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Mochilão Insano 4 meses - Guiana Francesa, Suriname, Guyana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Bolivia e Brasil (Outubro-Fevereiro)


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INTRODUÇÃO

 

 

E aí galera ... tinha prometido que dividiria as experiências, dificuldades, dicas e afins quando voltasse de viagem, principalmente o começo dela que não são muitos que fazem (Guiana Francesa, Suriname e Guyana), porém acabei enrolando e muito, haha ::lol4:: . Mas agora tentarei com todas as minhas forças ir até o fim (do ano kkk). Como é a minha primeira postagem não sei como vai ficar, prometo que tentarei ir melhorando ... Então vamos lá ...

 

Planejei a minha viagem com uma antecedência tremenda (1 semana ::lol4:: ), já estava antes viajando pela Europa e parte do Brasil e quando estava parando decidi que iria realizar o meu sonho de conhecer todos os países da América do Sul, por isso os países dessa viagem (já conhecia Paraguai, Argentina e Uruguai). Enrolei bastante mesmo sabendo por quais cidades ia passar e tudo mais por ter pouca informação de alguns países e não saber como ia proceder durante a viagem por ter dois passaportes e usar o meu norte-americano na fronteira com a guiana francesa e a partir dai somente o brasileiro. Depois de ter comprado até passou na minha cabeça desistir das guianas e Venezuela, mas não consegui ... E assim começou a viagem ...

 

PS: Perdi muitas fotos :cry: , pois fui roubado no Equador (porém foi muito legal, HAHAHAHA) quando chegar lá contarei ... Minha sorte ainda foi que tirei fotos com uma maquina mais antiga que tinha. E dicas para eu melhorar e tornar mais agradável a leitura ou a visualização só pedir.

 

1º DIA - Vitória/Macapá

 

O dia 22/10/2013 tinha chegado e estava começando a viagem, nem conseguia acreditar ... O meu voo partia 21 horas chegando em Macapá as 2:30 com conexão no Galeão e escala em Belém. Tudo correu nos conformes e nada de interessante no dia.

 

Gastos

 

10 000 pontos Vix x Macapá

RS 15 Lanche da Gol

 

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2º DIA - Macapá

 

Como cheguei de madrugada esperei no aeroporto até as 6. Ao amanhecer sai meio sem destino para conhecer a cidade com o mochilão nas costas e muita disposição. Apos dar uma boa andada (uma boa andada mesmo) encontrei uma placa com a direção para o forte da cidade, acabei chegando ao Forte de São José do Macapá e vale a pena o visual contrastando com as margens do Rio Amazonas. Passei um bom tempo ali apenas observando aquela maravilha e visitando o Forte. A maré estava cheia nesse horário e foi incrível vê-la esvaziando e aparecendo uma estatua no meio do rio. Uma caminhada ou corrida por ali é uma ótima pedida. Fui a um museu ali bem próximo com alguns artesanatos e afins.

Resolvi então pegar um táxi para ir ao Marco Zero. Não achei nada demais, acho que poderiam melhorar a infra-estrutura e tornar mais atraente. Mas valeu pela foto. Com o mesmo táxi segui para a rodoviária onde pegaria um ônibus para o Oiapoque (que era considerado antigamente o ponto mais ao norte) que fica na fronteira com a Guiana Francesa. Tem duas empresas que fazem o trajeto para o Oiapoque (17, 18, 19 horas) por RS 92,00, porém consegui negociar esse valor. Comprei as 18. Comi no restaurante por ali mesmo (nada de especial). E passei a hora que faltava batendo papo com Jovenaldo que era eletricista com mais histórias que eu e iria no mesmo ônibus. O ônibus saiu pontualmente e o caminho foi tranquilo, dizem que se chove fica complicado o caminho até lá podendo durar até dias.

 

Gastos

R$ 5,00 Quiosque

R$ 35,00 Taxi Marco Zero + Rodoviária (não usei o taximetro e creio ter sido um bom negocio).

R$80,00 passagem em ônibus que conta até com ar condicionado

R$ 10,00 almoço + parada

 

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3º DIA - Oiapoque/Caiena(Guiana Francesa)

 

Cheguei na rodoviária de Oiapoque as 04:00, como a Polícia Federal só abria as 08:00 esperei até as 06:30 na rodoviária (estava até bem movimentada com o pessoal que chegava de Macapá, o que passa uma tranquilidade, apesar de não ser muito convidativo). Então andei durante uns 40 minutos da rodoviária até a PF curtindo o amanhecer, esperei uns 30 minutos para abrir ... Quando entrei para carimbarem meu passaporte brasileiro para a minha saída do país me disseram que não era necessário (o que se provaria lá na frente ser um equivoco). Atravessei a fronteira em direção a França sul-americana com direito a um incrível visual da ponte que está sendo construída ligando Oiapoque a St-Georges-de-l'Oyapoque. E adivinhem qual lado não está pronto: o brasileiro ::putz:: , pelo menos é o que me disseram. Mas o visual de barco não tenho o que reclamar ... Chegando na Guiana Francesa não se tem nenhum controle e afins, o pessoal das navetes (vans) caiem em cima de você para quem quiser ir até caiena ou ficar pelo caminho como Regina. Aceitei a navete, mas disse que teria de carimbar o meu passaporte (a maioria dos que vão são brasileiros porém não carimbam, já possuem a carteira de trabalho de lá). Chegando ao posto da polícia francesa que fica meio escondida, carimbei o meu passaporte dos EUA (nem mostrei o meu brasileiro), tentaram me fazer algumas perguntas, mas um não falava inglês e o outro falava o básico (creio que isso me ajudou a não fazerem perguntas, até por que meu passaporte não tinha nenhum carimbo ainda e de lugar nenhum, na hora não me preocupava, mas lá pra frente quando fui barrado no Suriname e não usei o Brasileiro na Guyana me fez pensar que foi sorte).

Continuamos viagem, paramos em um posto onde eles checam todos os documentos (disseram que por isso é muito difícil passar ilegalmente, e brasileiro precisa de visto para a guiana francesa). Aí ele já me deu uma boa olhada, não entendi nada, afinal francês não é comigo kkkk, porém era apenas o cara perguntando o que um norte-americano estava fazendo ali :lol: .

Chegamos apos 2 horas na capital, pedi para me deixarem em um hotel qualquer barato (sabia que lá como era euro tudo seria um pouco mais salgado), pois o meu couchsurfing deu pra trás um dia antes da minha viagem dizendo que estava indo pra França ... Arghhhh, me deixaram em um hotel bem fulero de uns chineses/japoneses/coreanos ou algo semelhante. E aí para a minha sorte aquele hotel estava lotado, e me indicaram outro ... e fui até lá a pé e lotado e assim por diante em 8 hoteis diferentes (nem sabia que tinham tantos por ali) perguntando para pescadores também, para qualquer um que falasse português, pois ninguém praticamente falava inglês, nem os funcionários dos hotéis, hostels por ali? Nem pensar. E vaguei pela cidade por horas, tentei mendigar alguma lugar pra dormir para alguns brasileiros que tinham lojas pela região, mas não deu muito certo ::lol4:: . Apos andar em torno de 4 horas, conhecer um bocado a cidade, decidi para em um restaurante brasileiro para comer algo e ir planejando em que rua eu iria dormir ou o que faria kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ::sos:: . O restaurante já estava quase fechando, todos ali eram brasileiros, expliquei a minha situação, perguntei se saberiam de hotel (qualquer preço :o ) ou quarto para alugar ou qualquer canto em que poderia dormir. Uma pessoa que estava almoçando por lá trabalhava em um hotel e achava que lá poderia ter vaga e me disse que estava tudo lotado pois era época de férias(?) e estava tendo um congresso ou algo do tipo na cidade. O garçom gente boa pra caramba, e aqui fica minha menção ao cara: Léo Santos que trabalha em um restaurante brasileiro ao lado do hotel chines/japones/coreano da cidade Ku alguma coisa ::hãã2:: , disse que me levaria ao hotel e se não tivesse vaga eu poderia ficar na casa dele sem problemas. Lá pelas 16:00 fomos ... ele pedindo informação em francês conseguimos chegar (tinha passado em frente, só que parece um bar ::putz:: ), e graças a deus tinha quarto, porém pela bagatela de 60 euros sem wi-fi HAHA, decidi ficar 2 dias lá. Marcamos de sair a noite e finalmente consegui deitar em uma cama pela primeira vez na viagem, o que me fez dormir e só acordar no dia seguinte perdendo a balada, furando e tudo mais ::toma:: .

 

Gastos

 

R$10,00 Travessia Oiapoque x Guiana

31 euros Navete até Caiena

2 euros Água 1 1/5 L

10 euros Almoço + refri

60 euros Les Amandier Hotel

 

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4º DIA - Caiena

 

Apos hibernar, acordei 06:00 e as 07:00 já estava na rua para conhecer a cidade (ou parar para observa-la, afinal já tinha dado uma boa andada). Fui primeiro a Praça das Palmeiras que já tinha visto no dia anterior, tinham muitos restaurantes, lanchonetes e afins pela cidade. Comecei a perceber também que os guianeses (nativos de lá) mijam em qualquer lugar (para se ter uma ideia parece Salvador, pelo menos ali próximo do porto), porém é um povo bem simpático, toda hora ouvia um "Bon Jour" e achei a cidade em si bem charmosa. Fiquei passeando pelas suas ruas, subindo em alguns lugares mais ingrimes e afins, ou seja, me perdendo pela cidade. Foi quando passei por um restaurante charmoso e ouvi o português, decidindo almoçar por ali mesmo (bem charmoso o local parecia uma caverna, não conta com muitos lugares, mas estava quase lotado, tendo apenas uma mesa vaga). Entrei, mas quem me atendeu foi um francês (guianes) que mal falava inglês e me recomendou uma salsicha diferente (não me pergunte do que era, pois não consegui decifrar) com uma alcatra (vinham em espetinhos: 4 ao todo) e uma Stella para refrescar o calor que fazia.

Terminei de comer e fui pagar quando o dono do "La Taverna" que era brasileiro começou a conversar e fomos contando histórias e afins, já estava a mais de 16 anos por lá, casado com uma brasileira. Acabei passando um bom tempo por lá, ele me deu umas três cervejas holandesas com limão e também uma muito estranha que desconheço ::otemo:: . Nesse meio tempo ali fechou (tem uma lei onde só se pode trabalhar até as 15:30 e depois só a noite) e a gente continuou bebendo (o cara era bom de copo, só no rum). Sai de lá 16:30 com a promessa de voltar lá pelas 22:00 quando ali fechava.

Cheguei no hotel as 18:00 e estava rolando em frente ao hotel um jogo que eles tem lá que parece bocha com bola de ferro, como em uma das quadras faltava 1 me chamaram e joguei uma meia hora (muito mal por sinal, pois a minha dupla não me entendia e parecia reclamar em francês kkkk). Lá pelas 21 fui tentar achar o "La Taverna", não achei (e como ninguem sabia onde era, desisti ::grr:: ). Acabei parando em um restaurante/discoteca na Praça das Palmeiras que é bem legal e com música francesa e eletrônica. Depois parti para o hotel por volta da 00:00.

Ah e importante lembrar, nesse dia comprei o catamarã para Illes de Salut e reservei hotel para uma noite em Kourou apos o susto que levei em Caiena. Também comprei uma rede para dormir na ilha (tem diversas opções, rede mais barata, porém tem que levar a sua e a corda para amarrar).

 

Gastos

Hotel 60 euros

Água 2 euros

Rede 15 euros

La Taverna 25 euros

Disco 30 euros

 

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5º DIA - Illes de Salut

 

O catamarã para a famosa ilha onde se passa e aconteceu a história do filme Papillon, que dizem não ser 100% verídica, partia 11:00 de Korou, existem outros horários como 07:00 ou 08:00 (geralmente para quem não dorme na ilha, o que não recomendo). Reparei que não há a necessidade de se comprar antes, poucos o tinham feito, compraram na hora mesmo.

No hotel me falaram que existem navetes (vans) que partem a partir de 08:00/09:00, mas como era sábado poderia demorar um pouco mais para "lotarem" e assim os "donos-motoristas" quererem ir. Então já não sabia se precisaria pegar um táxi (e desembolsar uma grana que provavelmente seria alta) ou conseguiria ir de navete ... Com isso apos compras de comidas para passar a noite na ilha (na agencia onde comprei me indicaram que fizesse isso, e realmente é uma boa, a maioria que vai, leva) fiquei esperando a navete (todas ficam perto da associação de pescadores). O dono chegou 08:15 e ficou esperando mais gente chegar (ELES NÃO FALAM INGLÊS NEM PORTUGUÊS ::sos:: ), mas 08:45 saímos lotados. Consegui que eles entendessem onde queria ficar, me deixando na porta de onde sairia o catamarã as 09:45. Esperei em torno de 1 hora, e nesse tempo muitas pessoas chegaram. O vendedor de passagens começou a emitir para quem não tinha e a checar as reservas. Logo depois nos chamaram para entrar no barco.

Que vista incrível e belo sol foi proporcionado, vi ali que realmente valeu a pena ir até a guiana francesa, apesar da dificuldade para se chegar aos lugares, preços altos, e a comunicação deficitária (no catamarã apenas um passageiro falava um pouco de inglês, só tinha franceses passeando, na sua maioria do continente europeu). Uma hora depois chegávamos a ilha. Ao aportar procurei a "sala de hammac", mas não encontrava (lá é bem grande) até encontrar o restaurante/pousada e me informarem em um ótimo inglês :shock: onde era e que a chave já tinha sido entregue para outros que ficariam por lá. Acabei encontrando somente 1 hora depois, mas deu pra dar uma boa passeada com o mochilão nas costas ::lol4:: . Deixei minhas coisas e fui descobrir todos os cantos daquele lugar (que na minha opinião é FENOMENAL :D ). No caminho se vê muitas vistas lindas e muitas trilhas (pelo menos uma noite lá para conhecer é obrigatório, mas se quiser relaxar e tudo mais, umas 3 noites não cai mal e o melhor que lá você não gasta com NAAADA ::hahaha:: ). Numa parte da ilha se tem um área para se banhar (onde é mais calmo o mar) e ficar dando uns pulos ou tomar um sol. Além disso tem o cemitério onde estão enterrado os oficiais, e as antigas prisões e ruínas de alojamentos e tudo mais. Aquele lugar respira história, dá para se encantar e entrar em alguns lugares, outros estão interditados devido a fortes ventos que derrubaram paredes, árvores e estruturas.

Ao anoitecer (e apos um belo banho) a família francesa que estava na sala já começava a preparar a janta quando vi as suas redes e reparei que tinha esquecido da corda. Então fui pedir na pousada, mas eles não tinham. Acabei "achando" uma em um trator abandonado e uma próxima a umas ferramentas ::mmm: . Montei a minha rede e fui chamado pela família francesa para comer um "churrasco", porém não falavam nada em inglês, algumas palavras no máximo, como: More? e afins kkkkk. Foi muito estranho, tinha um casal holandês que falava inglês onde a gente iria dormir, mas não davam muito papo :( . Nem fiquei até apagarem as chamas de sem graça e fui me deitar.

 

Gastos

Navete Caiena x Kourou 10 euros

Água e lanches 8 euros

Catamarã ida e volta 42 euros

Água na ilha 4 euros

Área coberta para montar a rede e deixar as suas coisas 10 euros (com banheiro)

 

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6º DIA - Illes du Salut/Kourou

 

Acordei 06:00 e fui tomar um banho naquela "praia" maravilhosa, logo depois fui tomar café no restaurante (quem não se hospeda nos quartos do hotel tem que pagar, se não me engano 7 euros, mas a paraense Vania que trabalhava lá deu aquela força) que tem pão, manteiga, suco e café a vontade. Sai para dar mais uma volta pela Ilha Royal e comprei para ir a ilha Saint Joseph que é ao lado (a Diablo não é acessível), essas são as três ilhas que respiram história e não possuem muito a mão do homem, além disso é onde foi gravado o filme "Papillon" que eu particularmente gosto muito. Pela ilha Royal não ser pequena, creio que dois dias é o ideal para se conhece-la. Tem alguns animais por sua redondeza como capivaras(?), araras, tartarugas, golfinhos, macacos, vi até um porco gigante também pelo caminho que me deu foi medo (cheguei a mudar de trilha ::lol4::). A outra ilha achei que as 2 horas em que fiquei foram suficientes (você andando pelas trilhas vai a todos os pontos, ve algumas ruinas, um caminho bonito, a vista para outra ilha e mais um cemitério) e ainda tomei um banho de mar por ali também. Ao voltar para ilha principal (Royale) comi alguma coisa que tinha trago pra ilha e fui dar mais uma volta, conversei com alguns funcionários (realmente tem bastante brasileiro pela Guiana Francesa). O catamarã de volta zarpou as 18:15 com um visual lindo e a sensação de que mais uma noite ali só pra relaxar não cairia mal ::hãã2:: .

Cheguei por volta das 19:30 a Kourou e não conseguia Taxi de forma alguma e a Vania tinha falado que o Hotel Les Roches era próximo, então fui andando e tentando pedir informação. Me deram e falaram que era meio longe ... uns 30 minutos andando :o . Fiquei meio preocupado afinal não conhecia a cidade, a noite com um mochilao, com algumas sacolas e sem saber ao certo para onde ia, mas mesmo assim continuei indo e pedindo informação. Até que um baiano meio suspeito veio puxando assunto comigo (estava com uma camisa do Santos (PS: SOU VASCAINO :roll: KKK), perguntando se eu era brasileiro mesmo e onde ia ficar (e o foda que ia ficar no hotel que era 4 estrelas, único que consegui reservar na agência Tori Tours lá em Caiena), A avenida e as ruas começaram a ficar cada vez mas sem movimento, estava indo na direção que me indicavam, como estava com MUUIIITTOOOOO RECEIO do baiano falei que ia encontrar um amigo policial francês próximo ao tal Hotel ::lol4:: (mas acho que não colou nem pra ele ::putz:: ). Ele disse que me levava lá, afinal brasileiros tem que se ajudar (aiai :shock: ), falou que morava quase ao lado do hotel e tava indo pra lá mesmo. Quando ele disse isso tive certeza que alguma coisa tinha, pois ele morar perto do hotel e tudo mais não colou e ele já me passava 0 de confiança, senti um assalto se aproximando ... Vi uma casa tocando Exaltassamba e parei em frente a ela. Estava bem movimentado. Nesse meio tempo um "amigo" do outro chegou e disse que os dois levavam a gente até lá, aí não deu mais ... joguei a real tentando falar como um "mano": Cara nem te conheço, me desculpa mas não vou não. Vai saber pra onde tu ta me levando e eu sair do Brasil para ser roubado por brasileiro não vai rolar. O baiano disse ficar triste por eu pensar isso dele, mas disse que era pro lado que ele tava me levando mesmo ... disse que assim mesmo preferia ficar ali e esperar "o meu amigo policial", aí o outro que estava com ele disse, vai pelo outro lado mesmo que por lá tu chega (pensei ... eh tomara que eu escape dessa ::sos:: ). Esperei eles irem embora e perguntei pro pessoal dessa casa para confirmar a minha suspeita ... estavam me levando para o lugar errado e mais "legal" da cidade ::ahhhh:: . Então fui pelo lado certo, mas bem rápido e sempre tentando acompanhar alguém, até por que tinha medo deles estarem me esperando lá na frente e tinham alguns trechos quase desertos, nem um carro passava ... minha sorte foi uma guarda privado que faz ronda que foi na mesma direção que a minha uma boa parte.

Cheguei 21:30 no Hotel Les Roches e já queria informação para como eu iria para Saint-Laurent-du-Maroni (divisa com o Suriname), visto que a Vania disse que existiam navetes que faziam esse transporte, mas a recepcionista só falava francês e olha que é um "hotel de luxo" ... então fui dar notícia para a família (como ninguem conhecia os lugares que eu estava indo e sabiam que existia pouquissimo turismo a preocupação era gigantesca kkk, ainda bem que não contei as histórias na hora) e dormir.

 

Gastos

Ilha de St.Joseph 5 euros

Sprite Ilha 3 euros (achei o gosto muuuuuito ruim)

Água 1 L 5 euros

Hotel 112 euros

 

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