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Lapinha-Tabuleiro (parte alta) 21/4/2016


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Lapinha-Tabuleiro (parte alta) – feriado de Tiradentes, abril 2016

Aproveitei uma promoção de passagem aérea de São Paulo para Confins e queria fazer a famosa travessia Lapinha-Tabuleiro. Pesquisei algumas agencias, mas não estava viável: as saídas eram no dia 21 pela manhã da Lapinha, o translado do aeroporto para Lapinha e hospedagem por uma noite ficariam muito caros pois eu iria sozinha. Como anjos existem, um amigo me indicou uma pessoa (Donizette) que é de Sete Lagoas, faz muitos passeios de bike na região e topou me buscar no aeroporto e fazer a caminhada, cobrando apenas os custos do transporte.

20/4/16: Donizette e sua esposa Marina me pegaram em Confins à noite e fomos para Lapinha. Dormimos no Camping das Bromélias (40,00 com café da manhã) para começar a trilha na manhã do dia seguinte.

21/4/16: Após um café delicioso, saímos rumo Tabuleiro. O carro ficou próximo da “praça central”. Não consegui me organizar direito, tive que carregar duas mochilas...acho que era medo de passar fome...com o tempo vou melhorar. A trilha começa depois da praça da igreja. Atravessamos a represa da Lapinha e começamos uma subida íngreme com muitas pedras. Cerca de 1h de subida, cansativa, mas com vista que recompensa.

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Parada para descansar e pedir proteção na capelinha.

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A trilha é aberta, precisa muito cuidado com o sol e é bom sair cedo para evitar sofrer demais com o calor.

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Havia muitas pessoas na trilha, mas boa parte ia para a casa da D. Maria. Nós estávamos indo para o Chico Niquinho.

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Cruzamos por fontes de água e mais ou menos na metade do caminho cruzamos uma “prainha”, melhor tirar o calçado pra não andar com o pé molhado.

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Caminhamos com vista para o Pico do Breu e após algumas subidas e algumas porteiras começamos a avistar a casa do Chico.

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Ao todo foram cerca de 20 km caminhados com várias pausas para alimentação e descanso. A ida demorou 7h 30 min. Sempre uso os bastões para caminhar pois acho que equilibra melhor o peso, não senti dores por carregar a mochila, cansaço suportável. O Chico é um senhor boníssimo, assim como todos da família que estavam trabalhando muito pra dar conta da galera que lotou o lugar. Tem duas casas, com dois banheiros disponíveis. Ele aluga alguns quartos (R$80,00 com café e jantar – estava lotado) e para acampar era 60,00 por noite (com café e jantar, comida mineira de fogão à lenha, ótima!). Área muito boa, galera tranquila. Tinha um grupo de franceses com 5 crianças. Vários mineiros e um grupo de paulistas. O caminho não é demarcado, por isso é indispensável guia. Donizette me explicou que a outra opção de ponto de apoio (a casa da D. Maria), tinha menos estrutura que a do Chico. D. Maria não cobra pelo camping, apenas pela refeição e banho, por isso deve sair mais barato e lucrativo para as agencias. Também falaram que a área para barracas é menor, fica mais lotado porque é mais conhecida. Outra opção, (mais próxima da Lapinha, mais distante da cachoeira) é a casa da Ana Benta. Mas eu adorei o Chico Niquinho. Só recomendaria ficar na Ana Benta se saísse tarde da Lapinha ou se tivesse muita dificuldade para caminhar e mais dias para a travessia.

22/4/16

Após café da manhã, seguimos rumo parte alta da cachoeira do Tabuleiro. São cerca de 5 km, trajeto tranquilo, mas sem sombra. Prepare o protetor, óculos e boné. Após cerca de 2h 30 chegamos ao mirante da parte alta da Cachoeira do Tabuleiro. Vista linda!!! Depois caminhamos pelo cânion até a boca da Cachoeira. Dá um pouco de medo, mas depois a sensação de ver a queda é maravilhosa!!! A água do poço estava gelada! Fizemos um lanche numa área sombreada e depois subimos para uma queda d’água um pouco mais acima: hidromassagem natural. Retornamos para o Chico Niquinho, cerveja gelada para comemorar o dia! Comida mineira com doce de leite de sobremesa. Conversa jogada fora e troca de experiências = mais lugares para a lista de “preciso conhecer”.

 

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23/4/16: Saimos 8h de volta para Lapinha. Como meu voo era para esse mesmo dia à noite, não haveria tempo para ir à parte baixa da Cachoeira, ficou para próxima. Voltamos para pegar o carro que tinha ficado na Lapinha. No começo até pensei que seria desperdício de tempo voltar pelo mesmo lugar da ida, mas a paisagem é tão bonita que compensa. A volta durou 6h, mochila mais leve e início mais fácil. O final que foi mais lento por causa da descida no trajeto cheio de pedras. Consegui tomar banho na casa de um amigo de Donizette na Lapinha. Tomei caldo de cana gelado e fomos almoçar em Cardeal Mota (base do Parque da Serra do Cipó). A estrada de Lapinha a Cardeal é muito bonita, na ida não tive noção pois já era noite. Quero muito voltar para essa região. Adorei conhecer tanta beleza natural e contar com a companhia do Donizette e Marina. Segue o blog dele caso queiram contato: http://mochileiroseaventureiros.com/

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