Ir para conteúdo

São Paulo a Foz do Iguaçú de ônibus


Posts Recomendados

  • Membros

Galera, acabo de voltar de Foz do Iguaçú e região e afirmo categoricamente: experiência inesquecível. Confirmei muitas informações colhidas aqui pelos colegas forumeiros, então aproveito para deixar minha contribuição com informações atualizadas, ok?

 

Primeiro, um resumo rápido da viagem. Depois, todas as informações "técnicas" e dicas.

 

DIA 1 - TERÇA

 

Peguei o busão da empresa Pluma às 16:00h no Terminal Rodoviário da Barra Funda.

Tempo estimado de viagem: 16 horas. Tempo real: 15 horas e meia.

 

DIA 2 - QUARTA

 

Após incessantes paradas para embarque e desembarque de passageiros, o ônibus apontou na rodoviária de Foz do Iguaçú às 08:30 da manhã. Na rodoviária olhamos mapas, tomamos um café preto rápido e pedimos orientação no Centro de Informações Turísticas da Prefeitura. Pegamos um ônibus ao centro e chegamos ao hotel por volta das 09:00h da manhã. Bem recebidos, nos instalamos, tomamos um café da manhã reforçado e seguimos para as Cataratas brasileiras. Chegamos do rolê por volta das 18:30 horas. Banho, cochilo e janta no restaurante em frente. Cama às 22:30h.

 

DIA 3 - QUINTA

 

Saímos do hotel, de café tomado, por volta das 10:00 horas. Muito tarde para o passeio que queríamos fazer: cataratas argentinas + centro de Puerto Iguazú. Mesmo assim, insistimos e corremos para o ônibus. Pegamos o primeiro até a fronteira, lá carimbamos passaportes e resolvemos cambiar a grana, o que nos fez perder o ônibus (detalhes abaixo). Tomamos outro até a rodoviária argentina e de lá mais um até as cataratas, onde chegamos por volta das 11:00 horas. Visitamos praticamente o parque todo (menos a Isla de San Martin, que estava fechada por conta do grande volume de água do rio). Chegamos de volta à rodoviária argentina por volta das 18:00 horas e andamos por mais uma hora pelo centro de Puerto Iguazú. Compras feitas, fizemos o caminho de volta ao hotel em Foz, pegando um ônibus até a fronteira, carimbando passaporte e voltando ao ônibus rapidamente (agora sim!) e depois hotel. Tudo feito, chegamos por volta das 19:00 horas. Banho e jantar, cama às 22:00 horas.

 

DIA 4 - SEXTA

 

Saímos por volta de 09:30 horas com destino a Ciudad del Este onde passamos o dia todo. Não há necessidade de carimbar passaporte, nem descer do ônibus, então perde-se bem menos tempo. Chegamos cedo ao hotel, por volta das 17 horas. Exaustos, a noite rendeu só um rolezinho pela região, jantar e cama.

 

DIA 5 - SÁBADO

 

Dia de acordar tarde, saímos do hotel depois das 10:30 horas. Pela manhã andamos pelo centro (Av. JK, Av. Brasil) para fazer compras e conhecer a vida local. Almoçamos por volta do meio-dia e pegamos o ônibus para a Usina de Itaipú às 13:00 horas. Chegamos por volta das 13:50h na usina e completamos o tour às 16:15 horas. De volta ao centro, quarenta minutos depois, foi o tomar banho, andar um pouco no centro, comprar a passagem de volta do dia seguinte e jantar.

 

DIA 6 - DOMINGO

 

Compras pela manhã, barzinho à tarde e ônibus às 18:45 horas. Com atraso de meia hora, ainda chegamos uma hora antes do previsto: às 09:00 h da segunda-feira (hoje), chegamos a rodoviária do Tietê. Fim da trip.

 

Agora, o mais importante:

 

1. Transporte

 

De São Paulo a Foz do Iguaçú, a oferta de vôos não é tão grande, provavelmente por conta do aeroporto modesto (li num jornal local que estão lutando para ampliá-lo). Isso diminui a chance de obter passagens a preços promocionais interessantes, então depois de uma busca exaustiva nos sites das empresas aéreas, optei por ir de ônibus mesmo. São basicamente duas opções: Kaiowá ( http://www.expressokaiowa.com.br ) e Pluma ( http://www.pluma.com.br ). As duas, atualmente, saem do Terminal Tietê e a Pluma também tem opção do terminal Barra Funda. Por motivos pessoais, optei pelo terminal Barra Funda e pela empresa Pluma. Saí numa terça-feira às 16:00 horas, o que me proporcionou preço promocional: R$136,62 pela passagem só de ida. Achei muito caro, pois o ônibus era muito velho e sujo, as paradas foram muitas e os o local escolhido para jantar (uma parada de meia hora) foi péssimo. Na volta, optei pela Pluma novamente porque o guichê da Kaiowa na rodoviária de Foz estava sem sistema. Dessa vez paguei o preço "cheio", de R$151 mangos. O ônibus da volta era melhor, mais novo e limpo, porém com ar condicionado sem regulagem, o que fez com que todos congelassem durante a noite. Sofremos com o grande número de sacoleiros no horário (domingo, 18:45 horas). Quem gosta de sossego, evite a todo custo retornar nessas condições. Especialmente aqueles que não gostam de ter a mochila esmagada com a imensa quantidade de muamba trazida do PY. De resto, viagem tranqüila, com bem menos paradas que na ida. Eu tentaria a Kaiowa, mas não posso recomendar porque não consegui passagem. A Cruzero del Norte, que recomendaram algumas páginas atrás, não mais opera a partir dos terminais paulistanos, infelizmente. Tanto na ida quanto na volta havia uma caixa térmica com água, que nas primeiras quatro horas de viagem fica gelada, nas oito seguintes fica ambiente e nas quatro últimas fica quente. rs

 

Em Foz o transporte viário é muito organizado, limpo e pontual (comparado ao de Sampa). Chega-se de ônibus tranquilamente às cataratas argentinas, às cataratas brasileiras, a Usina Itaipú, Paraguay, Puerto Iguazú etc. A passagem municipal custa atualmente R$2,20 e a internacional (PY e PI) custa R$3,00. Esta última aceita pesos e dólares também, na ida ou na volta. Caso você se hospede em algum ponto em que a parada de ônibus não atenda a todos os locais que deseja visitar, é só pegar um ônibus para o Terminal de Transporte Urbano (conhecido por TTU) e de lá pegar o ônibus certo, gratuitamente. Todos os funcionários das linhas, inclusive as internacionais, foram muito prestativos, educados e solícitos tanto em relação a informações quanto ao jeito mochila de andar (cargueira nas costas atrapalhando todo mundo, pedidos desconexos de informações, solicitação de dicas e por aí vai, rs).

 

2. Hotel

 

Como fui com a namorada, queria sossego à noite e por isso descartamos os albergues, optando por um hotel. Como fomos de ônibus, segui a recomendação dos colegas e escolhi o Hotel Rouver ( http://www.hotelrouver.com.br ). Praticamente só tenho elogios a fazer: atendimento educado e prestativo, quartos e banheiros limpos, toalhas novas acompanhadas de sabonetinhos sem miséria, televisão à cabo, internet wi-fi e na recepção para usar a vontade (só nos horários de pico o acesso de mais de 15 minutos é cobrado), café da manhã completo (dois sucos, café, leite frio e quente, chocolate, cinco tipos de bolos, cinco tipos de frutas, ovos mexidos e salsicha no molho de tomate e cebola, balinhas à vontade, doce de leite, margarina e três tipos de pães ), absolutamente todas as informações atualizadas sobre todos os pontos turísticos locais na recepção (o Sidney, da recepção, é gente finíssima e manja muito), fica bem localizado, muito próximo de um ponto de ônibus onde passam TODOS os ônibus para as principais rotas (Puerto Iguazú, Cataratas, Paraguai, TTU e Usina Itaipú), em frente a um supermercado (da rede "Super Muffato") que abre todos os dias e tem um ótimo buffet de comida à quilo que abre para almoço e jantar, cobrando por quatorze pilas pelo quilo) e próximo de vários barzinhos e restaurantes de tudo quanto é tipo (pizzarias, bares, mc donald´s, subway, pizza hut etc.). Tudo isso por 70 reais a suíte pequena e 80 reais a suíte grande com sacada. Ambas tem ar condicionado, diferenciando-se a segunda por contar com mais espaço e um frigo-bar. Caso alguém tenha dificuldade para dormir, peça um quarto dos fundos porque na madruga do fim de semana sempre tem uma manezada fazendo barulho na avenida. Vai por mim: se não estiver sozinho (aí hostel é sempre mais interessante por causa da compania) é um grande custo-benefício.

 

3. Cataratas

 

Já que entraram na polêmica, vou dar minha opinião: o parque argentino dá um pau no brasileiro. É muito maior, oferece visão mais próxima e interessante das cataratas e oferece o passeio de barco que te leva para debaixo delas pela metade do preço, não vejo compararação. Então, se você só dispuser de tempo para ir a um dos dois, escolha o argentino. Se tiver tempo para ambos, não deixe de ver os dois, pois só assim terá uma idéia completa do que é aquela imensidão de água. E dá orgulho de ter um parque tão bacana em território brazuca. Eu já andei muito por aí e não vi nada parecido. E tanto o nosso quanto o deles são muito bem estruturados, inacreditavelmente limpos, bem sinalizados, organizados e lindos. E cobram por isso: $45 pesos no argentino e R$22 no brasileiro, sem direito a meia da carteirinha de estudante. O passeio de barco pelas cataratas dura 12 sensacionais minutos e na minha opinião é imperdível. Do lado brasileiro chama-se Macuco Safari e do lado argentino chama-se Aventura Nautica (cheque os preços atualizados em http://www.macucosafari.com.br e http://www.iguazujungle.com, mas aviso que nesse momento, o custo do passeio argentino é de quase metade do que é cobrado pela empresa brasileira). Ambas as empresas operam outros tipos de passeios, que combinam caminhões, jipes, botes, trilhas e outros atrativos, que talvez você queria conhecer. Vale a pena se informar pelos sites antes de ir para lá. Por fim, informo que tanto as lojas de souvenirs quanto as lanchonetes e restaurantes de ambos os parques são caros. Para o mochileiro menos abonado, vale levar um lanchinho e deixar para comprar no máximo a bebida por lá ou deixar para comer no Parque das Aves. Em caso de emergência, há serviços digitais por toda parte (cartões de memória, cds, computadores para transferência de arquivos etc.). Souvernirs você encontra mais barato no centro de Foz (no topo da Avenida Brasil, numa feirinha de artesanato e algumas poucas lojinhas) porém sem a mesma qualidade.

 

DICA 1: Não tente fumar dentro de nenhum dos parques e não alimente os quatis ou outros animais que aviste, caso contrário pode tomar uma senhora advertência ou ser multado. Há placas para lembrá-lo disso por todos os lados. E por falar em quatis, cuidado com eles: se você comer na frente dos bichos, eles vão dar uma disfarçadinha ridícula e avançar em você no minuto seguinte. As garotas se assustam bastante e eles podem machucar, apesar de não ser de sua intenção. Cuidado para não estragar o passeio.

 

DICA 2: Para ir ao parque argentino a partir de Foz, deve-se tomar o ônibus para Puerto Iguazú. O ônibus seguirá até a fronteira e vai parar duas vezes : na primeira descem apenas os residentes de fora do MERCOSUL para carimbarem seus passaportes, na segunda descem os demais para conferência de documentos (pode levar seu passaporte ou RG - não são aceitas carteiras de motorista ou quaisquer outros documentos). O ônibus não espera os estrangeiros, mas espera alguns (poucos) minutos pelos brasileiros na saída da fila do passaporte. Portanto, apresse-se para sair do ônibus e dirija-se à fila com seu passaporte (ou RG) o mais rápido possível. Feita a conferência pelo funcionário argentino, saia do prédio e verá o ônibus te esperando, alguns metros à frente de onde te deixou. Atenção: o ônibus não espera além desse tempo, portanto, se não quiser pegar outro, nada de comprar Quilmes na lojinha de conveniência ou trocar moeda na casa de câmbio que estão ali ao lado.

 

DICA 3: Este mesmo ônibus te deixa na rodoviária de Puerto Iguazú, onde há um guichê da empresa El Pratico, que vende ingressos para os passeios da empresa Iguazú Jungle (Gran Aventura, Aventura Nautica etc.) pelo mesmo preço do parque, porém sem filas e também vende a passagem de ônibus para o parque argentino. A passagem custa $10 (pesos) por pessoa e o ônibus pode ser bom ou ruim, depende de sorte. Aceita também reais e dólares. Compre ida e volta para não se preocupar ao retornar. Na volta, já na rodoviária, caso pretenda voltar a Foz no mesmo dia, verifique o horário dos ônibus - para não perder o último - e dê uma volta pelas redondezas. Há uma sorveteria sensacional ali perto, além de casas regionais que vendem alfajores, camisas de times de futebol argentinos e outras coisas bacanas. Vale a pena andar um pouco por ali.

 

DICA 4: Não deixe, de forma alguma, de conhecer o Parque das Aves ( http://www.parquedasaves.com.br ). Fica bem próximo a entrada do parque brasileiro, menos de cinco minutos à pé. Me diverti muito lá, quase tanto quanto nas cataratas. A quantidade das aves é impressionante e é possível entrar nos viveiros e interagir com tucanos, araras e outros tantos pássaros. Parece um pouco caro (ingresso por pessoa para brasileiro: R$ 18) mas vale cada centavo. Programe-se para chegar bem cedo às cataratas brasileiras e por volta da hora do almoço (dá pra ver tudo com calma até lá) vá para o parque das aves. Você vai seguramente passar a tarde toda lá e ainda poderá comer na lanchonete, que serve lanches excelentes a preços justos (um chesseburguer bem servido sai por menos de quatro mangos, por exemplo). Vale muito a pena!

 

4. Câmbio

 

Muita gente costuma trocar os reais por pesos na casa de câmbio Libres S/A, que fica ali na aduana argentina (fronteira BRA-ARG) que é conhecida por ter uma boa cotação, mas se você a utilizar e estiver de ônibus, vai perdê-lo e terá de esperar pelo próximo e pagar novamente por ele. Por experiência própria, recomendo trocar seus reais por pesos na Fitta DTVM (Av. Brasil, 1251, Centro de Foz do Iguaçú), que também tem boa cotação e é muito segura. Troquei meus reais por dólares ali antes de ir ao Paraguai e gostei do lugar, que inspirou confiança, está bem localizado e me passou notas novas e bem conservadas. Sobre o Paraguai, optei por cambiar reais por dólares para facilitar as compras, mas se você não tiver tempo de fazer isso, recomendo DE JEITO NENHUM que o faça em Ciudad de Leste. Há notas falsas demais circulando por lá e não vale a pena, mesmo porquê a grande maioria das lojas paraguaias aceita reais e não costuma usar uma cotação tão desfavorável assim.

 

5. Paraguai

 

Como decidi fazer a trip de última hora, não pude pensar direito no que queria trazer de lá, então aconteceu o que todos aqui alertam: fiquei perdidasso. Ciudad del Este é só lojas de tudo quanto é coisa, cercadas por camelôs, muita bagunça e gritaria. Para quem conhece Sampa City, a coisa toda é uma mistura perfeita de Brás, 25 de Março e Santa Efigênia, porém bem mais apertada e com a galera gritando de tudo, a todo momento e em todas as línguas possíveis e inimagináveis. O que me salvou foi o mapa das lojas nesse endereço: http://www.comprasparaguai.com.br/mapas.php . Imprima e leve com você. Pelo que vi, compensa comprar perfumes, cosméticos, bebidas, relógios e tabacaria na Macedônia, , bebidas, jóias, bolsas, calçados, eletrônicos e informática na La Petisquera ((principalmente informática no box do centro da loja, consulte preços antes em http://www.lapetisquera.com/ ), basicamente as mesmas coisas e principalmente relógios, vinhos e apetrechos para bebidas no Shopping Americana (são muitas lojas de relógios, genéricos e originais, e perfumes e bebidas a preços excelentes, especialmente na loja Americana S/A, que fica no segundo piso) e camisas de times de futebol do mundo todo e vestuário em geral na Casa China. Informática não tem pra ninguém: Shopping Lailai. Como disseram, não se assuste com a aparência externa das lojas: normalmente do lado de dentro é melhor (às vezes é pior também, rs) e tente fazer as compras com calma, sem atropelos. Se não vai comprar nada nos camelôs, ignore-os, pois um mínimo de atenção (até mesmo um "não, obrigado") pode te condenar à danação eterna. Para comer, segui a dica de uma amiga e comi no último piso do Shopping Americana: uma Budweiser argentina e um pedaço de pizza napolitana gigante custaram cerca de 10 reais. Se não tiver tempo, esqueça Shoppings como Mega e Monalisa, que tem preços similares a boas lojas brasileiras. E reserve ao menos um dia para as compras, porque na volta o trânsito pára e você perde bastante tempo na fronteira. Ah sim, segui as dicas dos colegas do fórum e comprei dentro da cota. O ônibus FOZ - CDL não para nem na ida, nem na volta, a não ser no posto da Receita Federal, quando sobe um fiscal que pede para que todos abram suas malas e confere meio à olho o que você está trazendo. Saí às 09:45h do hotel em Foz e retornei a ele às 17:00h. Talvez se já soubesse o que queria tivesse feito tudo em menos tempo.

 

6. Usina Itaipú Binacional

 

As cataratas eu já sabia que eram fantásticas e vi que são mais lindas ainda do que imaginava. Ciudad del Este eu já sabia que era confusa e vi que era mais ainda quando cheguei lá e vi aquilo tudo. Mas o que eu menos esperava era gostar tanto da visita a usina! São diversos tipos de passeio por lá, com preços e durações variadas. Escolhi o Circuito Especial e não me arrependi. Esse rolê inclui a visita completa ao exterior e ao interior da barragem, um excelente atendimento com monitores bilíngües, exibição de um filme sobre Itaipu e meio ambiente e um ônibus bem bacana que faz os trajetos externos, com água gelada incluída e a vontade. Dura umas 2 horas e meia e tem sete etapas, que vão desde a visita panorâmica ao coração da geração de energia. Os caras deixam fotografar o tempo todo e são bem atenciosos. Confira tudo passo a passo aqui : http://www.itaipu.gov.br/?q=pt/turismo . Abre todos os dias, com saídas às 8h30, 9h, 10h30, 11h, 14h, 14h30, 16h e 16h30, podendo reservar com antecedência no 0800 645-4645 ou reservas@complexoitaipu.tur.br . Eu liguei no 0800 de lá mesmo, pelo celular e fui prontamente atendido. Tudo isso, entretanto, tem um preço: R$ 37 para adultos, e R$ 18,50 adolescentes (14 a 16 anos), idosos (60 anos), estudantes com carteirinha, e brasileiros residentes em municípios próximos.

 

DICA: Os cara não deixam de jeito nenhum ir de chinelos ou sapatos de salto e até tem alguns sapatos lá para emprestar, mas são poucos e se não sobrar, você terá que esperar o próximo horário (se houver).

 

Issae galera. Fiz tudo em cinco dias, sem pressa e com gosto. E curti demais. Recomendo a todos e qualquer dúvida é só falar. Grande abraço e boa viagem!

Editado por Visitante
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 3 meses depois...
  • Membros

Cara, muito legal sua descrição.

 

La vai minha dúvida:

 

Você diz que tem um ônibus que sai do hotel e atravessa a fronteira. Então quando eu desço ja é Paraguai? ou o ônibus vai até a fronteira e eu tenho que cruzar a pé? e a volta, pego o ônibus do lado paraguaio ou brasileiro?

 

Outra coisa, você diz que o cara da alfandega entra no ônibus e pede pra abrir a mochila, você acha que da pra "esconder" e trazer algo mais valioso, tipo um notebook?

Ou então preencher aquela declaração de bens dizendo que estou levando um notebook. O cara da alfandega confere aquilo que voce esta declarando?

 

Esta pensando em ir em julho durante a semana, tipo quarta, quinta ou sexta, acho que nesses dias o fluxo é mais tranquilo, ou não?

 

desculpe o monte de perguntas, mas é que nao quero correr o risco de perder dinheiro com a compra do note

 

abraços

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros

Então, na verdade ele não sai do hotel, mas passa no ponto que fica ao lado dele.

 

E exato, quando você desce, já é Paraguai. A divisa é a famosa Ponte da Amizade, por cima do Rio Paraguai. Você vai passar ao lado do posto da PF (uma construção grande, de concreto), a ponte, a PF deles e aí vai cair numa avenida bem grande e movimentada, cheia de sacoleiros e carros pra todo lado. O ônibus talvez nem chegue ao ponto, pq qdo está congestionado ele abre a porta e o pessoal desde lá mesmo, no meio do trânsito.

 

Você pode cruzar à pé se quiser, mas pelo grande acúmulo de gente, não é indicado, principalmente na volta, pq é grande o risco de furto, encontrões e até roubos mesmo. Na volta, vc pega o ônibus ali no centro mesmo. Pergunte num dos shoppings bacanas, bem perto da fronteira, que te falam onde é o ponto e vc o pega lá mesmo, ainda no Paraguai, na mesma avenida. É meio difícil explicar, mas lá vc vai entender. É bem muvucado, mas vc encontra o ponto sim, até pq terá vários na mesma situação que você.

 

Em relação às compras e métodos James Bond, eu não manjo não, nem recomendo porque a fisca por lá me pareceu bem esperta. Talvez outro colega de fórum possa te contar melhor, principalmente alguém que vá com mais freqüência. Meu objetivo era mesmo o turismo, as poucas compras foram apenas porque eu já tava por lá mesmo. rs

 

Sobre o fluxo, de dia de semana deve ser melhor, as veja, eu fui em abril, numa sexta, e tava bem lotadinho. Nada parecido com o que me contaram que é de fim de semana, mas tava cheinho sim. Pegamos trânsito, muvuca etc. Bem, eu só fui uma vez e essa foi a impressão que tive.

 

Depois conta ae pra nóis como foi a trip... ah, se vc for na Ilha de San Martin na Argentina me fala, porque quando eu fui tava tão cheio de água por lá que eles interditaram por segurança...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 8 meses depois...
  • 2 semanas depois...
  • Membros

Pow Mila, eu não pensaria duas vezes: por conta própria! Na minha opinião, de longe, é o melhor jeito de se visitar qualquer lugar! É muito mais barato,você se diverte planejando (ir por conta demanda planejamento prévio, então se você não curte isso, sua opção é pacote!) e você fica muito mais inteirado da cultura local, já que pra visitar tudo que o lugar oferece, terá que perguntar, conversar, conhecer e fazer. Viajar assim é incrível principalmente por causa da liberdade: não há horários, nem roteiros fixos, nem passeios obrigatórios ou refeições ruins a preços exorbitantes. Você tem muito mais liberdade e tudo que tem a fazer é usufruir dela com responsabilidade, já que não há ninguém cuidando das coisas para você. Ou simplesmente cair na estrada e fazer tudo o que tu queres, já que no mochilar é tudo da lei. rs

 

Pra Foz, especialmente, eu iria sozinho. Os roteiros pra lá normalmente são bem apertados e não te dão muitas escolhas. Itaipú, por exemplo, tem 5 ou 6 passeios diferentes pra fazer, mas se você for de pacote terá que fazer o que a agência considera mais interessante (que pode não ser o SEU preferido). Paraguai, então, dependendo de qual for a sua, uma manhã ou tarde pode ser muito pouco para se pesquisar com calma. O parque, principalmente, deve ser visitado dos dois lados, porém dependendo do pacote você conhece apenas um. O macuco safari, um dia relax em Puerto Iguazú, um eventual roê pras missões argentinas, a visita ao Parque das Aves e por aí vai. Definitivamente, pacote é só pra quem quer apenas relaxar, sem qualquer trabalho ou esforço e não se preocupa com preços ou com o que está perdendo.

 

Issae. Vai e depois conta pra gente!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...