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Férias Dezembro/2011 e Janeiro/2012: China, Tailândia e Vietnam


cesar63

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FÉRIAS - DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012: CHINA, TAILÂNDIA E VIETNAM

 

 

INTRODUÇÃO

 

Nos últimos anos passamos nossas férias de janeiro na Europa e Oriente Médio. Este ano resolvemos inovar, buscar novos horizontes, programamos uma viagem à Ásia (China, Tailândia e Vietnam). Programar uma viagem para o outro lado do mundo é se comprometer a ficar horas e horas dentro de um avião. Assim, para não sacrificarmos o corpo (cansaço e fuso horário), resolvemos fazer parada estratégica em Amsterdam, tanto na ida quanto na volta. Lá é quase o meio do caminho, além de ser uma bela cidade.

 

Preliminarmente fizemos uma exaustiva pesquisa na internet sobre as cidades que gostaríamos de conhecer, com especial enfoque nas atrações turísticas, rede hoteleira, companhias aéreas e transporte local. Em umas poucas semanas elaboramos nosso “pacote turístico”.

 

Enfim, este foi o nosso roteiro:

 

 

25/Dezembro - BRASÍLIA-AMSTERDAM

 

Nosso Reveillon foi comprometido pois tínhamos que acordar na madrudaga para pegar o voo com destino ao Rio de Janeiro - Aeroporto Santos Dumont. O voo da GOL (http://www.voegol.com.br) sai às 6:15 e chegou às 8:00 (duração do voo: 1:45). Foi em um B-737-800. Passaríamos o dia na cidade maravilhosa. Nos hospedamos no Hotel Formule 1 (http://www.formule1.com.br'>http://www.formule1.com.br), no Centro. A nossa programação seria ir à praia ainda pela manhã, visitar parentes em Niterói à tarde e ir para o Aeroporto do Galeão à noite. Como o tempo começou nublado, fomos forçados a alterar a programação, o que foi bom pois pudemos passar mais tempo com os parentes. No meio da tarde retornamos ao hotel para descansar.

 

 

26/Dezembro - AMSTERDAM

 

O voo da British Airways (http://www.britishairways.com) partiu às 23:55 do Rio de Janeiro e chegou às 13:00 em Londres (duração do voo: 11:05). Foi em um B-777-200. Com o nosso horário de verão, há uma diferença de duas horas. Havia a conexão. O voo partiu às 16:30 de Londres e chegou às 18:45 em Amsterdam (duração do voo: 1:15). Foi em um A-319. É importante destacar que a British Airways utiliza os ternimais 3 e 5 (há um metro próprio ligando os terminais do aeroporto), e os portões de embarque são divulgados nos monitores com, aproximadamente, uma hora de antecedência. Logo, é comum o grande deslocamento de passageiros entre os terminais de uma hora para outra.

 

No Aeroporto de Amsterdam fizemos umas compras no Duty Free, que tem sempre perfumes em promoção, do tipo compre dois por 49,00 EUR, mas só algumas marcas (compramos Bulgari, Believe, Versace e Burberry Brit). Em seguida pegamos o trem que liga o aeroporto à Estação Central (4,30 EUR). Nos hospedamos no Delta Hotel (http://www.delta-hotel.com). Já enjoados de comida de avião, lanchamos sanduíches do Mc Donalds e pedaços de frango do KFC.

 

Só por curiosidade, nesse mundo afora, o Big Mac (do Mc Donalds, evidentemente) é um parâmetro econômico para o estabelecimento de custo de vida em grandes cidades.

 

 

27/Dezembro - AMSTERDAM-BEIJING

 

Aproveitei parte da manhã para fazer uma curta caminhada e tirar algumas fotos na área central de Amsterdam. Fui até a praça em frente ao Palácio Real e ao Museu Madame Tussaud. Retornei logo e seguimos para o aeroporto de trem (4,30 EUR). O voo da British Airways partiu às 14:50 de Amsterdam e chegou às 15:00 em Londres (duração do voo: 1:10). Foi em um A-320. Há uma hora diferença entre os países. Havia outra conexão. O voo partiu às 16:40 de Londres e chegou às 10:25 em Beijing, ou Pequim, como queira (duração do voo: 9:45). Foi em um B-747-400. Que avião...

 

 

28/Dezembro - BEIJING

 

O aeroporto de Beijing é muito grande (aqui já começamos a ter a dimensão de um país que se aproxima dos 1,5 bilhão de habitantes). Do terminal onde desembarcamos, pega-se um trem que leva até o terminal de distribuição das malas e passagem pela imigração. Nosso visto foi obtido na Embaixada da China em Brasília (150,00 BRL para duas entradas).

 

Pegamos um taxi (350,00 RMB), acertado em uma daquelas lojas localizadas no setor de desembarque do aeroporto (fizemos isso por segurança já que as poucas e úteis informações que tínhamos, obtidas em fóruns de viagens, era que muitos taxistas não falam inglês e isso dificulta bastante). Não deu outra, ele nos levou para um outro hotel que não tinha nada haver. Contestamos e ele ligou para a loja, falou para caramba, até me passou o celular para falar também (como se isso fosse resolver alguma coisa...). Minha crina começou a ficar arrepiada. Péssimo sinal (expressão utilizada pela Kelly que caracteriza a minha passagem do normal para a grosseria). Abri o mapa de Beijing na frente dele e coloquei o dedo sobre o local onde ele deveria nos levar. Como eu havia feito uma pesquisa no Google Earth, tinha noção da localização do hotel (quase que ao lado da Cidade Proibida). Ademais, tinha visto a foto do hotel na internet. O taxista voltou a andar quando avistamos a Cidade Proibida. Veio o alívio, estávamos perto, mas ainda perdidos. Mais um pouco e avistamos a fachada do Hotel Days Inn Forbbiden City (http://www.daysinnforbiddencity.com).

 

Sentindo o cansaço e o fuso horário, ficamos no hotel algumas horas descansando. Li em algum lugar que a melhor forma de "combater" o efeito do fuso horário é permanecer ligado até o anoitecer. É a forma de acostumar o corpo mas, convenhamos, não deu. Kelly e Lucas dormiram demais. Eu aproveitei e fui fazer o reconhecimento da área. Na volta ao hotel, parei no atendente responsável pelos city tours. Agendei para irmos à Grande Muralha e às Tumbas Imperiais da Dinastia Ming (200,00 RMB) no dia seguinte às 7:40.

 

 

29/Dezembro - BEIJING

 

Nosso sono estava ótimo até que o telefone tocou às 7:40. Pulei da cama e me arrumei rapidamente. Desci até a recepção e solicitei mais cinco minutos. Sendo gentilmente atendido, voltei ao quarto e apressei a "turma". Senti um pouco de vergonha pois os demais turistas do hotel que iriam no tour, estavam no hall a espera. Descemos e fomos para o micro ônibus. Nem tomamos o café da manhã. Para nosso azar, o dia estava muito frio (caía uma leve neve em certos trechos do percurso) e nublado.

 

Passamos em outros hotéis para pegar mais turistas. A primeira parada, uns 50 quilômetros percorridos, foi nas Tumbas da Dinastia Ming (dinastia que governou a China de 1368 a 1644, depois da queda da Dinastia Mongol dos Yuan, acabando com o período de caos iniciado por Sima Yan em 1263. A dinastia Ming foi a última dinastia na China comandada pelos Hans (o principal grupo étnico da China), antes da rebelião liderada, em parte por Li Zicheng, e logo depois substituído pela Dinastia Manchu dos Qing.

 

São 13 tumbas, que constituem o cemitério dos 13 imperadores da Dinastia Ming, junto com mais de 20 imperatrizes, além de muitas concubinas, príncipes e princesas. A Tumba Changling é a maior e construída mais cedo entre outras, onde foram enterrados o terceiro imperador (1360-1424) e a imperatriz.

 

Depois da visita fomos a um restaurante tradicional onde haviam outros grupos de turistas. O almoço foi farto (carne, frango, verduras, massas, sopas, chás, etc.) e já incluído no pacote. Por coincidência, sentamos com um casal de brasileiros e trocamos algumas dicas de viagem. Foi ótimo.

 

Retomamos ao nosso roteiro turístico. Próximo destino, Badaling Section, onde se pega o teleférico (80,00 RMB), não incluso no pacote, para subir à famosa Muralha da China, também denominada de Grande Muralha, corresponde a uma intrigante construção arquitetônica edificada na época da China Imperial com finalidade militar. Possui aproximadamente 8.851,8 quilômetros de extensão, 7,5 metros de altura e 3,75 metros de largura, é considerada como uma das mais fantásticas obras construídas pelo homem, hoje é reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo.

 

A construção da Muralha foi realizada no decorrer de dois milênios, abrangeu muitas dinastias, não é constituída somente por uma estrutura e sim composta por várias muralhas. No início de sua construção a utilização era fundamentalmente militar (impedir a entrada de tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria), hoje representa um dos principais símbolos da China e se consagra como um importante ponto turístico.

 

Foram aproximadamente duas horas de visitação, em comum acordo entre o grupo pois o tempo estava nublado, uma leve névoa e muito frio. Há alguns restaurantes e lojas de souvenirs nas proximidades.

 

Na volta a Beijing passamos, sem descer do micro ônibus, no Cubo D'água (Centro Nacional de Natação) e Ninho do Pássaro (Estádio Nacional), utilizados nas Olimpíadas de 2008. Belas e grandiosas obras que chamam a atenção pela arquitetura. Para finalizar o passeio, parada no Beijing Dong Wu Silk Museum.

 

No início da noite fui até a Rua Wangfujing, que fica a duas ruas do hotel. É uma famosa rua comercial, também conhecida de Rua de Ouro, que fica na região central de Beijing. Em seus cerca de dois mil metros de extensão, enfileiram-se lojas de todo tipo (eletrônicos, calçados, roupas, brinquedos, restaurantes, entre outras, que atraem diariamente milhares de turistas. É lá que estão as barraquinhas de comidas exóticas (cavalos marinhos, escorpiões, gafanhotos e outros "bichos" que desconheço) que a gente ve em reportagens.

 

 

30/Dezembro - BEIJING

 

Após o café da manhã, fomos ao outro cartão postal de Beijing. A Cidade Proibida (60,00 RMB). Foi o palácio imperial da China desde meados da Dinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de Beijing, acolhendo actualmente o "Palácio Museu". Durante quase cinco séculos serviu como residência do Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.

 

O título de Cidade Proibida surgiu pelo fato de somente o imperador, sua família e empregados especiais tinham a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra. Durante séculos, apenas a família do imperador, além dos oficiais e empregados mais graduados tinham permissão de entrar no local. Qualquer outra pessoa que ousasse atravessar seus portões sem a devida autorização, era sujeita a uma execução sumária e dolorosa.

 

No início da tarde, pegamos o metro (3,00 RMB) - limpo, rápido e eficiente - e fomos para a Rua Wangfujing, mais especificamente para o Orient Plaza, para almoçarmos. Há várias opções de restaurantes com bons preços.

 

À noite retornei àquela rua e comprei um espetinho de escorpião frito (25,00 RMB), com três unidades, e levei para o hotel. Havíamos feito uma brincadeira de que cada um comeria um escorpião. Se sente mais o gosto de fritura do que de qualquer outra coisa e é crocante. foi uma grande curtição. Nos divertimos muito.

 

 

31/Dezembro - BEIJING

 

Pela manhã, retornei à Cidade Proibida para ver alguma coisa que faltou e para tirar umas fotos. Em seguida fui para a Praça da Paz Celestial, que é a maior praça pública do mundo. No centro contém o Monumento dos Heróis, de 38 metros, e nas laterais da praça foram construídos importantes edifícios de estilo soviético, como o Museu Nacional de História Chinesa (entrada grátis), muito grande e que vale uma visita. Na praça também está o Mausoléu de Mao Tsé Tung (grátis), com seu corpo embalsamado.

 

Para os chineses a praça é conhecida como o coração simbólico do país e para os estrangeiros é conhecida pelo Protesto na Praça Tiananmem, em 1989, quando tanques de guerra avançaram contra estudantes que pediam democracia.

 

No meio da tarde retornei andando para a Rua Wangfujing, tinha que passar no shopping para comprar comida e bebida para celebrarmos a entrada de 2012. O pior é que, ainda em decorrência dos efeitos do fuso e do cansaço, nem acordamos na hora H.

 

 

1º/Janeiro - BEIJING

 

Havíamos acertado na noite anterior o translado até o aeroporto (180,00 RMB). O voo da Cathay Pacific (http://www.cathaypacific.com) partiu às 10:00 de Beijing e chegou às 13:45 em Hong Kong (duração do voo: 3:45). Foi em um A-330-300. O aeroporto, outra imensidão. Passamos pela imigração e pegamos o metro para o centro da cidade (100,00 HKD), na estação HONG KONG. De lá pegamos um taxi (58,00 HKD) para o hotel (http://www.kingshotelhk.com).

 

Hong Kong é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China e uma ex-colônia do Império Britânico até 1997. Segundo a política "um país, dois sistemas". Tem um "alto grau de autonomia" em todas as áreas, exceto política externa e defesa. É um importante centro financeiro internacional, com uma economia capitalista altamente desenvolvida, sendo uma das economias mais liberais do mundo.

 

Hong Kong possui seu próprio sistema legal, moeda, alfândega, direitos de negociação de tratados (como tráfego aéreo e permissão de aterragem de aviões) e leis de imigração próprias. Hong Kong mantém até suas próprias regras de trânsito, com toda a frota de automóveis dirigindo no lado esquerdo. Apenas a defesa nacional e relações diplomáticas são responsabilidades do governo central em Beijing.

 

Deixamos as bagagens no hotel e fomos bater perna. Sabíamos que tudo tinha que ser rápido pois teríamos poucos dias no território. Nosso hotel ficava na Ilha de Hong Kong e pegamos o ferry boat (2,50 HKD), cujo píer fica perto do hotel, para a Península de Kowloon (atravessando a Baía Vitória). Travessia muito rápida e várias partidas ao londo do dia. Pense em um lugar cheio de prédios, agitado e gente andando para todos os lados. É muito pior, tenha certeza. No início da noite um verdadeiro espetáculo, os edifícios do outro lado da baía iluminados, bem coloridos. Deu para ter uma idéia de como foi o reveillon (faltando somente fogos de artifício). Pegamos o ferry boat de volta (2,50 HKD) e caminhamos no quarteirão do hotel, também muito movimentado.

 

 

02/Janeiro - HONG KONG

 

Dia dedicado à diversão, como também não dizer ao objetivo de estarmos aqui, afinal o que fazer em Hong Kong? Fomos à Disney. Saímos do hotel às 8:30 para o café da manhã no Mc Donalds. Em seguida pegamos um táxi para a estação do metro CAUSEWAY BAY (23,00 HKD), próxima do hotel. Compramos o Tourist Day Pass (55,00 HKD) e começamos nossa jornada sobre trilhos rumo à Disney (descer na estação CENTRAL, andar até a estação HONG KONG, descer na estação SUNNY BAY, pegar o trem exclusivo da DISNEY), não tem erro. É fácil andar de metro, as estações são bem sinalizadas, as passagens são compradas em máquinas, e o mapa do sistema pode ser obtido nos guichês das estações ou nas recepções dos hotéis.

A Disney (http://park.hongkongdisneyland.com/hk) segue o padrão da matriz de Orlando, guardadas as devidas proporções. Em alguns brinquedos, achei fraco. O parque está dividido em cinco setores: Main Street, Adventureland, Fantasyland, Tomorrowland e Toy Story Land. Viramos crianças e caímos na brincadeira. Na hora da fome, há lanchonetes em cada setor.

 

O ticket custou 354,00 HKD. Como compramos o Tourist Day Pass do sistema de transporte, tivemos um desconto de 10% na compra do ticket da Disney, além de descontos em outras atrações de Hong Kong.

 

Saímos da Disney às 18:00. Resolvemos ir ao Citygate Outlets que fica a uma estação da Disney. Estava cheio, principalmente de turistas que resolveram fazer a mesma programação que a gente, e os preços eram convidativos (acessórios, roupas e eletrônicos, entre outros). Lanchamos no Mc Donalds de lá e retornamos ao hotel, descendo na estação de metro WAN CHAI, seguindo para o hotel de taxi (20,00 HKD).

 

 

03/Janeiro - HONG KONG

 

Dia muito corrido pois o tempo era escasso. Fomos tomar café por volta das 8:00 horas no Mc Donalds perto do hotel. De lá pegamos um taxi (20,00 HKD) até a estação de metro WAN CHAI e uma hora depois estávamos chegando em Ngong Ping 360 (http://www.np360.com.hk), estação de teleférico que leva até o Grande Buda e ao Monastério Po Lin. O ingresso custou 125,00 HKD. É um passeio que vale muito a pena pela beleza dos lugares. Altamente recomendado. Creio que passamos, aproximadamente, uma hora e meia lá.

 

Logo depois voltamos ao hotel de metro (21,50 HKD) e descemos na estação WAN CHAI, onde, então, pegamos um taxi (20,00 HKD) até o hotel para pegarmos as malas e corer rumo à estação marítima, dessa vez de taxi (47,00 HKD). Era hora do rush, então pense em um trânsito caótico. Até que deu tudo certo e chegamos à estação às 14:30. Compramos as passagens (151,00 HKD) para o próximo ferry boat (super fast), que partiria às 15:00 horas. Até esse momento estávamos só na base do café da manhã, graças a correria.

 

A viagem durou aproximadamente uma hora. Chegando à estação marítima de Macau, fizemos os procedimentos de imigração (preenchimento de mais um formulário), pegamos nossas malas e fomos para o ponto de taxi, ainda havia o deslocamento para o aeroporto internacional MFM (60,00 MOP), coisa de uns quinze minutos. O aeroporto não é grande e tem poucas lojas. É importante destacar o quanto interessante é o aeroporto. Foi construído em uma área aterrada face ao relevo acidentado (chamamos de morros para todos os lados) A pista fica sobre o mar e o acesso é por uma longa ponte. Deve ter na internet algumas imagens para ilustrar o que falo.

 

O vôo da Air Asia (http://www.airasia.com) partiu às 18:55 de Macau e chegou às 20:55 em Bangkok (duração do voo: 3:00). Foi em um A-320. O espaço entre as poltronas era "o necessário" para encaixar uma pessoa (entenda como quiser). No meu caso eram dois dedos entre meus joelhos e a poltrona da frente. O serviço de bordo era pago e aqui estão alguns exemplos de preços (em THB):

 

Referigerante 60,00

Café 50,00

Água mineral 30,00

Refeição com carne/frango, arroz e legumes 130,00

Macarrão (Noodle Cup) 60,00

Sanduíches 90,00

Tortilla 90,00

Barra de chocolate M&M 40g 40,00

 

Na chegada, a passagem pela imigração teve uma particularidade. No formulário de imigração, distribuido no voo, tem que ter um "carimbo" da autoridade de saúde, onde é checada a carteira internacional de vacinas (é necessária a vacinação de febre amarela). Depois desse carimbo é que se vai para a imigração (brasileiros não precisam de visto para permanência inferiores a noventa dias). Sem saber desse detalhe, perdemos um certo tempo de fila. Do aeroporto pegamos um taxi (450,00 THB) para o hotel (http://www.royalviewresort.com).

 

 

04/Janeiro - BANGKOK

 

Iniciando nossa jornada em Bangkok. Acordamos relativamente tarde e fomos para o café da manhã do hotel (incuído na diária). Percebemos de cara a diferença de hábitos. Tinha sopa, arroz, macarrão, legumes, saladas, pad thai, entre outras coisas, e, claro, muita pimenta (em molho ou fatiada), além de frutas e sucos. Já para a nossa realidade, tinha pão de forma, ovos e salsicha.

 

Em seguida partimos para Siem Square (grande área comercial da cidade) de taxi (50,00 THB). Além das lojas de rua e ambulantes, tem uns quatro/cinco grandes shoppings, um praticamente do lado do outro, e todos em promoção pós-festas, com preços interessantes.

 

MBK Center

Siam Discovery (grifes)

Siam Center (grifes)

Siam Dragon

 

A fome bateu e fomos procurar um restaurante, de preferência comida ocidental. Acabamos achando um restaurante japonês no sistema rodízio, com uma hora para fazer a refeição. Os pratinhos com pequenas porções (três fatias ou porções) de peixes, camarões, ostras, carne (isso mesmo!), legumes, macarrão, etc. ficam girando em uma esteira (igual as esteiras de malas em aeroporto). Outros alimentos (sushi, sashimi, kami kami e frituras) ficam em um balcão separado e é só se servir. Refrigerantes e sorvetes também são livres. No meio da mesa para quatro há um espaço para se colocar uma panela dividida em dois (em um lado só água e no outro um "líquido" apimentado). Essa panela fica sobre uma resistência e ferve o tempo todo. O almoço saiu a 299,00 THB por pessoa.

 

Ainda no shopping passamos por uma loja de games. Como havíamos prometido presentear nosso filho (coisa do Natal ainda), cumprimos a promessa. Um stick com aproximadamente 150 jogos para Nintendo custou 1.200,00 THB. Pena que não tinha para 3DS. Fica para a próxima.

 

Fim de tarde, voltamos para o hotel de tuk tuk (140,00 THB), espécie de moto de três rodas com cabine traseira muito popular, que corta loucamente os carros e ônibus, contribuindo com o caos no trânsito. É indicada para trechos curtos por serem mais caros que os taxis e estão espalhadas pela cidade. Para quem gosta de adrenalina...

 

lanchamos no hotel (4 mixtos com fritas 120,00 cada, uma garrafa de cerveja 500ml 70,00, uma lata de coca-cola 40,00, um cocktail Mai-thai 120,00).

 

 

05/Janeiro - BANGKOK

 

Dedicamos nosso dia, enfim, ao turismo. Pegamos o mapa da cidade e obtivemos algumas informações da recepcionista. Para onde queríamos ir, ela nos indicou metro e barco. Não poderia ter combinação melhor. Vou utilizar a terminologia "metro" para facilitar pois na verdade trata-se de um trem de superfície rápido e moderno (sobre quilômetros de viadutos que, infelizmente só cobre parte da cidade), conhecido por "SKY TRAIN", integrante do BTS (Bangkok Transport System). A estação mais próxima do hotel (uns 800 metros) chama-se VICTORIA MONUMENT. As passagens são compradas em máquinas (é bom ter sempre moedas de 5,00 e 10,00 THB, mas se não tiver tubo bem, no guinche os agentes trocam cédulas por moedas para você) e o valor da passagem depende da distância a ser percorrida. É muito fácil.

 

Feitos os esclarecimentos, queríamos visitar dois dos maiores, mais belos e importantes templos de Bangkok, talvez ícones da cidade, Wat Pho e Wat Arun. Saímos e pegamos o metro (35,00 THB) para a estação SIAM, onde se faz a conexão para a estação SAPHAN TAKSIN. Se não errar as direções, como nós erramos, a viagem deve durar uns 30 minutos.

 

Na estação SAPHAN TAKSIN é só sair e andar uns 150 metros e está no pier, onde saem constantemente os barcos para pontos turísticos (mercado flutuante, fazenda de jacarés, lugar lá das cobras, entr outros), ou paradas determinadas dos locais). Para o primeiro paga-se 300,00 THB e para o segundo paga-se 30,00 THB. Claro que optamos por pagar 30,00 THB e oito paradas depois, estávamos no pier THA TIEN. É um roteiro excelente onde se avista grandes hotéis, templos menores e se tem a noção dos costumes e hábitos dos habitantes, a importância do rio como transporte e comércio. Se bobear tem um monge (ou vários) do seu lado.

 

Em Wat Pho o ingresso custou 100,00 THB. Wat significa "templo" em tailandês. É um templo do século XVI que tem um Buda deitado de 46 metros de comprimento.

 

Já em Wat Arun, que é todo ornamentado com cacos de pratos, xícaras e outros utensílios de cerâmica, o ingresso custou 50,00 THB. Fica do outro lado do Rio Chao Phraya e se paga 3,00 THB para atravessá-lo de barco.

 

Fim das visitas aos templos. Pegamos o barco de volta para o outro lado do rio (3,00 THB), e depois para o píer SAPTAN TAKSIN. depois o metro até a estação SIEM (30,00 THB). Ficamos no MBK Center, onde almoçamos em um restaurante japonês no sistema rodízio (os pratinhos de duas ou três porções de alguma coisa ficam girando eu uma mini-esteira, como aquelas de malas nos aeroportos) e você vai se servindo. Tem camarões, ostras, peixes, vegetais, carnes cortadas bem fininhas, macarrão, e outras coisa que nem sei o que é. Há um balcão com sushi, sashimi, peixe frito. Você pega o refrigerante na máquina e também o sorvete. No centro da mesa há um rebaixanento onde fica uma resitência elétrica, onde é colocada a panela que é dividida em dois compartimentos, em um lado só água e do outro uma água temperada (claro que apimentada), então você cozinha as carnes, vegetais, macarrão, etc.

 

É tudo a vontade e ao preço de 299,00 THB, por uma hora de refeição (pouco depois que se senta, a garçonete traz a conta com a hora de saída). Vale muito a pena.

 

Já muito cansados, voltamos para o hotel de tuk tuk (130,00 THB), só por curtição. Fizemos um lanche (500,00 THB) de final de dia lá mesmo, por comodidade.

 

Neste primeiro dia, a impressão que tivemos é que Bangkok é uma cidade muito grande, uma multidão, poluída, barulhenta, trânsito infernal, centenas de barraqueiras nas ruas vendendo, principalmente, comidas apimentadas e frutas, idioma e grafia complicada, sem falar na grande quantidade de templos por todos os lados. O povo é muito simpático e atencioso.

 

 

06/Janeiro - BANGKOK

 

Mais um dia dedicado ao turismo. Fizemos o mesmo trajeto do dia anterior, tanto na ida quanto na volta, com os mesmos custos, com destino ao Grand Palace (400,00 THB). Como eu e Lucas estávamos de bermuda e a Kelly de blusa com decote, tivemos que "pegar emprestado" calças e blusa, mediante caução (200,00 THB por peça) que foi devolvida quando da devolução das roupas. O local para pegar/devolver as roupas fica em uma casa dentro das intalações do palácio (é todo cercado por muro), bem na entrada. A fila de turistas desprevinidos, como nós, era grande.

 

O Palácio é um dos pontos turísticos mais visitado de Bangkok, imperdível e de uma beleza ímpar. Creio que as fotos confirmarão o que estou falando. É lá que vive o venerado rei. Nas ruas e nos edifícios públicos há fotos imensas do rei e de sua família, os quais são adorados por toda a Tailândia.

 

Após o passeio, mais uma visita ao shopping de metro (35,00 THB). Almoçamos no Siam Dragon Mall (230,00 THB). Demos uma boa andada por lá e voltamos para o hotel de taxi (100,00 THB). Lá próximo, passamos no 7 Eleven para compramos umas coisas (330,00 THB). Ao final do dia, só os cacos, lanchamos no hotel (500,00 THB) por comodidade.

 

 

07/Janeiro - BANGKOK

 

Considerando que estávamos cansados dos passeio dos dias anteriores, acordamos um pouco tarde e após o café da manhã fomos para os shoppings MBK Center e Discovery, de taxi (60,00 THB). Aproveitamos a liquidação para comprarmos algumas coisas, já que os preços estavam atrativos. Foram estes os itens que compramos no MBK (preços em THB):

 

Tênis Reebok 975,00

Camisa Adidas Masculina 399,00

Short Adidas 399,00

Bermudão kesida 270,00

Camisa Adidas Feminina 270,00

Sandália Masculina 670,00

 

Chegou a hora do almoço e minha esposa sugeriu, mais uma vez, almoçar naquele restaurante japonês de rodízio. Evidentemente neguei pois já estava de saco cheio de comer peixe cru, entre outras coisas esquisitas. Ela fez aquela cara...

 

Acabamos almoçando no Mc Donalds. Para minha surpresa havia no cardápio arroz (sem tempero e sem sal, mas acho que é desnecessário fazer esse comentário) com frango frito e coca-cola. Meu filho e minha esposa comeram sanduíche, batatas fritas e coca-cola. Tudo ao custo de 375,00 THB.

 

Passamos ainda em uma loja de games e compramos (1.000,00 THB) mais um stick com 150 jogos variados para Nintendo. Claro que se trata, mais uma vez, de "produto genérico".

 

No meio da tarde retornamos ao hotel de taxi (70,00 THB). Eu, como gosto de andar, resolvi dar última volta pela cidade pois no dia seguinte acordaríamos cedo para o próximo destino de nossa viagem. Fui até o Chatuchak Weekend Market de metro (25,00 THB). Tinha lido em algum lugar que é um grande mercado, só que não tinha a ideia de que era tão grande e lotado. Creio que é uma Feira do Guará com um pouquinho da Feira dos Importados multiplicado por uns dez (sem exagero). Quem é de Brasília sabe do que estou falando. Comprei um Short Adidas por 200,00 THB. Camisas polo Lacoste custavam 200,00 THB e Ralph Laurant 350,00 THB (creio que "produtos genéricos"). Voltei para o hotel de metro (25,00 THB). Fizemos o último lanche no hotel (400,00 THB) e arrumar as malas pois temos que acordar cedo.

 

 

08/Janeiro - HO CHI MINH

 

Acordamos às 5:00 da manhã. Meia hora depois estávamos fazendo o check out. A recepcionista chamou um taxi para nos levar ao aeroporto (210,00 THB), em um percurso de uns trinta minutos. Aquela hora da manhã o aeroporto estava cheio. A passagem pela imigração foi rápida e tranquila, até porque já tínhamos preenchido o formulário de partida (e estava grampeado no passaporte).

 

O voo da Air Asia partiu às 7:50 de Bangkok e chegou às 9:15 em Ho Chi Minh (duração do voo: 1:25). Foi em um A-320. Tomamos o café da manhã à bordo (310,00 THB = 90,00 Tortilla A'la Tuna; 60,00 Cup Noodle; 60,00 Coca-Cola; 50,00 Chá Inglês; e 50,00 Chocolate Snickers). Não houve distribuição de formulário de imigração durante o voo (já havíamos obtido o visto na Embaixada do Vietnam em Brasília). Na imigração foi tudo tranquilo, mais uma vez. O aeroporto de Ho Chi Minh é muito pequeno e com pouquíssimas lojas. Logo não perdemos tempo, fomos à casa de câmbio trocar 200,00 dólares. A caixa me retornou 4.177.602,00 VND (nunca havia colocado as mãos em milhões, mesmo que em moeda estrangeira). Pegamos um taxi para o hotel (95.000 VND). As cédulas de 10.000, 20.000, 50.000 e 100.000 VDN são de plástico.

 

A cidade parece pequena, com poucos pontos turísticos. Uma coisa é marcante, o trânsito. São milhares de socooters circulando. É uma coisa impressionante, mas a convivência com os carros é pacífica, eles se entendem. A faixa da direita é exclusiva para elas, então quando um carro quer virar fica aquela lentidão, as vezes o prenúncio de um acidente. Demorei para pegar o jeito da coisa mas para atravessar a rua, com aquele tráfego de socooters, você vai atravessando aos poucos, com cuidado, que eles desviam de você, e assim vai...

 

Retornando, fizemos o check in no hotel (http://www.victoryhotel.vn ou http://www.victoryhotel.com.vn). Saí com o Lucas para o primeiro passeio. Fomos ao Museu da Guerra (15.000 VND). Trata-se da Guerra do Vietnam. São três andares contando a história da guerra, suas batalhas, os horrores, na versão deles, com fotos e artefatos que me deu a sensasão de que não somos nada, temos que evoluir muito. Do lado de fora do prédio tem canhões, helicópteros, aviões, bombas e barcos que foram utilizados por forças americanas. Esperava mais.

 

Depois da visita, fomos de taxi (50.000 VND) ao Vincom Center almoçar. Lucas, para variar, comeu um cheesburguer com batatas fritas e coca-cola (118.000 VND), e eu comi arroz (a garçonete me deu um pouco de sal. Ufa!), carne de porco, ovo frito, duas rodelas de pepino, uma rodela de tomate e duas outras coisas que não sei o que é, regado a uma cerveja e um sprite (99.000 VND). Na volta para o hotel, de taxi (22.000 VND), passamos em um mercado próximo do hotel e compramos algumas frutas, biscoitos, refrigerantes e cervejas (76.460 VND). Na chegada, fomos desfrutar a piscina do hotel.

 

Os shoppings também estão em liquidação pós-festas. Eis alguns preços (em VND):

 

Camisa Pólo Lacoste Básica 1.936.000

Camisa Adidas (azul com amarelo marca texto) 595.000

Tênis Adidas Adiprene 2.595.000

Camisa Nike Miler 847.000

Camisa Pólo Náutica 829.000

 

 

09/Janeiro - HO CHI MINH

 

Fomos ao Palácio da Reunificação (30.000 VND) caminhando. Uma visita aos seus quatro andares e mais o terraço, em seus salões, auditórios, suítes presidenciais, bibliotecas, etc. No terraço tem um helicóptero como aqueles utilizados na guerra. Enfim, é tudo que se imagina de um palácio. Em seus belos jardins, há dois velhos tanques russos e um avião F-5 em exposição.

 

De lá pegamos um taxi (20.000 VND) e fomos ao grande Mercado Ben Thanh. É considerado um dos símbolos da cidade e muito popular para os locais e turistas. Tem barracas de tudo, perfumes, acessórios, calçados, roupas, alimentos, bebidas, artesanato, manicures, massagistas, e várias outras coisas. Os preços são baixos e ainda podem ser negociados (pechinchar bastante). Nos arredores também há uma grande quantidade de lojas, restaurantes e lanchonetes. Muito movimentado o local.

 

No meio da tarde voltamos para o hotel de taxi (25.000 VND). Kelly e Lucas ficaram na piscina e eu voltei para a rua. Sozinho, dessa vez, peguei uma moto taxi (20.000 VND) em um ponto em frente ao hotel e retornei à região do Mercado Ben Thanh. Percorri a Rua Ham Nghi (creio que é uma importante rua pelo seu comércio e movimentação de pessoas) até a margem do Rio Saigon. Na volta passei pela Ópera House, People’s Committee, Catedral de Notre Dame e Dianond Plaza (shopping).

 

 

10/Janeiro - HO CHI MINH

 

Fomos visitar o sistema de Túneis de Cu Chi. Contratamos o tour de meio dia no hotel (45,00 USD), com um guia e uma van a nossa disposição. Partimos às 8:40 em um percurso de uns 70 quilômetros. Infelizmente o trânsito estava caótico naquela hora. Foi um teste de stress. Uma hora e meia depois estávamos chegando lá.

 

Que engenhosidade, tanto na construção dos túneis quanto nas armadilhas mortais, feitas com materiais simples (bambus, ferros, cordas, arames, etc.). Tivemos a experiência de percorrer um pequeno trecho do túnel. É apertado, baixo, escuro, abafado. Em certos pontos, dá até medo. Alguns turistas até desistiram. Outro ponto interessante no passeio foi o stand de tiros. Tem algumas armas que podem ser utilizadas (carabina, M-16, AK-47, M-60 e mais umas duas ou três que não me recordo). Vai ao balcão, escolhe a arma e compra o kit de balas. No meu caso escolhi a M-60 (350.000 VND) com o kit de dez balas (três para mim, três para a Kelly e quatro para o Lucas). Um militar (acredito eu) o acompanha até a arma escolhida, a carrega e você faz os disparos. Como aquela arma é rápida e o barulho é muito mais alto do que aquele de filme. Não tem nem comparação. O soldado que a manuseava devia ganhar dobrado. Passamos também por duas crateras onde explodiram bombas lançadas dos B-52.

 

Voltamos para o hotel, onde almoçamos (150.000 VND) - buffet de comida vietnamita variada muito boa, porém tem coisas que nem sabemos o que é. Foi uma ótima experiência gastronômica.

 

Kelly e Lucas resolveram descansar. Eu que gosto de aproveitar todos os momentos da viagem, fui ao Templo Vinh Nghiem caminhando (assim é que se conhece a cidade). Coisa de uns vinte minutos. Muito bonito, mas fraco em relação aqueles que vimos em Beijing.

 

De lá, peguei uma moto taxi (40.000 VND) até o Museu de História (que fica ao lado do Jardim Zoológico), que não é muito grande, porém é muito interessante, e ao Museu de Ho Chi Minh, que também lembra muito a guerra. Vi um pouco da história deles e retornei ao hotel de moto taxi (20.000 VND). Passei a adotar esse transporte por causa da emoção, de ser bem típico e por ser mais rápido. Pena que é o último dia na cidade.

 

 

11/Janeiro - SHANGHAI

 

Tomamos o café da manhã e fomos para o aeroporto de taxi (200.000 VND), nosso próximo destino seria Shanghai, com conexão em Guangzhou (Cantão). Como sabíamos como era o trânsito em Ho Chi Minh, nos precavemos e saímos com bastante antecedência. Isso foi até bom porque no bilhete de passagem a hora de partida era 10:40, mas lá nos monitores do aeroporto informava decolagem às 10:15. Enfim, deu tudo certo.

 

Fizemos o check in na Vietnam Airlines e uma surpresa. Como eles não tem acordo de compartilhamento de voos com a China Southern Airlines, teríamos que pegar as malas, passar pela imigração, fazer novo check in, passar pelos detectores e, finalmente, passar pelo controle de passaporte. Tudo isso implica em filas. Logo pensei, vem aí mais correria.

 

O voo da China Southern Airlines (http://www.csair.com), operado pela Vietnam Airlines (http://www.vietnamairlines.com) partiu às 10:40 de Ho Chi Minh e chegou às 14:10 em Guangzhou (duração do voo: 2:30). Foi em um A-321 novinho. A distância entre as poltronas era uma maravilha, quanto espaço para esticar as pernas. As nossas grandes companhias GOL e TAM deveriam copiar e oferecer algo semelhante (mais humano) aos seus clientes.

 

As coisas parecem que são feitas para dar errado e Murph sabia muito bem disso. O aeroporto de Guangzhou é uma imensidão e mesmo com as esteiras rolantes, tudo é longe. O avião parou quase na ponta do terminal e após caminhadas, esteiras e escadas rolantes, pegamos nossas malas (pelo tempo que se leva para chegar na área de distribuição de malas, é claro que elas chegaram antes da gente). A passagem pela imigração foi rápida. Como uma agente de segurança viu que a Kelly tinha dificuldade de locomoção, ela nos levou para a fila preferencial. Continuamos andando para o terminal do próximo check in. Quando vi a situação, respirei fundo e falei: - PQP! Havia um corredor longo e guichês nas Alas A, B, C, D, E... sei lá qual era a última letra. Sem falar na multidão que circulava para lá e para cá. Neste momento estávamos em frente ao Portão de Embarque A. Falei com a Kelly: - Não vai dar! Fique aqui que eu e Lucas levaremos as malas e faço o check in. Fomos a passos largos e no caminho vi em um monitor que tinhamos que ir para a Ala E. Quando chegamos lá no balcão da China Southern, haviam umas oito pessoas na fila. Achei que a sorte, enfim, fosse estar do nosso lado. Quando o atendente me entregou os cartões de embarque e vi que tínhamos que ir para o Portão de Embarque B, que era no outro lado do terminal, eu quase morri.

 

Em momento de desespero, no limite do pânico, parei um daqueles carrinhos elétricos que estava passando vazio na base de palavras e gestos. O condutor até que foi camarada, parou e subimos, eu e Lucas. Ele nos levou em um dos pontos do carrinho, pagamos, e seguimos para o Portão de Embarque A, onde Kelly nos aguardava, escorada em uma pilastra. Ela subiu no carrinho e rumamos, por fim, ao Portão de Embarque B, gate 207 (e ainda haviam mais gates para frente). Depois de toda essa maratona e desespero, só de sacanagem, o voo atrasou uma hora e meia.

 

O voo da China Southern Airlines que partiria às 16:00, partiu às 17:30 de Guangzhou e chegou às 19:55 em Shanghai (duração do voo: 2:25). Foi em um B-777-200 meio velho (os monitores eram aqueles grandes, de tubo de imagem. Fala sério!). Comemos, bebemos e tantas horas depois estávamos chegando no Aeroporto Internacional de Shanghai. Uma coisa interessante, lá não passamos por imigração. Como estava um pouco tarde, resolvemos pegar um taxi para o hotel (180,00 RMB), em uma viagem de uns quarenta minutos. Era um sonho, havíamos chegado.

 

 

12/Janeiro - SHANGHAI

 

Havíamos nos hospedado no Shanghai Baron Business Hotel (http://www.baron-business.hotel-rn.com).

Após o café da manhã, fomos à Torre Pérola Oriental (4º mais alta do mundo, com 468 metros) de taxi (24,00 RMB). Compramos o ticket (180,00 RMB) que dá direito a visitação aos três andares de observação. O mais alto, chamado Space Module (Módulo Espacial), está a 350 metros de altura. Os outros dois estão a 263 metros (Sightseeing Floor - andar turístico) e a 90 metros (Space City - cidade espacial). Há ainda um restaurante rotativo, a 267 metros de altura. O projeto também inclui instalações de exibição, restaurantes e um shopping. Em adição, uma antena, no cume, estende a torre por mais 118 metros e transmite sinais de rádio e televisão.

 

O andar mais divertido e procurado pelos turistas é aquele onde parte do chão é de vidro. No início é até engraçado pois as pessoas, assim como nós, ficam só observando e tomando coragem para pisar. Aquele medo inicial é logo superado.

 

Como o céu estava limpo e ensolarado, se via ao longe (360º). Interessante foi a vista do setor financeiro da cidade, onde estão os altos edifícios, se destacando dois dos mais altos do mundo, o Shanghai World Financial Center (4º lugar com 492 metros) e o Jin Mao Tower (9º lugar com 420 metros), estão a uns 150 metros um do outro. Aí sim, tem-se a noção da altura deles. Fantástico.

 

Na saída da torre, tem um Subway. Aí não tem jeito, é sentar e lanchar (BMT de 30 centímetros com dois refrigerantes a 74,00 RMB).

 

Energia reposta, pegamos um taxi (34,00 RMB) para o Templo Jing´An (10,00 RMB), onde pode ser visitada as duas salas principais (muito bonitas e decoradas), o pátio e a sala das moedas da sorte. Ao lado do templo há um shopping. Final de tarde, voltamos ao hotel de taxi (34,00 RMB).

 

A noite fui andando até a Rua Nanjing Donglu (fica a uns 10 minutos do hotel). É a principal rua de comércio da cidade. Ao longo de sua extensão, muitos anúncios coloridos em chinês concorrem lado-a-lado. Uma parte da rua é exclusiva para pedestres. Há grandes lojas de departamento, todas elas com quase a mesma disposição. Geralmente no térreo, Perfumes e Cosméticos, nos andares seguintes, Moda Masculina, Moda Feminina, Moda Infanto-Juvenil, Calçados, Praça da Alimentação e, por último, Artigos Esportivos. Os preços são ótimos para nós brasileiros. Vale muito a pena comprar (a título de exemplo, comprei um par de tênis Mizuno Wave Creation 12 por 698,00 RMB).

 

 

13/Janeiro - AMSTERDAM

 

Acordamos às 6:30 e tomamos café no quarto (no dia anterior, havíamos comprado sucos, pães e biscoitos em uma loja tipo 7 Eleven, a 43,00 RMB). Fizemos isso porque o café da manhã do hotel não estava incluso na diária e custava 45,00 RMB por pessoa, e não tinha muita variedade. Solicitamos um taxi para nos levar ao aeroporto (220,00 RMB) que, diga-se de passagem, fica muito longe do centro da cidade. Chegamos ao aeroporto às 8:30 (muito cedo para um voo que partiria às 10:55) e o balcão da British Airways estava vazio, parecia que nos aguardava. Fizemos o check in e fomos perambular pelo duty free.

 

O voo da British Airways partiu às 10:55 de Shanghai e chegou às 15:40 em Londres (duração do voo: 12:45). Foi em um B-777-200. Como a viagem transcorreu no sentido inverso à rotação do planeta, a viagem foi sempre com sol. Serviço de bordo muito bom, almoço, dois lanches e jantar. Havia a conexão. O voo partiu às 18:05 de Londres e chegou às 20:20 em Amsterdam (duração do voo: 1:15). Foi em um A-319. Há uma hora de fuso em relação à Londres. Imigração tranquila e pegamos o trem que liga o aeroporto à Estação Central (4,30 EUR). Havíamos feito reserva no Ibis Hotel (http://www.ibishotel.com), que fica do lado da estação. Ótima localização pois daqui da frente se pega os bondinhos para todos os cantos turísticos da cidade.

 

 

14/Janeiro - AMSTERDAM

 

Nada como uma boa noite de sono e os efeitos do fuso horário. Fomos tomar café no Mc Donalds, que fica bem próximo do hotel e depois pegamos o bondinho (2,60 EUR, ticket válido por uma hora). Nosso primeiro destino foi o Rijksmuseum (14,00 EUR). São várias alas contando a história holandesa. Tem uma ala fantástica com várias telas de Reimbrandt.

 

De lá, fomos andando até a Heineken Experience. É bem perto. Compramos o ticket (16,00 EUR), onde se ganha um boné e uma pulseira verde com dois botões (para maiores), ou uma pulseira vermelha com um botão (para menores). É contada a história dessa grande cervejaria mundial e o seu processo de produção. A penúltima parte da visita é em um bar. Cada botão da pulseira verde corresponde um chopp e o botão da pulseira verde a pepsi (neste caso, bebe-se a vontade). A última parte da visita, é evidente, é a loja da Heineken, com uma série de produtos da marca. Eu comprei uma caneca de chopp (5,00 EUR) com meu nome gravado (3,00 EUR).

 

Já era tarde e fomos almoçar. Pegamos o bondinho (2,60 EUR) e voltamos para o "centro", próximo do hotel. Depois de tantos dias de culinária asiática, nada melhor que um bom filé ao ponto com batatas-fritas, regado a refrigerantes e cerveja (53,80 EUR a família). Como estava gostoso.

 

Próximo ao restaurante tem o Museu da Tortura Medieval (12,50 EUR). São três andares, embora estreitos, de exposição de gravuras e instrumentos de tortura. Cada coisa sinistra. Achei meio fraco pois já tive a oportunidade de visitar outros museus europeus sobre o mesmo tema, muito mais interessantes. Não compensou.

 

Fim de tarde e voltamos para o hotel caminhando. Fomos dormir cedo pois tínhamos que acordar cedo para o fim de nossa jornada. Queríamos tomar o café da manhã no aeroporto e fazer umas compras no duty free.

 

 

15/Janeiro - RIO DE JANEIRO

 

Pegamos o trem que liga a Estação Central ao aeroporto (4,30 EUR) às 7:34, é uma viagem rápida. Como programado, fizemos o check in e fomos para o duty free fazer as últimas compras. O voo da British Airways partiu às 10:40 de Amsterdam e chegou às 10:50 em Londres (duracão de 1:10). Foi em um A-319. Havia a conexão. O deslocamento entre os terminais (chegada e saída) no aeroporto de Londres foi rápido, até porque solicitamos assistência especial quando do check in em Amsterdam. Por fim, o voo partiu às 12:00 de Londres e chegou às 21:50 no Rio de Janeiro (duração de 11:50). Foi em um B-777-200.

Pegamos um taxi (76,00 BRL) e fomos para o Hotel Fórmula 1 (http://www.formule1.com).

 

 

16/Janeiro - RIO DE JANEIRO

 

Tiramos a manhã para tentar colocar boa parte do sono em dia. Saímos do hotel às 12:00 e fomos para o Aeroporto do Galeão de taxi (46,00 BRL).

 

O voo da GOL partiu às 15:38 do Rio de Janeiro (Aeroporto do Galeão) e chegou às 17:24 em Brasília (duração do voo: 1:46). Foi em um B-737-800. Pegamos um taxi (32,00 BRL) e, enfim, estávamos em casa.

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