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Índia (e Nepal) – 20 dias


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  • Membros de Honra

Viagem realizada em Maio/2014.

 

Roteiro básico: Nova Delhi, Jaipur, Agra, Khajuraho, Varanasi, Kathmandu, Amritsar, McLeod Ganj/Dharamsala.

 

 

Prévia

Não tínhamos um destino definido para nossas férias de 20 dias de maio. Tínhamos um leque de opções. Passamos janeiro verificando promoções, mas não rolava nada que nos atraísse ou que fosse para o período que queríamos. A ideia era que, se não rolasse promoção para mais longe, iríamos para a Inglaterra, de onde partiríamos para conhecer Escócia, Irlanda, Islândia. No fim de janeiro eu me sentei no computador para comprar o guia do Lonely Planet (LP) em pdf da Islândia. Era de manhã cedo. Enquanto isso fui checar a página do Melhores Destinos. Havia promoção nova. Etihad estava largando uma mega promoção para alguns destinos da Ásia. Vimos SP-Delhi por 2.600 pratas ida e volta! Excelente preço! Compramos na hora.

 

 

Por que a Índia?

Confesso que eu não tinha ideia do que ver na Índia. Adoramos comida indiana e... só. Ao menos para mim. Eu tinha o nome de algumas cidades na cabeça. E o Taj Mahal, claro. Mas era só isso. Desconhecia completamente o que mais ver no país, desconhecia praticamente tudo da Índia. Sei que teve novela anos atrás, mas não vi.

 

Comprada a passagem, passei a ler relatos de outros viajantes. O mochileiros.com foi um excelente começo, com poucos, mas muito bons relatos, e destaco três deles pela qualidade escrita e as boas fotos: Sandman, Dennis Netuno e Alfra.

 

Foram os primeiros que li e seguramente foram importantes para eu montar meu roteiro. Fora isso, os blogs 360 meridianos e Catálogo de Viagens também foram ótimas fontes de leitura. E, no fim, o LP nosso de cada dia (mas achei o LP da Índia deixou a desejar em alguns pontos). Tendo lido razoavelmente os relatos, fui montando o roteiro. Como o Nepal era logo ali do lado, não haveria como perder essa chance de estar perto do Everest, tema de tantas leituras ao longo da minha vida.

 

 

 

Antes do relato, vamos a algumas considerações diversas:

 

Visto para a Índia

Fazer o visto já foi uma pequena novela. Prévia de como a burocracia reina na Índia. Não sei como é o formulário para estrangeiros obterem o visto brasileiro (e acho que o Brasil deveria dispensar isso, independentemente da burra reciprocidade -- mas essa é outra discussão), entretanto acho que deve ser difícil de superar o indiano em termos de burocracia. Existe praticamente um manual para se ler e preencher. Enfim, lemos, preenchemos, revisamos (toma um tempo, tudo isso). Utilizamos o ótimo site Segredos de Viagem para adiantar o preenchimento. Ainda assim, deu problema. Pra começar, mesmo tendo enviado uma foto digital no formulário, nos foi dito (ou melhor, eu entrei na página do consulado indiano para saber a quantas andava nosso pedido de visto e vi que havia problemas) que era necessário enviar uma foto. De fato, era o que estava escrito num dos vários itens do manual. Logo, anexar uma foto digital não tem qualquer utilidade. Enfim, mandamos nossas fotos (mais custo de correio). Enviadas as fotos, recebemos uma mensagem por e-mail (finalmente entraram em contato): nossas fotos não eram válidas, precisávamos tirar e mandar outra. PQP.

 

Sinceramente, se eu soubesse antecipadamente que era assim para tirar visto para a Índia, eu não teria comprado a passagem. Tenho uma política muito clara de privilegiar países que não impõem, ou que pouco impõem, barreiras à minha entrada.

 

No fim das contas lá fomos nós tirar outra foto e enviar (mais custo com correio, mais custo com fotografia). E, enfim, obtivemos o visto. Para o Nepal a política de visto é MUITO mais convidativa: você chega no país, preenche um formulário simples, paga uma taxa (25 USD) e obtém seu visto na hora.

 

 

Tempo em Maio

Essa era uma das incógnitas da viagem. Como nos comportaríamos frente ao calor infernal da Índia? Maio é dos piores meses para se visitar a Índia, em termos de calor. O LP dizia ser “scorching hot". Para mim, mês ruim é quando chove, que é o que viria logo a seguir, a partir de junho, com as famosas monções. Mesmo com receio, eu achava que, sendo carioca e aguentando o calor infernal e úmido dos verões daqui, daria para lidar com o calor mais seco de lá. E, sinceramente, deu numa boa. Pegamos máximas de 43º (eu esperava mais, na verdade). Demos sorte nos primeiros dias da viagem, quando choveu de noite e estava até nublado em Delhi, e bem abaixo dos 40º. O fato de ser menos úmido que o Rio de Janeiro ajudou bastante na sensação térmica. Tanto que nos pegamos andando praticamente sozinhos no meio do dia em Varanasi, debaixo de um sol de 43º, com quase todo mundo buscando uma sombra para se confortar.

 

Tomamos as devidas precauções, que podem ser resumidas em basicamente beber muita água. Sempre comprávamos uma ou duas garrafas de litro para ficar na mochila – lá você compra sempre litro (ou litro e meio, ou dois), e vi muita gente com essas garrafas nas mãos. Uma garrafa custava 20 rúpias, tanto na Índia como no Nepal. Muito barato! Para efeito de comparação: uma água chegava a custar cerca de vinte vezes (!!) menos que uma cerveja. Falando em cerveja, o álcool é pouco consumido e há regiões em que são proibidos (ghats em Varanasi, arredores do Golden Temple em Amritsar). Além de ser caro.

 

Aliás, uma coisa que notei é que os indianos (ao menos quando eu reparava) não encostam a boca na garrafa. Nós encostávamos.

 

 

Choque cultural?

Li muito sobre o tal choque cultural de quando se vai à Índia. Lembro-me do Sandman falando que todo mundo odeia a Índia nos primeiros dias. Lembro-me de algum outro lugar que dizia ser bom, nos primeiros dias, você ficar em lugares melhores, contatar motorista, etc. (enfim, ficar na redoma) para amenizar o choque.

 

Acho que, de tanto ler, não sofri o tal choque. Já esperava por tudo aquilo que vi. Inclusive no lugar onde nos hospedamos na primeira noite, Pharaganj. Uma coisa é esperar, outra é viver, eu sei. Ainda assim, posso dizer que não houve choque. Não odiei a Índia no começo (nem no fim). Por outro lado, confesso que as coisas que me vêm à mente quando me lembro da Índia são caos e lixo. Mas logo a seguir eu vou me lembrando das coisas bacanas que vimos e vivemos por lá.

 

Seguramente a Índia não é para viajantes inexperientes. Você tem de lidar com muita malandragem (ver abaixo), negociar muita coisa. Acho isso mais complicado para um viajante inexperiente do que ter de lidar com as condições de higiene (que são diferentes) e a sujeira (que é ostensiva). Alguém já disse aqui que, se você tem medo de barata, não vá para a Índia. É por aí (ainda assim, não vimos tantas).

 

 

Comida

Era o meu maior contato (?) com a Índia. Desde os anos 90, quando descobrimos um restaurante indiano (Raj Mahal) em Botafogo, no RJ, que passamos a adorar a comida indiana. Por várias vezes fomos a Botafogo para curtir um filme no Estação e jantar no indiano, enquanto ele foi bom (ele foi encarecendo e piorando gradativamente e, se não me engano, fechou). Quando viajávamos a Nova York, nos anos 90, tornou-se prática comum buscar um restaurante indiano para fazer uma refeição (e lá era beeeeem mais barato, e bem mais apimentado).

 

Decidimos virar vegetarianos por 20 dias na viagem pela Índia e Nepal. Primeiro, e principalmente, pela curtição. Segundo por ter dúvidas da conservação das carnes, conforme li em relatos. Seguramente eu já tinha ficado algum dia sem comer carne na vida, mas isso era incomum. Os 20 dias de vegetariano foram ótimos, justamente porque a comida indiana é ótima. Extremamente bem temperada. Apimentada, mas muito menos do que eu esperava. Eventualmente fazemos em casa pratos mais apimentados que os indianos. Também curtimos a cozinha nepalesa e até mesmo um prato do Butão – um dos melhores da viagem. A comida é muito barata, geralmente era coisa de 3-4 dólares por prato nos restaurantes em que fomos. E por várias vezes dividimos um prato, geralmente um veg thali, que teoricamente é para um, mas que dava para nós dois tranquilamente. Sobretudo com acompanhamento de pães (nam, paratha) extras.

 

Um problema de lá eram as moscas. Havia muitas em restaurantes ao ar livre, mas tinha também mesmo em lugares fechados. Tanto no Nepal como na Índia.

 

 

Costumes e etc.

Aqui são rápidas impressões que tive.

 

Homens andam eventualmente de mãos dadas ou abraçados. Vimos alguns sentados no colo de outro. Pareceu ser comum por lá. Mulheres também andam de mãos dadas eventualmente. Mas raramente vimos homens e mulheres de mãos dadas, se é que vimos. Homens e mulheres mal se tocam em público.

 

Tal qual no Brasil e em boa parte da América Latina, percebi que a elite indiana tem a pele mais clara. Estrelas de cinema, por exemplo, têm a pele bem mais clara do que a população que vemos nas ruas.

 

Críquete é o esporte número 1 por lá. Indianos e nepaleses conhecem futebol, claro (Ronaldo era geralmente o nome mais lembrado do Brasil), mas não chega nem perto do críquete, que tem alguns canais exclusivos nas TVs a cabo.

 

Uma coisa que me incomodava bastante eram as escarradas, achava muito desagradável. Rolava mais no Nepal, aquela sinfonia semi-escatológica de escarrada era relativamente comum nas ruas de Kathmandu. E não era característica masculina, mulheres o faziam da mesma forma. Vi, ou melhor, ouvi pouco disso na Índia.

 

 

Língua

Não foi problema, praticamente todos falam inglês. Um problema é que boa parte não fala muito bem, inclusive guias, gerando alguma (porém breve) dificuldade de comunicação. Devido à grande presença de turistas espanhóis, tem até alguns guias e vendedores mais espertos que nos abordavam em espanhol.

 

 

Trânsito

Nas cidades, geralmente caótico. Até mesmo para atravessar com sinal fechado e na faixa de pedestres você tem de lutar um pouco.

 

Tem mão e contramão. Inclusive em estradas. Mas isso não impede que surja um veículo (geralmente um tuc-tuc, mas pode ser um carro, e até mesmo um caminhão!) na contramão, na maior tranquilidade. Em plena estrada. É como se você estivesse na Dutra e viesse um carro na direção contrária, geralmente vindo pelo acostamento. Na Índia isso parece comum, porque um buzina para o outro (todos buzinam o tempo todo para toda e qualquer coisa) e um sai da frente do outro. Ninguém se espanta com esse absurdo.

 

 

Vacas

Por serem sagradas, achávamos que as vacas eram reverenciadas na Índia. Não me pareceu que sejam. Pelo contrário, são como cachorros de rua por aqui. São vira-latas, estão geralmente buscando comida no lixo (e há lixo em todo canto). Não vi indianos tocando as vacas de forma carinhosa (mas vi turistas fazendo), mas também não vi praticando violência contra elas. No máximo um jato d’água ou um leve golpe para desviá-las, ou retirá-las, de algum caminho.

 

 

Filmes

Confesso que não tinha visto filmes de Bollywood, e não vimos na viagem. Katia ainda viu alguns no avião, eu nem isso. Até vi parte de um filme, mas não todo, no avião também. Divertido é que vimos diversos cartazes/posters de filmes que nos pareceram muito gaiatos. As chamadas eram bem novelescas, só parecia faltar o locutor da Globo anunciando aquelas coisas de sempre nas novelas.

 

 

Golpes e armadilhas

Li MUITO sobre os diversos golpes e armadilhas que tentam aplicar sobre os turistas. Isso foi muito importante, sinceramente. Posso dizer que frustrei muitos touts (malas, malandros, espertinhos) por lá, não cedemos a nenhuma armadilha. Seguramente pagamos mais do que deveríamos em diversas negociações com tuc-tucs, mas armadilha mesmo não caímos em nenhuma. Listar todas as armadilhas (e conversas marotas) requer páginas. Devo listar parte delas no relato.

 

Uma coisa muito desagradável que vimos em diversas ocasiões é o uso da religião para constranger você a comprar alguma coisa (ou fazer alguma doação). Aconteceu conosco em Delhi, Fatepur Sikri, Vrindavam e Varanasi até onde me lembro, mas escapamos de todas elas simplesmente dizendo “não”. Eventualmente nos foi até questionado (“mas como não?”), mas não cedemos.

 

A encheção de saco não é tããããããão diferente de lugares como Salvador ou Egito, por exemplo. Mas, de alguma forma, houve lugares (Varanasi!) em que parecia que atraíamos os malas, era impressionante. Por outro lado, em Amritsar e McLeod Ganj fomos muito pouco importunados.

 

 

Nosso estilo

Nosso estilo de viajar não se aplica plenamente na Índia. Isso porque o que mais fazemos geralmente em viagens é andar, o que chamo de “respirar” a cidade. Andar pelas ruas na Índia não é uma atividade recomendável – não por questão de violência, longe disso. É que simplesmente não há atrativos nas longas caminhadas em Delhi ou mesmo em Agra. Ou em Varanasi, se você sair dos ghats e das ruas que levam aos ghats (mas lá foi um dos lugares em que mais andamos). Pegamos muito tuc-tuc, em tudo quanto era canto. E metrô em Delhi.

 

Cheguei a cogitar brevemente de ir em alguma excursão, ainda que mochileira. Mas descartei logo a seguir. Gosto mesmo de fazer as coisas por conta própria. Assim fomos. Planejamos quase tudo antecipadamente, tendo reservado quase todos os hotéis ainda no Brasil e tendo comprado as passagens de avião e trem também antecipadamente. Mas reitero: encarar a Índia por conta própria exige uma dose razoável de experiência viajante anterior.

 

 

Burocracia é regra

Aliás, sobre o trem também vale destacar a burocracia que impera por lá. É uma novela para você conseguir se cadastrar no site indiano de trens. Mas consegui. Aí você acha que "bom, agora vou poder comprar as passagens diretamente!". Ledo engano. Você precisa ter AMEX para comprar lá. Eu tenho, mas não funcionou. Sempre que eu tentava, dizia que o meu cartão não havia aceito a transação. Liguei para o AMEX, que disse não ter havia qualquer tentativa de transação. Depois li que isso é comum na Índia. Enfim, apelei para o plano B. Comprei tudo via Cleartrip, um ótimo site que permite você pagar com Master ou Visa, cobrando uma pequena taxa (é pequena mesmo, vale a pena).

 

O mesmo problema de cima em relação ao Amex vale para o site da Air India. A Air India era a única que voa (voava?) direto de Varanasi para Kathmandu, o que se encaixava no roteiro que bolamos, então não tínhamos alternativa. Acabei comprando via CheapOAir, que cobrava uma pequena taxa (5 USD) por passagem. Comparando com as taxas que se cobram no Decolar ou Submarino Viagens, a do CheapOAir é MUITO mais baixa. (Adiantando um pouco a história, a Air India cancelou o voo dias antes, e a CheapOAir me avisou por e-mail; tendo me reembolsado rapidamente).

 

 

Negociar é lei

Cada vez que íamos pegar um tuc-tuc, era necessário negociar. Algumas vezes eu largava de mão mesmo. Do tipo: a corrida deve ser umas 30 rúpias, mas eu topava os 50 que o cara oferecia durante a negociação (ele sempre começava com mais do que isso). Por que? Porque é muito barato! É questão de centavos! Eu não faço compras, então só rolava negociação mesmo para pegar transporte. E, em alguns casos, para hospedagem. Mas Katia queria comprar algumas coisas, e ela odeia negociar, além de odiar vendedores que enchem o saco. No fim das contas, acabou comprando em Kathmandu e McLeod Ganj, lugares onde rola bem menos negociação e onde há preços fixados. Repito, é tudo muito barato. Você negocia pelo prazer (e por saber que o preço correto é bem mais baixo do que o ofertado na primeira vez!).

 

A minha forma de negociar possivelmente não era a mais frutífera. Quando eu ouvia o preço, dizia “não, muito caro”, e saía andando procurando outro. Se o cara vinha atrás, ele geralmente vinha baixando o preço (às vezes vertiginosamente), e aí eu parava para negociar. Mas vários não vinham atrás, ficavam com aquele preço absurdo mesmo! E sem cliente. Talvez eu devesse mandar sempre um preço lá embaixo e ficar negociando. Mas não tinha paciência, sinceramente. Sempre havia alguém disposto a fazer o serviço pelo preço que eu tinha encasquetado na cabeça como justo.

 

 

Bagagem

Há anos que Katia adotou o saudável hábito de levar pouca bagagem e, melhor ainda, não despachar. A atendente da Etihad em São Paulo estranhou que não tivéssemos bagagem para despachar e pediu para pesar nossas mochilas. A minha tinha 7 kg. A da Katia tinha 5 kg (aprendam, meninas!). Foi isso que levamos. Eu volto com menos coisas (deixo pelo caminho), mas Katia trouxe pequenas compras (e ainda sobrou espaço na mochila).

 

 

Roteiro

Dias 1/2 – Delhi

Dias 3/4 – Jaipur

Dia 5 – Fathepur Sikri e Agra

Dia 6 – Agra, Mathura, Vrindavam

Dia 7 – Khajuraho

Dias 8/10 – Varanasi

Dias 11/14 – Kathmandu (e arredores)

Dias 15/16 – Amristar

Dias 17/18 – McLeod Ganj

Dia 19 – McLeod Ganj - Delhi

 

 

Hospedagem

[lugar – hotel – diária]

Delhi – bloomrooms @ New Delhi Railway Station – 2.100 INR

Jaipur – Jai Niwas – 1.500 INR

Agra - Ray of Maya – 1.200 INR

Khajuraho – Harmony – 1.000 INR

Varanasi - Ganges View – 4.000 INR

Delhi - Euro Star – 1.200 INR

Kathmandu - International Guest House – 28 USD

McLeod Ganj – Green Hotel – 1.900 INR

Delhi - Euro Star – 1.200 INR

 

 

Transportes

[Rota / meio / preço individual]

Delhi S. Rohilla – Jaipur / trem / 460 INR

Jaipur - Agra Fort / trem / 409 INR

Agra Cantt – Khajuraho / trem / 668 INR

Khajuraho – Varanasi / trem / 658 INR

Varanasi – Kathmandu / avião* / 205 USD

Kathmandu – Amritsar / avião / 25.900 NPR

Amritsar – McLedod Ganj / taxi / 4.500 INR

McLedod Ganj – Delhi / avião / 3.380 INR

 

*A Air India cancelou o voo, tivemos de refazer a rota passando por Delhi e custou um pouco mais do que os 205 USD.

 

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Para quem quiser ler no blog da Katia os relatos que ela fez:

Delhi

Jaipur

Agra

Khajuraho

Varanasi

Sobrevoo ao Himalaia (Everest)

Editado por Visitante
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  • Membros de Honra

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Muito mais fotos podem ser vistas no relato da Katia sobre Delhi clicando aqui

 

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Chegamos a Delhi no horário correto, no meio da madrugada. Havíamos reservado um carro do hotel para nos pegar. Ele estaria na saída com a plaquinha do hotel nos esperando. Nem troquei dinheiro, saímos logo. Na saída, primeiro problema. Onde estava a figura com a nossa plaquinha? Não identificamos. Passeamos, rodamos, vimos de novo as plaquinhas, lemos uma a uma, nada de bloomrooms, ou nosso nome. Depois de um tempo, fui negociar um taxi pré-pago para Pharaganj. Eu só tinha dólares (e felizmente tinha trocados), de modo que consegui que o cara nos levasse ao hotel por 12 dólares. Dava um pouco mais do que o valor cobrado, mas não queriam aceitar dólares no pré-pago. E eu não podia entrar no aeroporto sem passagem. Enfim, lá fomos.

 

Chegamos no bloomrooms umas 4 da manhã. O bairro era o horror que eu havia visto em fotos antecipadamente mesmo. Mas chegamos direto para o hotel. O recepcionista perguntou pq eu não havia ligado, que o motorista estava me procurando e tal. Falei que meu tel não funciona na Índia (até funciona, mas não ou pagar 10 pratas por minuto pra isso) e que o motorista deveria estar, conforme me foi informado, com a placa do hotel para que eu pudesse identificar. Não estava. O hotel não criou qualquer caso. Fomos dormir umas poucas horas até amanhecer.

 

Dia 1 - Delhi

Acordamos cedo e fizemos um câmbio numa agência do lado do hotel (e ali obtivemos a primeira de várias ofertas de alugar um carro com motorista para fazer o circuito Jaipur e Agra; declinamos) e saímos e fomos andando até Connaugh Place para respirar um pouco a cidade. Poderíamos ter pego o metrô na estação de trem, que era bem perto, mas achamos melhor esticar até Connaugh Place pra ver um pouco da cidade. Ali já foi o primeiro sinal de que andar pelas ruas de Delhi não é algo atraente. O metrô, por outro lado, é bem moderno. Tentei comprar as passagens nas máquinas, mas não aceitavam minhas notas. Veio um cara do metrô ajudar, mas não funcionava mesmo. Fui no guichê. O custo da passagem depende do seu destino. É barato demais. Como já era hora do rush, o metrô estava lotado. Sinistramente lotado. De modo que você não anda, a massa é que te carrega. E lá fomos nós! Verdadeira guerra para entrar e sair, bem parecido com o que vejo no Rio de Janeiro, só que com muito mais gente. Maior macharada, raras mulheres no vagão. Há um vagão exclusivo para mulheres.

 

Nosso primeiro dia era uma segunda-feira, dia em que várias atrações da cidade estão fechadas. Pesquisei antecipadamente no LP quais estariam abertas e lá fomos nós. Nossa primeira parada era a Tumba de Humayun/Humayun's Tomb. Descemos na estação mais próxima que vi no mapa e fomos andando. Ali vimos, já pela segunda vez, que não é atraente andar pelas ruas da cidade. Um tuc-tuc é muito barato e poupa essa caminhada. Mas fomos andando. O Humayun é muito bonito, belíssimo. Havia muito pouca gente por lá.

 

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Túmulo de Isa Khan

 

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Túmulo de Humayun/Humayun's Tomb

 

Na saída fomos comprar uma água e aproveitei para perguntar pro cara quanto deveria sair uma corrida até o India Gate. Ele falou que umas 70 rúpias, mas pediu pra eu não dizer que foi ele que falou. Ok. Fui lá negociar com o cara, que fechou nas 70. Depois eu fiquei achando que devia ser menos. Mas, enfim, é questão de centavos!

 

O India Gate/Portão da Índia é meio que um Arco do Triunfo local. É bacana.

 

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India Gate

 

Atravessamos a rua para conhecer o Raj Path, um caminho que leva até os edifícios governamentais (Secretariat). No caminho, um tuc-tuc nos ofereceu a corrida por 20 pratas. Topamos. O cara do tuc-tuc veio conversando naquela simpatia habitual. Mas eu queria curtir o visual do RajPath (que, no fundo, não é nada de mais). E ele falando que deveríamos pegar um hop-on-hop-off, que sai muito mais em conta. Depois vi que vários tuc-tucs falam isso em Delhi, eles certamente levam uma boa comissão das agências.

 

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Raj path

 

Curtimos um pouco a área dos prédios governamentais (é MUITO limpa, muito diferente do padrão!) e cara do tuc tuc ofereceu de nos levar até nossa próxima parada, Purana Quila. Ok. No caminho, ele disse que não valia a pena nos levar lá, que era segunda-feira e estava fechado, praticamente todas as atrações estavam fechadas. Fiquei na dúvida, meu LP dizia que estava aberto. Ele falou que poderia nos levar sem problemas, mas seria uma corrida em vão. Ok, acreditei (errei, como depois veremos).

 

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Secretariat

 

Acertei então com o tuc-tuc para nos deixar no centro. E aí ele foi parando em alguns lugares (sem eu ter pedido). Até que foi maneiro, porque ele parou o templo Lakshimi (Birla Mandir), lindíssimo. Infelizmente não pode fotografar dentro, mas curtimos bastante. Em seguida ele tentou nos empurrar a clássica parada para compras, que dispensamos rapidamente. Ou melhor, Kátia ainda caiu, achando que era um bazar. Quando ele parou e vimos que era uma loja, tocamos para frente. Era hora de encerrar a relação. Ele nos deixou no Connaugh Place, em frente a uma agência (é o esquema deles). Aproveitei para perguntar na tal agência se a Purana Quila estava aberta. “Não, segunda-feira fecha tudo”.

 

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Laxminarayan Temple ou Birla Mandir

 

Ainda não estava convencido. Entrei em outra agência, mais distante. Mesma resposta. Mas aí fiz a pergunta da prova real: “E Humayun's Tomb, também está fechado?”. “Sim, tudo fecha na segunda-feira”. Era o que eu queria ouvir. Apostei no LP. Pegamos o metrô para perto da Purana Quila e lá um tuc-tuc direto para o lugar. Estava aberto. LP 2 x 0.

 

Aliás, no metrô vimos uma daquelas cenas pitorescas: uma família inteira se divertindo com a escada rolante (possivelmente nunca tinham visto uma), e com medo de colocar os pés nela!

 

Purana Quila é um lugar bacana. Estava meio mal cuidado, mas valeu.

 

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Purana Qila

 

Próxima parada era Qutub Minar, que fica mais distante. Havia o risco de estar fechado, se acreditássemos nas agências (não acredite!). Fizemos o mesmo esquema: tuc-tuc, metrô, tuc-tuc, lugar. Um dos tuc-tucs até nos fez uma oferta para levar direto para lá, mas não topamos. Metrô é muito barato.

 

O Qutub estava aberto. LP 3 x 0. Vitória por goleada.

 

Qutub Minar é muito legal. Foi onde tiramos nossas primeiras fotos com locais. Chegou até a cair uma chuvinha bem leve e bem rápida enquanto estávamos lá.

 

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Qutub Minar

 

Já no fim da tarde, retornamos para Paraghanj. A ideia era percorrer um pouco do Main Bazaar e ver como é. É um caos. É a Índia que eu esperava. A rua estreita e sem calçada é, na prática, espaço para carros em suposta mão dupla, tuc-tucs, cicle-rickshaws (um “ciclo-tuc-tuc”), bicicletas e pessoas. Ruelas transversais que deveriam ser somente para pedestres (e que ainda assim seria apertado) são espaço também para motos que seguem acelerando e buzinando para você sair da frente. O pedestre parece ocupar o último lugar no ranking das preferências no trânsito.

 

Carros, rickshaws (auto ou cicle) tiram finos um dos outros constantemente. Tiram finos também dos pedestres. E, claro, quem tem buzina usa o tempo todo. O som das ruas de Delhi (e de tantas outras cidades em que estivemos) é uma sinfonia de buzinas.

 

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Parahganj

 

Andando pelas ruas, volta e mais alguém começava uma conversa e a coisa caía para um pedido de “ir na minha agência”, que cortávamos logo. Desse jeito não conversaríamos com mais ninguém!

 

Tínhamos algumas indicações de restaurantes, mas acabamos parando no Sam’s Bar. Era a hora da cerva e de saborearmos nossa primeira comida indiana (estávamos de jejum!) da viagem. Aliás, se tudo é muito barato na Índia (e é!), há uma exceção: a cerveja. Em Delhi custava mais de 3 USD uma garrafa de 600 ml. Mais os impostos.

 

Fomos domir mais cedo.

 

Ah, em Delhi não vimos vacas

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  • Membros

oi MCM,estou lendo seu relato,farei quase o mesmo roteiro que vc em fevereiro,adorei as fotos e dicas,estou ansioso pelo restante,,,parabens e obrigado

qto vcs pagaram para o motorista fazer o tour com vcs em jaipur?

o bairro que vcs ficaram,vc trocaria? ficaria em algum outro bairro? tenho reserva neste mesmo bairro....

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  • Membros de Honra

sergio,

Fechamos em 500 rúpias o tuc tuc pelo dia todo em Jaipur.

Ficamos nos arredores da MI Road por lá, mas numa rua de dentro, beeeeeeem mais tranquila (silenciosa). A região é ok para ficar.

 

rafaelcg,

Depois mando umas fotos das ruas, eheheheh.

 

W Braga,

O câmbio estava na faixa de 60 rúpias por dólar. Na prática pagamos em torno de 57-58 cada vez que fazíamos câmbio, mas a conta com 60 fica mais fácil.

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  • Membros de Honra

Acordei cedo pacas, umas 4 da manhã. Choveu bastante de madrugada. Como pegaríamos o trem para Jaipur no fim da tarde, optamos por tomar o café da manhã que havia ao lado do hotel. Foi bom. Estilo ocidental, no entanto. Fizemos o check-out e saímos para o Forte Vermelho/Red Fort. Queria pegar um tuc-tuc para lá, mas os tuc-tucs não queriam levar. Diziam que estava tudo alagado. Vai entender. Fomos andando, então. Estava bem nublado, bem fim de chuva. Do outro lado da estação de trem, pegamos um tuc-tuc.

 

O Forte Vermelho/Red Fort é bem legal. Dessa vez tiramos mais fotos com a galera local. Katia também perdeu a vergonha e começou a pedir para as pessoas posarem para fotos. Essa época mais quente tem muito pouco turista estrangeiro, a maior parte é de indianos fazendo turismo no país mesmo. E o pessoal é muito afável, sempre sorridente.

 

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Red Fort

 

De lá a ideia era andar um pouco por Chandny Chowk, uma rua que é um mercadão. Fomos andando. É tudo caótico, surreal, estilo Pharaganj. Mas lá tem calçada pelo menos. E as ruas são bem mais amplas. As calçadas eventualmente são ocupadas inteiramente pela loja ou por ambulantes. Fomos andando até o town hall, e lá decidimos ir para Jama Masjid. Alguns tuc-tucs recusaram a corrida (estranho, mas recusas ocorreram com facilidade conosco), outros não chegaram ao preço que eu queria, mas encontramos um. Ele foi cortando por ruas internas ainda mais caóticas. Além de lixo, muito entulho pelas ruas. Carros parados atravancavam o trânsito de forma surreal (para os nossos padrões). Tudo muito interessante aos nossos olhos.

 

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Vendedora em Chandny Chowk

 

Enfim, o tuc-tuc nos deixou próximo à Jama Masjid. Andamos o restante, era bem perto. Assim que chegamos, soou o chamado da mesquita. Adoro aquele chamado desde quando nos habituamos a ele em viagem à Turquia. Quando íamos entrar, fomos barrados por “porteiros” da mesquita. Ele alegou que era hora de oração e que somente muçulmanos poderiam entrar. Não é bem assim. Na prática era de fato hora de oração, mas a entrada era vedada somente a estrangeiros. Indianos hindus entravam e saíam tranquilamente. Esse tipo de coisa (veto a estrangeiros, independentemente de religião) ocorreu em outros templos em nossa viagem, mas sempre sob o falso argumento religioso.

 

Descemos as escadas e, após intensa concorrência entre motoristas de ciclo-rickshaws, pegamos um para o Raj Ghat. O cicle-rickshaw é guiado por um ciclista, não é motorizado. É bem mais lento, claro. Além disso, dá um certo desconforto de ver o cara pedalando no calor (naquela hora o sol já tinha chegado e era perto do meio do dia) uma distância mais longa. No fim das contas acabamos arredondando a conta para cima. Ele combinou de nos esperar e levar de volta.

 

O Raj Ghat é um espaço amplo e bonito (e limpo) onde ficam as cinzas de Mahatma Gandhi, personagem emblemático da independência indiana (não confundir com a dinastia que governou a Índia por décadas; apesar do sobrenome idêntico, não há relação). É um espaço de paz. Ainda esticamos até a Universidade ali perto, mas não nos pareceu interessante e logo voltamos.

 

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Raj Ghat

 

Pegamos nosso cicle de volta a Jama Masjid e finalmente entramos. Teoricamente quem não é muçulmano e carrega alguma câmera tem de pagar para entrar. Na prática, estrangeiros pagam para entrar, independentemente de religião e de ter câmera. A mesquita é bem grande, muito bonita. É mais aberta, as partes cobertas são pequenas e somente nas laterais. O resto é um enorme pátio descoberto.

 

Um dos minaretes pode ser visitado, mas tem de pagar. Lá fomos nós. Amplos visuais das partes mais altas. Numa dessas partes havia um cara que dizia que não podíamos subir acima dali carregando sapatos. E que teríamos de pagar para subir com câmeras. Falei que já tínhamos pago para entrar com a câmera e que já tínhamos pago para subir no minarete. O cara argumentou que para subir com câmera tinha uma nova taxa. Acho que eram 200 rúpias que ele queria. Falei que então não ia subir. E aí ele falou pra subir e deixar uma gorjeta na volta. A velha malandragem de sempre. Seguramente não tem de pagar droga nenhuma a mais. Subimos, curtimos e descemos. Pegamos nossos calçados e deixei uma merreca para o cara (devia ter deixado era nada).

 

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Jama Masjid

 

Da mesquita, pegamos um tuc-tuc (não sem antes recusar vários cicles) que deu uma longa volta até chegar a Pharaganj. Era próximo da hora do nosso trem e ainda teríamos de ir para uma outra estação, S. Rohilla. Pegamos a mochila, o hotel arrumou um tuc-tuc e lá fomos. O motorista do tuc-tuc estava todo feliz, provavelmente estávamos pagando mais do que deveríamos.

 

O trem já estava na estação e era bom. Dois andares, ar condicionado (compramos AC3 em todas as viagens de trem), tudo conforme previsto. Foi o melhor trem da nossa viagem. O banheiro também era conforme esperado: buraco no chão e cheiro terrível (tipo bar pé-sujo), mas não estava sujo. E a pia tinha até água e sabão! Surpreendeu!

 

Vi muitas favelas e muito lixo (ainda mais do que o onipresente nas ruas da cidade) conforme o trem ia partindo. Vi muitas crianças brincando perto dos trilhos (e em meio ao lixo). Ainda que tenhamos visto isso pela cidade, a coisa se tornou superlativa conforme o trem foi partindo.

 

Chegamos em Jaipur de noite, sem atraso, impressionante. Cheguei a acreditar que essa coisa de que os trens atrasam na Índia era história (não era, todos os demais trens da nossa viagem atrasaram bastante). Na saída da estação eu tinha a indicação de pegar um auto-rickshaw pré-pago num stand próprio. Antes disso, logo chegam uns caras ofertando. Ofertando alto, claro. Recusei todas, praticamente ignorando as figuras. Um persistente me seguiu por todo o estacionamento da estação, PQP. Achei o tal stand. Na prática é uma parada tosca escrita “pre-paid autorickshaw”. Procurei o de taxi. Era tosco também, e estava fechado. Voltei ao do rickshaw. E o cara me perseguindo. E baixando o preço, claro. O stand é aquilo mesmo, tosco. No fim das contas pagamos (no pré-pago) um pouco menos do que nos estavam ofertando.

 

O motorista que nos levou aproveitou para oferecer os serviços e mostrar um caderno onde outros clientes escreviam, em diversas línguas, sobre o serviço dele. Não dei muita atenção. No fim da corrida ele fez uma oferta de 500 rúpias para passar o dia seguinte conosco. Desdenhei, continuei não dando muita atenção, mas ele deixou o cartão dele comigo, insistindo que era um bom preço. Ok. Depois fui conferir com a recepção do hotel e a menina disse que o preço era bom sim, desde que não incluísse o famoso tour de compras. Fiz outras conferências e vi que as 500 pratas pelo dia inteiro era um bom preço mesmo. Não iríamos cair nessa parada de compras mesmo. No dia seguinte liguei para o cara e fechei.

 

Naquela noite minha ideia era chegar e jantar – só havia tomado o café da manhã! Mas era tarde e o hotel nos disse que estaria tudo fechado na cidade. Putz! Comi uns biscoitos que o hotel de Delhi nos deu de brinde. Foi a refeição do dia, além do café.

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