos acampar, pois os preços dos hotéis e pousadas estavam muito acima do aceitável.

 

Conversando com um funcionário da Pousada Toro Real, ficamos sabendo que o valor da diária para esse evento é o segundo mais caro no ano, ficando atrás do carnaval.

 

Desde a entrada da cidade até a pousada tivemos que ir devagar quase parando, devido ao grande número de motos, carros e pedestres que cruzavam as ruas.

 

Chegamos a pousada e ocupamos o último lugar da área de camping, que só estava lá porque tínhamos feito a reserva com antecedência. Após armar a barraca fomos dar uma volta pela cidade, a pé é lógico, pois dirigir em meio aquela “muvuca” seria praticamente impossível.

 

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Caminhamos pelas ruas do centro que estavam tomadas pelas motocicletas e por barracas. O Largo das Forras estava praticamente intransitável, tinha muita gente! Subimos em direção a Matriz de Santo Antônio, passando pelo Monumento a Tiradentes e pela Capela de São João Evangelista.

 

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Da Matriz de Santo Antônio tem-se uma bela vista da Serra de São José.

 

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Para fechar nossa caminhada por Tiradentes, passamos pela Igreja Nossa Senhora do Rosário, em seu largo tem vários barzinhos que também estavam lotados.

 

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Conforme anoitecia o frio dava as caras. Retornamos à pousada e como tinha fila para tomar banho saímos para procurar alguma lanchonete. Pela indicação de um funcionário do camping fomos de carro até o Duan Lanches que além de possuir bom preço faz lanches saborosos, sem contar o quentão (forte!) que saiu por conta da casa.

 

Ao chegarmos ao camping, tivemos uma surpresa nada agradável: tinha acabado a energia! Mas logo a energia voltou e pudemos então tomar um bom banho. Dormimos por volta das 22 horas, estava muito frio, e mesmo com o camping cheio, não tivemos problemas com barulho.

 

 

[t3]Mapa do dia[/t3]

[googlemap]https://www.google.com.br/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e3788c1ca91bdb533&msa=0&ll=-21.123736,-44.215508&spn=0.114811,0.132351[/googlemap]

 

 

[t3]Hospedagem em Tiradentes[/t3]

Acampamos na Pousada Toro Real, que fica próxima do centro histórico e o atendimento é bom. A estrutura de camping é ótima, os chuveiros são bons, tem iluminação na área de camping que é toda gramada e ainda tem uma piscina a disposição dos hóspedes da pousada e camping. Porém, o camping dispõe apenas um banheiro para cada sexo, se alguém estiver tomando banho e você precisar usar não tem opção e tem somente uma tomada na área de camping.

 

 

[t3]Investimentos do dia[/t3]

Pedágio: R$ 24,00

Combustível: R$ 60,00

Alimentação: R$ 52,00*

Hospedagem: R$ 50,00*

Passeios: R$ 6,00*

 

* Valor para 2 pessoas

 

Km rodados no dia: 543,2

Total de km rodados na viagem: 543,2

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[t1]Calçada dos Escravos em Tiradentes (2º dia #MG13)[/t1]

2º Dia da viagem: 30/06/2013, domingo

 

Dormimos bem e estávamos dispostos e curiosos para conhecer a Serra de São José. Tomamos café na Panificação Padre Toledo, no centro de Tiradentes, e percebemos aos poucos os muitos hóspedes deixando as pousadas de Tiradentes, com o fim do Bike Fest.

 

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Após o desjejum passamos em duas agências de turismos no centro da cidade, pois queríamos fazer a Trilha do Carteiro, para conhecer a Calçada dos Escravos, e no folheto informava que para percorrer a trilha era recomendável a contratação de um guia, devido a falta de sinalização na trilha. Uma agência estava fechada, e a outra não tinha guia disponível no momento.

 

Então decidimos fazer a trilha por conta própria, seguindo informações do mapa contido no folheto que pegamos na pousada. Ainda na cidade erramos o caminho e pedimos orientação a um atendente de uma pousada, que explicou o caminho correto e também nos animou a continuar.

 

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Seguimos as orientações e chegamos na entrada da trilha.

 

DSC02023-570x379.jpg" width="570" height="379" /> Entrada da Trilha do Carteiro[/caption]

 

A trilha é bem marcada e em alguns momentos tem degraus íngremes. O solo varia entre pedra, areia e terra. Em alguns trechos os caminhos ficam bem estreitos, mas o grau de dificuldade é fácil.

 

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A Calçada dos Escravos fica a mais de mil metros de altitude, ela foi construída no período das explorações do ouro para facilitar o transporte de alimentos e escoamento do ouro. Seguindo por ela chegamos ao topo da Serra de São José.

 

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Depois de passar pela Calçada dos Escravos chegamos a uma planície, onde podemos avistar a cidade de Tiradentes e região, dos dois lados da serra.

 

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Depois fizemos uma "escalaminhada", passamos por diversas pedras que formam um cenário muito bonito, por fim chegamos ao mirante onde tivemos uma visão mais ampla da cidade de Tiradentes.

 

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Demoramos 1 hora e 40 minutos para chegar ao mirante. Ficamos no alto do cerro por uns 10 minutos, contemplando a paisagem, descansando e aproveitamos para nos hidratar.

 

Assista o vídeo que fizemos na trilha:

 

A descida foi mais fácil e mais rápida, em 50 minutos descemos até o inicio da trilha.

 

Chegamos ao camping e tomamos um longo banho para tirar o suor e o cansaço do corpo.

 

Mais tarde, fomos procurar um lugar para comer e assistir o jogo da final da Copa das Confederações: Brasil x Espanha. E depois de várias voltas achamos um barzinho muito legal: Sapore D'Itália.

 

Antes paramos para abastecer no posto da entrada da cidade, porém só colocamos R$ 10, pois certamente o combustível lá é banhado a ouro, muito caro! R$ 2,32 o litro do etanol!! Colocamos somente o suficiente para chegarmos em São João del-Rei, onde o preço estava mais aceitável.

 

Naquela noite demos muitas risadas, pois tudo foi uma surpresa: a pizza comum chegou do tamanho de um prato, a porção de fritas que era para ser pequena veio em grande quantidade, e por fim, o Brasil (leia-se CBF) derrotou a Espanha por 3 a 0, em um dos maiores atos terroristas já visto contra o povo brasileiro.

 

 

[t3]Mapa do dia[/t3]

[googlemap]https://www.google.com.br/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e34608b96da75abf4&msa=0[/googlemap]

 

 

[t3]Hospedagem/camping em Tiradentes[/t3]

 

[t3]Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 50,00*

Combustível: R$ 10,00

Alimentação: R$ 78,00*

 

* Valor para 2 pessoas

 

Km rodados no dia: 2,9

Total de km rodados na viagem: 546,1

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[t1]Santuário do Bom Jesus de Matosinhos[/t1]

3º Dia da viagem: 01/07/2013, segunda-feira

 

Não levantamos tão cedo, e até desarmar a barraca e arrumar as malas fomos sair do camping às 10h.

 

Como já estava tarde preferimos nem tomar café e fomos direto à Congonhas, antes de ir para Ouro Preto. Passamos por São João del-Rei para abastecer, já que lá o combustível estava muito mais barato que em Tiradentes.

 

Chegamos ao Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, considerado Patrimônio Mundial da Unesco, em Congonhas, às 12h20.

 

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Visitamos a Basílica somente por fora, pois ela estava fechada. Enfrente a basílica ficam 12 esculturas dos apóstolos feitas em pedra sabão por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

 

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Ladeira a baixo tem seis capelas com cenas da Paixão de Cristo com obras de Aleijadinho, Francisco Xavier Carneiro e Manuel da Costa Ataíde. A quantidade e a qualidade das obras impressionam.

 

Na região também tem lojinhas de artesanato, alguns restaurantes e lógico, não poderia faltar: guias turísticos.

 

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Na sequência fomos na Igreja Matriz da Conceição, antes passamos pela Romaria que fica no final da Alameda Cidade Matosinhos de Portugal, que por sua vez é repleta de palmeiras nas duas margens.

 

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A Igreja Matriz da Conceição estava fechada, só tiramos algumas fotos por fora.

 

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Descemos a rua até o centro onde procuramos por um restaurante com bom preço. Encontramos o Restaurante do Tio, a comida era boa e tinha várias opções de salada e mistura. Comemos a vontade por R$ 12,90 cada.

 

Depois do almoço subimos longos e íngremes quarteirões até chegar onde estacionamos o carro, afinal, subidas e descidas são características marcantes dessa e de outras cidades históricas de Minas Gerais.

 

Saímos de Congonhas e partimos para Ouro Preto. E só após passar pela Serra de Ouro Branco, chegamos ao nosso destino.

 

Cometemos alguns erros ao encontrar a pousada, o que foi péssimo, pois andar de carro nessa cidade é uma verdadeira tortura devido às intensas subidas, descidas, pedras, buracos e ruas estreitíssimas.

 

Quando enfim chegamos à pousada foi um alívio. Neste dia não saímos, preferimos descansar e planejar um roteiro dos lugares a conhecer nos próximos dois dias em Ouro Preto. Mas tiramos algumas fotos da janela do quarto:

 

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[t3]Mapa do dia[/t3]

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e70b370fb141147b1&msa=0[/googlemap]

 

 

[t3]- Hospedagem em Ouro Preto[/t3]

Ficamos na Pousada Vila Rica que é uma casa colonial no Centro Histórico, em boa localização. O quarto, assim como as dependências, é rústico. O atendimento é excelente, o quarto espaçoso, o colchão confortável e na recepção tem wi-fi, jogos de tabuleiro, revistas e guias de viagem.

 

O café da manhã é bom e tem várias opções de pães, inclusive o tradicional pão de queijo. Além de suco natural, café, leite, bolo e frutas.

 

O problema da arquitetura rústica, é que a gente sente as pessoas passando pelo corredor quando a gente deita na cama, já que o piso é de madeira - grandes e soltas.

 

A pressão da água do chuveiro é muito forte e se reduzida a água esfria e demora a esquentar. A garagem não é no local, por isso, optamos em deixar o carro na rua.

 

 

[t3]Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 100,00*

Combustível: R$ 89,31

Alimentação: R$ 25,80*

 

* Valor para 2 pessoas

 

Km rodados no dia: 191,1

Total de km rodados na viagem: 737,2

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  • 5 semanas depois...
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Post completo com mais fotos, no blog: http://wp.me/p2Wczf-DV

4º Dia da viagem: 02/07/2013, terça-feira

 

Acordamos tarde e tomamos um desjejum reforçado, pois sabíamos que o dia seria longo.

 

Começamos o passeio pela Igreja São Francisco de Assis, que é uma das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo e conta com obras do período rococó no Brasil, de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (arquitetura, escultura, talha e ornamentação) e Manuel da Costa Ataíde (pintura e douramentos).

 

No fundo dessa igreja está temporariamente o Museu Aleijadinho, que originalmente fica na Igreja Nossa Senhora da Conceição, mas como ela passa por obras de restauração o museu foi transferido para a Igreja São Francisco de Assis. No museu pudemos apreciar várias obras do escultor.

 

Nossa visita durou aproximadamente 40 minutos, na igreja e no museu.

 

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Na frete da igreja tem a Feira de Artesanato, se você for comprar algo negocie! Compramos algumas lembrancinhas, negociamos e levamos quatro peças pelo preço de uma.

 

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Conhecemos a Casa dos Contos que preserva a história do Ciclo do Ouro, com objetos como: artefatos da senzala, documentos de compra e venda de escravos, moedas e notas antigas, etc. Dentro do espaço também tem uma área com a cronologia do dinheiro no Brasil.

 

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A Casa dos Contos também dá acesso ao Vale dos Contos, que é uma ótima opção de área verde dentro da cidade, mas naquele momento ele parecia cenário de filme de terror, estava frio e sem uma "alma penada". Em 1h30 visitamos a Casa dos Contos e demos uma volta pelo Vale dos Contos.

 

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Subimos até a antiga Escola de Minas, onde funciona o Museu de Ciência e Técnica. Ficamos 2 horas “tomando um verdadeiro banho” de informação sobre a formação do universo, de história, geografia, ciências, etc.

 

Quando chegamos lá nos juntamos a um grupo que estava fazendo visita monitorada. Os monitores são alunos dos cursos de graduação da UFOP Bolsas da PROEX/Fundação Gorceix. Nosso monitor percorreu conosco todos os espaços do museu, proporcionando um conhecimento que jamais teríamos tido se estivéssemos sós.

 

Uma das atrações mais incríveis foi a coleção de pedras preciosas. É uma das maiores coleções de minerais do mundo, abrigando mais de 20.000 amostras de pedras.

 

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Do outro lado da Praça Tiradentes fica o Museu da Inconfidência, estava quase fechando, mas deu tempo da gente entrar para visitar.

 

O Museu da Inconfidência também é uma atração "imperdível" para quem visita Ouro Preto. Ele ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares, seu acervo conta com mais de quatro mil peças de autoria de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), Francisco Vieira Servas, Francisco Xavier de Brito, Manoel da Costa Athaide, João Nepomuceno, Armand Julien Pallière, entre outros.

 

Sua principal função é preservar a memória da Inconfidência Mineira, movimento pela Independência do Brasil que não teve sucesso. Assim, entre as obras, estão exemplares de praticamente todas as esferas da vida sociocultural mineira dos séculos XVIII e XIX. É possível verificar vestígios dos sistemas construtivos de caráter religioso e profano, além de objetos de uso pessoal, destinados à vestimenta, à ornamentação, à proteção e à guerra.

 

EM 1h30 visitamos todas as salas do museu.

 

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Na maioria dos espaços abertos a visitação em Ouro Preto não é permitido tirar fotos na parte interna, por isso não temos fotos de dentro de alguns lugares visitados nesse dia.

 

À medida que o céu foi escurecendo a temperatura foi caindo e os museus já estavam fechados. Decidimos jantar. Na "Rua Direita", umas das ruas principais ruas da cidade, encontramos vários barzinhos, restaurantes e um Subway, onde matamos nossa fome.

 

No caminho de volta à pousada aproveitamos para registrar algumas fotografias noturnas.

 

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[t3]Galeria de fotos[/t3]

Mais fotografias registradas nesse dia em Ouro Preto, em nosso blog: http://wp.me/p2Wczf-DV

 

 

[t3]Mapa do dia[/t3]

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=211817074823829532138.0004e866df375e466cc0c&msa=0[/googlemap]

 

 

[t3]Hospedagem em Ouro Preto[/t3]

 

[t3]Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 100,00*

Alimentação: R$ 30,00*

Passeios: R$ 20,00*

 

* Valor para 2 pessoas

 

Km rodados no dia: 0 (zero)

Total de km rodados na viagem: 737,2

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  • 1 mês depois...
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Valeu Fabio!

Em Conceição do Mato Dentro, infelizmente, não deu tempo da gente visitar muita coisa, só fomos até a metade da trilha da Cachoeira do Tabuleiro, não tivemos tempo para ir até o final. Passamos só uma noite por lá =/

As dúvidas pode mandar aqui, por "Mensagem particular" ou comentando no blog que respondo aquilo que eu poder.

 

Abraços.

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  • 1 mês depois...
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Como esse era nosso último dia para aproveitar a cidade, e com certeza não daria para aproveitar todos os passeios, decidimos então fazer uma caminhada pelas ladeiras da cidade para conhecer algumas igrejas de Ouro Preto, já que no dia anterior priorizamos os museus. E ainda, acabamos visitando a Casa da Ópera e alguns museus religiosos.

 

Mesmo com céu nublado e com momentos de garoa, fizemos o percurso ilustrado no mapa abaixo, começando pelo Santuário de Nossa Senhora da Conceição, logo após o café da manhã:

 

[googlemap]https://mapsengine.google.com/map/u/1/embed?mid=z5QBFh8ihmnU.kzOH59XepTg4[/googlemap]

 

Dica: Na frente das igrejas é comum a presença de guias que costumam abordar os turistas sem antes perguntarem se precisam de informações, eles já chegam falando a história da igreja para você. Se você não estiver precisando, não aceite as informações e tente cortar a conversa o mais rápido, pois se der trela o guia vai pedir que você “colabore” com ele (leia-se dê dinheiro).

 

Ouro Preto é uma cidade histórica, do tempo da colonização do Brasil, caminhar pela cidade é como se fizéssemos uma viagem ao passado. A cidade inteira é tombada, por isso não é permitida a construção de prédios com mais de três andares. Na parte central não existe asfalto, todas as ruas são de pedra e quando você não está subindo, está descendo.

 

A maioria das igrejas não permitem filmagens nem fotografias em seu interior. Algumas vendem postais com fotos internas e externas. Por este motivo vamos utilizar algumas fotos de terceiros nesse post.

 

Abaixo um pouco de informação de cada local que visitamos neste dia, por ordem de visitação:

 

[t3]Santuário de Nossa Senhora da Conceição[/t3]

Esse Santuário estava fechado para reformas. É nele que estão sepultados Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e o seu pai, Manuel Francisco Lisboa, autor do projeto do Santuário que levou 19 anos (1727 a 1746) para conclusão das obras.

 

Também é nesse local que fica o Museu do Aleijadinho, mas como a igreja está em reformas o museu foi transferido provisoriamente para a Igreja São Francisco de Assis - essa igreja e o museu a gente visitou no dia anterior, clique para ler o relato.

 

 

[t3]Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões[/t3]

Essa igreja também estava em obras e por esse motivo não estava aberta para visitação. Por ter duas igrejas com o nome "Nossa Senhora das Mercês" em Ouro Preto, essa igreja também é conhecida como "Mercês de Baixo", por conta de sua localização. Foi edificada entre 1740 e 1772.

 

 

[t3]Igreja Nossa Senhora do Carmo[/t3]

Construída em estilo rococó, entre 1766 e 1772, provavelmente foi uma das últimas grandes obras do arquiteto Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, que veio a óbito poucos anos depois. É a única igreja do estado com painéis de azulejos portugueses, na capela-mor. O templo abriga várias obras de Aleijadinho, do Mestre Ataíde e de outros artistas de renome.

 

 

[t3]Museu do Oratório[/t3]

Inaugurado em 1998, hoje o Museu do Oratório conta com uma coleção de 162 oratórios e 300 imagens dos séculos XVII ao XX e são legitimamente brasileiras.

 

As obras ficam dividas por categoria, no térreo ficam os Oratórios Populares, no 1º pavimento os Oratórios Eruditos e no subsolo os Oratórios Itinerantes.

 

O museu fica no adro da Igreja Nossa Senhora do Carmo, em um prédio do século XIX, onde Aleijadinho morou por um tempo.

 

 

[t3]Casa da Ópera[/t3]

Essa é a casa de teatro mais antiga em funcionamento das Américas, foi inaugurada em junho de 1770. Servia para apresentações de espetáculos para elite local e para atos políticos, como o de Rui Barbosa.

 

Quando nela entramos ficamos encantados com tanta beleza e magia. É como se você voltasse no tempo e imaginássemos uma apresentação de Orquestra ou um Musical.

 

Tivemos o privilégio de fazer uma visita guiada, no nosso pequeno grupo estavam três rapazes, de Belém, e acabamos fazendo amizade com eles.

 

O guia nos apresentou todos os âmbitos do local e falou sobre os mais importantes acontecimentos do local. Visitamos os três andares do auditório, vimos o camarote onde ficavam as autoridades, fomos ao palco e nos bastidores.

 

O prédio sofreu poucas alterações em sua estrutura original, foram feitas obras apenas para reforçar a estrutura e melhorar a acústica do teatro.

 

 

[t3]Igreja Matriz Basílica de Nossa Senhora do Pilar e Museu de Arte Sacra[/t3]

Ficamos impressionados com a abundância de detalhes e de ouro do interior da Igreja Matriz Basílica de Nossa Senhora do Pilar, que é a mais rica em quantidade de ouro de Minas Gerais e segunda mais rica do Brasil, perdendo para a Igreja de São Francisco, em Salvador-BA. A Matriz do Pilar têm aproximadamente 400 quilos de ouro e 400 de prata.

 

Como você pode imaginar é ouro e esculturas para todo lado, unidos a imponente pintura do teto.

 

Essa é uma das igrejas de Ouro Preto mais antigas, a primeira Matriz do Pilar foi erguida entre 1700 e 1703, depois foi demolida e construída a atual, isso por volta de 1728.

 

Anexo a Matriz do Pilar, na sacristia, fica o Museu de Arte Sacra, onde estão expostas mobiliárias, pratarias, obras de Aleijadinho e diversas imagens religiosas.

 

 

[t3]Caminho da Matriz do Pilar à Igreja do Rosário[/t3]

Nesse trecho passamos pela singela Capela do Nosso Senhor do Bonfim, construída no século XVIII, que estava aberta e pudemos entrar e ver a simplicidade do seu interior, totalmente oposto do que havíamos visto na Matriz do Pilar. Seguimos a caminhada e passamos pelo Chafariz da Glória, datado de 1752.

 

Próximo a Igreja do Rosário passamos pela Ponte Seca, que tem esse nome pelo rio que passava sob ela ter sido canalizado. Antes de atravessar a ponte, tem o Passo da Ponte Seca que só é aberto no Domingo de Ramos e na Sexta-feira Santa.

 

 

[t3]Igreja Nossa Senhora do Rosário[/t3]

É uma igreja que nasceu do trabalho de escravos, para congregação dos negros que não podiam participar das mesmas missas que os brancos.

 

A construção definitiva foi iniciada em 1765 e a peculiar fachada que chama atenção pela forma circular, é de autoria de Miguel Francisco de Araújo, e hoje é um raro exemplar na arquitetura barroca do Brasil.

 

Ao entrarmos identificamos uma enorme diferença entre a estrutura das igrejas feitas para congregação dos brancos e para os negros. Os negros congregavam em igrejas com pouquíssimo, ou nenhum ouro, muito diferente por exemplo da Matriz do Pilar que carrega em sua estrutura 800 quilos de ouro e prata.

 

Ao lado da igreja tem o Chafariz do Rosário.

 

 

[t3]Capela de São José[/t3]

A capela estava fechada, mas lemos na placa turística que no interior da igreja encontra-se o mausoléu com as cinzas do escritor Bernardo Guimarães, autor de "A Escrava Isaura".

 

Ela foi construída entre 1753 e 1811 e teve seu altar-mor desenhado de graça pelo Aleijadinho. No fundo da capela tem um pequeno cemitério, do século XIX que remete à proibição oficial de sepultamentos dentro de templos religiosos.

 

 

[t3]Igreja São Francisco de Paula[/t3]

Para chegar a essa igreja precisamos subir uma ladeira de pedra, sob uma leve garoa. Quando chegamos no alto do Morro da Piedade, aparentemente a igreja estava fechada, cansados, resolvemos apenas observar a igreja por fora e seguir nosso trajeto. Sequer arriscamos subir as escadas da frente para ter certeza de que não havia entradas secundárias pelas laterais.

 

Esta foi a última igreja erguida no período colonial, com execução iniciada em 1804.

 

 

[t3]Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia[/t3]

Esta igreja estava fechada. Por ter duas igrejas com o nome "Nossa Senhora das Mercês" em Ouro Preto, essa igreja também é conhecida como "Mercês de Cima", por conta de sua localização. Foi construída entre 1771 e 1793. A torre central é projeto de Manuel Francisco de Araújo.

 

Do adro dessa igreja tem-se uma vista panorâmica de Ouro Preto, mas como estava nublado não conseguimos ver muita coisa.

 

 

 

Depois de terminar nosso percurso pelas igrejas de Ouro Preto, já no final da tarde, fizemos uma merecida pausa para comer e beber na Satélite Lanchonete e Pizzaria, na Rua Direita. Pedimos uma porção de arroz, uma de picanha e a tradicional pinga mineira com mel. No auge da conversa, eis que surge o Raul e o Jhony, os belemenses que conhecemos na Casa da Ópera. Conversamos até altas horas e rimos muito.

 

A Satélite Lanchonete e Pizzaria é um ponto de encontro de jovens e possui ótima culinária e bons preços.

 

Depois de toda essa andança e de se divertir voltamos para a pousada já perto das 23 horas, tomamos banho e dormimos que nem "pedra".

 

 

[t3]Hospedagem em Ouro Preto[/t3]

 

 

[t3]Investimentos do dia[/t3]

Hospedagem: R$ 100,00*

Alimentação: R$ 40,00*

Passeios: R$ 18,00*

 

* Valor para 2 pessoas

 

Km rodados no dia: 0 (zero)

Total de km rodados na viagem: 737,2

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