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PERU - Lima/Miraflores/Cuzco/Valle Sagrado/Machu Picchu


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Ola Amigos, finalmente criei vergonha na cara e principalmente coragem e decidi começar o relato de minha viagem para o Peru que fiz recentemente na companhia de mais 2 amigos.

Primeiramente peço desculpas a todos pela demora, mas sabe como é né, fiquei naquela de faço amanhã, faço amanhã... e com isso já se passaram mais de um mês.

Então vamos lá... Partimos de Curitiba no dia 08/10 as 6:10 da matina, paradinha básica em SP e 11:50 estávamos chegando a Lima, capital Peruana...

 

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Conforme combinado no planejamento da viagem, tínhamos a idéia de gastar o mínimo possível e no início fizemos tudo certinho, a começar com a opção de tentar comprar a passagem de Lima à Cuzco na hora, lá no aeroporto, conforme informações que garimpei no site mochileiros e etc,.. Não sabíamos ao certo quando iríamos para Cuzco e, além disso, segundo alguns relatos, na hora poderíamos conseguir um preço mais barato (ou não), era um risco a correr, mas deu tudo certo...

Tivemos ajuda do Senhor Carlos Labajos (998247085) que trabalha na agencia de viagens PWT (719-5646) localizada à frente do aeroporto, do outro lado da rua. Pagamos 104 dólares cada passagem, cerca de 20 a menos do que iríamos pagar na passagem antecipada pela net que tínhamos visto 2 semanas antes. Inicialmente os caras da agência queriam cobrar mais caro, mas quando íamos saindo da loja dizendo que tinha preço mais barato no aeroporto, eles baixaram os valores. Ali na PWT o Sr. Labajos também “ajeitou” nossa hospedagem em Lima, inicialmente tínhamos alguns nomes de hostels e albergues, mas por conselho do Sr. Labajos, fomos a Hotel Eifel, bom negócio, já que pagamos praticamente o mesmo valor que iríamos pagar nos albergues, mas estávamos há duas quadras do Larcomar, em Miraflores, ou seja, no lugar mais top de Lima. Fechamos por 10 doláres por cabeça a diária com Desayuno (café da manhã).

O Sr. Labajos também agilizou pra gente o taxi (30 soles), já que fora do aeroporto é bom ficar esperto com taxis – principalmente antes de descobrir e se adaptar as cores de cada um deles, oficiais, piratas, etc. porque tudo pode se passar por taxi lá em Lima – se é que me entendem.

Chegamos ao hotel e de imediato saímos para conhecer a tão comentada Municipalidad de MIRAFLORES, tudo muito bonito mesmo, percebe-se logo de cara que é o lugar onde vivem os ricos de Lima, é como se fosse uma nova cidade dentro de Lima. Em Miraflores fiquei deslumbrado com os costões que separam o luxuoso distrito da praia e do imponente Oceano Pacifico, que ficam “lá em baixo” do costão.

 

Bastante diferente é o centro comercial construído em meio aos costões, o Larcomar, que é um interessante lugar onde se encontram bares, restaurantes, cinemas, etc... e danceterias durante a noite.

 

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Larcomar

 

Bem próximo do Larcomar, caminhando pelo calçadão, beirando o costão em uma linda paisagem, pode-se ir a uma das principais atrações daquela região, o PARQUE DEL AMOR, onde existe em um lugar estrategicamente lindo, uma imensa estatua de um casal apaixonado. Seguindo um pouco mais adiante se pode observar o pessoal “decolando” e voando de parapeinte, inclusive pode-se voar acompanhado por um instrutor, (acho que era 70 soles, não lembro direito o valor) um pouco mais a frente está o FARO DE LA MARINA, que é bem bonito também.

 

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Miraflores

 

Passamos a tarde conhecendo o lugar, super chique e ao anoitecer fomos de ônibus (1,20 soles) procurar o CIRCUITO MÁGICO DEL AGUA. Este parque é muito legal, recomendo com todo louvor, estando em Lima não se pode deixar de conhecer, principalmente à noite, fiquei encantado com a beleza das 13 fontes existentes lá. O parque é considerado pelo Guinness como o maior complexo de fontes do mundo e também o que possuí a maior e a mais alta fonte do mundo, destaque para o espetáculo da Fuente de la Fantasia, onde um show com música, laser e sincronização de águas leva o público a uma emocionante e inesquecível apresentação, eu pessoalmente acho que foi uma das coisas mais lindas que já vi, adorei. Pelo espetáculo achei barato o ingresso apenas 4 soles.

 

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Circuito Mágico del Agua

 

Voltando do parque das águas de ônibus, resolvemos parar em um lugar movimentado que encontramos no caminho, até então não sabíamos que ali era a famosa CALLE DE LAS PIZZAS. Ali foi a primeira cagada nossa, já que tínhamos um planejamento de gastar o mínimo possível e como é de se esperar a cerveja ali tem preço para turistas gringos, mas isso não foi suficiente para segurar a empolgação da primeira noite na capital do Peru, resultado: dali seguimos para o Larcomar e fomos dormir sei lá que horas da madrugada, gastando muito mais do que estava planejado para um primeiro dia. Pior que isso foi dormir até 1 ou 2 da tarde no outro dia e perder uma manhã inteira.

O que fizemos no segundo dia eu volto a postar logo, logo, para que não fique muito longo este post (ou pelo menos mais que já esta)... Valeu! Hasta luego!

 

 

Obs: este tópico é a integra do que postei em meu blog:

http://locomundojapa.blogspot.com/2010/11/historia-viagens-chegada-em-lima.html

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Então pessoal, continuando o relato da minha viagem para o Peru, vamos ao segundo dia.

Após a “furada” da noite anterior, acordamos muito tarde, 13 ou 14 horas, logo, tivemos que correr atrás do tempo perdido. Pegamos um taxi (5 soles) e descemos até a praia, lá de baixo, se tem uma estupenda visão dos costões que cercam toda a orla da costa verde de Miraflores, também gostei de ter visto pela primeira vez um “poit break” ou seja uma praia com fundo de pedras.

 

 

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Miraflores

 

Pra aumentar meu arrependimento de ter saído na noite passada, descobri que seria possível surfar ali no Pacifico, já que alugam prancha e roupa por 30 soles. Tivemos que escolher entre o surfe no Pacifico ou conhecer o centro de Lima, pois nosso vôo para Cuzco saia 5 e 45 da manhã, decidimos conhecer a cidade, o surfe no Pacifico fica para próxima... (maldita noite anterior).

 

Voltamos “pra cima” por uma interessante escada que existe para evacuação em caso de Tsunamis, uma caminhadinha, nada de mais, que rende uma economia de 5 soles do taxi (descemos de taxi porque não sabíamos que tinha essa escada).

 

 

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Rota de Evacuação em caso de Tsunami

 

Fomos de ônibus até o centro de Lima (1,50 soles), com destino a PLAZA MAYOR e como era de se esperar a praça é espetacular, realmente muito bonita. Nesta praça que também é chamada de PLAZA DE ARMAS, estão representados os três principais poderes no Peru: o governo, pelo Palácio Presidencial; o povo, pelo Palácio Municipal; e a Igreja, pela Catedral.

 

 

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Plaza Mayor

 

Depois de alguns belos momentos na praça mais importante do Peru, fomos comprar lembrancinhas em um centro comercial que existe em frente à Iglesia de Santo Domingo, este centro comercial tem “lembrancinhas”de todo tipo e pra todos os bolsos...

Já havia anoitecido e fomos procurar algo pra comer, seguimos até uma feira gastronômica que acontecia a algumas quadras de onde estávamos – o lugar exato sinceramente não sei onde era, mas era umas 3 ou 4 quadras pra trás da igreja – Nesta feirinha, que me pareceu bastante popular, além de comida vendiam também outras coisas como roupas, presentes e artesanatos. A parte gastronômica tinha diversas barraquinhas e cada uma delas apresentava uma opção diferente de comida. As cozinheiras estavam aparentemente bem preparadas higienicamente e a comida parecia ser boa. Cada barraca tinha um prato preparado em exposição, para que quem fosse comer pudesse ver o que era e a quantidade de comida que cada banca vendia. Após a escolha era necessário comprar um “vale rango”(de 6 a 12 soles) no caixa e retirar o prato na barraquinha, procedimento parecido com churrasco de igreja no interior (pelo menos no interior do Paraná, hehe). Entre muitos pratos que eram principalmente feitos com frango e porco, escolhemos um que não lembro o nome, não estava lá estas coisas, mas tava bom, apesar de meus amigos não terem curtido muito.

 

 

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Feira Gastronômica em Lima

 

Voltamos para Miraflores e depois de decidirmos não sair, antes de dormir fomos tomar uma cervejinha no china, ou como chamam por lá no “chifa”, tudo bem, tomamos uma, outra, outra, outra... e ai já viu, cagada de novo, mas esta parte prefiro pular... esta foi a maior cagada da viagem, não vale nem a pena citar aqui pra vocês, porque foi muito absurdo e tenho certeza que ninguém em sã consciência vai fazer... Mas beleza a vida continua e nem me perguntem o que aconteceu, fica a dica bebam, mas não queiram inventar moda hahaha. é como diz o ditado quem procura acha... com os pequenos imprevistos superados e as cinco da matina tínhamos vôo pra Cuzco, tudo bem, tudo certo e a viagem continua... este foi o pior dia da viagem...

As 5 e 45 da matina estávamos voando, destino Cuzco a antiga capital Inca.

Continuo logo, logo, hasta Pronto!!!

 

Obs: este tópico é a integra do que postei em meu blog:

http://locomundojapa.blogspot.com/2010/11/historia-viagens-por-onde-andei-peru-2.html

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  • 2 semanas depois...
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Chegamos a Cuzco aproximadamente as sete da manhã, logo pegamos um taxi, que era na verdade uma van que nos levou até o centro. Não tínhamos noção da distância, então pagamos 17 soles (este valor pode ser menor nos carros). Assim como em Lima, tínhamos alguns nomes de hostels e albergues, mas o tiozinho do taxi nos propôs conhecermos, sem compromisso, um hostel em frente a Plaza de Armas, que era mais central, mais barato, blá, blá, blá, da mesma forma ele nos ofereceu o passeio pelo vale sagrado que sairia às 9 da manhã, por 30 soles, fomos ao hostel e pela localização, aceitamos, também resolvemos aceitar o passeio do tiozinho já que não tínhamos tempo para pesquisar preços e etc.

 

 

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Cuzco

 

Deixamos as coisas no hostel e de imediato fomos ao embarque do ônibus que faria o passeio pelo VALLE SAGRADO. Antes de embarcarmos fomos abordados por diversas pessoas que tentavam vender de tudo, coisas como artesanatos, capa de chuvas, lembranças e também as crianças caracterizadas com vestimentas típicas, tentavam insistentemente vender suas imagens, (eles tentam ganhar no cansaço, rs)... Logo estávamos no buzão com destino ao Valle Sagrado de Los Incas.

 

Compramos o Boleto Turístico para um dia (70 soles inteira e 40 soles estudantes).

O primeiro destino foi a FEIRA DE PISAC, uma feira repleta de produtos típicos peruanos, pra quem tem dinheiro aquilo lá é uma tentação... Meu amigo comprou um daqueles blusões peruanos pagou barato (não lembro quanto) me arrependo duramente de não ter comprado também... Saímos da feira no horário marcado, já que tínhamos sido avisados claramente de que o ônibus sairia exatamente no horário estabelecido e quem não estivesse presente iria ficar curtindo a feira até que voltassemos das ruínas (pior que fica mesmo).

Saímos da feira e logo estávamos nas RUÍNAS DE PISAC, os imensos terraços impressionam muito e o visual das montanhas também é bastante significativo.

Em uma trilha com um visual majestoso, caminhamos até as ruínas de pedras do tempo dos Incas, bastante interessante é o cemitério localizado nas paredes das montanhas, me perguntei – como os caras levavam o corpo do defunto, lá em cima naqueles buracos – mas é só mais uma das muitas coisas que fazem você ficar pensando como é que os caras faziam tudo aquilo...

 

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Pisac

 

Saímos das ruínas de Pisac e fomos até URUBAMBA, ali paramos para comer, entramos no restaurante e queriam nos cobrar 20 soles pelo Buffet, íamos sair e comer algo mais em conta nas lanchonetes existentes a frente do restaurante, quando a menina do restaurante nos chamou e disse que faria por 10 soles, nisso percebi que os outros 10 eram comissão do guia, ou era um preço diferenciado pra turista, ela nos deu um papel de cor diferente do pessoal que estava no ônibus (mas de mesma cor de quem chegava sozinho pra comer ali).

 

O próximo destino foi a cidade de OLLANTAYTAMBO, uma simpática cidadezinha re-construída sobre as casas da cidade existente nos tempos Inca, sendo a única habitada ainda hoje, todas as casas são construídas precisamente sobre as pedras originais da era Inca. Muitos viajantes aproveitam o passeio do Valle Sagrado até Ollantaytambo e ficam por ali, partindo dali para Águas Calientes.

 

A cidade em si já é legal, mas o que sem dúvidas apavora é o imenso parque arqueológico, um gigantesco terraço que em sua parte superior tem a presença de ruínas muito bem conservadas, construídas minuciosamente em detalhes, com algumas pedras pesando cerca de 10 toneladas, que foram trazidas de lugares a quilômetros de distância dali. As pedras têm detalhes cortados para que uma se encaixe na outra e em muitas partes são polidas, ficando com textura similar a mármore, realmente estes detalhes são muito interessante e se estivéssemos sem guia talvez não tivéssemos observado.

A frente dos terraços em meio às alturas das montanhas encontra-se os depósitos de alimentos, que foram construídos naquele local para que os alimentos mantenham-se frescos devido ao vento que funcionava como um resfriamento natural.

Uma citação que acho que tenho de fazer, já que sou uma pessoa muito “esquecida” (especialista em perder papeis de estacionamento, ingressos e coisas assim) e tenho certeza que existem muitos como eu, é de que cuidem bem do bilhete turístico, porque sem ele não se entra no parque, foi o que aconteceu com o amigo paulista que estava no ônibus conosco que teve que ficar esperando do lado de fora do parque.

 

 

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Ollantaytambo

 

Já era final de tarde quando chegamos ao último destino do passeio, o vilarejo de CHINCHERO. Em uma rua repleta de lojas vendendo “coisinhas”, sobe-se até a igrejinha, que assim como em diversos locais no Peru, foi construída pelos invasores espanhóis sobre um antigo templo dos indígenas para mostrar superioridade. Pouco a frente da pequena igreja existe um mercado ao ar livre de artesanato típico indígena, bastante interessante, com as mulheres vestidas rigorosamente conforme sua tradição, ou seja, totalmente coloridas, achei muito legal, bem maneiro todo o visual.

Dentro da igrejinha, nosso guia explicou toda a história de como a igreja católica fez para "não perder a fé dos indígenas", ouve uma junção das religiões, portanto é comum os santos católicos serem os mesmos dos indígenas, mas com nomes diferentes, imagino que seja mais ou menos como acontece nas religiões de origem africanas existentes no Brasil, como o Candomblé...

 

 

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Chinchero

 

Já era noite e acabava ali o passeio pelo Valle Sagrado de los Incas, mas por sorte ainda teríamos mais uma aula sobre a cultura kechua, pois nosso guia iniciou uma conversa sobre as tradições dos indígenas com um casal no meio do ônibus, e derrepente todo mundo que estava no ônibus (que já estava quase vazio, porque mais da metade do pessoal ficou em Ollanta) se aglomeravam para ouvir e dialogar com o guia, que era um dos principais representantes dos Kechuas, ele era presidente de uma associação, ou algo parecido... Uma das histórias que mais me prendeu a atenção foi quando ele disse que um dia chegou no “congresso” peruano para debater sobre a cultura do Peru com os políticos e quando ele falou em Kechua nenhum político entendia, ou seja, como ele mesmo disse, em um país onde Índios e descendentes de Índios são mais de 75% da população, como eles querem falar em tradição e cultura do Peru se nem ao menos entendem o idioma local... foi uma volta repleta de informações sobre a cultura indígena, um bônus no passeio. Tenho que elogiar este guia que infelismente não lembro o nome, em todos os lugares que fomos suas explicações sobre os lugares foram muito bem colocadas e me ajudaram muito a entender as coisas... (curioso é que, eu tenho quase certeza que ele que é o narrador do trem da Perurail que leva ao Machu Picchu)...

 

Enfim, só este passeio para o Valle Sagrado já me satisfez na viagem, mas ainda tinha muito pela frente, o “mignon” estava pra chegar, Cuzco e Machu Picchu, mas isto é outro post, que logo o farei.

Hasta Pronto mi amigos!

 

Obs: este tópico é a integra do que postei em meu blog:

http://locomundojapa.blogspot.com/2010/12/historia-viagens-valle-sagrado-de-los.html

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Blz... vou acompanhar pra ver o resto da história.

Então não tem como escapar do boleto turistico é? No fim devo usar ele apenas para PISAC e Ollantaytambo... Vai ser um desperdicio. Nada de ingresso individual para esses lugares? Ficarei em Ollantaytambo como a maioria.

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Blz... vou acompanhar pra ver o resto da história.

Então não tem como escapar do boleto turistico é? No fim devo usar ele apenas para PISAC e Ollantaytambo... Vai ser um desperdicio. Nada de ingresso individual para esses lugares? Ficarei em Ollantaytambo como a maioria.

 

blz, valew MLP ...

 

você não tem a carteira de estudante, iSIC? com ela vc paga 35 soles...

eu acho que valeu a pena ter comprado o boleto...

Mesmo que fosse para ter ido apenas em Pisac e Ollanta - ainda acho que vale - pagaria de novo :D ...

 

Existe ingresso individual sim mas aí não compensa, porque é 40 soles cada lugar, se não estou enganado...

 

valew... abraço!

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  • 4 semanas depois...
  • Colaboradores
Olá,

 

estou acompanhando seu roteiro, pois estou indo para lá no Carnaval... por favor continue, rs

 

Uma dúvida, foi tranquilo fazer o Valle Sagrado em um dia?

 

Obrigada, Kaka

 

 

oi, Kaka .. pois é ..vou continuar sim.. hehe ..

 

o passeio ao Valle Sagrado foi tranquilo, saimos cedo e voltamos a noite, como eu tinha pouco tempo foi bastante satisfatório...

Se você tiver mais tempo disponivel pode fazer por conta e ficar mais tempo em cada lugar, também pode ir pra Moray (que eu não fui e gostaria de teri ido) ..

 

:)

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Galera perdoem-me pela demora, mas final de ano é punk pra mim, alias mais punk. Mas vamos lá vou continuar o relato da minha viagem ao Peru.

 

Um dia após o emocionante passeio pelo Valle Sagrado, foi a vez de conhecer um pouco melhor a cidade de Cuzco, já que no primeiro dia na cidade, pela manhã fizemos uma correria para descolar hospedagem e logo de imediato fizemos o passeio pelo Valle Sagrado, a noite tínhamos saído rapidamente para tirar algumas fotos, já que fizemos muita cagada nas noites de Lima, fomos dormir bem cedo, pra prevenir... rs

 

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Cuzco está localizada a 3400 metros de altitude e possuí pouco mais de 300.000 habitantes, era a “capital” do Império Inca, até ser invadida e saqueada pelos espanhóis. Grande parte das edificações originais foi destruída pela igreja católica, que tentava desta forma impor superioridade religiosa aos locais, assim grandes igrejas foram construídas sobre os templos e lugares importantes do antigo Império.

 

 

Andar pelas ruas de Cuzco nos leva a uma viagem imaginária aos tempos do Império Inca, Cuzco é um imenso museu a céu aberto, muitas ruas, igrejas e diversas construções ainda mantêm a arquitetura Inca, algumas foram “implantadas” depois para dar a aparência de originais, mas tudo é lindo e esplêndido.

 

Basicamente é possível conhecer toda a cidade caminhando, mas de qualquer forma se você for meio preguiçoso (a) ou se estiver cansado (a), o transporte é muito barato, varia de 1 a 5 soles dentro da cidade.

 

Um detalhe importante que me esqueci de contar no “capítulo” anterior (na verdade lembrei depois que escrevi, :)), foi que não nos hospedamos na Plaza de Armas, mas sim na Plaza San Francisco, estávamos hospedados no Hostal El Solar e pagamos 30 soles a diária por cabeça, conforme desconto prometido pelo tio do passeio ao Valle Sagrado.

Da simpática PLAZA SAN FRANCISCO que está junto à igreja de mesmo nome, descemos algumas quadras e fomos até a lindíssima PLAZA DE ARMAS que é na verdade o coração de Cuzco, é sem dúvidas uma praça linda (como quase tudo em Cuzco), está rodeada por diversas igrejas, a CATEDRAL, LA SAGRADA FAMILIA, EL TRIUNFO e a COMPAÑIA DE JESUS ao centro da praça existe um chafariz (os Peruanos adoram chafariz).

 

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Plaza De Armas

Cuzco possuí vários lugares para comer, mas por conselho de uma argentina que conhecemos no Valle Sagrado, fomos até o MERCADO MUNICIPAL, ali a comida é destinada aos locais, de fato se paga mais barato (de 5 a 13 soles, o almoço), mas talvez o custo inferior da comida popular não seja tão valido (principalmente para quem não é forte de estômago), pagando um pouquinho mais nos restaurantes “mais centrais” come-se, digamos, melhor... Vale a experiência de comer a comida local e de ver o intenso comercio existente naquele lugar (bem interessante), onde se vende de tudo.

 

Com 1,20 soles, fomos até ao terminal rodoviário de Cuzco, para comprarmos passagem para um dos integrantes da viagem, já que o mesmo tinha sua volta para o Brasil marcada para 2 dias depois, chegando lá, constatamos que somente tinha ônibus até Tacna a noite, o que para nós seria inviável, porque o horário não bateria, resumindo tivemos que comprar passagem até Julliaca e tentar a sorte de lá depois, pois era única opção disponível para nossos horários... (nesta altura, já fui escalado para ir junto, porque o meu amigo tinha dificuldade em se comunicar), compramos a passagem por 25 soles cada... Voltamos a pé para o “centro” de Cuzco, nem é tão longe assim como dizem, é bem tranquilo... No caminho é possível visualizar de perto e conhecer o imponente MONUMENTO PACHACUTEC, além de uma espécie de cachoeira estilizada que fica no trajeto até o centro.

 

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Voltando ao centro de Cuzco, circulamos pelas lindas ruas para comprovar o que dizem – Cuzco é uma das mais bonitas cidades da América do Sul – de fato é mesmo. Cada quadra, cada rua, cada pedacinho, tudo tem seu charme.

Espero não demorar tanto, como desta vez para continuar o relato... até breve pessoal

 

 

Obs: este tópico é a integra do que postei em meu blog:

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