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Volta ao Mundo - Capitulo Portugal


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Em fevereiro de 2014 iniciei uma viagem de volta ao mundo e compartilho meu relato com quem possa achar útil.

Aqui coloco meu diário de 9 dias em Portugal

Mais detalhes com muitas fotos no blog

http://www.parttimelady.blogspot.com.br

 

22/02

A mesma rotina de acordar cedo, trem até o aeroporto e voo foi feita. Cheguei no aeroporto

da cidade do Porto, no fim da manha e confesso, foi bem escutar e ver placas e cartazes em

português. Um dos primeiros que me deparei, foi com um da Globo, pra não restar duvidas de que eu estava mesmo chegando em Portugal.

A ida a Portugal e especialmente a essa região do Porto, era importante pra mim de muitas maneiras. Infelizmente, minhas expectativas quanto a certos assuntos pessoais que esperava

que se resolveriam na minha vida, não se concretizou, mas em relação a cidade em si, tive uma boa surpresa e gostei bastante.

Surpreendemente, o primeiro aeroporto que vou fora do Brasil com informações em português, é o primeiro que tive dificuldades. Foi divicil encontrar o metro, foi dificil comprar

o ticket de metro, e foi mais divicil ainda entender o mapa das estações. Felizmente, no fim tudo deu certo, e conseguir chegar a estação Aliados, a mais próxima do meu hotel no

começo da tarde. Alias, não era bem um hotel, era simples e parecia mais uma pensao, com quartos frios, sem aquecedores, mas era limpa e bem localizada, me permitindo ir a maioria

dos locais a pé. Depois de acomodar minhas coisas, descansar um momento, decidi sair as ruas pra ver o que esse sábado me reservada.

Assim, que desci da estação de metro, em direção ao hotel, sabia que gostaria da cidade. Esse primeiro sentimento, essa primeira impressão já me aconteceu outras coisas, e raramente

estive enganada. Realmente, gostei muito da arquitetura da cidade. Aquela arquitetura, muito comum nas ruas do centro antigo do Rio me agrada muitíssimo, acho tudo muito charmoso.

Minha primeira parada, foi na Estacao Sao Bento, um símbolo da cidade. De lá segui pela simpática Rua das Flores até a praça do Infante Dom Henrique, onde parei pra almoçar um bom

bacalhau por um preço tentador. Nas proximidades da praça ficam localizados a Casa do Infante, onde ficava a velha alfândega, e o palácio da bolsa que só conheci por fora. Nisso, foi só descer uma ruazinha por poucos metros e estava praticamente em frente ao Cais da Ribeira. O Cais da Ribeira, foi definitivamente meu local preferido na cidade. Alegre, Colorido, Movimentado, Charmoso. É o local que eu ia praticamente todo o fim da tarde admirar a vista e ver o rio Douro. Como era um sábado de sol, havia uma feira e os restaurantes

na beira do cais estavam lotados. Porem, como fui descobrir nos dias que se passaram, o melhor local pra admirar o Cais é em Vila Nova de Gaia, do outro lado do rio. Depois de um

tempo por lá, subi as escadas do Codeçal, quase em frente a ponte D. Luis I e ao fim dela, na parte mais alta da cidade, estava bem próximo ao Terreiro da Sé, onde fica a Igreja da

Sé e onde se tem uma linda vista da cidade. Desci novamente, mas dessa vez atravessando o bairro da Sé que tem uma aparência meio perigosa mas parece ser tranquilo. Depois de

descer pela Sé, segui andando de volta até Aliados, nas proximidades do hotel e peguei a rua Santa Catarina, uma importante rua comercial da cidade. Porém, já era inicio da noite de

sábado e muitas lojas estavam fechadas. Acabei entao, voltando ao hotel, e a noite descobri que uma região bem animada e cheia de bares era nas proximidades de onde estava, perto

da rua Candido dos Reis.

 

 

23/02

Infelizmente, o relato desse dia ficou altamente comprometido. Primeiro, porque quando meu celular quebrou acabei perdendo tudo que havia escrito. Segundo, porque as coisas sempre

vem aos pares e acabei perdendo também as fotos desse dia. Como a minha memória não é das melhores, um dos motivos pelo qual mantenho um diário de viagem, minhas lembranças desse exato dia são meio vagas. Lembro que acordei um pouco mais tarde, havia bebido um pouco na noite anterior. Fui então em direção a Torre dos Clérigos. Subi a torre e fui contemplada

com uma linda vista da cidade, em especial do Cais da Ribeira e do Bairro da Sé. Depois da Torre dos Clérigos lembro que segui andando em direção ao Cais, mas dessa vez atravessei

a ponte Luis I e fui parar do outro lado do Douro, em Vila Nova de Gaia, uma cidadezinha que faz parte do distrito do Porto e é famosa por suas caves de vinhos. Lembro que assim

que atravessei a ponte subi o Jardim do Morro, uma colina com uma vista interessante do Porto. Depois, acabei pegando o funicular que me deixou na rua Ramos Pinto, que fica a beira

do Rio e fornece uma linda vista do Cais da Ribeira, a melhor por sinal. Nessa rua ficam varias caves onde é possível fazer um mini tour onde é explicado sobre a fabricação dos vinhos do Porto e onde é possível degustá-los. Depois de um tempo por lá, fiz o caminho inverso voltando ao Porto e seguindo de volta em direção ao meu hotel.

 

 

 

 

 

 

24-2

Primeiro dia util no Porto.

Primeiro, fui a famosa livraria Lello, na rua das Carmelitas. Não È que a livraria fosse feia mas a Ateneo em Buenos Aires, pra mim, ganha fácil.

Depois, comecei percorrendo a Av dos Aliados, que nãoo È muito longa. Dei a volta na estação Trindade e segui em direção ao mercado do Bolhão.

Cheguei lá por volta de 11h e as coisas estavam bem vazias, bem devagar. Algumas pessoas vendendo frutas, pão e flores, mas do resto muito morto.

Talvez segunda nao seja um bom dia pra se ir lá.

Do mercado, estava bem pertinho da Av Santa Catarina, uma avenida comercial, cheia de lojas. Percorri ela até seu fim na praça da Batalha.

No numero 112 da avenida fica o Cafe Majestic, uma espécie de Confeitaria Colombo do Porto.

De novo, parada estratégica na Praça da Batalha pro almoço e pretenda ir até Matosinhos, mas acabei atravessando de novo a ponte D. Luiz indo em direção a Vila

Nova de Gaia. Já tinha ido lá no dia anterior mas acabou que ficou faltando uma parte essencial do passeio: uma visita as caves de vinho.

Vila Nova de Gaia é cheia de empresas que fabricam vinho do Porto no cais principal, e oferecem visitas as suas caves ( onde os vinhos são armazenados)

É possivel escolher uma dentre tantas pra se fazer a visita mas escolhi uma que me foi bem recomenda a Ramos Pinto.

Custou 5 euros, incluindo a degustação de 2 vinhos do porto. Valeu muito a pena na minha opinião, pois incluia também uma visita ao pequeno museu da empresa e uma detalhada

historia sobre os vinhos do porto. Não sabia nada sobre vinhos, e pude aprender um pouco. No fim, comprei um Porto Reserva Branco delicioso.

Fiquei ainda mais uns minutos em Vila Nova de Gaia, apreciando a bela vista do Cais da Reserva. Nesse período conheci o Seu Antonio, uma simpátia de português que abriu a garagem dele só pra me mostrar todo orgulhoso seu Fusca de 58, dizer que adora o Brasil, pedir pra eu não ir a Lisboa pois o pessoal do Norte é mais gente boa, me desejar saúde e pedir pra eu ter cuidado com os gaturnos. Depois voltei pro hotel.

Meus dias no Porto estavam sendo de grande tranquilidade, sem correria. Creio que pra conhecer apenas a cidade, 3 dias são mais que suficientes, mas como ficaria 5

tinha todo o tempo do mundo.

 

 

25-2

Hoje a ideia era visitar a Foz do Douro, onde o Rio Douro encontra o Oceano Atlantico.

A ida é simples e rápida. Foi só pegar o ônibus 500, urbano mesmo, por 1,85 euros com destino a Matosinhos. O trajeto durou cerca de 20 minutos.

Desci na parada de Castelo da Foz, onde fica o Forte de Sao Joao Batista.

Andei pela rua principal, e bem em em frente ao farol observei este encontro de aguas turbulentas.

Não entrei no Forte, e nem sei se é possível entrar pois realmente não me interessou muito.

Preferi seguir pela orla. O plano era seguir andando e caminhando até Matosinhos.

Passei por diversas pequenas praias no caminho, mas o dia estava realmente horrível.

Muita chuva, vento forte, tudo nublado, e com isso cheguei apenas até o Castelo do Queijo, tendo apenas a visão de longe de Matosinhos.

Voltei então pro Porto e parei no meu local preferido lá, o Cais da Ribeira, onde sentada numa das explanadas experimentei mais uma vez um prato local chamado francesinha ( não consigo decidir se gosto ou não disso) e tomei uma super bock, a cerveja local.

A noite ainda sai pra dar uma volta, conhecendo 2 locais muito legais.

O primeiro foi um bar que lembra uma biblioteca cheia de prateleiras com livros, super charmoso.

O outro, menos encantador mas também legal chamava-se Twins.

 

 

continua no http://parttimelady.blogspot.com.br com muitas fotos.

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