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11 dias em Atacama e Uyuni (virada de ano e muitas fotos!)


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Hey!

 

Acabei de voltar de mais uma viagem: passei o final do ano entre Atacama e Salar de Uyuni. Era um dos meus sonhos visitar essa região e conhecer as belezas naturais de cada lugar. Só posso dizer que valeu a pena cada centavo suado gasto nessa viagem. A dimensão e a lindeza de cada cantinho que visitamos são inexplicáveis.

 

Como sempre, estou retornando aqui ao Mochileiros pra compartilhar um pouco do que foi a viagem.

Nessa ocasião, tive a super companhia da minha amiga Gabi ::tchann::

 

ROTEIRO

 

1º dia: ida a San Pedro de Atacama; Cordillera de la Sal

2º dia: Toconao; Socaire; Piedras Rojas; Lagunas Altiplânicas; Laguna Chaxa

3º dia: Termas de Puritama; Valle de la Luna

4º dia: Uyuni - Laguna Blanca; Termas; Laguna Verde; Desierto Dalí; Geysers Sol de Mañana; Laguna Colorada

5º dia: Uyuni - Árbol de Piedra; Desierto Siloli; Lagunas Altiplânicas; Mirante Vulcão Tomasamil; Salar de Chiguana

6º dia: Uyuni - Isla Incahuasi; Salar de Uyuni; Cementerio de Trenes; Museo del Sal

7º dia: Uyuni – retorno a San Pedro / virada do ano

8º dia: Vulcão Lascar

9º dia: Geysers Del Tatio; Lagunas Cejar e Tebinquinche

10º dia: Salar de Tara

11º dia: retorno ao Brasil

 

COTAÇÃO

 

Bom, não preciso dizer muito que a cotação do Real para outras moedas está péssima:

• 1 usd = 700 pesos

• 1 real = 150 pesos

 

*parece que em Santiago a cotação do Real chega a 185 pesos, então se passar antes por lá, vale a pena conferir e ver se é possível trocar um pouco de dinheiro antes de seguir pra San Pedro.

 

GASTOS

 

Para ser bem direta, eu levei e gastei 700 dólares, entre Atacama e Uyuni, com passeios, hospedagem e alimentação.

 

Ao longo do relato não vou converter o valor pra reais, porque, dependendo da época, a cotação da nossa moeda pode se alterar (pra melhor ou pior), então acho que mantendo o valor na moeda estrangeira (dólares ou pesos), você consegue fazer a conversão e a estimativa do quanto precisará desembolsar em reais. Eu mesma estimo que gastei uns R$ 1500 a mais do que gastaria se a cotação do real estivesse melhor, maas, a vida né..

 

PASSEIOS

 

Nós batemos muita perna nos primeiros dias de viagem procurando agências que fechassem os melhores valores pra gente. Nós optamos por fechar um pacote com a mesma agência, porque nos pareceu vantajoso. Então, ficamos assim:

 

• 4 dias de passeio (total de 6 tours) pelo Atacama = 110 mil pesos (equivalente a aproximadamente 157 usd)

• Ascensão ao Vulcão Lascar = 85 mil pesos (equivalente a aproximadamente 121 usd – é um passeio beem caro e nem todo mundo completa a subida, por isso, pense bem se quer ou não fazer)

• 4 dias de tour pelo Uyuni = 110 mil pesos (equivalente a aproximadamente 157 usd)

 

Total de passeios: 305 mil pesos (equivalente a 435 usd)*

 

*tirando o vulcão Lascar, a média de valor por passeio saiu por 18 mil

*nenhum passeio inclui as entradas, que você deverá pagar a parte na entrada de cada local

*outros passeios que cogitamos fazer: sandboard (10 mil pesos); tour astronômico (20 mil pesos)

 

MAPAS

 

SAN PEDRO DE ATACAMA

 

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SAN PEDRO DE ATACAMA

 

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VALLE DE LA LUNA

 

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LAGUNA CEJAR

 

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SALAR DE UYUNI

 

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AGÊNCIAS

 

Minhas indicações de agência são:

 

ATACAMA CONNECTIONS:

 

Foi a agência que fechamos 90% dos nossos passeios. Fomos bem recebidos e eles ainda faziam câmbio de moeda numa valor um pouco maior do que as casas de câmbio. Eles deram uma mancada com a gente em relação ao passeio do dia 01/01 (descrito no relato), mas de resto, foram muito atenciosos, com guias muito bons em conhecimento, bem-humorados. Além disso, faziam também parcerias com outras agências pra fazer alguns tours (prática comum lá), e mesmo assim, tivemos muita qualidade. Eles têm duas lojas – uma na Tocopilla e outra na Toconao. http://www.atacamaconnection.cl/

 

BASE CAMP – ANDES WILD ADVENTURE:

 

Essa agência salvou a gente quando a Atacama Connections deu mancada. O cara foi super atencioso, ainda aceitou dinheiro-calção, e nos proporcionou uma das melhores experiências que tivemos, que foi subir o vulcão Lascar. Tem uma loja na Toconao também, do outro lado da rua da Atacama Connections. Site: www.andeswildadventure.com / cel: 93000502 (Celso)

 

ATACAMA VIAJES:

 

A gente não fechou nenhum tour com essa agência, mas a bondade da moça me fez pegar um cartão dela no último dia de viagem. Um dia antes de voltar ao Brasil, precisávamos ligar para o transfer avisando o hostel que estávamos e ver o horário que precisavam nos buscar. O Hostelling International, onde estávamos hospedada, não tinha telefone e a moça da recepção mandou eu procurar alguém que tivesse um pra me ajudar. Eu entrei na loja da Atacama Viajes pedindo ajuda e orientação, e a Paola foi sensacional. Não só ela ajudou a gente, ligando pro número e confirmando nossa reserva, como ainda deu bronca na moça da recepção do nosso hostel, dizendo que ela deveria ter nos orientado, entrado na internet, arranjado um telefone pra nos ajudar e não dizer “se vira”. Eu não sabia nem como agradecê-la – então, meu agradecimento maior é divulgar essa agência, que fica na própria Caracoles (número 419 A-3), pouco depois da farmácia (e pouco depois do Hostelling International). Telefone: 056 55 2437889 / 056 9 82805377 / www.atacamaviajes.cl / info@atacamaviajes.cl

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HOSPEDAGEM

 

Nós fizemos uma extensa busca de hostels antes de viajar. Como era final de ano. Muitos hostels estavam ficando lotados rapidamente, então tivemos que correr também pra fechar o nosso.

 

A maioria dos hostels não tem café da manhã, maas a maioria dos passeios inclui café da manhã, então, você não ficará sem comer – apenas tenha em mente que são cafés simples, sem nada rebuscado (claro que, pagando uma agência mais cara, o café também será de acordo :D

 

Durante nossa passagem por San Pedro, tivemos a oportunidade de ficar em dois hostels:

 

CIMAS DEL SOL

 

Diária: pagamos 12.400 pesos a diária, em quarto compartilhado misto de 6 pessoas e banheiro privativo

 

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Pontos positivos:

• tem carro do hostel que vai-volta do centro em determinados horários do dia pra facilitar o deslocamento

• o quarto e banheiro são bem amplos, com água quente todo dia

• fica muito próximo do vulcão Licancabur e traz uma vista linda

• é um hostel de festa pra quem curte

• tem animais de estimação

• tem wi-fi

• cama confortável

• tem uma grande piscina de plástico no quintal (daquelas que precisa subir na escadinha pra entrar)

 

Pontos negativos:

• fica a 3km do centro, e o caminho pra chegar lá é completamente escuro, sem iluminação

• os horários dos passeios às vezes não casam com os horários do carro do hostel. Valle de la Luna e Laguna Cejar, por exemplo, são passeios que terminam por volta das 21h, e o carro do hostel volta do centro pela última vez às 20h

• o serviço de recepção não é 24h, só iniciando às 8h da manhã. Se você precisar de algo antes disso, terá que acordar alguém ou se virar

• os restos das festas noturnas (garrafas e afins) só são limpos no dia seguinte, então o quintal fica meio sujo pela manhã

• o segurador de chuveiro está quebrado, então você tem que tomar banho equilibrando a mangueira do chuveiro e shampoo nas mãos, o que te faz desperdiçar mais água e levar mais tempo tomando banho

• é um hostel de festa – pra quem não curte

• os animais de estimação podem entrar no quarto durante a noite e dormir em cima das suas roupas, como aconteceu com a Gabi

• não tem café da manhã

• wi-fi não pega muito bem no quarto – necessário ir ao corredor ou à recepção

 

HOSTELLING INTERNATIONAL

 

Diária: pagamos 9 mil pesos a diária, em quarto compartilhado misto de 6 pessoas, e banheiro compartilhado

 

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Pontos positivos:

• fica localizado na rua principal, a Caracoles

• tem wi-fi

• tem serviço de recepção 24h

• tem café da manhã

• cama confortável

 

Pontos negativos:

• o café da manhã só começa a partir das 8h30, e todos os passeios saem antes desse horário. Não conseguimos tomar café no hostel nenhum dia

• água quente no banho é intermitente. De noite, você pode tomar banho morno ou frio (ou que vai mudando conforme você está no banho)

• a água do hostel é desligada de madrugada para economizar (e não tem aviso sobre isso). Se você tem passeio de madrugada, como é o caso do Geyser del Tatio ou o vulcão Lascar, se vira com sua água potável pra escovar os dentes e lavar as mãos. A água dos vasos sanitários também são desligadas

• o espaço do banheiro é assim: um corredor pequeno com várias portas – as primeiras para os vasos sanitários e as demais para banho. Todos os cubículos são muito apertados. Só tem iluminação (fraca) no corredor – entrou pra tomar banho, vai no escuro mesmo, só com a claridade de fora

• eles têm um telefone, mas só pra receber ligações, não pra fazer. Se você precisar de ajudar com algo que precise de telefone local, vai ter que se virar.

 

Ou seja, não recomendo nenhum dos dois hostels que ficamos. Busque um hostel próximo ao centro, mas que ofereça um pouco mais de estrutura – tenho certeza que existem outros hostels legais que tenham um valor adequado também entre 9 e 12 mil (ou até menos :wink: ).

 

Outros hostels que pesquisamos:

 

_Tuyasto

_Mamatierra

_Tchapur

_Laskar

_ Aji Verde Hostel

_ La Casa De Matilde

_ Backpackers San Pedro

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INFORMAÇÕES ÚTEIS

 

Alguns links que ajudaram na hora de pensar o roteiro:

 

http://cadalugarumadica.blogspot.com.br/2014/11/deserto-do-atacama-chile-dicas-uteis-e.html

bolivia-salar-de-uyuni-abril-2014-t97441.html

fotos-fotos-deserto-do-atacama-t97349.html

deserto-de-atacama-e-salar-de-uyuni-em-12-dias-outubro-2013-t88048.html

 

• O fuso horário do Chile é uma hora pra trás do Brasil

• O fuso horário da Bolívia são duas horas pra trás do Brasil

 

O QUE LEVAR

 

Espere passar muito calor e muito frio quando viajar pra esta região. Eu fui na época de verão, então peguei temperaturas variadas.

 

Em San Pedro, no geral, fazia MUITO calor – até nos surpreendemos no primeiro dia, maas, dependendo do passeio, você vai passar MUITO frio. Então, meu conselho seria: sempre leve uma blusa com você, independentemente de onde você vá (eu levava um moletom e um corta-vento); e sempre pergunte na agência o nível de frio/calor do tour – porque aí você pode se preparar ou levando mais roupa ou levando litros e litros de água.

 

Mas além da vestimenta básica (casaco, luvas, cachecol, segunda pele etc), é muito importante levar:

 

_soro fisiológico para higienizar o nariz (o clima no Atacama é muuuito seco, e seu nariz vai sentir isso logo de cara – eu passava o soro muitas vezes ao dia, e meu nariz sagrou brevemente por umas duas/três vezes)

_colírio lubrificante (pelas mesmas razões do colírio; usei quase nada, mas é importante ter à mão)

_lenços umedecidos (quem vai ao Uyuni precisa levar outras ferramentas de higienização, porque todo mundo sabe, nem sempre será possível tomar banho; os lencinhos são salvadores da pátria e ajudam muito)

_álcool em gel (não levei, mas acho que seria interessante, pois a gente toma muito vento e areia na cara, então é legal pra quando for almoçar no meio do passeio)

_remédios (leve um kit básico dos principais remédios – ainda mais com passeios que variam muito de altitude – pra dor de cabeça, enjoo, piriri – são essenciais pra seee acontecer algo com você ou coleguinha – eu levei e usei alguns)

 

COMIDAS E ÁGUA

 

San Pedro é uma cidade cara por viver de turismo. Mas claro que, garimpando, você consegue achar restaurantes para todos os gostos, basta procurar – tem restaurantes caros por 8/9 mil pesos (ou mais) e outros mais baratos - em torno de 3500 a 4500 pesos, que te dá direito à entrada, prato principal e sobremesa. Geralmente esses restaurantes ficam nas ruas que cruzam a Caracoles, rua principal da cidade, onde tudo acontece

Isso vale também para os mercadinhos locais – encontramos água com todo tipo de valor. O mais comum é uma garrafa de 1,6L custar 1.000 pesos. Mas encontramos na Tocopilla um mercadinho barato, onde custava 950, por exemplo. Da mesma forma, na Caracoles, tem uma vendinha que tem galão de 6L por 1.650 – e claro, esgota super rápido. Chegamos a pagar também 6L, 2.500, e 3L, 1.250 – tudo depende do local e do horário que você vai (e do seu desespero pra comprar ::tchann::)

 

Então, a dica aqui é procurar – ande bastante pela rua pra saber quais são os locais mais baratos e depois volte lá quando precisar comprar alguma coisa – e se essa ‘coisa’ estiver esgotada, já tenha em mente o lugar que é “nem tão caro” pra você também não precisar pagar o dobro :wink:

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A VIAGEM

 

1º dia (25.12.15)

 

O que fizemos

 

_ida a San Pedro de Atacama

_Cordillera de la Sal

_reconhecimento da cidade

 

Saímos cedinho de São Paulo num voo que saía às 8h50 de Guarulhos. Fizemos escala em Santiago, e depois seguimos para Calama – fizemos uma parada rápida em uma cidade no meio do caminho para deixar e pegar mais passageiros. Por isso, o voo pra Calama durou mais do que deveria. Mas mesmo assim, nossos voos saíram todos nos horários, sem imprevistos.

 

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Assim que chegamos em Calama, já vem um monte de gente oferecendo transfer pra San Pedro. Os preços são praticamente iguais, e optamos por seguir com uma empresa chamada Transvit – aproveitamos para já comprar passagem ida e volta, por 30 usd (ou 20 mil pesos). O valor apenas para ida era de 12 mil pesos (ou 17 usd). Assim que a van lota, a gente já sai. Não tem horários fixos. Saímos do aeroporto às 17h35.

 

O trajeto do aeroporto à cidade é muito bonito. Tem uns trechos de “ok, tédio, vou tentar dormir” e outros de “meu Deus, que lindo!”. Mais próximo da entrada da cidade tinha uma vista linda do vale com várias montanhas e composições diferentes, e tinha um estacionamento para poder parar e apreciar a vista. Fiquei chocada e decepcionada que a gente não parou pra ver. O motorista não falou nada nem perguntou se a gente queria descer. Mais pra frente, vimos outra paisagem linda com espaço para estacionar. Não deu outra, pedi pro motorista parar. Era uma parada turística: Cordillera de la Sal – lindíssima (e depois vi que esse lugar meio que faz parte do Valle de la Luna).

 

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De Calama a San Pedro é mais ou menos uma hora de viagem, mas demoramos um pouco mais para chegar ao hostel, porque deixamos todo mundo que estava na van nos hostels e o nosso foi a última parada, já que nosso hostel era mais afastado do centro.

 

Nessa primeira parada ficamos no hostel Cimas Del Sol. O motorista da van foi muito gente boa e esperou a gente se acomodar pra levar a gente pro centro. No caminho, ele nos explicou que tinha um atalho no meio do caminho pra facilitar nossa locomoção, e não precisarmos caminhar pela estrada principal, senão o trajeto ficaria mais longo.

 

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Ele nos deixou na rua Caracoles, a principal da cidade. O centro é mais um vilarejo aconchegante, simples, com chão de terra batida, rústica e com muitos restaurantes, agências e mercadinhos. Entrando pelas ruas que cruzam a Caracoles, você chega até a pracinha principal, que já é asfaltada, e tem a igreja da cidade.

 

Ficamos perambulando por lá até tarde. Fomos em várias agências, pesquisando preços e passeios. No final das contas vai aquela agência que te passa mais confiança e naquela que você consegue um desconto maior, pois os preços são muito parecidos - uma ou outra que tem um preço mais caro ou mais barato.

 

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Jantamos no Pica´da Del Indi, por 4 mil pesos (entrada, prato principal e sobremesa) + 600 pesos numa garrafinha de suco Del Valle + 200 pesos para embalar comida que sobrou para viagem.

 

Depois de tanta perambulação, nós voltamos para o hostel quase meia-noite. As ruas são muito escuras e bem ermas. A luz do luar estava muito forte, pois era lua cheia e o céu estava super limpo. Andamos por muito tempo e pegamos o atalho que o cara do transfer nos falou, mas de alguma forma, depois de um trecho, pegamos a saída errada e acabamos saindo para a estrada principal.

 

Nesse ponto, a gente já estava achando que estávamos no lugar errado, sem saber direito se a gente tinha que seguir em frente ou retornar. Graças a Deus passamos por uma moça local que estava caminhando (!!), e pedimos informações. Como ela não conhecia o hostel, ela ligou lá pra perguntar onde era. Fofíssima, ela andou um trecho da estrada com a gente pra nos mostrar o caminho. Me deu vontade de abraçá-la! ::love::::kiss::

 

Depois chegamos sã, salvas e descabeladas no hostel, acabadas do dia que tivemos. ::tchann::

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2º dia (26.12.15)

 

O que fizemos

 

_Toconao

_Socaire

_Piedras Rojas (3400m)

_Lagunas Altiplânicas (Miscanti e Misquiñes – 4200m)

_Laguna Chaxa

 

Entradas

 

_Lagunas Altiplânicas: 3 mil pesos

_Laguna Chaxa: 2,5 mil pesos

 

Levantamos cedo e já nos arrumamos para a van nos buscar. Disseram que iam nos buscar entre 7h e 7h30, mas passaram às 7h50 – até ligamos pro hostel pra ver se tinha acontecido algo (primeiro dia de viagem né, a gente fica meio tonto..).

 

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Chegamos na cidade de Toconao às 8h20 - a cidade é bem simples, com uma pequena igreja e o que restou da primeira igreja construída em 1600 e pouco. O local é super pequeno e simples, não achei nada demais e não entendi muito porque paramos lá. O guia fez uma breve explicação da cidade e sobre a igreja e depois deu um tempinho pra gente andar por ali.

 

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Tinha uma mini lojinha de artesanato que era bem simples também, e tinha umas duas lhamas nos fundos, mas só. Ficamos 15 minutos lá e subimos novamente no bus em direção a Socaire para tomar café da manhã.

O caminho até lá dura cerca de 45/50minutos, mas é muito bonito – o balancê do bus deu um soninho coletivo e quase todo mundo tirou um cochilo.

 

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Chegando em Socaire, já estávamos a 3300m de altitude. Entramos em algumas casinhas, com salões que tinham mesas grandes para tomarmos café, que tinha ovo mexido, chá, geleia, manteiga e pão. Lá tem banheiro também, mas paga-se 500 pesos para usá-lo.

 

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Às 10h já estávamos no ônibus de novo pra enfrentar mais 1h15 de viagem até parar na estrada para ver o Salar de Águas Calientes de cima, local onde fica Piedras Rojas, a 3400m de altitude.

 

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Tiramos algumas fotos e voltamos ao bus pra descer até o Salar. Lá tivemos uns 30 minutos para apreciar a vista e tirar fotos. Gostamos bastante de lá, mas queríamos ter aproveitado um pouco mais – não calculamos o tempo direto, então ficamos tirando bastante foto, pulando, e não deu pra ficar paradinha apreciando o local.

 

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Por volta das 12h, saímos de lá e seguimos mais 1h de estrada para irmos às lagunas altiplânicas. O caminho até lá foi mais difícil porque eu e Gabi começamos a sentir os efeitos da altitude (deve ser porque pulamos muito no meio da altitude :roll:::toma:: ).

 

Quando paramos na entrada do local para pagar a taxa de entrada de 3 mil pesos, não consegui nem descer pra pagar - estava com dor de cabeça e o estômago embrulhado. Tomei uma dipirona pra ver se ajudava. Gabi também ficou enjoada e a pressão dela caiu.

 

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A primeira parada é na Laguna Miscanti (4200m de altitude) – é lindíssima. Logo em frente a laguna, tem uma casinha, com banheiro gratuito. Todo mundo fez fila pra usar o banheiro, e nessa eu e Gabi ainda estávamos mal e avisamos o guia. Ele ficou conosco enquanto o pessoal ia fazendo a pequena caminhada que tem por lá, e nós também fomos andando devagar, tirando fotos e dessa vez admirando melhor a vista.

 

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Tivemos altos e baixo nesse tempo, melhorando e voltando a sentir dor de cabeça. Nesses momentos de melhora, aproveitamos pra tirar umas fotos pulando, porque né, já estávamos ali, não íamos deixar nenhum mal de altitude atrapalhar a gente. ::bruuu::

 

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Depois de um trecho de caminhada, o guia pediu para voltarmos ao ônibus, mas o pessoal da nossa turma reclamou, que queria terminar o caminho até a ponta do lago e não fazer apenas uma parte. O guia explicou que tínhamos pouco tempo, e ele tinha que seguir um roteiro, maas depois que entrou no ônibus, ele disse que entendia a frustração das pessoas, e depois de 2 minutos andando no ônibus ele parou de novo, deixou a gente descer pra finalizar a caminhada e pegou a gente no final da pequena trilha. Isso deixou todo mundo mais feliz, pois pudemos curtir mais a laguna. ::hãã::

 

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Por volta das 14h15, subimos novamente no bus pra irmos pra Laguna Miquiñes que fica a 2 min de distância. Descemos pra ver outra paisagem fantástica, ficamos mais uns 10 minutos apenas e depois fomos de volta a Socaire para almoçar (mais 1h de viagem pra retornar).

 

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Tivemos 1h de almoço no mesmo local que tomamos café da manhã. Almoçamos uma sopa de choclo, que lá chamava Patasca, e depois de prato principal, algo chamado Aji de Galina, que era uma espécie de strogonoff de tiras de frango. Achei ambas comidas sem muito tempero, mas foi interessante comer esses pratos diferentes.

 

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Lá pelas 16h e pouco saímos em direção à Laguna Chaxa, que fica dentro do Salar de Atacama. Chegamos lá às 17h e precisamos pagar 2,5 mil de entrada (incluso banheiro gratuito!).

 

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A laguna é bem interessante e foi nosso primeiro contato com o sal e os flamingos. Nessa parada, estava muuuito quente – num nível que estava difícil permanecer ali. Ficamos 40 minutos lá e depois voltamos a San Pedro, chegando no centro às 18h30.

 

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Todas as lagunas são lindíssimas – uma mais linda que a outra – e a composição com as montanhas e diferentes cores dava sempre um toque especial. O que achamos ruim foi o tempo que ficamos em cada uma. Entendo que as distâncias percorridas são longas demais, mas a gente queria ter tido mais tempo pra simplesmente sentar e absorver ao máximo aquelas paisagens lindas. Apesar disso, nosso guia Rodrigo era muito bom, explicando tudo pra gente em espanhol e inglês.

 

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Nesse dia, a volta pro hostel foi mais tranquila, porque fomos umas 20h e estava claro ainda (a cidade escurecia entre 20h e 21h), e conseguimos ver o que tínhamos feito de errado na noite anterior e qual era o caminho certo a seguir.

 

Uma observação:

 

Nossa ideia original era fazer os 5 dias de Atacama e finalizar a viagem com os 4 dias de Uyuni, saindo para a Bolívia no dia 31/12. Mas ao pesquisar as agências e passeios, muitas delas nos falaram que essa data não era boa, porque os guias bolivianos podiam farrear demais e ficarem bêbados ou não quererem passear. Então, no nosso segundo dia de Atacama, resolvemos mexer uns pauzinhos e mudar nossa estrutura de viagem.

 

Fomos na Atacama Connections, mudamos a data dos tours que tínhamos com eles, e negociamos o valor do Uyuni pra fechar o passeio – a saída para o Uyuni seria dia 28/12, retornando dia 31/12. Depois, tivemos que cancelar as próximas estadias no hostel (pelo menos 24h de antecedência pra não pagar multa) e, no dia seguinte, saímos à procura de outro hostel mais próximo do centro pra ficarmos quando retornássemos do Uyuni. Depois vimos que essa foi a escolha mais acertada a fazer, pois não saiu nenhum tour no dia 31/12 – e a gente provavelmente teria tomado na cara se tivesse mantido o plano original.

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3º dia (27.12.15)

 

O que fizemos

 

_Termas de Puritama

_Valle de la Luna (Cuevas de Sal + Tres Marias + Anfiteatro + Pedra Del Coyote)

 

Entradas

 

_Termas de Puritama: 15 mil pesos

_Valle de la Luna: 3 mil pesos

 

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O passeio das Termas de Puritama começa um pouco mais tarde, porque você tem que aproveitar o clima. Então, a van nos pegou primeiro às 9h. Depois de buscar o resto do pessoal, chegamos na entrada das Termas às 9h50. Paramos no estacionamento de cima (tem um na parte debaixo, próximo aos poços) e caminhamos 500m, passando por uma espécie de cânion (ou desfiladeiro) que tem uma vista muito bonita.

 

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Pagamos entrada de 15 mil (tem diferença de valor na entrada se é dia de semana ou fim de semana – como fomos no final de semana, pagamos mais caro).

 

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O lugar tem 8 poços que variam de 33º a 27º. Nós entramos em todos os poços, e só sentimos diferença de temperatura nos últimos, mas mesmo assim, foi muito pouco. Alguns poços são mais legais que outros, com mais espaço pra ficar ou com quedas d´água. Os dois primeiros ainda têm uma água mais cristalina.

 

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Sair dos 2 primeiros poços foi mais difícil, porque estava ventando mais gelado, apesar de estar fazendo calor – então a gente meio que tentava ir correndo de um poço pro outro, tomando cuidado para não cair.

 

Talvez seja interessante percorrer os poços antes de entrar, pra ver quais você tem mais interesse de entrar, quais acha mais bonitos etc.

 

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As Termas são bem cuidadas e o local oferece uma boa estrutura com banheiros, vestiários e lockers (sem chave) – só não tem chuveiro. Saímos às 13h15.

 

Como nosso hostel era mais longe, acabamos ficando pelo centro esperando o horário do segundo tour do dia, que começava às 16h.

 

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Paramos no Estrella Negra pra comer empanadas (2500 cada –bem carinho). A empanada aqui não era assada, mas sim frita. Então, parecia que a gente estava comendo pastel e não uma empanada – estava boa pra um pastel, mas como empanada foi meio decepcionante.

 

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Às 16h15, já estávamos no microônibus para fazer o tour do Valle de la Luna, ouvindo nosso guia, Jared, explicando o que seria o tour (e dizendo que a van não tinha ar condicionado ::sos::).

 

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O Valle não fica muito longe da cidade e logo chegamos na entrada para pagar a taxa de 3 mil pesos pra entrar. Tinha muita gente/vans/ônibus pra fazer esse tour.

 

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Cerca de 30 minutos depois que saímos pro tour, estávamos descendo na Cuevas de Sal – fizemos um pequeno trekking e entramos numa caverna de sal – é simples de fazer, mas tem momentos que tem que abaixar e usar as mãos para se apoiar. O guia fez algumas explicações lá dentro, mas como a gente estava em fila indiana, ficou difícil de ouvir tudo dentro da caverna.

 

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A saída da caverna dá para o topo da montanha, que é lindíssimo (vou usar essa palavra muito ao longo do relato :D). Ficamos um tempo ali tirando fotos e admirando a paisagem e depois seguimos para a próxima parada. Foram uns 50 minutos pra fazer todo o trecho da Cuevas.

 

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10 minutos depois paramos na estrutura feita pelo vento que eles chamam de Três Marias - são três esculturas de pedra, simples, num descampado de sal. Ficamos 20 minutos lá e acho que foi mais que suficiente, já que não tinham taanta composições assim pra ver – diferente da Cuevas que eu gostaria de ter ficado mais tempo. Ali já tinham muitas agências de turismo e muitas pessoas fazendo o passeio ao mesmo tempo.

 

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Umas 18h e pouquinho nós paramos num lugar chamado Anfiteatro. Descemos, ouvimos a explicação e pudemos ficar um tempo ali. O Anfiteatro é muuito bonito – a foto não representa a beleza de lá. Lá pelas 18h30 saímos de novo e 2 minutos depois paramos no meio do caminho pra tirar foto na planície de sal durante uns 5 minutos.

 

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18h45 paramos novamente na entrada do local pra quem quisesse comprar água ou snacks – ali não tem banheiro. 10 minutos depois saímos e às 19h10 chegamos na Pedra do Coyote onde esperamos o pôr do sol e tiramos milhões de fotos.

 

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Foi bom porque fomos um dos primeiros grupos a chegar e pudemos desfrutar mais e melhor do Valle – a vista ali de cima é de tirar o fôlego e ao redor só montanhas e vulcões. Depois de um tempo o local lotou absurdamente, mas mesmo assim, deu pra todo mundo achar seu canto, e a gente ficou numa pedra mais afastada da muvuca.

 

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O pôr do sol é magnífico. Não tem muito o que explicar, a não ser: faça esse passeio! ::otemo::

 

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20h30 saímos de lá, o pôr do sol estava no fim e 10 minutos depois fomos deixados no centro.

 

Observação1: esse é um passeio que dá pra fazer de bike – pelo menos a ida até a Pedra do Coyote (não sei sobre os outros locais)

 

Observação2: não fizemos o Valle de la Muerte – a dona da nossa agência disse que agora os caras tão começando a cobrar 3 mil de entrada, e eles meio que tão boicotando esse trecho pra eles pararem de cobrar – não sei o quanto isso é verdade ou não ou se todas as agências estão fazendo isso, só sei que a gente não passou lá :oops:

 

Jantamos num restaurante barato chamado Towanda. Pagamos 3500, com direito à coxa de frango com macarrão e salada, que nós dividimos porque era bastante coisa (aliás, o macarrão foi meio extra justamente porque a gente ia dividir o prato). Além disso, a gente não quis gastar com bebida nem água, e o cara foi suuuuper gente boa e deu água pra gente! ::hahaha::

 

Aproveitamos esse dia pra fechar o Hostelling International pra quando voltássemos do Uyuni – só precisamos pagar adiantado a primeira noite. Além disso, trocamos 34 usd por 200 bolivianos para gastarmos com as entradas do Uyuni.

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4º dia (28.12.15)

 

UYUNI

 

O que fizemos

 

_Laguna Blanca

_Laguna Verde

_Desierto Dalí

_Termas

_Geysers Sol de Mañana

_Laguna Colorada

 

Entradas

 

_Lagunas: 150 bolivianos

 

Imprescindível levar: papel higiênico, 5L de água, roupas de frio (luva, cachecol, casaco, corta vento, meias grossas etc), remédios

 

Dinheiro: as entradas vão custar ao todo 180 bolivianos, maas sempre tem uma paradinha no meio do caminho com um banheiro que precisa pagar entre 2 e 5 bolivianos, e depois você pode querer comprar alguma lembrancinha artesanal – então é bom levar uns 200/250 bolivianos (os caras na agência até falam pra você levar 300 bolivianos).

 

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Mais uma vez o ônibus devia passar entre 7h e 7h30, mas chegou às 8h pra nos buscar. Achamos que foi porque alguém atrasou, mas noo, fomos as primeiras a serem pegas. Assim que terminamos de pegar todo mundo, logo já chegamos na migração. Ficamos um tempinho na fila e depois seguimos mais ou menos 1 hora até a fronteira com a Bolívia. Chegando lá, já estávamos numa altitude maior e com mais frio, e aproveitamos para entrar numa das casinhas pra tomar café (pão, presunto, queijo, manteiga, chá, leite, café em pó).

 

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O processo da migração em si foi super rápido. Nós estávamos em 16 pessoas, que foram divididas em três grupos (um de 6, e dois de 5). Ficamos no grupo maior, com 4 chineses. Nossa agência fez parceria e o tour do Uyuni foi todo feito com a Cordillera Traveler (e foi muito bom!).

 

Desde que nos pegaram no hostel até o momento de dividir a turma em 4x4, os guias falaram muito de como o passeio é difícil, sem estrutura, e que é uma aventura – meio que botando um medinho na galera.

 

Saímos de lá às 09h50 (10h50 do horário do Chile) e 5 minutos depois, chegamos no Parque Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, onde ficam as lagunas todas ali do sul. É necessário pagar 150 bolivianos pra entrar.

 

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ATENÇÃO: na fronteira não vimos nenhuma casa/local de câmbio – importante já levar o dinheiro boliviano trocado. Uns gringos chegaram na entrada do Parque sem nenhum dinheiro, nem dólar ou peso, eles acharam que ia dar pra passar cartão (!), e nenhum deles falava espanhol – então, eu e Gabi fomos intermediando a conversa, e outros gringos emprestaram pesos chilenos para serem trocados.

 

E só foi com muita conversa depois que os caras do Parque nos disseram pra ir numa casinha em frente, que parecia ser uma espécie de bar, pra poder trocar dinheiro (antes eles falavam que os gringos teriam que voltar ao Chile) – mas assim, a cotação foi extremamente desfavorável. Além disso, o cara da nossa agência disse que a van ia passar em algum vilarejo que daria pra comprar água também – ainda bem que não ouvimos e levamos a nossa desde San Pedro, porque não achamos lugar nenhum que vendesse galões (e se tivesse, ia ser muuito caro).

 

ATENÇÃO2: na entrada do Parque , a gente recebe um ingresso de entrada carimbado, permitindo sua entrada. Depois do passeio nas lagunas, eles carimbam de novo, dizendo que o ingresso é válido pro seu retorno/passagem por ali. Guarde este papel até o fim, pois ele será necessário no retorno ao Chile (eles carimbam de novo invalidando o ingresso).

 

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Nossa primeira parada foi na Laguna Blanca, onde estávamos a mais de 4 mil metros já – o local estava bem silencioso e lindo, com mistura de vários tons de cores. Na Laguna, eu estava começando a sentir dor de cabeça pela altitude, já sabia que estava meio zonza, masquei um pouco de folha de coca e segui em frente.

 

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Fomos depois pra Laguna Verde, que fica em frente ao vulcão Licancabur. A cor da água é de um verde claro lindo! Amei o lugar! Ali já estava ventando bastante e ficamos apenas uns 20 minutos. Já era umas 11h quando saímos.

 

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De lá passamos pelo Desierto de Dalí, que eu achei bem simples e meio desnecessário passar, ainda mais que já tínhamos visto tanta paisagem bonita em outros dias. Nesse trecho minha dor de cabeça estava mais forte também, e o jipe balançava bastante, ainda mais que eu estava sentada no último banco – o que piorava a situação.

 

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Também não estava conseguindo aproveitar as paisagens nos trajetos como tinha feito nos outros dias – a gente estava num trecho beem desértico, então subia muita poeira em cima da gente.

 

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Dali passamos nas Termas, o poço não é tão grande e, como estava frio do lado de fora, nem eu nem Gabi entramos – ficamos apreciando a paisagem e caminhando pelo local. Achamos que nossa experiência em Puritama já tinha sido suficiente e mais legal até ::hahaha::. Ficamos 15 minutos por ali.

 

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Depois paramos nos Geysers Sol de Mañana, que cheiravam enxofre muito forte. Os geyseres acho que foi a coisa que menos aproveitei porque estava com bastante dor de cabeça – desci do carro, porque queria aproveitar ali e não deixar aquilo me abater, mas tava difícil, ainda mais com o cheiro de enxofre.

 

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As fumaças estavam saindo aos montes dos buracos e Gabi até foi engolfada por uma delas – fiquei preocupada porque já tinha lido que os geyseres são muito quentes e podem queimar (mas esse era um pouco diferente do que os geyseres Del Tatio, no Atacama; esses não são tão quentes e não queimaram ::mmm:)

 

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Mais ou menos umas 14h e pouco já estávamos no primeiro hostel onde íamos pernoitar. Eu aproveitei pra deitar e tomar remédio e depois de um tempinho nos chamaram para almoçar.

 

Eu já estava melhorando nesse momento. Comemos purê de batata, salsicha de porco (muito forte!), tomate, pepino, abacate, água e coca. Saímos do hostel 16 e pouco e fomos até a Laguna Colorada. Eu já estava bem.

 

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Chegamos em apenas 15 minutos mais ou menos, e descemos pra ficar 40 minutos, mas acho que acabamos ficando mais tempo (como estava economizando bateria do celular, deixei ele desligado na maior parte do tempo – e a passagem do tempo nesses lugares é meio relativa ::dãã2::ãã2::'>).

 

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Paramos o carro na parte mais alto do “morro” - de cada lado tinha uma laguna – de um, uma lagoa mais simples, que tinha até um pouco de cheiro de enxofre, mas quase não ficamos lá; e do outro lado, a laguna colorada – e estava ventando MUITO!

 

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A laguna Colorada é cheia de surpresas - quando você olha de cima, vê um vulcão/montanha e a água vermelha, depois desce e passeia por sua extensão e vê outras cores, azul, verde e amarelo (e mais flamingos) – é de tirar o fôlego - mais uma obra fantástica de Deus!

 

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Depois de ficar um tempão na Colorada, voltamos, e começamos a ir em direção à laguna menor pra ver mais de perto. Quando estávamos no meio do caminho, veio uma mini tempestade de areia e fomos correndo entrar no carro ::lol4::

 

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Saímos de lá umas 18h e voltamos pro hostel pra descansar. Eles serviram um café da tarde, com bolacha, chá e café e aproveitamos pra conversar com o pessoal do nosso jipe e as crianças que moravam ali, que era suuper simpáticas ::love::.

 

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O jantar foi servido umas 19h30 – sopa de legumes com pão de entrada, spaguetti com molho vermelho e pêssego em calda de sobremesa (parece que outras mesas receberam outras frutas de sobremesa). Nas refeições, os grupos são divididos de acordo com seu 4x4, então você se senta à mesa também com o pessoal do seu jipe; e os quartos também são dividiso de acordo com os grupos – então é bom que a galera seja simpática, porque você vai passar muito tempo com eles! Hehe

 

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O hostel em si nos surpreendeu, é bem limpinho, e os quartos são confortáveis, com camas boas considerando a situação. Nessa parada, não temos chuveiros para tomar banho. Aí que entram os super lenços umedecidos pra ajudar na higienização ::otemo::

 

À noite também faz bastante frio, então nos encapotamos com nossas roupas pra dormir bem, e as camas também têm cobertores, que são mais finos, mas ajudam bastante.

 

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No Uyuni, você sempre vai dormir mais cedo, mais ou menos umas 21h. Então, perto da hora de dormir, o nosso guia, Davi, nos disse que tinha um gerador que podia carregar eletrônicos por 1h - muita gente aproveitou pra carregar o seu – eu já estava deitada e fiquei com preguiça de levantar e depois ter que ir lá pegar meu aparelho – eu já estava economizando bateria, então fiquei tranquila. ::hãã2::

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5º dia (29.12.15)

 

UYUNI

 

O que fizemos

 

_Árbol de Piedra

_Desierto Siloli

_Lagunas Altiplânicas (Honda, Chiarkota, Hedionda, Cañapa)

_Mirante Vulcão Ollangue

_Salar de Chiguana

 

Levantamos cedo para nos arrumar e tomar café da manhã: pão, ovo mexido, geleia, doce de leite, chá, leite em pó, achocolatado, mantegia, suco de caixinha. Nesse dia fez MUITO calor e não tinha quase vento, e eu estava sem roupa de calor por baixo da minha segunda pele – então foi um dia de suor pra mim! ::toma::

 

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Saímos às 8h do hostel e fizemos 1h de vigem até a primeira parada: Árbol de Piedra. No local, tem várias composições de pedras de diversos tamanhos que fazem uma paisagem bonita.

 

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O Árbol em si também é beem bonito e interessante. O guia falou que em 4/5 anos a pedra pode cair devido à ação do vento. Lá pelas 9h15 estávamos entrando no carro, mas acabamos ficando um tempinho a mais lá, porque nosso guia (e outros) estava ajudando um dos 4x4 que teve problema.

 

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De lá, passamos no caminho pelo deserto de Siloli e depois paramos para tirar foto numa montanha com 7 cores, já a 4700m. Passamos de carro também por dentro do que parecia um cânion/penhasco, com altas paredes de pedras e pedregulhos e nisso vimos uma viscaya – muito parecido com o coelho – nós, e outros jipes, paramos pra tirar fotos.

 

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De lá, seguimos para as lagunas altiplânicas.

 

Mais ou menos às 10h45 estávamos na laguna Honda, ficamos 20 minutos, e já seguimos caminho. Uns 10 minutos depois passamos pela laguna Chiarkota, mas não paramos lá, porque ela está quase seca.

 

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Logo ao lado, paramos na laguna Hedionda – ela também tem uma parte que está secando, mas o lado onde ficamos ainda tem água e muitos flamingos. Ela tem um cheiro fraco de enxofre, que não incomoda. Lá eles oferecem banheiro por 5 bolivianos.

 

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O local transmite muita paz e as nuances e cores da laguna são lindíssimas. Ficamos um tempão lá e almoçamos numa das várias casinhas que têm – comemos tomate, pepino, milho, atum, arroz “à grega”, queijo, cogumelo, água e coca.

 

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Saímos por volta das 13h. Passamos pela laguna Cañapa, que também está quase seca (não tiveram muitas chuvas nas últimas semanas), e depois de 1h de viagem, chegamos no mirante do vulcão Ollangue.

 

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Não é beem um mirante, é mais um vale muito bonito, com várias formações rochosas, que tem uma vista mais bonita ainda para o vulcão – eu até achei que a gente fosse chegar mais perto do vulcão, maaas mesmo assim, gostei muito dali.

 

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Dali paramos rapidamente no Salar de Chiguana, onde tem o trilho ativo de trem.

 

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Saímos de lá umas 15h30. 45 minutos depois chegamos em San Juan, no famoso Hostel de Sal (o hostel original agora é um museu).

 

O hostel é beem legal, gostei bastante – o banheiro é compartilhado, com água quente (yaay!) e o chão, paredes e mobiliário são todos feitos de sal. Eles têm quartos duplos, triplos e matrimoniais. As pessoas que trabalham lá são mais tímidas que do outro primeiro hostel que fomos, então não deu pra conversar muito.

 

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Lá também tem a possibilidade de carregar aparelhos eletrônicos – é só entregar para uma das moças que trabalham lá e elas carregam pra você.

 

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Nesse dia, teve café da tarde também, e aproveitamos para nos misturarmos um pouco com as pessoas das outras mesas/jipes – apenas no jantar, que cada um ficou com seu grupo. Eles serviram sopa de legumes de entrada, coxa de frango, batata frita e vinho.

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6º dia (30.12.15)

 

UYUNI

 

O que fizemos

 

_Isla Incahuasi (Isla de los Pescadores)

_Salar de Uyuni

_Museo del Sal

_Cementerio de Trenes

 

Entradas

 

Isla Incahuasi: 30 bolivianos (dá direito a usar o banheiro ::otemo::)

 

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Saímos 4h15 para poder assistir ao nascer do sol. Tivemos ainda que retornar, pois uma das chinesas tinha esquecido o celular (ainda bem que estávamos perto!).

 

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A viagem dura mais ou menos 1h30, e segue pra dentro do Salar de Uyuni. Paramos antes de chegar ao local que nosso guia queria, porque o sol já estava saindo. Estava beem frio antes de o sol nascer, mas foi muito lindo ver o dia clarear no meio do Salar - é lindo demais! – aproveitamos para tirar várias fotos e curtir bastante o local. A gente já queria ficar o resto do dia lá e tirar as fotos de perspectiva, mas o guia disse que depois iríamos para um outro local no Salar pra fazer essas fotos.

 

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Saímos de lá umas 6h15 mais ou menos e em 20 minutos chegamos na Isla Incahuasi (Isla de los Pescadores).

Temos que pagar 30 bolivianos para poder aproveitar a ilha (e usar o banheiro!).

 

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Fizemos trilha na ilha de uns 30/40 minutos no meio de muitos cactus de diversos tamanhos, com vista para a imensidão do Salar. A ilha em si é bem pequena, é mais uma ilhota, e a trilha é bem simples, bem delimitada, com uns trechos de subida, mas nada de dar muita canseira. É interessante parar um pouco para admirar a paisagem e ver os cactus, o salar e toda a paisagem.

 

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Depois, voltamos ao ponto de encontro e ficamos nas bancadas (aparentemente feitas de sal também) em frente à ilha pra tomar café da manhã (que era o básico - pão, geléia, café, leite etc).

 

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Saímos de lá às 8h30 e fomos para uma outra parte do Salar, tiramos milhõeees de fotos – lá é lindo demais!! Pena que não havia chovido nos últimos dias, então o Salar não estava espelhado, mas valeu super, porque ele tem uma beleza ímpar. ::love::

 

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Por volta das 10h10 saímos do Salar e 15 minutos depois, passamos no Museo del Sal, onde era o primeiro hostel de sal, e vimos também o monumento das bandeiras e do Dakar. Gostei do museu, mas acho que estava esperando ter mais coisas, não sei. Mas lá dentro tem algumas 'estátuas' de sal, relógios, mini Dakar etc. Lá dentro também tem banheiro, mas tem que pagar pra usar e a moça que fica no caixa não é das mais simpáticas.

 

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Ficamos mais uns 20 minutos ali e depois paramos numa cidadezinha chamada Colchani para ver artesanatos, onde ficamos por mais uns 30 minutos. Como a gente estava com o dinheiro muito contado não deu pra comprar quase nada (peguei um chaveiro por 5 bolivianos apenas), mas ficamos perambulando pelas vendinhas vendo os artesanatos.

 

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Às 11h50, paramos no Cemitério de Trens, que fica ao lado da cidade de Uyuni. O cemitério é bem um lugar de carcaça de trens que resolveram transformar em um lugar turístico.

 

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É bem interessante ver todos aqueles trens antigos e eles deixam livre pra você passear e entrar nos trens, subir onde quiser pra descobrir as coisas etc.

 

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Ficamos 30 minutos lá passeando pelas carcaças dos trens e tirando fotos e depois fomos pra Uyuni.

 

O Davi nos deixou no Hostel Marith, onde iríamos almoçar, e que tinha wi-fi! ::hahaha:: Foi a alegria de todo mundo poder fazer contato com o mundo exterior.

 

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No almoço, nos serviram quinoa, cenoura, beterraba, 1 rodela de tomate e carne de lhama, suco de pêssego/manga (não consegui identificar o que era hahaha)

 

O que dizer da carne de lhama? Não foi OMG, mas também não foi ruim, estava com um tempero meio forte – não sei se foi o preparo, mas todo mundo diz que lhama é uma delícia né, e nós não tivemos essa experiência. Espero um dia poder comer de novo pra tirar a prova.

 

Às 14h saímos do hostel e fomos para o escritório da Cordillera Traveler. Esperamos 1h30 pra vir outro guia que iria nos levar de volta pro Chile.

 

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Nesse meio tempo, aproveitamos pra andar um pouco pela cidade rapidamente. Uyuni é maior que San Pedro, pelo menos na parte central, e parece ser um pouco mais bem estruturada, com ruas asfaltadas, praças e avenidas.

 

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Mas é uma cidade também bem voltada ao turismo – muitos restaurantes, agências e hostels ali no centro, fora a feira de artesanatos-vende-se de tudo, que a gente vê em La Paz.

 

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Saímos às 15h50 de Uyuni e lá pelas 17h paramos em San Cristobal para uma parada que deveria ter sido de 10 minutos. Nosso novo guia, Guido, disse que estava com um problema na roda (estava furada) e que ia no mecânico e já voltava. Ele demorou uns 30/40 minutos.

 

Enquanto a gente esperava, ficamos ali na cidade e aproveitamos pra usar o banheiro, que custa 1 boliviano e é beem xexelento.

 

Depois, seguimos viagem e, no meio do caminho, tivemos que parar para o guia trocar o pneu do carro (eu achava que ele já tinha feito isso né, mas ok) – um outro jipe parou pra ajudar e emprestar o macaco e a troca de pneus foi super rápida. Chegamos em Villa Mar às 19h30, onde pernoitaríamos. Lá estava ventando bastante e bem gelado.

 

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Esse foi o hostel mais simples que fomos, na minha opinião. Eles até ofereciam banho, mas tinha que pagar 10 bolivianos. Como estava muito frio e a gente estava sem dinheiro, recorremos aos lencinhos umedecidos novamente. ::hahaha::

 

O retorno do Uyuni a San Pedro é bem cansativo, porque você fica muito tempo dentro do carro balançando por muitas horas (fora que o tour já acabou né, então tudo que você quer é chegar logo).

 

No jantar, reunimos os grupos de dois jipes numa única mesa e foi a noite mais divertida no Uyuni – rimos muito!

Nos serviram nossa boa e velha conhecida sopa de legumes, macarrão com molho de tomate. ::sos::

 

Depois fomos dormir, já que o dia seguinte ia ser loongo. ::hãã::

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