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14 dias: PATONG, SIMILAN ISLAND, PHUKET, AO NANG, KOH PHIPHI - Tailândia (7d) + BALI, NUSA LEMBONGNAN - Indonésia(7d)


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Olá,

Em dívida com o Mochileiros.com, posto um relato sobre Indonésia e Tailândia - PRAIAS. Como boa praieira, só fui às praias. Templo, zoológico e similares, deixarei a desejar.

 

IMPERDÍVEL: Ilhas Similan e Ao Nang na Tailândia. Melhor pôr-do-sol de toda a minha vida está em Sunset Railay Beach; quando vejo as fotos de melhor poente pela internet, afirmo, nenhum deles visitou Krabi. Só acredito em melhor poente proveniente de quem já presenciou o de Railay, aí dou crédito. Na Indonésia, Uluwatu, Amed e Nusa Lembongnan.

 

AÉREO: saí do Brasil só com as passagens de ida e volta. SP x Phuket - Bali x SP. As passagens aéreas para sudeste asiático saem quase mil reais mais caras saindo do RJ. Daí, nas duas vezes que fui, optei por ir a SP tomar o vôo. Dessa vez, fui de Etihad. Tirando o atendimento em SP, o da Etihad é muito bom. Em SP, adiantaram o vôo e a funcionária brasileira da Etihad com tom agressivo que jamais deve ser dirigido a um cliente, veio me dizer que estavam todos me esperando fazer compras no Dutyfree e que eu estava atrasando o vôo. Sorte dela que eu estava num dia tranquilo. Se eles querem adiantar o vôo que me avisem com antecedência, cheguei cedo ao aeroporto justamente para passear pelo Freeshopping. Pois bem, tanta correria e a escala em Abu Dhabi atrasou 4horas. Na escala Banguecoque x Phuket, fui encaminhada para Bangkok Airways. No vôo de volta para o Brasil, fui encaminhada para Malaysia Airlines, isso, dias após o acidente viajei de Malaysia, pedi perdão de todos os meus pecados e fui. Vôo Bali x Kuala Lumpur. Aeroporto imeeeeenso, já até perdi vôo em outra oportunidade por isso. De Kuala Lumpur a Abu Dhabi, e até SP, fui de Etihad. São muitas horas de vôo, dá para assistir todas as séries de Friends. The Big Ben e ouvir todas as músicas locais.

Resumindo, saí do Brasil só com SP x Phuket - Bali x SP, Etihad e Banguecoque x Bali pela AirAsia.

O restante da viagem, como sempre, estava com roteiro bem flexível e indo pra onde desse vontade. Como gostei muito de Ao Nang/Krabi, passei maior parte da Tailândia nesse lugar fantástico. A ideia era ir a Banguecoque de ônibus, mas decidi esticar mais um dia em Ao Nang e comprei passagens pela Thai International (existe a Thai doméstico e internacional, são sites diferentes embora mesma empresa aparentemente) de Krabi a Banguecoque. Usei o critério do menor preço e melhor horário. Fui no site do aeroporto de Banguecoque, rastreei todos os vôos de Krabi e fui empresa por empresa orçar qual cia aérea fornecia o melhor preço. Hoje, não preciso mais disso porque descobri AlternativeAirlines que orça praticamente todas as Cia Aéreas e Rotas do mundo independentemente do porte. Se vc quiser ir de avião da sua casa a esquina da rua, o site arruma um avião :idea: Excelente!

 

TRANSPORTE INTERNO: ônibus, pau de arara moderno - jeepney, ônibus, barco, taxi, van

 

PASSEIOS e ANDANÇAS: Amei todos de Ao Nang. Não achei os plânctons brilhantes de Maya Bay lá essas coisas. Koh PhiPhi achei sem graça e caro, mas é válido para ver as formações rochosas no meio da baía típicas do sudeste asiático e não veremos no Brasil. O passeio às Ilhas Similan é desgastante, mas vale cada centavo e minuto naquelas ilhas. Patong Beach só fui à noite, bem badalado, comidas típicas de rua, feirinha bacana. Krabi, amei Ao Nang; já a parte central de Krabi, não fiz questão de ir... todavia, dei um pulo no Night Market Krabi e gostei bastante para providenciar meu circuito gastronômico comendo todas as comidas de rua.

 

CUSTO DA VIAGEM: Eu fiz em 2014, mas como há uma referência em dólar, só converter. Boa sorte para entender a planilha ::hahaha::

 

O QUE FAZER EM BALI: Como eu só tinha 7 dias, optei por Uluwatu, Amed e Nusa Lembongnan. Conheci um mergulhador morador de Bali pelo CouchSurfing quando eu ainda estava no Brasil e ele me ajudou a fazer o roteiro da Indonésia. Foi me perguntando o que eu gostava de fazer e dizendo como era cada localidade. Foi um verdadeiro agente de viagens, lógico que eu fui conhecê-lo pessoalmente e arriscar no mergulho. Voltei realizada, eu que tomava banho de praia de baldinho, agora mergulhando a n metros ::love::

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A VIAGEM ----BLOCO 1 - Tailândia

 

Dia 1 - Chegada a Phuket

Fiquei em Patong Beach por 02 noites no Hotel Star Patong. Gostei muito do hotel.

Para chegar ao hotel usei o taxi gratuito oferecido pela empresa que me levaria no dia seguinte às Ilhas Similan. O aeroporto é longe e dependendo do horário, trânsito intenso.

À noite, valeu passear por Patong Beach, pelas ruas da cidade, pelas feiras noturnas com comidas locais, vários churrascos de frutos do mar, frango, roupas e muitas frutas. Há muitos bares e restaurantes com boa música ao vivo. Pelas ruas, passam inúmeros carros de som anunciando as partidas de Muay Thai, só depois disso que me liguei que Thai siginfica Tailândia. Daí, entendi porque eles vendiam calções de Muay Thai em todas as lojas.

É fácil tomar um taxi ou pegar um transporte coletivo. Eu preferi andar a pé, mesmo tendo me perdido nos dois dias.

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Dia 2 - Ida a Phang Nga para visitar as Ilhas Similan.

06h em ponto, chega a van rumo a Mu Ko Similan National Park. Embora cansativa, a paisagem vista pela van é muito bonita e interessante. Considero o passeio IMPERDÍVEL. Fiz o passeio pela JC TOUR , contratei o serviço por e-mail desde Brasil e só paguei na chegada em Phuket quando eles me buscaram no aeroporto e me entregaram o voucher do passeio. Adorei a empresa, cada centavo foi muito bem aproveitado. Foi a empresa que ofereceu o passeio mais completo, pois incluía uma ilha a mais do que as outras. Eu indico essa empresa, atendimento excelente, pontuais e cumprem o contrato.

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Fomos a 6 das 9 ilhas do complexo. As ilha são lindíssima, fomos a:

Koh Ba Ngu, ilha 9 ou simplesmente Bangu Island, ilha Bangu: mais aguardada por mim. Como uma boa amante de Bangu, não poderia deixar de visitar essa maravilha carioca em pleno sudeste asiático. Parecia Bangu mesmo, com suas rochas e vale, a diferença e todo charme, era a água. Mas o calor era igual. A-hahaha! Amei Ba Ngu.

Koh Hin Pousar, illha 7 ou Hin Huwagralok: só passamos por ela, sem parada para flutuação

Koh Ha, ilha 5: flutuação com snorkelling

Koh Meang ou ilha 4: segunda ilha mais larga, com faixa de areia

Koh Payu, ilha 6: flutuação com snorkelling

Koh Similan, ilha 8: é a maior de todas. O almoço, incluído no pacote foi lá. Comida deliciosa. Tivemos tempo para descansar, subir as pedras presas por galhos e tirar fotos da ilha e avistar Bangu por outro ângulo. A cor da água, sensacional.

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Dia 3 - Ida a Koh Phi Phi e passeio dos Plânctons

Taxi de Patong ao Píer, preço de tabela. A tabela fica pendurada nas paredes dos pontos de taxi.

Chegando ao píer, comprei as passagens para Koh Phi Phi , aconselho sentar no último andar e na proa do barco, ou seja, bem próximo ao ar condicionado. Chegue uma hora antes para poder escolher o melhor lugar. No barco, separe a sua bagagem de mão, pois todos são orientados a deixar as malas e mochilas na proa do barco.

Em Koh Phi Phi, as hospedagens estavam caras. Hotéis LOTADOS. Alojada, fui ao Centro comprar o ticket para o passeio dos plânctons, que sai no fim da tarde, passa pela ilha do Leonardo DiCaprio e outras mais de Maya Bay. Os planctôns brilhando à noite são curiosos, mas não fosforescem tanto como as fotos meramente ilustrativas.

Achei desnecessário pernoitar em Koh Phi Phi, um tour full day estaria de bom tamanho.

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Dia 4 - Ida a Krabi (Ao Nang)

Chegando ao Porto de Krabi, na saída do porto, há um comboio do tipo jeepney para Ao Nang que custa 100baht. É uma caminhonete tipo Toyota Bandeirantes com caçamba aberta, onde os passageiros sentam de frente para o outro. O inglês dos tailandeses é muito ruim. Eles acham que falam ingês, mas na verdade, é um dialeto, uma espécie de tailinglish. Nem os britânicos entendiam, que dirá eu. Até os números, pronunciam diferente. A alternativa que arrumaram foi digitar a calculadora. E assim, todos se entendem.

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Sem hotel, desci do comboio no Centro de Ao Nang na altura do Mc Donalds, procurei umas hospedagens. Faminta, sentei no restaurante com wi-fi para procurar mais pousadas e pesquisar preços. Fui muito bem atendida, a comida era tailandesa, mas os meninos eram indianos. Os indianos dominaram Krabi, estão por toda parte e comércio. Uma delícia. Uma refeição e tanto. O restaurante fica para os que vão em direção a praia a uma quadra depois do Mc Donalds, no lado oposto da rua. Comeria tudo novamente. Não lembro o nome.

 

Eu me hospedei em frente ao Mc Donalds mesmo, no "Nong Eed Resort". Lá tudo se chama resort, mas são hotéis.

 

Fim de tarde, fiquei na praia na seção de turistas, porque os nativos eram muçulmanos e fiquei constrangida em tomar banho de biquíni. E estava muito, mas muito calor. Assim, de biquíni, tomava sol e me banhava na praia de Ao Nang, em Krabi junto aos caranguejos. O mar é calmo, sem ondas, fundo do mar siltoso (areia negra bem fina), água transparente ao ponto de vermos os caranguejos entrarem nos buracos e fazer tibum. Sim, depois disso, associe Krabi a Crab e descobri o porquê do nome do local. Tomei uns sucos exóticos das frutas locais e conheci um indiano na praia branco e que falava vários idiomas. E naquele espaninglish, ele muito animado me aconselhou a ir ver o pôr-do-sol em Railay West Beach. Fiquei curiosa, porque ele me convenceu de que era algo especial e mágico. Mas não fui naquele dia.

 

Dia 5 - Em Ao Nang, ida a Four Islands e a Krabi Night Market

De manhã, fiz o passeio às 04 ilhas pela Krabi Rungtawan Tours, muito bom!

 

(http://guitarkrabi.wix.com/krabirungtawantours). Fui de Longtail. O passeio dura manhã e tarde, com direito a almoço, equipamentos de flutuação do tipo snorkelling, frutas e água. Paradas em Koh Gai(Chicken Island) , Koh Tup, Koh Mawr e Poda, passando pela Pranang Cave. Fui num feriado, estava repleto de tailandeses. Maioria muçulmana, em respeito a eles, tomei banho de short.

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À noite fui a feira noturna de Krabi Town, peguei o comboio (maior que tuktuk, menor que jeepney) no ponto de ônibus sentido praia e desci na feira (50bath/trajeto). Lá provei vários pratos exóticos, o sorvete frito, um crepe de banana com frango e salsicha, uns espetos de cogumelo com presunto em molho picante, churrascos, amendoim doce na folha e várias guloseimas. Há comidas muito gostosas e outras tenebrosas. O que parece salsicha de porco, são de arroz e o gosto é muito ruim. Fora isso, é tudo gostoso.

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Dia 6 - Em Ao Nang, ida a Hong Islands e Railay West Beach

Fiz um tour pelas Hong Islands de lancha do tipo "speed boat" , o mais aconselhável porque é muito longe com a mesma empresa do passeio a Four Island, logo, repeti o almoço do dia anterior. Estava gostoso. Dessa Hong Island, tem uma ilha muito interessante, uma espécie de mangue em solo arenoso. Era uma areia branca, água verde clara e as árvores com raízes expostas como num manguezal. Nunca vi igual.

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No passeio, conheci um rapaz do Quatar muito simpático e mais uma vez vi o brilho nos olhos ao falar do pôr-do-sol em Railay West Beach. Ele me disse que era imperdível. Convencida, em Ao Nang, comprei o bilhete de barco no guichê da cidade e lá fui assistir ao pôr-do-sol tão falado. Afinal, duas pessoas diferentes, sem eu perguntar algo, me abordam dizendo que eu deveria assistir, pois era espetacular. Lá fui eu. Comi um crepe de nutella com banana delicioso, estiquei minha canga nova de elefantes na areia. E lá estava o público em silêncio aguardando o poente. Sim, em silêncio, de repente o céu ficou amarelo, o sol foi descendo e quanto mais descia, seus feixes se abriam. Um espetáculo da natureza, eu só agradecia a Deus por esse privilégio e por ter colocado aquele indiano e catariano na minha vida.

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As lentes nem palavras podem descrever o fenômeno, mas o brilho convincente dos dois rapazes posso dizer que expressaram o suficiente para me despertar interesse em ver o que seria essa Sunset Beach. Fui, comprovei e me apaixonei. Na volta, conheci um espanhol e passeamos por Ao Nang e fomos comer Pad Thai com os nativos numa barraca de rua. Sim, subindo a rua do Mc Donalds e andando uns 20 minutos, passando pelos restaurantes de luxo e saindo da área turística, começam as barracas com cadeiras e mesas nas calçadas, igualzinho aos churrasquinhos de gato que comemos na periferia do Rio de Janeiro e os únicos turistas do pedaço estavam comendo um delicioso Pad Thai a 50bath. A companhia foi ótima, o jantar maravilhoso e o dia sensacional com pessoas incríveis e paisagens e fenômenos indescritíveis.

 

Dia 7 - Ida a Banguecoque

De Krabi a Banguecoque, preferi tomar um vôo. De ônibus, seriam 12 horas. No ponto de ônibus em frente ao McDonalds, peguei o ônibus coletivo para o aeroporto (150 baht). A viagem durou uns 35 minutos. Comprei a passagem antes no ponto de informação ao turista.

 

Em Banguecoque, tive que mudar de aeroporto, na saída 2, há um ônibus gratuito. Basta apresentar um comprovante de vôo partindo no dia ou dia posterior no aeroporto de destino e pronto. Deixei minha mochila no guarda-volumes, 75 baht por 24h e fui passear. Tomei em frente ao aeroporto, o ônibus 29, não sei quanto custa, mas 20 baht paga a passagem e sobra troco. Com um mapa, mostrei a cobradora que queria ir a Chatuchak Park e fiz sinal perguntando quanto custava a passagem. Ela falou algo que todos riram, me mostrou uma nota de 20 baht, eu dei a nota e recebi várias moedas. Pronto, já sabia que com 20 baht consigo pegar ônibus. Desci no Chatuchak Park, visitei o shopping, a feira, o mercado popular, camelôs e o Parque. Comi nas ruas, e lá se vende de tudo, tem mercado de sapos, peixes de aquário, minhocas, escorpiões, pedras, inclusive as barraquinhas de insetos fritos.

 

Do Chatuchak Park, peguei o metrô até o Traditional Center. O metrô custa de 30 a 40 bath depedendo do trecho. Cada trecho te dá uma ficha redonda de plástico, você deve guardar essa ficha, pois a mesma é utilizada para sair da estação. É um disco magnético que te autoriza a entrar e sair da Estação de Metrô, acredito que seja padrão asiático porque fiz esse procedimento em outros países. Favor, não jogar a fichinha fora :mrgreen: . No Tradiotional Center, perambulei a pé pelas ruas, shoppings, feirinhas e camelôs. Comprei meus eletrônicos no Chatuckak e Traditional Center mesmo e alguns artesanatos.

 

Depois, de metrô fui a Sukhumvit porque nessa região havia vários hotéis. E me espantei com o excesso de tecnologia do local e o alto investimento no turismo sexual. Passei por um calçadão repleto de bordéis elitizados, que se alguém me contasse, eu não acreditaria. Desisti de buscar hotel, porque já estava tarde da noite, então retornei ao Chatuchak Park de metrô e peguei o ônibus 29 para o aeroporto, onde pernoitei, pois meu vôo partiria às 06h30.

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A VIAGEM - Parte da Indonésia

 

8º Dia - Chegada a Bali via aeroporto Denpasar, rumo a Sanur

A chegada foi mais ou menos assim, vontade de gritar, virar cambalhotas, falar palavrão, ahhhhhhhhhh! estou em Bali. Como sou comportada, fiquei só na vontade. Só em pisar no aeroporto e passar pela imigração, ver o passaporte carimbado, cai a ficha: _Mamãe, estou em Bali! Aaaaaaaaaaah! Estou em Bali! Quem diria, eu, Euzinha, estou em Baliiiiiiiii! Olha que nem sou surfista! Mas, aaaaaaaaah, estou em Bali! A sensação é mais ou menos esta. ::hahaha::

Bali já é uma lindeza desde o aeroporto. Lá mesmo no aeroporto, troquei uns dólares e fiquei milionária na Indonésia cantando I'm a millionaire de Bruno Mars. A-hahahaha!

Peguei um taxi até o albergue em Sanur, custou 150mil rúpias a corrida. Fiquei no Cafe Locca Homestay e gostei. O albergue fica em Sanur e de lá pude ir a pé a praia (não são das mais atraentes), restaurantes e comércio local. Há várias casas de câmbio, mercado, farmácia etc. No meu quarto conheci uma alemã que partiu comigo no dia seguinte até Nusa Lembongan (reservamos os bilhetes a N.Lembongan num quiosque na orla próximo ao hostel, depois descobrimos que poderíamos ter feito pelo albergue também kkk). Fome batendo, fomos almoçar num restaurante que fica na esquina do albergue e experimentei uma jaca ensopada que estava uma delícia. Eles cozinham a jaca como se fosse repolho nos ensopados de carne. A tarde, chegou uma argentina e fomos passear na praia e pelas redondezas. A noite, chega um francês divertidíssimo que nos levou a um bar fantástico chamado Man Shed. O bar tem uns carros e motos antigos como decoração e mobília. O tampo da mesa é uma peça de um carro, os assentos são de moto, coisas do tipo. Quem for a Sanur tem que visitar este bar.

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9º Dia - De Sanur a Nusa Lembongan

A van nos pega no hotel de Sanur, leva o pessoal para agência, onde pagaremos os bilhetes e por fim, nos leva ao local de onde saem os barcos. Não sei explicar como chegar a esse local, muito menos onde era. A-hahaha!

Nessa brincadeira, saímos 07h30 do hotel e chegamos 11h00 em Nusa Lembongan, conforme o prometido. Foram pontuais. E a chegada a Nusa Lembongam é a coisa mais linda, aquela água azul clara, o céu limpo, areia clara. Lindo demais. No bilhete estava incluído o transfer de Jeepney, ou seja, caçamba de Toyota até a hospedagem. Dividi quarto com a alemã de Sanur, um colega alemão que ela conheceu em Sanur também. Ficamos no Mainsky Resort.

Aos amantes das ondas, o pessoal pagava um senhor que levava numa embarcação motorizada até os pontos interessantes para surfar e voltava mais tarde remando mesmo, a não ser que combinasse o retorno.

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10º ao 11º Dia - Em Nusa Lembongan

Curtir, curtir e desfrutar. A praia é linda, o ambiente é muito agradável, conheci pessoas sensacionais. A atmosfera do local é aprazível. Não dá vontade de vir embora. A ilha é uma delícia. Se perder pelas ruas de Nusa Lembongan, experimentar os restaurantes e bares do local, modificar os pontos da areia onde se curtirá a praia é uma obrigação.

Adorei tudo: meus parceiros de quarto, o canadense que instalou o Indonesian no meu tablet, o outro canadense que apareceu com o violão para alegrar a noite, o brasileiro de Garopaba que presenteou a cada um com um pau de incenso cheirosíssimo que perfumou minha bolsa até o Brasil, o australiano que contava diversas histórias engraçadas e ainda me doou meio quilo de protetor solar (essa foi sensacional, meu protetor havia acabado e ninguém sabia. O cara me pede um pote para que eu enchesse com um protetor solar lá da Austrália. Levei minha garrafinha de 500mL de água e ele encheu todinha com o protetor. O protetor era muito bom, cheiroso, cobre bem a pele, de uma textura exemplar. Pena que acabou!). Ah! Não posso me esquecer de um outro australiano agradável, que até hoje é meu amigo de Facebook. Eu achei os australianos muito parecidos com os brasileiros, são alegres, comunicativos, amorosos e gentis. Nunca fui a Austrália, mas tenho ótimas referências.

 

12º Dia - De Nusa Lembongan a Bali

Tomei meu café da manhã e parti para Padang Bai. A recepcionista do hotel contratou para mim na noite anterior por 150mil rúpias, um barco que me pegou em frente ao hotel, me deixou numa orla próximo a Padang Bai e de lá, partimos de van até o porto de Padang Bai. A viagem de Nusa Lembongan até Padang Bai é feita naquela embarcação que parece uma aranha. Na mesma aventura, conheci nesta embarcação um inglês e um holandês. O holandês era idêntico ao jogador Neymar, mas com cabelo black power, usava uns fones no ouvido, escutava Carlos Santana e fazia questão de compartilhar isso, pois ele batucava no barco, se remexia e cantava alto até o fundo musical cantava. E nós, ríamos. A-hahaha! Ríamos sem parar. Foi divertida a viagem. Os dois eram muito agradáveis, foi difícil dizer adeus. Quase tirei foto com o holandês, era a cara do Neymar, mas fiquei sem graça.

Já no porto de Padang Bai, eles pegaram a barca deles. E eu almocei, usei um locutório para acessar internet e telefone e fretei uma Topic, cujo motorista cobrou a corrida 155mil rúpias até Amed. Ele me deixou na casa de Fabien, um mergulhador francês que vive em Amed e eu havia combinado pela internet de visitar a região. Fabien, o conheci pelo CouchingSurf e ele voluntariamente me ajudou a montar o roteiro às vésperas da viagem. No percurso de Topic, passei por Candidasa, vontade de por lá ficar se tivesse tempo.

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13º Dia - Amed, o mergulho

Fiquei alojada no Centro de Mergulho do Fabien (Bali Fab' Dive), que ele montou. Lá conheci um pessoal bacana que estava se certificando com o Fabien em mergulho.

Os vizinhos do Fabien, sensacionais. O pessoal da obra que estava construindo a loja do Fabien também me receberam muito bem. Todos muito simpáticos.

E de manhã cedinho, lá estávamos em Amed mergulhando, glub glub. Eu, no meu primeiro mergulho e morrendo de medo de decepcionar Fabien. Coitado, agarrei o braço dele todo o percurso e não soltei. E agarrei forte mesmo, até que me dei conta do que estava fazendo e o soltei. A-hahaha! Eu tenho problemas com águas profundas, estava com muito medo mesmo. Mas Fabien foi maravilhoso, instruiu-me muito bem, repetiu diversas vezes as orientações e foi muito paciente. A paisagem no fundo do mar é linda. Várias espécies da fauna aquática e uma embarcação antiga no fundo, combinando com os depósitos vulcânicos. Bem legal Enquanto o outro grupo fazia seu mergulho, decidi subir a estrada a pé. Adorei, conheci um pouco mais do território, tirei várias fotos, contemplei o vulcão Agung de longe, apreciei o local de diversos pontos e mirantes alternativos, isso mesmo, qualquer brecha no caminho vira um mirante. A paisagem é linda. A praia, devido a região vulcânica não tem areia, são detritos de rochas negras. Ótimo para estender a canga e se esparramar sobre as pedras quentes. A espanhola que estava comigo no alojamento do Fabien havia dito que a praia próxima ao Dive Center dele tinha o brilho noturno dos plânctons. Era tanta novidade, acabei me esquecendo. Terei que voltar outra vez para confirmar este fenômeno da natureza.

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14º Dia - De Amed a Uluwatu

Fabien contratou para mim um táxi até Uluwatu e o motorista iria parando nos pontos turísticos. Não deu para ir a Caverna dos Morcegos (Lawa Bat Cave) porque estava tendo um evento no local. Passei pelo mesmo caminho da ida, pelos arrozais, pelas flores de lótus, pelos macacos etc, pela praia de Candidasa. Bem bacana essa praia. Se eu tivesse tempo, pararia um dia lá.

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Enfim, chegamos a Uluwatu. A primeira vista, paramos num hotel que fica em frente a uma das entradas da praia de Uluwatu e como tinha vaga, por lá fiquei. Hotel Guna Mandala Inn, bem perto da praia, quarto duplo, roupa de cama, internet ruim, ar condicionado, banheiro privativo. Jalan Melasti 73. Mesmo con a internet ruim, eu voltaria a este hotel. Ótima localização e aposentos. A estrada com os hotéis e restaurantes ficam no alto e você desce umas escadarias/rampas para chegar a praia. Uluwatu é repleta de brasileiros, acho que tinha mais paulista do que em São Paulo. ::lol4:: Ah! O carro não sei como, atolou no asfalto, não sei explicar, não sei se era a inclinação do terreno, o povo que estava no hotel que teve que ajudar. Nem preciso dizer que os ajudadores eram brasileiros, estávamos em toda Uluwatu, parecia excursão. ::hahaha:: !

Bolsas no quarto, biquíni e protetor solar no corpo, Vamos a la Playa, ô-ô-ô-ô. No corredor do hotel, esbarro com uma francesa que seria minha vizinha de quarto e parceira de eventos por Uluwatu.

Uluwatu é famosa e faz jus a fama: FENOMENAL, SENSACIONAL, IMPERDÍVEL. Não tem como ir a Bali e deletar Uluwatu. Até eu que não surfo, amei o local. A orla é curta. Os que não sabem surfar ficam na água até uma certa distância da areia. Passando desse limite, o salva-vidas apita e manda a pessoa retornar. Já os surfistas vão bem mais distante em suas ondas perfeitas. Até eu que não entendo, fiquei com vontade de surfar.

A amiguinha francesa apareceu na areia, curtimos a praia e no fim de tarde, rachamos um taxi até o templo para admirar o poente. Pagamos para o taxista nos deixar no templo e nos levar de volta após o pôr-do-sol. Lá no Templo tem que segurar bem seus pertences, por causa dos macacos. Eu estava com a máquina fotográfica em uma das mãos e a capa dela na outra. Levei um susto. Um macaco tentou pegar minha capa. Dei um grito, sorte que eu estava segurando firme. Mas o macaco era sonso, porque eu passei por ele e ele fingia estar desatento, até mesmo cochilando. Animal calculista, quis me surpreender. Tem que ter muito cuidado. O que tinha de gente perdendo óculos, chinelo para os macacos, a-hahaha! No final, você ri. Os macacos são muito espertos. A-hahaha E depois que eles pegam, não tem mais como recuperar, ninguém alcança. No templo, tem que ir com as pernas cobertas. Na entrada, alugam umas cangas violetas para os de roupa inapropriada poderem ingressar no santuário.

Quando se aproximar o horário do poente, procure seu espaço junto a mureta para admirar o sol e as quebradas de ondas perfeitas. Mágico momento!

A noite, fomos a um churrasco na praia, com reggae ao vivo e passeamos pela rua do alto para jantar e prosear pelos bares, mercados e restaurantes da região.

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15º Dia - De Uluwatu a Kuta

Fui de táxi até os outlet de Kuta. É barato mesmo, você encontra roupas de neoprene, pranchas, acessórios, roupas, tênis, mochilas etc de tudo que é marca esportiva. Comprei mais coisas da Reebok, mas tinha Nike, Puma, QuickSilver, de tudo. São várias lojas na mesma estrada. Da última loja, peguei um táxi para o aeroporto. Paguei as 120mil rúpias de taxa de embarque para vôo internacional. E BRA-SIL-SIL-SIL!

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Obrigada!

 

Sobre ILHAS SIMILAN:

São lindas e podem ser visitadas em 1 dia inteiro pq algumas são apenas contemplativas. Daí, vc faz snorkel no entorno, sem adentrar na ilha propriamente dita.

A ilha da pernoite, tem praia e um mirante ao alto na parte rochosa. Vale a pena pernoitar, se vc quiser observar o poente e nascente na ilha. Fora isso, eu só pernoitaria, se fosse no continente para explorar novos lugares, novas praias. Porque a parada na ilha que pernoitamos é bem longa, dá para curtir a praia e explorar a vista do mirante.

 

Quanto ao poente, achei um site bem legal com fotos e sugestões de locais na Tailândia. Deu vontade de retornar. Tailândia é um país que volto fácil! Muito formoso.

https://travelbudco.com/thailand/top-5-beach-sunsets-in-thailand/

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