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Mochilão Peru x Bolívia x Chile - 23 dias em Novembro/2014 (Com fotos, valores e dicas!!!)


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Bom, como montei meu roteiro quase todo pelo Mochileiros, me sinto na obrigação de contribuir também.

 

Primeiro preciso esclarecer que minha viagem ao Peru não tem Machu Picchu e praticamente nada de Cusco, pois estive no Peru em 2013 e fiquei um dia em Lima, fui a Cusco e Arequipa. Entonces, esse ano, não quis ir de novo...resolvi conhecer outros lugares do país. Se alguém tiver dúvida, ainda lembro de alguma coisa...rs

Decidi com mais três amigos de trabalho que faríamos o clássico roteiro Peru x Bolívia x Chile nas férias em novembro. Os meninos Daniel e Guilherme e as meninas: Gabriela e eu. Catarina, uma amiga da Gabi também veio conosco pelo Peru.

 

ROTEIRO:

 

01 e 02/11 - Lima (Peru)

03/11 - Paracas (Peru)

04/11 - Paracas / Huacachina (Peru)

05/11 - Huacachina / Lima (Peru)

06/11 - Cusco / Puno (Peru)

07/11 - Puno (Peru)

08/11 - Copacabana (Bolívia)

09 a 11/11 - La Paz (Bolívia)

12 a 14/11 - Salar de Uyuni (Bolívia)

15 a 18/11 - San Pedro do Atacama (Chile)

19 a 23/11 - Santiago (Chile)

 

PREPARATIVOS:

 

* Compramos nossas passagens em julho por R$1.300 e pouco. Era o segundo melhor preço, pq precisávamos casar os horários para sair do Brasil no sábado e chegar ainda pela manhã em Lima...Rio x Lima com escala em Guarulhos; Calama x Santiago; Santiago x Rio.

Inicialmente não ficaríamos em Lima, mas como o voo para Cusco direto estava cerca de R$150 mais caro, decidimos ir por Lima e compramos um voo Lima x Cusco pela Star Peru por U$70 + taxa. Dessa forma, aproveitamos para passar pela capital do Peru.

 

* Fizemos um seguro viagem pela Porto Seguro em torno de R$95 e cobertura de U$15.000,00.

 

O QUE LEVEI? ::sos::

 

Bota Timberland (no corpo) http://www.netshoes.com.br/produto/bota-timberland-trail-valley-001-4128-004?

Tênis

Chinelo

Duas calças jeans (uma no corpo)

Duas leggings

Uma bermuda jeans

Uma bermuda de lycra

Uma calça de moleton e uma camiseta para dormir

Oito camisetas básicas (uma no corpo)

Quatro pares de meia de algodão (uma no corpo) e um par de meia polar (para o deserto)

Uma calça e uma blusa segunda pele http://www.decathlon.com.br/conjuntos/montanha-36900/conjunto-segunda-pele-feminina-quechua_50662?chosen=branca

Um par de luvas

Duas toucas

Dois casacos simples, um casaco de moleton (no corpo) e um casaco mais pesado para o deserto (levei casaco demais)

Um cachecol

Tops, soutiens e calcinhas

Uma toalha de secagem rápida http://www.decathlon.com.br/esportes-aquaticos/natacao/toalhas-e-roupoes/toalha-kingcham-80x130cm_32025

Uma mochila de ataque

Uma cargueira de 65l da Nord http://www.centauro.com.br/mochila-nord-outdoor-tb1508-65l-811868.html

 

Fiz as contas de lavar minhas roupas duas vezes ao longo da viagem (La Paz e Atacama) e em cima disso calculei a quantidade de peças. Lembrando que vi lavanderia em todos os lugares que passei, exceto no Salar de Uyuni. A maioria pegava suas roupas de manhã para entregar no dia seguinte, mas pagando um pouco mais, conseguia pegar no mesmo dia.

 

DICAS

 

Levem uma caneta!

Muito cuidado para não perderem seus formulários da imigração.

Levem dois documentos oficiais. Levei o passaporte, que ficava na minha doleira e o RG que deixei no Hostel.

Levem cadeado para trancar seus pertences no hostel.

Não confiem em bolivianos. Eles mentem!

Levem seu próprio papel higiênico para a Bolívia!

Nunca bebam água ou suco/refresco na Bolívia. Comprem água mineral, refri ou suco industrializado.

 

VAMOS AO RELATO!!!

 

1º DIA: 01/11/14

 

Chegamos a Lima às 11:15h, pegamos nossa bagagem e fomos trocar dólar. Trocamos U$20 a uma cotação de 2,78 soles. Como é sempre dito por aqui: Troquem no aeroporto só o necessário para o táxi! Conseguimos uma van para nós cinco dentro do aeroporto pelo valor de 70 soles até o Loki. Como planejávamos gastar 40 soles de táxi, e para cinco pessoas precisaríamos de dois táxis, achamos que 70 soles estava no preço e nem fomos procurar na rua.

Havíamos feito reserva no Loki antecipadamente num quarto com seis camas e banheiro privado por 33 soles x diária para cada. Porém ao chegar no Hostel, nos informaram que este quarto só estaria disponível às 15h e então nos ofereceram outro com quatro camas e banheiro privado pelo mesmo preço e mais um colchão no chão pela metade do preço. No final ficou 29,50 soles para cada um e optamos por este quarto mesmo. Ficou meio apertadinho, mas mochileiro que se preza não liga pra isso né? Rsrs Por sorte, tinha wi-fi no nosso quarto... DICA: O consumo do bar do Loki só é cobrado no checkout. Então contenha-se! ::lol4::

Deixamos as coisas no Hostel e fomos de táxi para a Plaza de Armas por 20 soles. O taxista nem cogitou não nos levar pq éramos cinco pessoas. Ainda bem...Chegando na linda Plaza de Armas de Lima, trocamos dólar pela cotação de 2,90 soles. Ficam uns caras de colete amarelo espalhados pelas esquinas trocando dinheiro e parece ser legal, pois quem me orientou foi um guardinha na Plaza. Procuramos algo barato para comer, mas não encontramos, então fomos ao KFC mesmo. Fica numa travessa da Plaza de Armas. Desculpem, mas não lembro o nome da rua.

Depois fomos à Iglesia de São Francisco. Eu não quis entrar, pq já fiz essa visita ano passado. O pessoal gostou. Visita guiada em espanhol ou inglês por 7 soles. O guia conta a história do museu e ao final tem a visita às catacumbas.

 

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Depois voltamos ao Hostel. Os meninos já ficaram no bar e nós subimos para tomar banho. Em seguida fomos aproveitar o bar que é um mundooooo! Tem gente de todo o canto...Curtimos um pouco por ali, até que Gabi, Catarina e Daniel decidiram ir a uma boate a convite do meio a meio, um amigo peruano, Manuel que conhecemos por ali, e nós o apelidamos assim, pq ele havia morado na Austrália um tempo, ent‬ão era meio peruano, meio australiano. Além deles, foi também o Raffo, um irlandês muuuuuito louco, que colocou todos pra dentro da boate de graça...rs Guilherme e eu fomos dormir e os três loucos chegaram sei lá que horas.

 

2º DIA: 02/11/14

 

Acordei com meu celular despertando 9h, mas voltei a dormir e só levantei por volta de 9:40h. Acordei todo mundo e eles foram se arrumando aos poucos, um com sono, outro de ressaca, um ainda meio bêbado...rsrs Eu e Gabi que terminamos primeiro descemos para tomar um café, mas não estávamos afim de encarar o pão com manteiga ou geleia típico peruano. Pedimos um desjejum a la USA, pão com ovos mexidos e bacon! Uma delicia que custou 9 soles. Saímos do hostel por volta de meio-dia e fomos direto à Huaca Puclana. O táxi custou 20 soles e a entrada no sítio foi 12 soles com guia. A visita dura em torno de uma hora e meia e eu achei interessante.

 

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Em, seguida, fomos ao shopping Larcomar, de táxi por 8 soles para os cinco apertadinhos. Chegando lá, o povo comentou que a boate de ontem era no shopping...imagino a vista...deve ter sido o máximo. Demos uma volta pelo shopping e fomos caminhando cerca de 15 minutos até o Parque del Amor, uma praça linda, toda florida e com wi-fi liberado ! \o/. Deitamos numa sombrinha no gramado e acabamos cochilando por uma meia hora. Depois tiramos umas fotos e fomos almoçar no shopping. Escolhemos a Pizza Hut e não foi uma boa pedida. A pizza estava meio ressecada, com pouco queijo. Pedi uma pizza média + coca por 16 soles. Depois do almoço (quase jantar), conseguimos um táxi por 15 soles até o Parque de la Reserva. A entrada do parque custou 4 soles. Lugar lindooooo. Assistimos o show das Águas e voltamos ao hostel.

 

OBS.: O show começa às 19:15h, de quarta a domingo. Li em algum relato que a pessoa chegou em cima da hora e não conseguiu entrar...por via das dúvidas, me programei para chegar lá às 18:30h e deu tudo certo!

 

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No caminho de volta, pedi ao taxista que passasse pela Cruz del Sur para que eu comprasse minha passagem a Paracas para o dia seguinte e ele pediu 5 soles a mais. Ok, taxi foi 20 soles + 5 soles para mim. Comprei a passagem Bus-cama por 65 soles (uma facada, mas a menina do guichê disse que só tinha esse valor, que depois eu vi na net que ela mentiu. Vaca! rsrs) Chegando no hostel, Gabi e eu comemos o resto da nossa pizza do almoço e o pessoal foi ao subway. Como estavam todos acabados, acabamos indo pra cama cedo. Eu ainda agendei o táxi na recepção do hostel por 20 soles para me levar a Cruz del Sur no dia seguinte.

 

3º DIA: 03/11/14

 

Acordei na madruga e saí do hostel às 5:30h rumo a Cruz del Sur. Lá foi só esperar a hora do embarque 6:40h e partir. Correu tudo como esperado. ônibus muito confortável. Bus-cama 1º piso. Dormi a viagem toda. Ah! Teve um lanchinho - pão com queijo e refri - bem gostosinho.

Cheguei em Paracas por volta de 10:15h. É um mini-terminal que parece mais um quiosque de beira de estrada. Perguntei a moça do guichê da Cruz del Sur (que também era a dona da vendinha de doces) onde conseguiria um táxi e ela chamou um pra mim. Custou 5 soles até o Hostel. Fiquei no Hostel Kokopelli, que reservei por e-mail (paracas@hostelkokopelli.com) ainda no Brasil. O Hostel é uma coisinha linda. Tem piscina, salão de jogos, sala de TV e de internet, bar, redes para descansar e tudo isso na beira da praia. Muito fofo. optei por quarto compartilhado para 4 pessoas com banheiro compartilhado por 36 soles, mas acabei ficando sozinha o tempo todo.

 

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Nisso, já eram 10:30h e eu queria fazer o tour a Reserva de Paracas que saía ás 11h, que deixei pré-reservado com o Hostel e custava 30 soles. Logo chegou o cara da agência, deixei minhas coisas e parti. estava um sol de rachar. protetor solar vai bem, obrigada! ::otemo::

O tour começou às 11h e terminou por volta de 15h. Fizemos três ou quatro paradas e na última, paramos para almoço em uma espécie de vila de pescadores com alguns restaurantezinhos caríssimos. :roll: Pedi um frango á milanesa com batatas fritas, arroz e salada e uma coca-cola de garrafa parabeber por 39 soles. Um roubo! O tour é bem legal e rende umas boas fotos. Valeu a pena.

 

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De volta ao hostel, tirei umas fotos e fui apreciar o pôr do sol. Coisa linda!

À noite, dei uma volta próximo ao Hostel e parei na Oltursa para fechar minha ida para Ica no dia seguinte. Custava 25 soles com saída às 11h, mas o vendedor me ofereceu um transfer de mini bus pelo mesmo preço, mas que me deixaria já em Huacachina. Fechei com ele. Tem lavanderia, mini mercado, agências de viagem, restaurantes tudo bem próximo ao hostel. Comprei biscoito e coca para jantar em um mini mercado da Praça e fiquei ali pela rede do hostel, já que só wi-fi tinha nas áreas comuns. peguei uma cusqueña no bar por 6 soles e como já estava com poucos soles, tive de trocar dólar na recepção do hostel com taxa de 2,80 soles. Fechei com eles mesmos o tour para Islas Ballestas no dia seguinte por 30 soles, pq esqueci de ver quando fui à rua e fiquei com preguiça de voltar.

 

4º DIA: 04/11/14

 

Às 8h, o guia me buscou no Hostel para o passeio e fomos caminhando cerca de dois minutos até o porto de onde partem os barcos para o passeio. Amei esse passeio...vimos o famoso candelabro nas dunas, uma infinidade de pássaros, pinguins, lobos marinhos, todos de bem perto.

 

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Conheci um grupo de holandeses, entre eles um senhor que já havia visitado o Brasil 10 vezes, morado em salvador por dois meses e ele me disse que saiu do país um pouco antes da Copa com receio do país virar uma bagunça, mas que se arrependeu, pq foi tudo lindo e até os amigos dele que vieram para o Mundial só haviam tecido elogios. fiquei muito feliz em ouvir isso! ::love:: Voltando ao relato, ::lol4:: o passeio terminou por volta de 10:20h. Como meu bus para Huacachina sairia às 11h, juntei minhas tralhas e fui para o terminal da Oltursa, a empresa que me vendeu o transfer é do lado esquerdo...uma espécie de agência de turismo. Logo a van lotada de gringos chegou, pegamos mais umas três pessoas em outras agências pelo caminho e iniciamos a viagem. Acredito que os gringos estavam hospedados em Huacachina e vieram para o passeio das Islas, pq não haviam bagagens na van. No retorno, aproveitam os lugares vagos para o transfer...bom, estou supondo! :mrgreen:

O transfer parou em frente ao Hotel El Huacachinero, que custava a bagatela de 165 soles a diária. Eu, claro, saí correndo dali. Um pouco depois, vi a Casa de Arena, que tentei reservar por e-mail do Brasil e não consegui. Eles me respondiam com os preços, mas quando eu retornava solicitando a reserva, ngm mais me respondia, mesmo depois de reiterar "n" vezes. Como eu havia lido muita coisa boa desse hostel, decidi tentar mais uma vez e não me arrependi. Outro hostel fofinho! ::love:: piscinão, gente linda, quarto limpo e arejado, água quente, mas wi-fi só na área comum. Fiquei em um quarto de casal alone por 35 soles (era 45, mas como fechei o tour de buggy no hostel, deram desconto na diária).

 

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Fui dar uma volta pela cidade. O Hostel é bem próximo a Lagoa, mas não fica em frente e sim em uma rua paralela. Procurei o restaurante Sol de Ica que foi indicado em um dos relatos que li e fica no entorno da lagoa. 12 soles o Menu del día. Pedi um lomo saltado (delícia) com coca que deu 14,80. De entrada veio uma sopinha águada. Nesse meu passeio, vieram algumas pessoas oferecer o tour de buggy, mas o menor preço que vi foi 30 soles. Como no hostel estava 40 soles, mas a diária caía 10 soles, optei por fechar com o hostel mesmo. depois do almoço, tomei um banho e fiquei esperando o passeio...logo a porta do hostel estava lotada de buggies. alguns maiores com 16 lugares, outros menores com 6 lugares. O meu era para 9 pessoas + o guia. Nos acomodamos de acordo com as orientações dos guias e antes de sair, entregamos a grana da taxa das dunas (3,80 soles). Na entrada das dunas, ele entregou a grana de todos no ponto de fiscalização e o passeio começou. Já começa emocionante. O guia faz de tudo para deixar a adrenalina lá em cima, mas senti muita segurança em tudo. Fizemos quatro paradas para o sandboarding (não deixem de fazer pelo menos uma descida...é show!!!) e por último, paramos para observar o pôs-do-sol lá de cima. Na volta, ainda paramos nas dunas com vista para a laguna e tiramos umas fotos privilegiadas.

 

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O buggy nos deixou em frente ao hostel e fui direto tomar um banho para tirar aqueles quilos de areia espalhados pelo meu corpo. em seguida, fui jantar no mesmo Sol de Ica. pedi um arroz chaufa divino por 16 soles e tentei trocar dólar, mas não consegui nada. Ao lado do hostel tem uma mercearia e a dona me disse que eu não conseguiria trocar dólar à noite, mas que o ideal era trocar de dia, na praça de Armas de Ica. Voltei ao hostel e fiquei um pouco na internet admirando aquela piscina linda, até chegar o sono.

 

5º DIA: 05/11/14

 

Acordei pensando em procurar um lugar para trocar meus dólares e assim que pisei na calçada do hostel, um táxi que estava na porta ofereceu corrida para Ica por 6 soles até a Praça de Armas. Aceitei e uns 15 minutos depois já estava na praça. Ao chegar, perguntei a uns policiais onde poderia trocar a grana e eles me indicaram umas pessoas de colete que estavam em uma das esquinas ao redor da praça. super fácil de encontrar. A cotação estava 2,90. Em seguida, perguntei a outros guardinhas por ali como faria para chegar a Cruz del Sur, pois precisava comprar minha passagem para voltar a Lima no dia seguinte. O terminal fica a umas quatro quadras da praça, se não me engano. Comprei minha passagem de Ica a lima por 28 soles com saída às 14h e corri para o hostel, by toc-tuc ou moto-táxi por 5 soles. Tomei um banho e decidi almoçar em outro restaurante que não lembro o nome, mas fica um pouco antes do Sol de Ica, também no entorno da laguna. Pedi frango à milanesa com arroz, batatas fritas e salada. Era uma espécie de menu turístico por 20 soles. De entrada, veio uma batata cozida com um molho de queijo (não gostei do sabor do molho) e coca-cola. almocei e saí correndo para arrumar as tralhas, pq o checkout era meio-dia. Fiz o checkout e fiquei até 13h esperando para ir para o terminal. Na saída do hostel já encontrei outro tuc-tuc que fechou por 4 soles a corrida até o terminal. O ônibus saiu no horário...viagem tranquila, que durou em torno de 4h e meia. Chegando em Lima, peguei um táxi para o Loki por 15 soles. Fiquei em um dormitório com 8 camas e banheiro privado por 30 soles. Jantei no subway que fica a duas quadras do hostel. Peguei um sanduba de 15cm e custou em torno de 15 soles. Peguei uma coca quente no caminho por 3 soles (Ah! Durante toda a viagem só foram servidos refri e cervas quentes ou no máximo, frescas ::essa:: ). depois fiquei no bar do hostel de papo, usei a internet, pois não pegava no quarto e fui pra cama pq meu voo era bem cedo no dia seguinte.

 

6º DIA: 06/11/14

 

Acordei 5:30h da madrugada e 6:10h estava partindo do hostel. Decidi pegar um táxi na rua, pq o taxista do dia anterior me disse que seria em torno de 30/35 soles e na recepção do Loki estava 50. Decisão super correta. consegui tranquilamente 35 soles com o primeiro taxista e como já havia perdido o medo de andar de táxi sozinha, fui de boa...

como não havia conseguido fazer o checkin pela internet no dia anterior, chegando no aeroporto corri para a fila da Starperu. Em seguida, tomei café no Mc donald's por 11 soles e embarquei.

 

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Meu voo saiu 8:30h e cerca de uma hora depois já estava em Cusco. estranho que assim que o avião posou, eu já comecei a me sentir mal. Pode até ser psicológico, mas me sentia cansada, com dor de cabeça...peguei um táxi que não me lembro quanto custou e fui encontrar meus amigos no Loki. O pessoal do hostel disse que eu poderia deixar minha mochila no locker e usar a área comum do hostel sem problemas, mas com um jeitinho brasileiro, consegui autorização para acessar o quarto dos meus amigos também...rsrsrs Tomei um chá de coca e ficamos de papo enquanto eles se arrumavam e juntavam as tralhas, pois o checkout era às 13h. em seguida, eles deixaram os mochilões no locker e fomos para a rua. Preciso falar que o Loki fica em uma super ladeira e para subir, só de táxi!!! Impossível subir e descer aquilo diariamente a pé, além de não ser ao lado da Praça de Armas. Eu não me hospedaria ali! Fomos pegando informações e chegamos ao Mercado São Pedro para comprar algumas lembrancinhas. consegui touca adulto por 6 soles e infantil por 4, 2 chaveiros por 5 soles, porta-níquel por 5 soles e ainda comprei uma pantalona que estava apaixonada por 17 soles. Depois fomos almoçar na Av. Arequipa, também pedindo informação pelo caminho. Conseguimos menu del dia, com entrada, prato principal e bebida por 10 soles. Sopa de entrada e frango à milanesa com batatas fritas e arroz. Dispensamos as bebidas (suco de alguma coisa) e pegamos uma coca de 2 litros por 8 soles. O restaurante estava lotado e no meio da refeição, minha pressão caiu e larguei a comida. Tentei forçar, mas não consegui. À partir de então, só me senti mal...ainda demos umas voltas na praça, compre Sorojchi Pills (10 comprimidos por 18 soles) em uma farmácia na Praça e voltamos ao Loki para esperar dar a hora de irmos para o terminal...Por volta de 19h o pessoal decidiu jantar no bar do Loki mesmo e eu pedi um frango grelhado com batatas por 15 soles, mas não comi nem a metade e 21h pegamos um táxi em frente ao hostel por 8 soles até o terminal. Como a Catharina não seguiria conosco, um táxi comportou nós quatro com as mochilas sem problemas. Chegamos meio em cima da hora e pagamos a taxa de uso do terminal (1,30 soles). Fomos trocar o voucher das passagens, porque a Gabi havia comprado em uma agência antecipadamente por 65 soles. Fomos em um bus semi-cama da Transzella. ônibus bom, com três fileiras de assentos, lanchinho, cobertor e calefação. Viagem tranquila. Dormi a noite toda, rezando para acordar melhor no dia seguinte. ::xiu::

 

7º DIA: 07/11/14

 

Ao chegar em Puno, por volta de 5:30h da manhã, eu já não era mais ninguém. Não me aguentava em pé, estava muito enjoada, vomitando e a cabeça explodia. Maldito soroche! Decidi que não faria o passeio a Ilha de Uros, pois não me sentia em condições. Então o pessoal decidiu ir direto para Copacabana e já pegar o barco para Ilha do Sol no mesmo dia para dormir por lá. Eu só fiz o que eles mandaram...rsrsrs Fecharam na primeira agência à esquerda dentro do terminal (não sei o nome). Passagem para Copacabana por 25 soles e ticket só de ida para a Ilha por 20 soles (o ticket de ida e volta custava 25 soles, mas segundo a mulher da agência explicou, só seria válido para o mesmo dia...não sei se é verdade, pq na Bolívia só tem mentiroso! ::vapapu:: ). Fomos com a cia Titicaca de Puno para Copacabana. O ônibus saiu às 6h do próprio terminal e por volta de 11h estávamos na Bolívia. Do meio do caminho, o bus parou, demos saída do Peru e entrada na Bolívia. Deixamos nosso formulário da imigração do Peru e pegamos um novo da Bolívia. Aproveitamos para despachar todos os soles a uma cotação horrível, mas que não me lembro...alguém trocou uns dólares tbm.

Já em Copa, o pessoal achou um hostel para guardar nossas mochilas enquanto estivéssemos na Ilha. Hostel Latino o nome, que fica na rua principal, do lado esquerdo da calçada de quem está descendo para o porto e cobraram 10 bolivianos por cada mochila. Depois o pessoal almoçou uma pizza em um restaurante na beira do Lago (não sei quanto foi) e eu fiquei lá suando no sol, pois estava sem fome. Embarcamos para a ilha às 13:30h e a viagem tranquila durou uma hora e meia. O problema foi que não tínhamos indicação de hostel para ficar na Ilha, pois nos nossos planos iniciais não havia pernoite ali, nós iríamos para a ilha de manhã e voltaríamos para Copa à noite. Então assim que descemos do barco, um morador convenceu o pessoal a subir 7 minutos até o hostel dele (Mentiroso fdp! ::vapapu:: ), dizendo que lá embaixo não tinha nada...que o movimento da ilha à noite era todo mais acima. O pessoal subiu em uns 20 minutos, mas falaram que esse era o primeiro hostel no caminho...outros só mais pra cima. Eu deixei o pessoal ir na frente e fui indo depois...subi aquela porra em jejum, praticamente desfalecendo e acho que demorei uma hora rsrsrs. Desmaiei no caminho, o pessoal percebeu que eu não chegava e o Gui veio me resgatar. Só lembro que entrei no quarto, tirei o casaco e a calça e dormi até quase 7h da manhã do dia seguinte. Não sei de nada da Ilha. Não vi pôr do sol, nem nascer do sol, não tirei uma foto, não comi e nem tomei banho ::ahhhh:: (eca...rs).

 

8º DIA: 08/11/14

 

No dia seguinte, eles me acordaram e eu já devia 40 bolivianos da hospedagem + 20 bolivianos do barquinho de volta que sairia às 8h. Eles chamavam a ilha de ilha do terror. Falaram que era tudo escuro, que o chuveiro só pingava, que foram comprar biscoito e estava vencido há dois meses...depois ficaram pensando que o monte de reclamações era pq eu não estava no clima e talz, masssss o barquinho sairia às 8h e 7:20h já estávamos todos sentadinhos lá dentro. Além de nós quatro, havia um paulistano André, que acabou dormindo em um conchão no quarto dos meninos, pq quando chegou lá em cima, o hostel estava lotado e meus amigos deram abrigo...rsrs

A única coisa que posso falar sobre a ilha é que a subida é foda, principalmente se você está há quase dois dias sem comer e destruída pelo mal da altitude ::essa:: De repente, exista um hostel não tão caro lá embaixo e talvez haja movimento à noite por lá também, ou ainda nem seja interessante dormir na Ilha, enfim...sei que há uma trilha de meia hora lá em cima, mas ngm quis se arriscar, muito menos em ir à parte norte...

Chegamos em Copa umas 9h e pouca e fechamos um bus popular que foi cheio de cholitas para La Paz e custou 20Bs e saiu às 10h do "terminal". Esse terminal fica em uma rua paralela ao lago. Saiu do porto é só ir subindo que vc vai ver o terminal na outra esquina. O pessoal comeu umas besteiras por ali e eu fiquei com um picolé. Já me sentia um pouco melhor, mas ainda não sentia fome. De 8h em 8h tomava um Paracetamol e uma Sorojchi Pills e estava dando certo. Acabamos nos perdendo do paulista nesse meio tempo.

Nosso bus chegou a la Paz por volta de 14h e o ponto final não era no terminal de buses como nos disseram os vendedores e motorista do bus ainda em Copacabana. Na verdade, nem sei onde estávamos, mas era um lugar bem feio...movimentado, mas feio rsrsrs e nenhum taxista queria nos levar ao loki. Consegui com um tiozão por 30Bs e em 20 minutos estávamos no Loki. DICA: O primeiro Loki reservamos no Brasil (Lima) e os demais fomos reservando lá. De um Loki você reserva o outro. Então, antes de sair de Lima, o pessoal fez a reserva para Cusco na própria recepção e de Cusco fizemos a reserva para La Paz. Ficamos em um quarto para quatro pessoas com banheiro privado e custou 60Bs a diária. quando chegamos, o quarto estava sendo faxinado e só pudemos entrar depois de uns 30 minutos. A internet não funcionava no quarto e mesmo nas áreas comuns era bem ruinzinha...parece que é assim em toda a Bolívia, pois ouvio outras reclamações. Almoçamos no Loki. Eu comi um sandubão de 25Bs e o povo comeu um macarrão de 30Bs (Pasta Alfredo) que repetiram nos próximos dias, eram só elogios. A coca garrafinha custava 7Bs e a paceña 19Bs. Neste dia não fizemos mais nada, exceto o Daniel que foi pra rua explorar a cidade.

 

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9º DIA: 09/11/14

 

Tiramos esse dia para fechar os passeios de La Paz. Na saída do loki, um brazuca que conhecemos no porto de Copacabana (Josivan) nos encontrou e acabou passando o dia conosco, pois no dia seguinte iria para o Atacama. Como era domingo, tivemos uma certa dificuldade em encontrar as agências indicadas. A maioria estava fechada. A rua das agências é a Calle Sagàrnaga e fica a 10 minutos do Loki. Só perguntar na recepção do hostel que eles explicam no mapinha. Na Sagàrnaga também trocamos dólar com uma tiazona que fica no meio da rua por 6,94Bs. Visitamos umas três agências e fechamos o downhill na melhor bike por 480Bs para o dia seguinte (era 500Bs, mas conseguimos desconto), o tour Chacaltaya + Valle de La Luna para dia 11 por 80Bs e o bus La Paz x Uyuni para 18h do dia 11, por 200Bs. A agência foi a Inca Land Tours. Adorei os passeios, mas o bus...pqp Depois eu conto essa parte... ::putz::

Depois de fechar os passeios, fomos conhecer o mercado das bruxas, mas estava meio fraquinho...algumas lojas fechadas por ser domingo, mas conseguimos gastar uma graninha por ali...muito bom para comprar lembranças. Consegui camisa de malha por 35Bs. Um amigo conseguiu um casaco de lã de alpaca por 100Bs (se é que aquilo era lã de alpaca mesmo, pq eles mentem!). Muita coisa de prata pelo caminho, fetos de llama, folha de coca, touca...tudo misturado! Quanta variedade! Vi o grama da prata bruta por 6Bs, mas como não sei reconhecer se é prata mesmo, preferi não arriscar!

Depois voltamos para o hostel, jantamos no bar do Loki e até amanhã, pq eu tinha que acordar cedo para o downhill.

 

10º DIA: 10/11/14

 

Chegou O DIA!!! . Eu estava muuuuuito ansiosa para o Downhill na temida estrada da morte, principalmente depois do meu "ataque de soroche" ::mmm: Acordamos às 6h, pois deveríamos estar às 7h na porta da agência e acabamos chegando bem antes. Ficamos lá esperando um pouco. Só Daniel e eu fizemos o downhill. Logo chegou uma moça falando nossos nomes e nos levou para outra agência. O nome era No Fear Adventure (achei na net: Calle Santa Cruz Nº242). Pelo que entendi, essa era a agência do downhill e onde compramos era uma espécie de revendedores dos passeios. Na agência, nos deram a calça, um colete, luvas e capacete. Vistam-se no hora até que se sintam confortáveis. Se precisar, troquem de tamanho e tal. Meu amigo foi com a luva pequena e o capacete grande e o atrapalhou na descida. Depois que estávamos equipados, fomos tomar o café da manhã. A agência fica em uma galeria e o restaurante onde comemos é na mesma galeria. Pão, manteiga, geleia, café com leite e suco...no padrão Peru/Bolívia de sempre, incluído no valor do passeio. Na nossa mesa do café sentou o Chris, um koreano que morava em SP muito legal e não nos abandonou mais, até o final do downhill. Passava um pouco das 8h e nosso bus chegou para subirmos a estrada. O grupo era de 15 pessoas e com a equipe da agência, o micro-ônibus estava quase lotado. Estava tão nervosa que nem sei quanto tempo demoramos para chegar. Lá, os instrutores nos deram joelheira e cotoveleira, nos passaram as intruções e arrumaram as bikes de acordo com a altura de cada um.

 

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Eram três instrutores, um ía na frente, outro atrás do último da fila e um terceiro pra lá e pra cá tirando fotos e filmando. O micro-bus foi acompanhando o grupo o tempo todo. Eu achei que minha bike estava alta, mas na verdade, tenho 1,55m e não há bike que fique em uma altura boa pra mim, só se o quadro fosse em diagonal, o que não era o caso. Não atrapalhou muito, eu só não conseguia colocar o pé no chão para parar a bike enquanto estivesse sentada kkkk ::lol4::. Os primeiros 20km são em asfalto...adrenalina pura, pq a estrada é movimentada e precisamos seguir bem perto do precipício, ops...da mureta. O Chris, que era atleta fez essa primeira parte com velocidade média de 54km/h. Aí teve uma parada para lanche, com sanduba de pão com ovo, chocolate, banana e coca-cola. Fizemos um trecho de bus (eles explicaram o motivo, mas eu não entendi! rsrsrs) e a brincadeira recomeça, agora em estrada de terra e pedra. Graças a Deus eu não fiquei de pão-durice e peguei a melhor bike, pois os amortecedores duplos não me deixaram sentir muito o impacto das pedras.

 

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Em alguns momentos tinham pedras grandes, passamos por cachoeiras, pequenos riachos, mas foi tudo de boa. Para ficar mais gostoso, quando iniciamos a estrada de terra, começou a chover! Que delíciaaaaa!!! Será que preciso dizer que amei o downhill? ::love:: Aí chega um momento que os guias dizem que acabou e entramos no bus para seguir até um hotel onde podemos tomar banho e é servido o almoço, que era bem gostosinho, por sinal e estava incluído no valor do passeio. Como junto ao equipamento vem um colete e não casaco, o casaco que eu usei ficou imundo. Meu tênis ensopado e até meu cabelo era lama pura. Quem quiser fazer, leve um conjunto completo para trocar, além de toalha, lógico. Eu levei outra blusa, bermuda e chinelo, mas estava frio, então faltou casaco e uma calça no lugar da bermuda! :cry: Por volta de 17h iniciamos o retorno, que durou em torno de 3h. O tour nos deixa na porta da agência, onde pegamos o cd com fotos e vídeo do passeio e uma camisa dizendo que sobrevivi a estrada da morte! \o/

Cheguei no hostel morta, ainda fiz checkout e arrumei o mochilão, pq a Gabi tinha colocado nossas roupas para lavar de manhã (10Bs x Kg – seria 8Bs para pegar no dia seguinte). Como no dia seguinte seria correria, tomei meu banho e cama, sonhando que pedalava...kkk :lol:.

 

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11º DIA: 11/11/14

 

Acordamos na correria, nos arrumamos, deixamos as mochilas no locker do hostel e esperamos um pouco pelo tour para o Chacaltaya. A agência ligou dizendo que se atrasaria. Não lembro se estava marcado para 8h, 8:30h ou 9h, mas eles chegaram com 25 minutos de atraso, quando estávamos quase desistindo. Explico o porquê: O tour tinha previsão de terminar às 16h e nosso bus para Uyuni sairia às 18h. Precisávamos chegar no terminal 17:30h. Se o tour estava atrasando o início, concluímos que atrasaria o final também. Fomos assim mesmo, torcendo para que desse tudo certo. Assim que entramos no mini-bus, encontramos o paulista André que dormiu no quarto dos meninos na Ilha do Sol. E que menino engraçado! kkkk Iniciamos a ida até a base do Chacaltaya...demorou cerca de 30 minutos até o início da subida ainda de bus. E que subida...curvas bem sinuosas, passamos beirando o abismo durante todo o percurso e que vista privilegiada...o caminho já é lindo! Ao chegar no início da trilha, tem banheiros imundos e sem papel e temos que pagar a taxade 15Bs para subir.

 

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A trilha é pequena, mas o fôlego falta e é necessário respirar com bastante calma. Levem água e alguma coisa para comer, pois lá não tem nada e o passeio é de dia inteiro. Também não tem lugar para almoçar. Eu pensei em desistir "N" vezes por causa do cansaço, mas consegui chegar até o início de um morrinho de pedras. Tem um caminho à esquerda mais longo sem pedras e a anta aqui decidiu ir pelo caminho mais curto com pedras. Não consegui. As pedras são soltas e eu desisti com medo da altura...SIM! Eu tenho medo de altura! rsrsrs ::hahaha::

 

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Fiquei ali tirando umas fotos e desci. Se não me engano, a guia nos deu 1:30h para subir e descer e foi tranquilo para quem subiu. Em seguida, começou aquela descida cheia de adrenalina e chegando em La Paz, pegamos o caminho do Valle de La Luna. Nós ficamos em La Paz, pq a guia disse que deveríamos estar de volta em torno de 16:30h. Ficamos receosos de atrasar e acabarmos perdendo o bus para Uyuni. Por volta de 15h, descemos no Burguer King onde eu comi um lanche por 49Bs (Olho da cara, mas estava bom rsrs) e aproveitei para explorar o wi-fi da lanchonete. Depois fomos para o hostel, o loki liberou um banho sem cobrar, no banheiro lá embaixo...Pegamos um táxi na porta do hostel por alguns Bs (não me lembro e não anotei...sorry), mas cerca de 5 ou 7 minutos estávamos no terminal. O ônibus estava lotado de brasileiros...e toda hora comentávamos entre nós o quanto ele era horrível...sem ar, sem calefação, banheiro fétido, mas pelo menos as poltronas reclinavam bem. Um funcionário tentou vir ligar a TV bem na nossa cabeça e desligamos. Ele voltou e eu tive de falar com meu bom portunhol que a TV estava nos incomodando para que ele deixasse desligada. ::toma:: Deu certo! Rsrsrs

O ônibus foi parando toda hora na estrada...e entrou chola vendendo coisa...e o motorista mexia no bagageiro, até que eu dormi. Acordei várias vezes no meio da noite com frio e em uma dessas vezes, o carinha da empresa estava entregando cobertor somente para quem estava acordado! Sorte a minha...ou azar, pq aquele cobertor não devia ser lavado há alguns anos! :lol: A viagem deveria demorar 12h, mas chegamos em Uyuni somente às 9h. ::vapapu::

 

12º DIA: 12/11/14

 

Assim que chegamos em Uyuni, fomos bombardeados pelo povo das agências. É uma cidade pequena, mas na Praça principal tem um posto de informações turísticas. Há mercearias, restaurantes, casas de câmbio e claro, as agências rsrs. Tínhamos indicação Cordillera (Av. Ferroviaria, S/N), mas chegando lá, eles não tinham mais vagas para o mesmo dia e ainda para o dia seguinte. Então fica a dica: Tente reservar antes (http://www.cordilleratraveller.com). Estávamos com previsão de gastar 700Bs no tour, mas como o paulista estava conosco e então o grupo passou a ser de cinco pessoas, decidimos pagar um pouco mais caro para ficarmos com o carro só pra gente e fomos em busca das outras opções da nossa lista. Fomos a agência Oásis, que nos cobraram 750Bs por pessoa ou 900Bs, para irmos só os cinco no tour. Gostamos da apresentação do passeio, da agência em si e acabamos fechando com eles mesmos. Em seguida, compramos algumas besteiras para lanche e papel higiênico. O carro sairia às 11h, com direito a almoço e jantar no primeiro dia. Como teríamos almoço no tour, nem comemos nada em Uyuni, mas passamos em alguns restaurantes bem convidativos na rua da Praça. Infelizmente, não anotei o nome de nenhum deles. O tour saiu exatamente às 11h e a primeira parada foi no cemitério de trens. Aquele monte de trens enferrujados, mas que é o máááááximo!!! Ficamos alguns minutos (acho que 40min) tirando fotos show...e sobe e trem, e desce de trem...tem um balancinho, umas locomotivas...era tudo aquilo que a gente cansa de ver no relato dos outros, ali ao vivo pra mim...o máximo! Amei! ::love::

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O nosso guia chamava-se Juan. Não era de muitas palavras, mas nos deixava sempre à vontade. Antes de cada parada, ele explicava sobre o que iríamos ver e dava um tempo para explorarmos o lugar. Por várias vezes ultrapassamos esse tempo e ele nunca reclamou ou nos apressou. A todo o momento durante o tour, comentávamos entre nós o quanto era bom tê-lo como guia. Com certeza fazer tudo no nosso tempo fez o tour muito mais prazeroso, mas claro, nós não abusávamos muito...rsrs

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Depois dos trens, fomos para a parte clássica do deserto. Aquela imensidão branca linda...tinham alguns morrinhos, onde tirávamos altas fotos pulando...pudemos fazer aquelas fotos em perspectiva e em seguida passamos na “praça” das bandeiras (não sei o nome ao certo, eu que apelidei assim...rs), antes do almoço. Enquanto tirávamos um milhão de fotos por ali, Juan foi preparar nosso almoço, maravilhoso por sinal. Dizem que a fome é o melhor tempero...pode até ser isso...rsrs Almoçamos arroz integral com salada e bife de llama. Detalhe que já estávamos comendo e adorando o menu, quando alguém perguntou de que bicho era aquela carne e ele nos deu a notícia. Continuamos comendo e a carne era bem parecida com carne bovina.

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Depois do almoço, demos uma passada rápida no Museu do sal e na rua tem algumas poucas barraquinhas. Aproveitem, porque para quem vai direto ao Atacama, esse é o último lugar para comprar souvenirs bolivianos. A última parada foi na Ilha Incahuasi ou Ilha do pescado, que é onde ficam os cactos gigantes. Estava uma ventania danada, mas valeu muito. Tem uma pequena subida e rendem fotos iradas. Paga-se 30Bs de entrada, mas estávamos entrando direto sem pagar e o guarda disse que teríamos que pagar 10Bs. Demos a grana direto na mão dele e depois atentamos que estávamos fazendo algo errado...mas já estávamos lá em cima, em um país estranho...não voltamos para reclamar.

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Depois da Ilha do Pescado, fomos para o Hotel de Sal. Chegamos por volta de 18h e que maravilha, gente! Eu e Gabi lemos tanta coisa ruim sobre as hospedagens no deserto, colocamos tanto terror nos meninos, que quando nos deparamos com nosso hotel de sal, estávamos nos sentindo em um resort. Paga-se 10Bs para banho quente e o banheiro nem era tão ruim como pintavam. Eram um quarto com duas camas para as meninas e outro com três para os meninos. Sinceramente, o hotel deve ser novo ou foi reformado, pq eu não tinha lido nada daquilo em qualquer outro relato...e olha que eu li foi coisa viu?!? Enquanto nos revesávamos para o banho, o Juan serviu o lanche da tarde. Pão, manteiga, geleia, café solúvel, leite, achocolatado...tudo de bom. Ainda jogamos um baralhinho antes do jantar, que foi uma espécie de lasanha com sopa de entrada, e dormimos cedo. Sairíamos ás 7h do hotel no dia seguinte.

 

13º DIA: 13/11/14

 

Acordamos bem cedo, Juan serviu bolo no café da manhã e às 7h deixávamos o hotel de sal rumo às mais belas lagoas da minha vida! Lembrando que nós dormimos no hotel e no dia seguinte iríamos para o alojamento, então os mochilões fazem o passeio conosco em cima da 4x4. Deixem sempre tudo arrumadinho para não passar aperto arrumando mochila de manhã.

 

Primeiro paramos em um lugar que não lembro o nome...era um amontoado de formações rochosas , com o lindo vulcão ao fundo.

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Em seguida visitamos a Laguna Hedionda (Acho que é esse o nome, mas pode ser que eu me confunda com o nome das Lagunas, pois foi uma overdose de novidades, e uma era tão linda quanto a outra...rs). A laguna é linda...cheia de flamingos, mas o cheiro incomoda um pouco assim que a gente chega...

Foi nessa parada que almoçamos. O rango saiu cedo, entre 11h e 12h e nós nem estávamos com muita fome. A comida até que estava legal...uma espécie de saladão e frango assado com batatas e bananas. Atenção: Banheiro só na próxima parada! Então preparem-se para passar a manhã sem banheiro. Eu passei sufoco ::putz::

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Depois do almoço, a parada foi na laguna Honda. Tão linda quanto à primeira e também com bastante flamingos, de várias espécies, completando a paisagem...em todas as paradas, tínhamos em torno de 20/30 minutos para fotos e acabávamos passando um pouco disso, mas acho que o Juan já previa nosso atraso e jogava o tempo pra baixo, pq no final dava tudo certo...rsrs

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Próxima parada Arbol de Piedra, onde tinha uma "filinha" para tirarmos as fotos. A gente vê tanto essa rocha nos relatos que quer uma foto com ela também...rs No fim, a gente não conseguiu uma foto sozinhos com a rocha, mas valeu a pena. Nessa parada, demoramos bem pouco e já estava um ventinho gelado.

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Por último, visitamos a Laguna Colorada, a mais linda de todas, na minha opinião. As fotos não traduzem o tamanho da beleza do lugar. Nessa laguna, pagamos 150Bs de entrada, uma facada! Rsrs. Esqueci minha carteirinha de estudante no mochilão, então não sei se é válida na Bolívia. Juan nos orientou a guardar o comprovante de pagamento, pois seria solicitado no dia seguinte e realmente foi. Ficamos, com certeza mais de uma hora nessa lagoa e o frio começava a apertar...

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Depois da laguna colorada, fomos para o alojamento. Acredito que chegamos lá por volta das 18h e já estava bem frio. Por sorte, tínhamos lugar para banho, pq a poeirada do passeio estava incomodando. Pagamos 15Bs para tomar banho e a água estava FERVENDO! É sério...o registro da água gelada não funcionava...rsrs Acho que saí do banheiro com queimadura de 2º grau :lol: O banheiro? ahhhh! Era horrendo! Todo de cimento, com dois chuveiros tapados por cortinas de pano e uma cholita ficava na porta cobrando a "entrada"...homens e mulheres todos juntos e o espaço ficava do lado de fora do alojamento. Nesse banheiro não tinha privada, nem pia. Ali era só para o banho...o outro banheiro com privada e pia era no corredor dos quartos...ainda bem, pq ngm merece ter que ir lá pra fora fazer um pipis. Existia também uma espécie de mercearia dentro do alojamento, onde o pessoal comprou vinho por 40Bs, mas vi biscoitos, refri... Assim que chegamos, perguntei por lugar para carregar a câmera, mas uma cholita disse que só poderia usar a tomada às 19h, porém ficou me enrolando até 20h dizendo que só daqui a pouco...acabei desistindo de usar a energia. Por sorte, a máquina ainda tinha um pouco de bateria que duraria até o fim do dia seguinte...Tomamos nosso banho e nos enchemos de roupa... Essa noite foi uma das piores da viagem, na minha opinião. Estava muuuuuuito frio. Eu coloquei a segunda pele (blusa e calça), duas meias, inclusive a polar, luva, touca, casaco...foi tenso! Ficamos em um quarto com seis camas e justamente a cama que escolhi, estava fedendo a "murrinha", então de banho tomado, ainda tive que trocar de cama. Daqui a pouco foram no nosso quarto chamar para o jantar. Pelo que percebemos, eram quatro grupos hospedados nesse alojamento. Então haviam três meses postas, pq umas gringas não quiseram jantar. Parece que cada guia faz seu jantar e a maioria dos relatos que li antes da viagem, os guias serviam macarrão nesse segundo dia de tour. Para reforçar, alguém meteu a cara na cozinha e viu que estavam cozinhando macarrão. Então já estávamos sonhando com esse jantar...queijinho ralado hummm. Logo uma chola trouxe uma travessa de macarrão e outra travessa de molho vermelho para nossa mesa e quando eu ía começar a me servir, ela pergunta: "ustedes son de Juan?". Nós respondemos felizes e esfusiantes: "Sííííí". Aí a #@%& da chola tira o macarrão e leva para outra mesa, dizendo que aquele ainda não era o nosso jantar. Daqui a pouco vem ela com outra travessa linda de macarrão...eeeeee, também não era nosso! Enfim, quando chega nosso jantar, não era macarrão!!! ::lol4:: Nós ficamos desolados...e para piorar a situação, foi servido um prato não muito convidativo. Juan fez batata frita e por cima, encheu de tomate e cebola, salsicha e ovo cozido. A batata ficou murcha, aguada. O pessoal até comeu, mas como eu não gosto de tomate e cebola, catei umas batatinhas e fui me divertir com um clube social que estava em nossa bolsa. Não sei se a comida estava tão ruim, ou foi a tristeza pelo macarrão, mas até hoje lembramos "da comida do Juan". Depois do jantar, fomos dormir, sem macarrão e ainda com frio...rs

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