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Acredite: você não precisa ser rico para viajar pelo mundo!


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  • Colaboradores

Olá Pessoal

Temos um blog e escrevemos algumas dicas de viagens para mochileiros!

Publiquei hoje um post com dicas sobre como viajar barato! Dá uma olhada!

 

 

Acredite: você não precisa ser rico para viajar pelo mundo!

 

Muitas pessoas ainda acreditam que, para viajar pelo mundo, é preciso ter um ótimo emprego que pague altos salários ou ser um ganhador da loteria. Ainda escuto alguns amigos comentarem que eu fiquei milionária, por isso viajo tanto. Tudo errado! Bom, já adiantando: não, não somos ricos, não temos família rica e não somos sócios de agência de turismo. Temos várias contas pra pagar todo mês e uma casa pra manter.

Mas nada disso significa que não podemos realizar os nossos sonhos. Tudo na vida é questão de prioridade. Se viajar é sua prioridade, você vai conseguir viajar quantas vezes quiser e pra onde quiser. Se você gosta de usar roupas de marca, trocar de carro todo ano e frequentar baladas caras, você também vai poder fazer isso com uma certa frequência se for sua prioridade. Milagre não existe: se você não ganhou na loteria e não é milionário, vai ter que fazer escolhas e priorizar, não dá pra ter tudo!

Para viajar para vários lugares, a nossa escolha foi planejar bem as finanças e otimizar o uso do dinheiro. Isso significa gastar de forma consciente e fazer uma poupança. Muitas vezes, fazer pequenos “sacrifícios” no dia a dia (ou deixar de ter certos luxos) pode te render uma boa graninha no final do mês, que vira uma “granona” no final do ano. Além disso, para viajar muito, é necessário viajar barato e, para isso, você vai ter que arregaçar as mangas para pesquisar formas criativas de fazer isso!

Trouxemos algumas dicas de como viajar barato para compartilhar com nossos leitores e mostrar que conhecer o mundo está ao alcance do todos!

 

 

1. Faça você mesmo

 

A dica de ouro é: planeje e faça você mesmo. Para os menos experientes em viagens independentes, usar intermediários (agências de viagem) é a primeira opção. Pra mim, é um atentado terrorista às suas férias. Existem milhares de sites e blogs na internet que tem relatos de viajantes que visitaram zilhares de destinos. Use-os para planejar a sua viagem, encontrar novas opções de lugares fantásticos para conhecer (fora dos roteiros das agências) e personalize a sua viagem! Fique mais dias e gaste menos!

 

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Parque Nacional Huerquehue, Chile. Se não fosse pela internet e fóruns de viajantes independentes, jamais teríamos visitado esse parque que é uma das maravilhas na região dos lagos chilena. Fizemos 8 horas de trekking e investimos $2000 pesos chilenos (R$9,00) por pessoa (entrada no parque).

 

2. Sinta-se em casa e conheça pessoas do mundo inteiro

 

Porque viajar e ficar em hotéis caros se você pode se hospedar em hostels e albergues baratos, sem grandes luxos mas que oferecem o mesmo conforto da sua casa, e ainda te proporciona experiências culturais (e amizades pra toda a vida) com gente do mundo inteiro? Utilize o Hostelworld.com ou recomendações de outros viajantes na internet e vá saltar de bungee jump, escalar um vulcão e voar de paragliding com o dinheiro economizado nos hotéis caros.

 

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Hostel que mais parece um hotel em Santiago. USD 22 por pessoa/noite (R$45,00).

 

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Jantar em Huacachina/Peru com a turma do hostel – Austrália, Inglaterra, Alemanha, EUA, Peru, Holanda, Canadá, Irlanda e Brasil. 12 soles (R$10,00) por pessoa – Prato muito bem servido com bebida!

 

3. Transporte pode ser sempre mais barato

 

Quem disse que andar de avião no Brasil ou viajar de trem na Europa tem que ser caro? E quem disse que transporte público na América do Sul é ruim? Quebre seus paradigmas e viaje mais.

Viaje de graça no Brasil: Existem diversos programas de milhagem de cias áreas brasileiras que te permitem acumular milhas através de vôos, cartão de crédito, programa de fidelidade do posto de gasolina, etc. Converta tudo em pontos de um programa só e viaje de graça.

Europa para mochileiros: antes de ir pra Europa, pesquise os tickets para estudantes ou viajantes. Não compre nada com agências de viagem. As diversas cias de trens europeus oferecem diferentes categorias de tarifas de acordo com o seu perfil. Existem passes para estudante, que te permitem viajar por vários países pagando um valor fixo. Outra opção é fuçar os sites das cias de trem e achar tickets com desconto – dependendo do dia da semana ou horário da viagem, pode sair até 50% mais barato. Além disso, as conhecidas cias aéreas low cost (Ryanair e Easy Jet) ajudam a viabilizar a viagem de muitos mochileiros. Pesquise com antecedência.

Transporte público na América do Sul pode ser fantástico e MUITO barato: Argentina, Chile e até o Peru oferecem transporte interestadual super barato com cara de 1ª classe – os 1000km percorridos em 1 noite de sono está longe de ser sofrido como é no Brasil. Além disso, andar de metrô, ônibus, trem nas grandes cidades é uma ótima forma de economizar e é a melhor maneira de conhecer uma cidade e sua cultura! Experimente!

 

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Estação de Trem em Berlim. Ticket de trem época do réveillon – trecho Dinamarca – Berlim: 23 euros (na época: R$60,00)

 

4. Conheça seu destino do ponto de vista de quem vive lá – e sem pagar (quase) nada!

 

Esqueça os city tour em ônibus de turismo, caros e desinteressantes. Na Europa, 90% das capitais oferecem o famoso Free Walking Tour, outras cidades na América do Sul copiaram a ideia e também já estão oferecendo. É um tour onde você percorre a pé os pontos turísticos conhecidos e também lugares fora dos roteiros turistão, que só os nativos conhecem, ou seja, é uma oportunidade para você conhecer a cidade do ponto de vista de quem vive lá. Alguns tours também oferecem experiências gastronômicas e te levam pra conhecer duas ou três opções de pratos típicos da cidade. E o melhor: é tudo de graça (ou você pode dar gorjetas, no valor que quiser, não obrigatório). É organizado de forma muito profissional por grupos de estudantes e artistas. Fomos em vários na Europa e América do Sul e tornamos um must see nas outras cidades que visitamos por ser, além de barato, MUITO interessante!

Confira porque essa opção é interessante no link a seguir: Free walking tours – Viaje Aqui – Editora Abril

 

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Free Walking tour em Amsterdam. Aprendemos um monte de coisas interessantes sobre como os holandeses enxergam o consumo de drogas – muito diferente da visão que o mundo passa, valeu a pena pelo aprendizado! Investimento: demos 3 euros de gorjeta (R$9 reais), não me chamem de pão dura, a média é 5 euros!

 

5. Coma bem e barato

 

Visitar um país e não conhecer a gastronomia local é como ir à praia e não entrar no mar. Mas quem disse que conhecer a gastronomia local significa ir em restaurantes caríssimos de chefs renomados está enganado. Em viagens muito longas, fica quase impossível comer em restaurantes todos os dias. Uma opção barata e interessante é visitar mercados populares: você prova frutas locais, bebidas e comidas típicas gastando muito pouco e aumenta seu repertório de gostos e temperos do mundo!

 

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Noite de aniversário na Hungria. Esse restaurante foi um achado. Recomendação do mochileiros.com. 5600 forint (R$60,00) pra duas pessoas: carne de carneiro e um prato vegetariano de nome impronunciável muito bem servido com bebida!

 

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Mercado Popular em Valdívia/Chile – 500 gramas de frutas típicas: 1000 pesos chilenos (R$4,50)

 

6. Viaje leve

Leve pouca bagagem. Você vai gastar pouco, especialmente quando usar cias. aéreas low cost, que cobram pra despachar bagagem. Além disso, reflita se realmente precisa comprar lembracinha para a irmã do cunhado da vizinha e eletrônicos/roupas ou quinquilharias de que você não precisa. A vontade de gastar é grande, especialmente fora do Brasil, onde tudo parece ser mais barato. Mas se você não precisa e não vai usar, economize uma bagagem extra e dinheiro que pode ser usado para prolongar em uma semana ou mais a sua viagem!

Há anos parei de comprar souvenirs: além de gastar dinheiro, depois de um tempo, eles deixavam de combinar com a decoração da minha sala e acabavam parando numa caixa no fundo do guarda roupa. Outro motivo: a maioria dessas lembracinhas que compramos em aeroportos, barraquinha de rua, são fabricadas no mesmo lugar: China, ou seja, de típico do lugar não tem nada. Deixei de ver sentido em trazer isso pra casa. Passei a levar dos lugares por onde passamos apenas experiências e fotografias, o suficiente para lembrar dos momentos vividos em cada destino!

 

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Mykonos, Grécia: para chegar nessa belíssima ilha grega, foi necessário pegar ônibus, táxi, avião, ferryboat, van… se tivéssemos carregando uma mala grande, iria causar no mínimo um transtorno na nossa viagem!

 

7. Tudo – Repito, tudo tem desconto

 

Existem várias formas de conseguir desconto nas atrações de uma cidade. Uma delas são os cartões turísticos oferecidos na cidade (muito comum na Europa). É possível comprar um cartão turístico por um valor fixo e frequentar diversas atrações que, se compradas separadamente, sairiam muito mais caras. Use sempre essa opção, custo benefício comprovadamente melhor.

Nos países da América do Sul, diversas atrações podem sair bem mais baratas se você for residente de um país sulamericano. Só que ninguém te avisa até você questionar, esse tipo de desconto é MUITO comum. Além disso, a grande maioria dos locais aceita carteirinha de estudante ou cobram menos para jovens abaixo de 26 anos, pergunte sempre.

E em muitos países, pechinchar se torna obrigação: nunca aceite a primeira oferta, você pode fazer seu dinheiro render duas viagens se fizer boas negociações! Então, não tenha medo de pechinchar, negociar ou mesmo perguntar. Quem trabalha com turismo acaba aproveitando para abusar nos preços e faturar em cima dos turistas que estão de férias e suscetíveis a gastar mais!

 

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Museu do Louvre, França

Jovens de 18-25 anos residentes na Europa não pagam pra entrar. Mas só descobrimos conversando com uma portuguesa que nos atendeu no guichê! O valor pra turista hoje é 16 euros (ou R$50). Na época, morávamos na Dinamarca e, por isso, entramos no Louvre de graça!

 

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Staatsoper em Viena, Áustria. Pra quem não sabe, pra assistir um concerto nessa famosa e histórica casa de ópera em Viena, por onde muitos maestros famosos já passaram, não nos custou mais do que 2 euros (R$6,00) por pessoa, meia com carteirinha de estudante! E ainda conseguimos ficar em uma posição privilegiada no 3º andar que deu pra ver muito bem o palco! Pesquise sempre!

 

 

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Se tiver alguma dúvida, ficarei feliz em ajudar! :)

 

Abraços

Raquel

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  • Membros

Muito bom, valiosas dicas! É assim que eu faço também!

 

Mas dependendo do destino é irresistível não comprar, não apenas pelo preço, mas pela variedade de produtos, marcas e qualidade.

Não estou defendendo o consumismo, não é isso, nós temos que consumir periodicamente, precisamos de roupas, calçados, acessórios, etc.

 

Pesquise sobre as lojas existentes no seu destino, sobre as marcas, sobre os produtos, consulte o endereço e o site das lojas, defina antes de sua partida os ítens que deseja e precisa adquirir, confira os preços e então já tenha em mente o valor necessário para essas compras. Isso ajuda e muito a comprar o que realmente precisa e a não perder tempo dentro das lojas, você já vai direto nos ítens desejados na sua listinha de compras. Mantenha a disciplina e compre apenas o que está na sua lista, não se emocione! ::ahhhh::

 

Detalhe importante: Não leve de casa o que vai comprar lá! Precisa de mochila? Leve daqui um "saco velho" e jogue-o fora lá depois de comprar a mochila. Precisa de calçado? Viaje calçando aquele que você já estava pensando em doar. Roupas? A mesma coisa! E assim por diante. Você continuará carregando pouca coisa e estará adquirindo aquilo que inevitavelmente você terá de comprar mais cedo ou mais tarde.

 

Não adianta nada fazer uma viagem bacana, divertida e econômica e quando voltar ao Brasil, comprar todos estes ítens necessários pagando pelo menos o dobro do preço! Do jeito que eu falei, você economiza e muito, e ainda sobra grana para viajar mais frequentemente! ::otemo::

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  • Colaboradores

Oi vidalpesca! Concordo com você!

Quando compramos algo nas viagens, é realmente o que precisamos. Amamos fotografia e comprar no Brasil equipamentos fotográficos é inviável, os preços são absurdos. Então, nas viagens no exterior aproveitamos para comprar lentes e acessórios pra câmera, sai MUITO mais barato!

 

No post, quis dizer NÃO COMPRAR em relação à compras desnecessárias, como voce menciona. Tenho amigos que viajam para o exterior para comprar eletrônicos e roupas. Passam a maior parte do tempo nos shoppings e voltam com a mala empanturrada de objetos! No final das contas, só gastou e nao aproveitou o lugar!

 

Abraço

Raquel

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