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13 dias no Chile - Santiago - Valparaiso Viña Del Mar - Valle Nevado - Atacama


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Vou tentar fazer um relato aqui detalhado sobre minha viagem em Agosto/14 no Chile, já que peguei tantas dicas aqui no fórum.

Na viagem principal estávamos meu marido e eu, mas nos 2 primeiros dias tivemos a cia de um casal de amigos que estava por lá.

 

Pegamos as passagens por milhas e pagamos apenas as taxas de embarque.

A princípio o voo seria GIG-GRU-SCL-GRU-GIG, mas na volta quando fomos fazer o check-in a atendente nos perguntou se queríamos voltar num voo direto ao Rio. Claro que aceitamos, a parte ruim é que chegamos 13:30hs para o voo que seria 15:50hs e o novo voo sairia apenas as 18hs. Mas no final chegamos no mesmo horário no Galeão e ficamos fazendo hora no free shop de Santiago que é bom, mas está em obra e vai ficar muito melhor.

 

Na ida um pit stop no novo terminal de Guarulhos para conhecer. Realmente um free shop de primeiro mundo. Os preços eram os mesmos praticados em qualquer outro do Brasil (que são um pouco salgadinhos), mas o terminal está bonito e cheio de lojas.

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Durante o voo foi tudo tranquilo. O que achei ruim foi o lanchinho dado pela TAM pelo único motivo que meu voo saía do RJ às 7:50hs da manhã e de SP saía 12:50hs, comemos um lanche em Guarulhos, mas como as pessoas precisam estar no mínimo com 2 horas de antecedência no aeroporto, ou seja, às 10:50hs, acho que seria digno da parte deles oferecer um almoço, até porque as pessoas precisam sair de casa de manhã e se apresentar no portão de embarque com em média 40min de antecedência, ou seja, às 12:10hs. Como alguém iria almoçar antes? E só chegamos em Santiago às 16hs, que no horário de Brasilia seria 17hs. Fora isso tudo tranquilo.

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Vista linda das cordilheiras.

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Chegamos em Santiago às 16hs, fizemos imigração, alfândega etc e fomos procurar o transfer que tínhamos contratado da Transvip. Só um parênteses, é proibido entrar no chile com QUALQUER alimento, eles olham tudo no raio x e jogam no lixo. Segundo o guia da Concha y Toro é pra evitar pragas vindas de outros países.

Após todos os trâmites, pegamos o transfer compartilhado por 12.000 pesos para o casal. Eles deixaram apenas uma pessoa em Bella Vista e logo depois foi nossa vez.

O hotel que escolhemos fica em providência e se chama Oporto Hotel Butique. Gostei muito do hotel, todos os funcionários são muito atenciosos, o café da manhã é muito bom e o bairro é excelente. A localização é boa, mas numa próxima vez eu ficaria mais próximo do metrô. Ficava apenas 15 minutos andando do metrô Los Leones e também do Costanera Center, que inclusive tem um supermercado dentro, mas 15 min andando à noite numa temperatura de 0° é meio pesado, único ponto negativo.

Café da manhã do hotel:

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Nesse dia como estávamos cansados, apenas fomos ao Costanera comer nossa única REFEIÇÃO do dia, já que a TAM não colaborou rs, passamos no mercado pra comprar água e alguns petiscos e voltamos pro hotel pra dormir. Mas na verdade quando voltamos pro hotel já era cerca de 21hs.

O recepcionista nos informou que era muito tranquilo andar ali à noite, que não tem perigo, e realmente todos os dias caminhávamos bastante e nunca vimos nada demais.

No Costanera comemos em um restaurante italiano chamado Farina e foi um dos melhores pratos que comi em toda viagem. Era muito bom mesmo e eu sou exigente com massas, meu marido também gostou bastante. 2 pratos de massa e 2 limonadas deu 25.000 pesos (cerca de U$50). Achei um pouco caro comer no Chile no geral.

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Distância pro Costanera:

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No dia seguinte: Concha Y Toro, Mercado Municipal, Cerro San Cristóbal, Giratório....

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No domingo de manhã, segundo dia, nossos amigos foram nos buscar no hotel às 8:40hs pois tínhamos uma reserva na Concha Y Toro às 10hs e pela previsão do GPS daria tempo de sobra. Daria, se não fosse uma corrida que estava acontecendo em uma avenida principal. Essa avenida era grande e praticamente 60% do caminho seria por ela, mas ela estava fechada por causa da corrida, então ficávamos tentando ir pelas paralelas, e o GPS o tempo todo tentando nos jogar na principal, e tinham horas que era rua sem saída e acabávamos caindo na principal e tínhamos que dar voltas e voltas até conseguir seguir em frente. Conclusão rodamos muito e chegamos na Concha Y Toro às 10:30hs. Explicamos o acontecido e eles nos encaixaram no próximo tour sem problemas. Inclusive vimos pessoas sem reservas também chegando e entrando. Eu acredito que caso haja vaga, não há problemas de não ter reserva, mas a prioridade é de quem está agendado. Portanto na alta temporada é bom não arriscar.

Nosso tour era em espanhol, mas no início como só tinham brasileiros o guia falou que poderia fazer em português, mas logo chegou um casal que não era brasileiro e o tour teve de ser feito em espanhol mesmo.

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De lá voltamos pro centro e paramos no Mercado Central para almoçar, já era mais de 14hs. o Mercado é bem grande e tinha lido bastante que o Donde Augusto tem o maior restaurante do local e que os garçons são chatos e a comida é cara. Tudo verdade. É muito chato, você não consegue dar um passo sem ser abordado. Mas infelizmente é o tipo de programa que tem que fazer rs.

Através da indicação de algum relato que li, procuramos o restaurante Tio Lucho. Ele é bem escondidinho, mas o senhorzinho dono do restaurante é muito simpático, trouxe até ceviche para beliscarmos enquanto esperávamos a mesa ser limpa.

Pelo que vi do cardápio, tem pratos feitos de frango e peixe que vem bem servido (vi na mesa de outras pessoas), na faixa de 3.500 a 5.000 pesos. Mas somos idiotas e compramos a tal da centolla rsrsrsrs

A garçonete nos falou que daria tranquilamente para 4 pessoas e que vinha com acompanhamento, arroz, batata frita e salada, porém ela não falou que seria apenas UM PRATO FEITO com os acompanhamentos. E a centolla não dá nem para 2 pessoas direito. Isso não é um prato principal, quem quiser muito comer isso, tenha em mente que isso é uma entrada para 1 ou 2 pessoas. E esse pratinho aí custou 40.000 pesos (U$80), fora que vem várias "coisas" que não podem ser comidas.

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Depois que vi nas minhas anotações que alguém tinha indicado comer a Centolla no "Aqui Está Coco", mas não fomos nesse restaurante. E mais pra frente vou relatar sobre o Mestizo, que tinha a Centolla por 18.000 pesos do mesmo tamanho do Tio Lucho, só que já vem cortada, não dá para tirar foto rs

 

Depois demos uma volta de carro pelo centro e eu não indico ninguém a alugar carro em Santiago. Eu acho que acabou tirando um pouco nosso tempo ao invés de otimizar, porque teve o contra-tempo da corrida, a cidade está com muitas obras, então tem muitas ruas fechadas e o GPS te joga justamente nessas ruas. Fomos de lá subir o cerro San Cristóbal. Lá foi um dos poucos locais que o carro ajudou (o carro foi bem importante no dia seguinte em Valparaiso também). A fila estava imensa para pegar o funicular, então subimos de carro. Eu não sabia dessa possibilidade. Pagamos 4.000 pesos por todos no carro. Achei que valeu a pena, porque não iríamos demorar menos de 1 hora na fila.

Vista do alto do cerro:

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Depois TENTAMOS tirar fotos nos pontos turísticos do centro, mas mais uma vez o carro atrapalhou bastante. A plaza de armas estava fechada em obras e não tinha lugar perto para estacionar. Conseguimos estacionar perto do Palácio La Moneda e tiramos uma foto lá, o restante foi impossível encontrar nesse dia. Mas conhecemos tudo depois quando fomos andar pelo centro a pé, dessa vez indo de metrô rs

 

Daqui do Brasil ainda procurei como que fazia para reservar o restaurante Giratório, mas era apenas pelo telefone. Mas encontrei um site chamado Atrapallo que dava para fazer a reserva. Reservamos para as 19:30hs, mas decidimos chegar lá antes para ver a vista ainda no claro. E foi ótimo, assim que entramos a recepcionista encontrou nossa reserva e já pudemos sentar e apreciar o pôr-do-sol lá de cima. O restaurante é tudo aquilo que eu tinha lido mesmo. O atendimento é péssimo, os garçons não fazem a mínima questão de te atender bem nem serem simpáticos, o preço é caríssimo e a comida não é nada demais. Normal até demais pro meu gosto. Pra mim não valeu o preço, nem pra conhecer.

Estávamos em 4 e pedimos uma entrada (carpaccio de salmão), 4 pratos principais e 1 vinho branco (barato rs). A conta deu 90.000 pesos com o serviço.

Enquanto estávamos lá, o restaurante estava muito vazio, e assim permaneceu durante todo o tempo. O restaurante fica no mezanino, então da recepção, não dá para ver o salão principal. Meu marido foi ao banheiro (que era na recepção) e viu que chegou um grupo pequeno de pessoas sem reservas e a atendente falou que eles teriam que esperar e que teriam que ter muita paciência. Só que o restaurante estava vazio e em momento nenhum encheu. Se eu fosse eles ficaria revoltada, porque quando eles entraram (muito tempo depois), eles viram isso.

O meu prato foi esse de camarão. Se eu não me engano, ele custava em torno de 9.000 pesos.

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De lá voltamos pro hotel para dormir.

 

No dia seguinte: Câmbio na Agustinas no centro, Valparaíso e Viña Del Mar.

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Antes de viajar, trocamos 110.000 pesos aqui no Brasil mesmo para caso não conseguíssemos trocar logo que chegássemos lá. Não procurei saber qual era a taxa no aeroporto, mas sei que troquei por uma taxa muito ruim aqui no Brasil. Mas por segurança foi o melhor a fazer, já que em outra viagem, quando chegamos na Colômbia a casa do aeroporto estava fechada, os taxistas não gostam de receber dolar e passamos um sufoco.

Esse valor deu para pagar o transfer, o jantar no sábado à noite e fazer compras no supermercado e todos os gastos do dia seguinte, que inclui um almoço e um jantar caro pra 2 pessoas.

Na conversão aqui do Brasil cada R$=182 pesos chilenos.

Pegamos o metrô Los Leones cedo em direção ao centro para trocar dinheiro. A intenção era trocar rápido pois nossos amigos nos encontrariam lá para irmos pra VDM. Chegamos na Paseo Ahumada por volta de 8:15hs, mas as casas de câmbio só abrem às 9hs, então não adiantou, tivemos que dar uma volta por ali pra esperar.

Aproveitamos e andamos pela Plaza de Armas toda em obras e cercada de tapumes. Vimos alguns prédios históricos que não tínhamos visto no dia anterior e procuramos o Museu de Arte Pre Colombino, não entraríamos, só queria ver por fora, mas estava também cercado de obras.

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9:00hs e fomos procurar a casa de câmbio. Fomos para a esquina da Paseo Ahumada com a Rua Agustinas e nesse ponto tem muitas casas na Agustinas, todas uma ao lado da outra com a cotação na porta. E todas as cotações eram muito parecidas.

Na que entramos cada R$ = 228 pesos e cada U$ = 577 pesos. Fizemos a conta convertendo o quanto pagamos no dolar para ver e daria a mesma coisa, como estávamos com poucos reais, trocamos dolar mesmo.

 

Dali nossos amigos nos encontraram e partimos pra Valpa e VDM. Como acabamos saindo um pouco mais tarde do que o planejado e o lugar é muito longe, decidimos ir direto pra Viña. Em Santiago estava muito sol e fazia muito calor, mas assim que chegamos em Viña percebemos a diferença na temperatura. Estava muito frio lá, com um vento gelado cortante. Um detalhe muito importante que não nos atentamos na hora de fazer o roteiro. Às segundas NENHUM museu abre. Então nem tinham muitas coisas para fazermos lá. Mas passamos na frente de todos para tirar foto. Começamos pelo relógio de flores, depois os castelos e nos indicaram visitar o Casino Municipal. Vimos que perto do Casino tinham muitos restaurantes, então fomos em Valparaíso vimos o que tinha para ver e voltamos pra VDM. Opinião minha, achei Valpa horroroso. Uma grande favela. Nem descemos do carro em nenhum momento. Talvez se não fosse segunda teríamos ido ao museu do Pablo Neruda. Mas VDM é muito bonitinho e valeu a pena gastarmos nosso tempo todo lá. Depois de rodar todos os pontinhos do mapinha que ganhamos no casino, fomos comer, já era por volta de 16hs. Achamos um rodízio de massas por 6.900 pesos e foi lá mesmo que comemos. Você escolhia a massa e o molho e podia comer quantas vezes quisesse.

 

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Depois de lá voltamos pro hotel direto muito cansados, o bate-volta é cansativo.

 

Próximos dias: Valle Nevado.

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Finalmente chegaram os dias mais esperados por mim: ver a neve pela primeira vez. E não bastava ser um bate-volta, queria viver aquilo, ficar hospedada no complexo.

 

 

Esse e mais relatos estão no meu blog www.ihviajei.com

E muitas fotos no meu insta @ihviajei

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