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22 dias no Peru (Cusco, MP e Lima) e na Colômbia (Bogotá, Cartagena e San Andrés) sozinha e com apenas uma bagagem de mão - Out/ 2013


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O ANTES

 

Em janeiro, fiquei matutando para onde iria nas minhas férias. Decidi-me primeiramente pela Colômbia e depois inclui o Peru no roteiro. Posteriormente, acho que no meio do ano, decidi ir também para Buenos Aires, ficar uma semana por lá. Fechei o mês de férias. ::hahaha::

 

Em fevereiro, comprei as passagens aéreas por multi trechos. (bem mais barato e mais seguro - Lan e Copa). Total de R$ 2800,00, já com seguro viagem. Segue trechos:  

 

SP / Lima / Cusco

Cusco / Lima

Lima / Bogotá

Bogotá / Cartagena

Cartagena / San Andrés

San Andrés / Bogotá

Bogotá / São Paulo

 

Confesso que nunca andei tanto de avião na minha vida. E graças aos inkas, todos os trechos não atrasaram e nem houve turbulências dramáticas. Parcelei tudo em 10 vezes no boleto, e confesso que foi o melhor investimento, pois na volta da viagem, não estava devendo mais nada.  

 

A MALA, QUER DIZER, MOCHILA

 

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Com tantas idas e vindas, permiti-me viajar apenas com bagagem de mão. E não me arrependo. É um prazer impagável sair do avião, passar pela imigração e ser a primeira a ir direto para a rua, sem precisar esperar a mala na esteira. Faria tudo novamente. Tudo bem que já não agüentava mais usar a mesma roupa, mas a mulher sempre tem seus truques. Usava lenços, cachecol, brincos mega gigantes, algum ‘barangãnda' no cabelo, enfim... Mesmo com aquela camiseta surrada hiper básica, eu estava pronta para andar na rua de dia ou ir a uma baladinha ou pub a noite.  

 

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Só lembrando que: a blusa de frio sempre ia comigo. Na mão. O ar condicionado do avião é uma bosta. Gelado pra caramba!

 

O que levei na bolsinha de mão:

Passaporte

Bloco de Anotações

Óculos Escuros

Celular

Caneta

Cartão de crédito/débito - (não usei, porque levei dinheiro, mas habilitei, para usar somente em emergências)

RG

Dinheiro (dólar)

Lanterninha

Voucher de hospedagem impressos

Carteira de Vacinação Internacional

Cópia das passagens aéreas (olha, nem tem necessidade, levei por levar).

Cópia do passaporte

Seguro Viagem Impresso - (ANDE com ele para onde você for)

Pastinha pequena para colocar documentos (vouchers de viagens e reservas de hotéis)

 

O que levei na mochila preta:

Capa de Chuva

Toalha (você encontra umas toalhas que secam muito rápido em lojas voltada a esportes - além do que, ela ocupa um espaço minimo na mochila)

Adaptador Universal de Tomadas (meuuuu, isso é muitooooo importante - não deixe de pesquisar as tomadas de cada país e também ver a voltagem)

Carregador de Celular

Cadeados (1 de senha - 1 de chave)

Lenços de papel

Algodão (geralmente usava para tirar a maquiagem)

Prendedor (há hostels que têm varal - é uma mão na roda)

Lixa de unha (pequena)

Escova de cabelo pequena

Protetor solar

Desodorante Rollon

Remédios (para azia, diarréia, dor no estomago, enjôo, dor de cabeça, dor muscular, colírio, band aid, vish... levei uma farmácia, mas só usei ENO porque bebi demais - kkkkkkkk).

Sacolas plásticas (2 - para alguma eventualidade - roupa suja, sei lá)

Sabão em Pedra (METADE) para lavar roupa

Cotonetes

12 pilhas recarregáveis / carregador de pilhas

secador de cabelo (pequenino)

mini chapinha (se o seu cabelo é liso, secador e chapinha não precisarão ir com você - no meu caso, não rola ir sem. Progressiva né gatas, sabe como é - nem fez volume na mala)

Máquina Fotográfica + Carregador + Tripé (se viajar sozinha, compre um tripé pequeno / ele que foi meu melhor amigo na viagem, rs! ) + Cartão Memória (16gb + 32 gb)

Maquiagem (1 lápis olho/máscara p cílios/1 sombra preta/blush/pó)

 

Quesito Roupa (Itens):

2 calças legging (daquelas que não enche de bolinha) + 1 calça jeans

1 Camiseta de Manga Comprida

4 Camisetas básicas

Biquini // 2 peças - (claro, se vc for para a praia)

1 Casaquinho Preto Coringa

Lenços (para colocar no pescoço - levei uns dez lenços de cores improváveis. Usei todos. É pratico e dá uma quebrada naquela roupa de todo santo dia)

Pijama (levei uma camiseta grande e grossa, já quanto a calça, dormia com uma das calças legging) .

Chinelo

1 Tênis (all star - usei para ir em balada, para caminhar, para TUDO)

Brincos

Filtro Solar

Calcinhas (3 UNID - aquelas que secam rápido e não tem costura) e Sutiã (1)

3 pares de meias (soquete)

Touca de banho

Segunda Pele

1 Short (usei-o tanto que ele já saia andando sozinho)

 

A GRANA

 

Desde o começo do ano, li com rigor todos os relatos de pessoas que foram a esses dois países. E fiquei horrorizada quando muitos relataram que tiveram problemas com cartão do banco para sacar. Para não passar perrengue, decidi levar tudo em espécie, quer dizer, dólar mesmo. E também não me arrependo.

 

O dindin (notas dentro de saquinhos plásticos e divididos em 100 doláres - valor que poderia pegar para usar por dia) e o passaporte enfiei tudo na doleira. Pensa em um objeto que chegou encardido no Brasil... Ahaahahah! Não tirava para quase nada, somente em duas ocasiões: para tomar banho (claro!) e para dormir (detesto coisas apertando o meu corpo nesse momento importante do dia - para não ter problemas, enfiava a doleira dentro do fronha do travesseiro, abraçava-o gostoso e caia no sono tranquilamente)...

 

Ao longo do ano, troquei reais por dólares. Minha estimativa inicial, era levar R$ 3.500,00. Mas, como sou precavida, decidi colocar mais quinhentos mangos... Na verdade, em dólares, somou o montante de U$ 1,600.00. Usei esse valor para pagar hospedagem, alimentação, entradas para museus, entre outras firulas... Confesso que sobrou 400 dólares tranqüilo. E, olha que não sou mão de vaca. Rs! Gastei a sobra em San Andrés, último destino, que é um duty free a céu aberto. Neste caso, eu despachei mala ao voltar ao Brasil. Gastei quase tudo com cosméticos e perfumes. Um desbunde!

 

VAMOS AO ROTEIRO:

 

21/10 (segunda-feira) e 22/10 (terça-feira):

 

Mesmo o vôo marcado para 09:30 da manhã do dia 22/10, decidi ir um dia antes (21/10), já que não teria carona de madrugada.

 

Saí de casa às 22 hs em direção ao metrô Tatuapé. De lá, sai um busão para o aeroporto de Guarulhos por menos de R$5,00. Peguei do último horário, algo como meia noite... Em 30 minutos cheguei no aeroporto... Melhor que pagar táxi né?

 

Ansiedade a mil, me deu até dor de barriga de madrugada no aeroporto. ::essa:: Já tinha viajado outras vezes sozinha, mas não para três países de uma vez. Já havia visitado o Chile, porém na companhia de um amigo. (Depois da Colômbia, ainda desci para Buenos Aires.. Uma loucura aquela cidade... Aliás, escrevi também aqui no Mochileiros... Está no fórum Relatos da Argentina).

 

Check-in feito (comprei LAN, mas o check-in foi feito pela TAM) agora era só esperar o horário do vôo, que saiu pontualmente: posso dizer que foi uma viagem extremamente tranqüila... e, longa, diga-se de passagem.

 

Chegada em Lima: Me diverti nervosamente na chegada ao aeroporto de Lima (bem estruturado e reformado há pouco tempo). Não sei falar nada de espanhol, e como ainda tínhamos que fazer conexão por lá, tive que atravessar o aeroporto gigante até chegar novamente a área do check-in. Não entendia bulufas. Fui na osmose das placas em inglês. E, para piorar a situação, saí tão empolgada de casa, que esqueci a minha cola com várias palavras em espanhol e seu significado (em português, claro). Cabeçuda MESMO!!! Passei um pouco de apuros, justamente na imigração, visto que a mulher falava extremamente rápido, enrolado e, para variar (só vi isto depois), ela esqueceu de carimbar meu passaporte de entrada no país.

 

Adendo: Na saída do Peru, a atendente da imigração procurou descabeladamente o carimbo... e eu com cara de pastel na frente dela. Ainda me perguntou onde ela tinha carimbado... Eu? Bom, apenas balancei os ombros dizendo que não sabia. Ela depois de conferir tudo e não visualizar nada, deu risada, carimbou a saída e me deixou ir embora... Menos mal... Já pensei que iam me deportar no começo da viagem!

 

Bom, o legal disso tudo, assim que cheguei no Peru, ganha-se três horas em relação ao Brasil. E assim que subi no avião em direção à Cusco, para comemorar, pedi um inka cola, um refrigerante que tanto tinha ouvido falar. Alguns gostam, outros odeiam, eu adoreiiiii... Gostosinho e doce viu... ::otemo::

 

Chegada em Cusco: cheguei no aeroporto e resolvi trocar um pouquinho de grana até chegar ao centro da cidade. Troquei 30 dólares e deu algo aproximado a 81,90 soles. Tinha combinado com o pessoal do hostel que um taxista iria me buscar no aeroporto, porém esperei por quase 20 min e nada. Resolvi ir com qualquer taxi que estivesse parado por ali. Já tinha visto no site dos mochileiros que uma corrida do aero até o centro ficava algo em torno de 10 soles, então tentei barganhar um pouco. Mas, eu estava tão cansada, que o primeiro carro que vi, entrei. E era executivo. Enfim, o taxista me deixou em frente ao hostel e me cobrou 15 soles, previamente combinado.

 

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Fiz o check-in no hostel (Kokopelli).A atendente me mostrou a estrutura, indicou-me onde tomar café, falou sobre o pub e as festas que ocorriam a noite e me deixou no quarto compartilhado feminino que eu havia reservado. Tinha 8 camas e apenas uma estava ocupada. Comigo, duas! Até gostei do espaço, banheiro limpo, um espelho enorme e com visualização do corpo inteiro... O único senão era que não tinha janelas. Enfim, só ia ficar por ali a noite mesmo, acho que não iria ter problemas.

 

Como o ar é bem rarefeito e todos aconselham a não fazer nada no primeiro dia, fiquei bem de boa no hostel. Arrumei minhas roupas no gavetão e saí para dar uma volta bem de leve pelas imediações. Troquei grana, aproximadamente 150 dólares (1 dólar a 2,76 soles) na Av El Sol e depois fui comprar doces e água para deixar no quarto. Acabei indo dormir bem cedo, visto que queria aproveitar ao máximo o dia seguinte.

 

23/10 – Quarta-Feira

 

O dia raiou hiper cedo. Acordei 4:35 hs. No Brasil, seria 7:35hs. Não consegui mais dormir. Ainda perdurei um pouquinho cama e aproveitei o momento para olhar meus emails, facebook, avisar minha mãe que estava bem, etc... Acabei saindo da cama duas horas depois.

 

Decidi ir ao mercado municipal. Olha, logo que adentrei, na parte que há carnes e coisas do tipo, percebi que a pessoa tem que ter estômago forte. O odor é intenso. Fora isso, é um mercado onde poderá conhecer os inúmeros alimentos oriundos do país. Acho que dei umas três voltas nele. Tirei algumas fotos e decidi voltar ao centro, já que precisava comprar o boleto turístico (130 soles) e trocar o voucher da Peru Rail (havia reservado pela net).

 

Andei muito e até um calo apareceu no meu pé. Terminado os trâmites de troca, decidi subir da Estação da Peru Rail até a Plaza de Armas de táxi (3 soles). Neste dia, já percebi o quanto o povo é receptivo e ficam extremamente extasiados quando vêem um brasileiro.

 

Neste mesmo começo de tarde, decidi comprar os city tours na Agência Inka Travel, com a Marissol. Como eu já tinha pesquisado antes, ela conseguiu baixar uns 2 ou 3 soles de cada city. Acho que já tinha ouvido falar mal dela em alguns sites brasileiros, mas a mesma me tratou muito bem e ainda tirou todas as minhas dúvidas com simpatia.

 

Valores dos City Tours:

 

City Tour ½ perído – Arredores de Cusco: 18 soles;

City Tour Vale Sagrado : 55 soles (almoço incluso);

City Tour Mara e Morais: 30 soles.

 

23/10, Quarta-Feira À Tarde:

 

Combinado previamente que eu iria esperar o guia em frente à agência Inka Travel às 13:45 hs, uns dez minutos depois, o guia hiper bonzinho chegou e nos levou até a Plaza de Armas para encontrarmos os outros turistas. O mesmo ainda explicava em inglês e espanhol.

 

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Neste tour, conhecemos Qorikancha, Saqsayhuaman, Pukapukara e, no final, passamos em uma loja para diferenciar um tecido original de um fake. As explicações foram excelentes, porém claro que ali era um chamariz para influenciar a comprar. Todavia, os preços não eram do meu nível. Fiquei só na vontade mesmo...

 

Obs: Sempre tenha na bolsa ou mochila, uma capa de chuva decente. Neste dia, na metade do percurso, choveu muito. E olha só que azar: levei apenas um tênis. Já viu né? No outro dia, não tinha um par de tênis decente e seco para colocar...

 

Galera: vão com calma na caminhada. O ar rarefeito deixa-nos muito, muito cansados mesmo. Fora que há várias subidas e descidas no roteiro. Prudência e chá de coca são as palavras de ordem.

 

Bom, o desbunde negativo aconteceu quando estávamos chegando na metade do tour, especificamente em Saqsayhuaman, e começou a chover (fora o vento digno de arrancar sua roupa). E não era uma garoa fina não. Era uma chuva torrencial. Todos estavam de capa, porém nem isso conseguiu proteger alguma coisa. O chato é: não tirei fotos, o mal humor começou a contaminar todos e acabamos ficando pouquíssimo tempo por lá. ::vapapu::

 

Logo que chegamos ao final do roteiro, sai correndo em direção ao hostel para tomar um banho. Estava com um frio tão intenso, que o meu medo era ficar gripada e meu mochilão no Peru, ir por água abaixo. Graças aos inkas, não foi isso que aconteceu, pois tomei bastante chá de coca, me alimentei decentemente e fui direto para a cama.

 

Capotei...

 

24/10 – Quinta-Feira

 

Às 9 hs, estava pronta para o city tour Maras e Morais. Ficou combinado que eles iam me buscar no hostel. Esperei 30 minutos e nada. Comecei a ficar esbaforida. Não tinha noção se eles atrasavam mesmo ou eu que tinha entendido errado. Assim, saí correndo até a agência de turismo na Av El Sol (apenas uma quadra de onde eu estava). Cheguei lá e estava fechado. Das duas uma: ou tinha perdido o city ou eles estavam realmente atrasados. Dessa forma, decidi voltar correndo ao hostel. Eu e meu tênis (ainda!) totalmente molhado. Afssss... ::lol4::

 

Chegando na rua, tinha uma van parada na frente do hostel que já estava embicando para sair. Decidi pular na frente do mesmo e perguntei ao motorista se era ele que iria levar-nos a Maras e Moray. Ele afirmou e perguntou meu nome. Após os procedimentos de reconhecimento, adentrei na van e sentei...

Então galera, caso tenham combinado algo e o guia atrase alguns minutos, não entrem em pânico. Eles irão aparecer... Após a chamada oral, a van começou a subir as montanhas. O guia era solícito e chamava-se Eric.

 

Chinchero, a 3800 metros de altitude:

Paramos em um local que havia uma família andina e onde visualizamos a preparação para o tingimento de um tecido. Claro que isso significava uma parada estratégica para compra. Há pessoas que não gostam, porém achei interessante, visto que era totalmente leiga neste processo. Mesmo não querendo investir em nada, acabei comprando um gorro (lindo!) porque estava muito frio - tipico de baby de alcaparras por 20 soles, posteriormente, eu perdi no trem e fiquei com MUITA raiva). ::putz::

 

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Algo legal que o guia nos explicou, é que os sentimentos dos andinos são demonstrados pelas roupas e não por sorrisos, postura ou algo equivalente, já que eles são extremamente recatados, tímidos e sérios. E percebemos mesmo pelas vestimentas, os diversos tons de cores apresentado. Achei muito interessante.

 

Obs.: legal que tinha gente no tour de diversos lugares da América do Sul. Tive afinidades com um casal (mexicano e uma espanhola) que iriam ‘mochilar’ pelo continente americano por 8 meses e, uma peruana, que desde pequena mora na Suíça, mas ainda tinha parentes por lá! Troca de experiências única!

 

Depois de uma hora no local, rumamos em direção ao templo da engenharia inca e totalmente misterioso, Moray.

 

Moray

Custo: entrada com o boleto turístico

Olhar aquela engenhosidade do período inca, fez eu me sentir burra ::lol4:: . Naquela época, sem nada de moderno para ajudá-los na construção daqueles orifícios naturais gigantes, não há como não interrogar-se várias vezes. Fiquei abismada. E visualizando àquelas “rodas” que se não houvesse explicação eu não saberia para que serviriam, podíamos observar que quanto mais descêssemos, mais a temperatura aumentava. O guia explicou que há uma diferença de 15°C entre o platô e a parte inferior da depressão e ainda com uma profundidade de 45 metros. Ainda estudos afirmam que os diferentes níveis de terraças, tinham seu próprio microclima, reproduzindo todos os pisos ecológicos que abarcava o Império Tahuantinsuyo, servindo de laboratório agrícola inca para serem experimentadas como colheita.

 

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Só lembrando que, neste dia, estava um frio de lascar ::Cold:: e ainda garoando para acabar com a festa. Genteeeee, em hipótese nenhuma tirem sua capa de chuva da mochila, mesmo que esteja um sol radiante, pois do nada a temperatura muda.

Tínhamos aproximadamente 1 hora para deleitar-se na região. Escolhi descer. Por ser íngreme, tenham cuidado para não escorregar. Impressionante, essa é a minha palavra final.

 

Salineiras Maras - 3500 metros altitude

Custo: 7 soles

 

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De Moray, percorremos algumas estradinhas e vilarejos lúdicos e, em aproximadamente 1 hora, chegamos ao local. A primeira vista, achei uma paisagem bastante incomum. Pensei: “Caracas, o que é aquilo? Sensacional aquelas piscininhas.”

Na verdade, aqueles poços são totalmente voltados a extração de sal. É um complexo de alguns milhares de piscinas que pode render até 350 kg de sal por mês... Legal que, logo que descemos para chegar às salineiras, há um filete de água cruzando a terra. Quis provar a água. E não é que a mesma é razoavelmente morna e bem salgada? Tirei ‘trocentas’ fotos e depois sentei e fiquei a contemplar um rapaz trabalhando em uma delas. Após algum tempo, o guia nos chamou para ir embora. Saí do meu transe. ::otemo:: Indico a visita.

 

Ainda a tarde, depois do city tour e de um lanche no Bembos (indico também – fica na Plaza de Armas), visitei o Centro de Exposições Contemporâneo – estrutura legal, porém nada tão esplendoroso. Fiquei alguns minutos por ali e depois rumei para o hostel, onde paguei todas as diárias (160 soles – incluso também os dias após o meu retorno de MP), e ainda tentei ir ao Centro de Exposição de Qosko (Av El Sol). Porém, depois de quase uma hora na fila, desisti. Como no domingo meu dia seria totalmente off, decidi deixar para aquele dia.

 

Subi a rua e rumei para a Plaza de Armas. Sentei em um dos bancos e comecei a escrever minhas impressões no meu diário de bordo. Estava um frio da bexiga, meu pé nunca esquentava (e o tênis totalmente molhado!), quase endurecendo viva com a friaca (notem que: eu não levei roupa apropriada para o frio, apenas uma blusa grossa e só. Admito que fui com a cara e coragem, já que viajei apenas com uma mochila pequena que contou como bolsa de mão), mas não estava nem aí... Confesso que passei um frio dolorido... ::ahhhh::

 

Voltando ao texto, acho que devia estar uns 8° graus, e mesmo assim, a praça estava cheia de turistas e moradores caminhando para lá e para cá e ninguém nem aí para a temperatura... ::Cold::

 

25/10 – Sexta-Feira

 

Acordei hiper entusiasmada para visitar o Vale Sagrado, e saber que no outro dia estaria em MP, meu coração acordou aos pulos.

 

Saímos um pouco atrasados, visto que um pagante demorou para chegar ao busão. Todos que se encontravam por lá estavam hiper impacientes. Enfim, depois de uns quarenta minutos, ele chegou, pediu uma misera e imbecil desculpa (percebi que não veio do coração!) e o guia começou a explicar o nosso tour. Muito gente boa e engraçado – o nome dele é Jesus! :lol:

 

Bom, primeiro visitamos uma aldeia onde os moradores fabricam vestimentas de alpacarras. Não quis comprar nada, dessa forma, ficamos uns 40 minutos por lá tirando fotos de uma lhama e depois rumamos para Pisac (impagável!).

 

Pisac

Custo: entrada com o boleto túristico

Ponto de partida para visitar o Valle Sagrado. Nesta região, podemos visualizar: o povoado colonial que fica junto ao rio e o complexo arqueológico, este que está suspenso no alto da montanha, entre os quais se destacam: plataformas, aquedutos, cemitérios, pontes, etc...

 

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Não visitamos a cidade, fomos direto a colina. Subimos, subimos, subimos e eu achava que não teria mais fim... A paisagem ia ficando cada vez mais impressionante. O busão deixou-nos em um ponto e o guia explicou sobre a região (confesso que estava tão hipnotizada que não consegui prestar atenção direito) e depois deixou-nos livre. Eu e um mexicano (que estava sentado ao meu lado no bus) decidimos ir até o ponto alto da montanha. Olha, subi quase morrendo e cheguei lá passando mal, já que estávamos a quase 4000 metros de altitude.

 

O esquema é o seguinte: andar sem pressa. Bem devagar mesmo. A impressão é que: seu coração vai parar, a saliva vai sumindo da sua boca, o cérebro irá estourar seu crânio e você não conseguirá mais respirar nos próximos minutos. Mas, decididamente, eu precisava ir até o topo. Sensação única. Fiquei emocionada...Chorei, chorei, chorei... Pensa em uma mulher com a bocona aberta e lágrimas se esparramando pelo chão? Era eu...

 

Um adendo: o passeio pelo Vale Sagrado, já vale pelo caminho que é fabuloso. O rio Urubamba corre todo vaporoso e as cordilheiras nos acompanham em variadas formas e num espetáculo a parte. Confesso que eu entrei num transe apocalíptico, pois estava difícil de acreditar que estava no Peru, desbravando um sonho há tempo idealizado.

 

Após a visitar Pisac, fomos em direção à Urubamba, para almoçar. Não me recordo o nome do restaurante, mas estava delicioso. Estilo buffet (incluso no tour), paga-se apenas as bebidas. Parada de 1 hora.

 

Ollantaytambo

Custo: entrada com o boleto turístico.

 

É um espetáculo. É até difícil explicar com palavras sobre a cidade pequenina, charmosa e simplesmente roots. Nas ruínas, consegui subir até a última plataforma. Mas, posso dizer, cheguei lá quase tendo um infarto. São muitos degraus. Aconselho a subir lentamente e parando nos platôs. Resultado: uma visão sensacional. Paisagem digna de cartão postal. Naquele momento, eu fazia parte do cartão postal. Sentimento intenso de felicidade.

 

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À esquerda, há uma trilha que muitos nem se entusiasmavam a percorrer. Decidi andar por ela e ver o que tinha no final. Porém galera, no meio do caminho, quando olhei para o precipício, minhas pernas travaram. O problema é: não conseguia avançar e nem retroceder. Sentei então no chão e fiquei esperando que alguém me ajudasse ou que minhas pernas obedecessem ao meu comando. Até que uma peruana passou por mim e comentou que queria ultrapassar uma fenda na pedra que estava adiante, mas não queria ir sozinha. Ela então, me chamou. Eu disse que não conseguia nem levantar, imagine ir até a fenda... Ela foi mesmo assim. Fiquei lá sentada. Nem me movia. Até que resolvi descer uma parte do trajeto da volta, “de bundinha”. Pensem na vergonha!!! Além de tremer igual vara verde, meu coração palpitava indecentemente. Bom, mas consegui chegar até um limite aprazível para continuar andando. Assim que eu atingi o ponto determinado, de costas para o buracão que insistia em mostrar a língua para mim, levantei e comecei a caminhar lentamente! Do nada, aquela mulher da fenda pára do meu lado, e me ajuda no restante do caminho. Fomos caminhando de mãos dadas. Cena linda e um pôr do sol fenomenal para fechar meu passeio em Ollanta. O importante é : eu consegui descer e estava em terra novamente. ::lol4::::hahaha::

 

Enfim, sem precipícios e choros de lamentações, me despedi da peruana de Lima (primeira vez que ela visitou Ollanta – foi sozinha, porque o marido não gosta de viajar, assim ela decidiu tirar a bunda do sofá e descobrir o próprio país dela sem o varão) arranjei um banquinho solitário para apreciar o pôr do sol e permaneci lá, pensando no que havia vivido até ali e ainda no que me esperava.

 

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Neste local, um momento depois, conheci um solitário mochileiro italiano (a trip dele era pelo Peru e Bolívia). Conversamos bastante, não me perguntem em que língua, era uma mistura de espanhol, italiano, português e inglês e, como íamos pegar o trem para Águas Calientes no mesmo horário, decidimos ir juntos até porque ele tinha hospedagem garantida por lá e eu nem sabia onde eu ia dormir... O mesmo, então propôs de irmos até o hostel e tentar achar algo por lá. Aceitei...

 

Como ainda era 4 da tarde, decidimos rodar a cidadezinha e comprar algumas coisas (biscoitos, sucos, etc...) para comer no outro dia, visto que em Águas Calientes, disseram que tudo era muito caro. Resolvemos então parar em um barzinho local, e ficamos lá tomando caipirinha. Após um tempo, rumamos para a estação de trem.

 

Adendo: Claro que nossas poltronas eram uma longe da outra. O legal é que o italiano era tão bom de lábia que conseguiu trocar a minha passagem (eu estava um vagão a frente dele), para sentarmos juntos. E isso aconteceu tanto na ida como na volta, na viagem no dia seguinte. E assim, nos tornamos companheiros chicletes por dois dias...

 

Trem pontualmente saiu da plataforma. Sobre o transporte e a empresa não tenho nada de negativo a falar. As poltronas são confortáveis, havia uma música ‘ambiente’ tocando (flautas se contorcendo a exaustão – tornou-se insuportável depois de um tempo e o italiano pediu para a atendente do vagão diminuir um pouco o volume – foi prontamente atendido ::lol4:: ), recebemos como lanche um bolinho com gosto de nada e o refri Inka Cola – acho que tem outras opções, mas não consigo me recordar) e depois resolvemos descansar um pouco, ao som que tocava no tablet dele (flashback das boas!).

 

Duas horas depois, chegamos em Águas Calientes. Descemos do trem e fomos bombardeados por várias pessoas do hostel com uma plaquinha onde estava escrito o nome do hóspede em questão. Como eu não tinha nada reservado, fui de intrusa junto com o italiano (não sem antes ele ter conversado com a moça e ela ter dito que havia um quarto single disponível + wc privado + chuveiro de água quente), e isso pela bagatela de 40 pesos. Claro que eu decidi ficar!!!

 

Obs: O hostel chama-se Intiquilla. Tem wi fi, o ambiente é limpo, recepcionistas cordiais, café da manhã caprichado (incluso na diária), as camas são decentes, tem tomada por todos os lados (importante para deixar nossas quinquilharias carregando), enfim, para passar uma noite, recomendo!

 

Bom, depois de todos os trâmites de check-in e as informações cabíveis do hostel, decidi ir arrumar minha mochilinha, visto que eu só levaria o necessário para a montanha (água, biscoitos, gatorade...). A mochila maior ficaria no luggage do hostel. Tomei um banho bem demorado, comi algumas tranqueiras e coloquei todas as pilhas para carregar, visto que de forma alguma eu poderia ficar sem carga lá em cima. Já pensou?

 

Nãoooooooooooooooooo mesmo. Nesse meio tempo, começou a chover. Caiu um temporal medonho... Pensei: “meu sonho está perto de se afogar”....

 

Confesso que nem consegui dormir direito, com medo de perder a hora, fora a minha ansiedade que estava me matando. ::hein:

 

Sei que algum tempo depois, eu e o italiano apreensivos, nos engalfinhamos na esperança de nos acalmarmos ::love:: , "expulsei" ele do quarto porque precisava dormir, e às 2 am, caí em um sono agitado. Isso porque duas horas depois, teria que estar de pé novamente! ::ahhhh::

 

Adendo: Sim, nos apaixonamos e desapaixonamos repetidamente nas viagens! ::hahaha:: Aproveitem, mochileiros/as!

 

26/10 – Sábado

 

No horário combinado, as 04:30 a.m, levantei. A chuva tinha parado. Já fiquei mais feliz. Fui tomar café e às 05:00 a.m e depois fomos em direção ao ponto do bus. Tinha lido no site que muitos subiam a pé, mas como sou hiper sedentária, resolvi não arriscar. O ticket custa 18,50 dólares, ida e volta. Achei meio caro, mas fazer o quê. Ou paga ou vai a pé e chega bufando lá em cima. ::toma::

 

O trajeto leva 30 minutos. De inicio não dá para ver nada, visto que as montanhas estão totalmente encobertas pelo nevoeiro. Mas, com o passar dos minutos, começamos a ver pequenos contornos da cordilheira e, posso dizer, emociona. Comecei a ficar nervosa e dei minha mão para o italiano. Minhas mãos suavam intensamente. Parecia uma bica salgada! Lágrimas furiosas começaram a rolar pela minha face. Visto a minha emoção, ele também cochichou que estava mega nervoso. Ele beijou a minha testa e permanecemos de mãos dadas até chegar a entrada do parque.

 

Adendo: Muita emoção. Muitos sentimentos que se entrelaçam e fica difícil definir o que realmente estamos sentindo. Eu ainda não conseguia acreditar que tinha chego até ali. Isso porque nem havia entrado nas ruínas. Era um sonho idealizado aos 10 anos de idade que se concretizaria 21 anos depois. ::mmm:

 

Já na entrada do parque, visualizamos pessoas de todas as partes do mundo. Percebe-se que muitos estão nervosos, outros calados, alguns falando mais que uma matraca para espantar a ansiedade, e eu, estava... estava...bem, não sei determinar o que estava sentindo!!!

 

Entrei na fila e decidi me inserir em um grupo de 4 pessoas para acompanhar o passeio de duas horas com uma guia que ia contar sobre MP. Lá você tenta combinar o valor do tour e quanto mais pessoas, melhor, justamente para não ficar muito caro. Tem guia em espanhol e inglês. Escolhemos uma guia que falava inglês, visto que meu grupo eram todos da Alemanha. Super hospitaleiros e educados. Indico um guia, já que há detalhes que realmente são importantes e encantadores e, uma simples pedra visualizada, pode significar uma nova visão ao olhar para a mesma, depois da explicação.

 

Cheguei em MP às 6 am. Só sai as 16 pm.. Dá para caminhar bastante e com muita calma. As melhores fotos são tiradas na parte da manhã, até porque há pouquíssimas pessoas no local e depois das 14 hs, já que boa parte também resolve ir embora. Eu preferi aproveitar o máximo que eu pudesse até porque eu comprei as passagens de trem para depois das 18 hs.

 

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Decidi não subir HP. Não cheguei a me arrepender, mas preferi ficar nas ruínas mesmo. Até tentei subir a Trilha Inka num determinado ponto, porém olhando o precipício ao meu lado, fiquei com medo. Cara, que bundona eu sou!!! Disso, eu me ARREPENDO. Não é nem um percurso difícil, mas minhas pernas travaram. Assim, fiquei rodando pela cidadela mesmo. Olha, é emocionante. Não tenho palavras para definir a minha alegria. Chorei, vibrei, vibrei, chorei... Permaneci nessa gangorra emocional até sair de lá! Às 16 hs, vi meu amigo italiano subindo e descendo (deduzi que estava me procurando – nos separamos porque ele ia subir a montanha) e fui ao seu encontro. Nos abraçamos em silêncio (emocionados) e decidimos ir embora.

 

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Obs.: Ah, só lembrando que você poderá carimbar seu passaporte em MP. Claro que eu carimbei o meu. Você pode encontrar o carimbo na entrada do parque, mas ele só está disponível a partir de certo horário. Então, se você for um dos que chegaram as 6 da matina, carimbe na volta.

 

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Na volta a Ollanta, começou a chover hiper forte. Só sei que ao entrar no trem, desabei e ronquei horrores. Na estação, tentei até colocar minha capa de chuva, mas foi em vão... Aquele monte de gente procurando abrigo, taxi, tentando ainda proteger a mochila da chuva, estava um caos. Conseguimos um táxi por 15 soles até Cusco. Porém, como estávamos em dois, o taxista deixou-nos no carro e foi buscar mais dois na plataforma. Olha, demorou um bocado viu... E nós já preocupados achando que o taxista tinha nos esquecido ali. Enfim, ele conseguiu mais um casal. Por fim, zarpamos dali.

 

É neste momento que começa a emoção. A viagem em si durou 1 h 30 min com ultrapassagens arriscadas, freadas bruscas e muita adrenalina na veia. Pensem em um motorista arretado? Multiplique por dez. Pois é... No fim, tudo deu certo. Chegamos um pouco tarde, mas vivos. Ali seria a ultima vez que veria o italiano, já que ele ia partir para Arequipa no dia seguinte. Agradeci todo carinho e companhia, nos abraçamos e despedimos ali, na calçada da Plaza de Armas. ::kiss::

 

Cheguei cansadérrima no hostel. Só deu tempo de tomar um banho, rever algumas imagens da câmera, agradecer por aquele dia e capotar. Totalmente um sono sem sonhos!!!

 

27/10 – Domingo

 

Dia off. Decidi não fazer nada neste dia.

 

Acordei muito tarde e para ajudar a preguiça (e eu não ficar arrependida por não ter aproveitado o dia) o tempo amanheceu horrível. Uma chuva, um frio. Só para ter uma ideia, permaneci até as 13 hs na cama. Decidi tomar um banho novamente para estancar a lassidão e decidi comer algo no hostel mesmo. Para variar, estava cheio naquele horário (acredito que todos tiveram a mesma decisão que eu) e acabei conhecendo uma paulistana (Tatiana) que decidiu largar tudo (pois enjoou do mundo moderno) e ir viajar/ trabalhar/estudar espanhol por alguns meses na América do Sul (às vezes, me pego pensando nisso). Ela já estava ali há 20 dias... Trocamos figurinhas, contei do meu mochilão, ela contou dos planos dela e ficamos até imensamente felizes de termos nos encontrado, visto que ali no hostel, é bem difícil ter brasileiros. É meio que uma coisa pingada (conheci apenas uma carioca no dia que cheguei, mas no seguinte, ela já foi embora), já que todos preferem ficar no Pariwana ou no Wild Hostel.

 

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Adendo: Tem que ter paciência para comer seja qual horário for e mesmo que não tenha ninguém no estabelecimento (digo em quase toda cidade). Demora-se muito. Até vir a comida, se você estiver com muita fome, ela te derruba primeiro, portanto tenham paciência. ::hein:

 

Neste dia, decidi ficar perambulando no hostel. Entrei um pouco nas redes sociais, nos meus emails, fiquei no pub jogando conversa fora, arrumei minha mochila, lavei roupa, fiquei jogada na cama relembrando todos os momentos vivenciados até então, já que no outro dia, iria pegar um voo para Lima... Olha, estava bem nostálgica.

 

À noite, como havia conhecido um brasileiro que também viria para o Peru na mesma época que eu, decidimos nos encontrar e batermos um papo. Acabei indo parar no pub do Wild Rover, onde o mesmo estava hospedado. Bem animado viu, cheio de gente louca ::dãã2::ãã2::'> ... Só sei que saímos de lá quando o pub fechou, com um monte de gente bêbada (nós), travando as pernas (nós) e engalfinhados para nos protegermos do frio... ::Cold::

 

Me apaixonei de novo ::love::::lol4::

 

O moço gentil me levou até onde eu estava hospedada e, ali, naquele exato momento, chegava ao fim a minha trip em Cusco.

 

28/10 – Segunda-Feira

 

Acordei hiper cedo para arrumar o restante da mochila, que a cada dia ficava mais estufada. E olha que não sou de comprar lembranças e muito menos badulaques. Enfim, apertei-a de modo que não me desse problemas e nem atingisse o peso limite, fui tomar café e desci até a Av El Sol para pegar um táxi até o aeroporto (10 soles). Aperto notável no coração ao deixar Cusco. Estava até um pouco triste, mas não podia me deixar levar pela cafonice de momento, visto que ainda tinha 23 dias de mochilão pela frente.

 

Bom, de qualquer forma, estava pronta para conhecer Lima. Teria apenas um dia por lá, mas desde o primeiro momento, a capital peruana seria apenas um ponto de conexão entre os locais. Cheguei às 13 hs no aeroporto, peguei um táxi oficial mesmo com um motorista mega bonzinho (ele foi descrevendo os lugares por onde passávamos e lembrou-me que eu precisava experimentar o ceviche! – acabei não provando, que raiva!), que me deixou no hostel 40 minutos depois. Decidi ficar na mesma rede (Kokopelli) e não me arrependi. Fiquei em um quarto compartilhado (6 mulheres), mas só tinha eu e uma americana no mesmo e com um banheiro mega apertado - sempre que adentrava o recinto, eu batia o cotovelo em algum lugar, mas posso dizer que a limpeza estava impecável, não tenho do que reclamar.

 

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Em Lima, decidi permaneci no bairro em Miraflores. Andei bastante pelas imediações, me perdi (mesmo com o mapa), cambiei $ em um banco ali na praça principal (cotação a 2,66 - bem menos que em Cusco) e decidi almoçar no KFC (big pollo com papas fritas e um refri gigante). Fui também ver o Oceano Pacifico. Lindo, mas estava um frio arrebatador. Tirei algumas fotos (de repente uma moradora passa do meu lado e pede para tomar cuidado com a câmera porque ali havia muitos furtos!), até tentei chegar ao Shopping Larcomar, mas não estava muito a fim. Acabei voltando a para o bairro... Lá tinha combinado de me encontrar com um peruano que tinha conhecido em Cusco. Ele ( que adora os brasileiros) tem uma imensa vontade de vir para cá e está desesperado para aprender a falar português. O mais interessante é que desenvolvemos uma edificante amizade e até hoje tenho contato com o mesmo. Enfim, ele me levou para tomar um café, trocamos experiências e após umas horas, decidi voltar para o hostel (o qual gentilmente me levou), já que no dia seguinte, acordaria bem cedo...

 

Nesse dia, dormi igual nenê.

 

29/10 – Terça-Feira

 

Hora de deixar o Peru. Peguei um táxi até o aeroporto (40 soles). Fiz check-in, fiquei perambulando por lá e no horário combinado o avião decolou.

 

Adendo: Peruanos adoram os brasileiros...Sinceramente, fui muito bem recebida por eles. Fiquei extremamente feliz por ter conhecido uma pequena parte deste pais, com uma cultura rica, imaculada, que desperta emoções que eu pensava que eram inatingíveis e com diferentes contrastes. Único. Eu volto.

 

Próximo destino: Colômbia!

 

:D:D:D:D:D

 

29/10 – Terça-Feira à Tarde

 

Bogotá

 

Cheguei 15:30 hs na Colômbia. Após preenchermos três folhas, passarmos pela imigração (com várias perguntas), saí do aeroporto e fui direto para a fila do táxi (é uma delicia viajar somente com mochila de mão, perceberam né?).

 

Do aeroporto para La Candelária custou 25 pesos (oficial), isso porque fiquei mais de 45 minutos dentro do carro. O ruim é que na volta (hostel para o aero), paguei o dobro, justamente porque peguei um taxista sacana e safado – até argumentei, mas sabe como é... (mulher, sozinha...), decidi pagar e me livrar logo daquele verme. Então, galera, atentem-se - mas, foi o único em toda a viagem.

 

Estava um dia meio que estranho. Não tão frio, mas garoando. Na verdade, estava meio receosa de ir para a Colômbia, visto que alguns mochileiros disseram-me para ficar bem atenta quando andasse por lá. Olha, me surpreendi, porque achei Bogotá bem policiada e tranquila. E a cada olhar, tanto para os prédios como para a estrutura da cidade, ia me tornando mais fascinada.

 

Cheguei ao Hostel Bakano quase escurecendo. Fica na Candelária, em uma rua bem tranquila e próxima das principais avenidas de Bogotá. Fiz o check-in, a mocinha me apresentou a estrutura (muito dócil e solicita) e deixou-me no quarto (havia pago quarto compartilhado, mas eu fiquei sozinha no mesmo – claro que adorei!). Somente enfatizo que neste dia, o quarto não estava com odor gratificante. Não sei dizer qual era o cheiro existente, então decidi deixar a janela aberta. Melhorou bastante. Sendo assim, deixei as coisas por lá, vesti outra blusa por baixo, pois percebi que a temperatura ia baixar mais e caí no mundo.

 

Comecei andando pelas imediações e como ainda era um pouco cedo e alguns serviços estavam abertos, decidi ir ao cabeleireiro arrumar minha peruca (escova: 10 mil pesos – muito barato!), estava meio que cansada de puxá-lo todos os dias. O bom é que saí linda e bela, e então comecei o plano de reconhecimento local.

 

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Andei pelo centro mesmo, não pretendendo sair do miolo, até porque teria o dia seguinte inteiro pela frente. Aproveitei que estava com fome e comi um hambúrguer enorme ::dãã2::ãã2::'> com suculentas e crocantes batatas fritas e refrigerante ao custo de 13.700 pesos - onde comemos tudo isso por 14 reais no Brasil??? Ai, dá até saudade!!!.

 

Só sei que Bogotá ferve a noite. Muita gente na rua. Muita mulher bonita ::hãã2:: . Muito homem bem vestido :P . Muitos pubs. Muita gente com celular alugando-os por míseros centavos (tanto chamadas nacionais como internacionais – primeira vez que vi e percebi que o pessoal de lá não é tão abitolado por celular quanto os brasileiros aqui) muitos prédios com conjunto arquitetônico belíssimos... Ai, ai... Já tinha até me arrependido de não ter deixado mais dias disponíveis na cidade...

 

Caminhei pelas imediações até às 22 hs da noite. Após, decidi ir para o hostel. Tomei banho (gelado! porque não consegui ligar a bosta do chuveiro, quase morri de frio), me troquei e corri para debaixo das cobertas porque a temperatura tinha diminuído drasticamente... E, para variar, qualquer movimento que eu fazia na cama, a mesma rangia. Que horror. E sabe como é, né!? Eu me virooooo muito quando durmo. Rangido. Rangido... Acho que alguém do quarto ao lado pensou que eu fiz sexo a noite toda. Coitados... Nem tinham noção....

 

Enfim, demorei um pouco a pegar no sono, sendo assim, fiquei conversando por whats com algumas pessoas do Brasil. Uma hora depois, comecei a ficar mole, apaguei a luz e dormi!

 

30/10 – Quarta-Feira

 

Despertei as 7:30 hs da manhã. Até ia levantar mais cedo, porém estava um frio aterrorizador. Desci para tomar café (notem que o hostel é muito silencioso, trombei com pouquíssimos mochileiros por lá – portanto, não é um lugar indicado para quem quer fazer amizades) e quando dei de cara com a mesa, fiquei horrorizada: fraquíssimo. Para não dizer que não tinha nada, sim havia, uns pãezinhos estilo seven boys e um café anêmico e morno que definitivamente era intragável... Sinceramente, saí para caminhar com fome... Resolvi então procurar algo na rua.

 

Adendo: Se vocês querem pagar barato, hospedar-se em um local acessível (La Candelaria) e não ligam para tomar café na rua, recomendo... Agora, se preferirem outro hostel, um colega colombiano que conheci no Peru, recomendou o Alegria (o mesmo diz que é sensacional). Quem sabe na próxima?

 

O tempo estava um pouco instável, então resolvi subir o Monte Serrat na parte da manhã. Perguntei a um soldado que estava com um cachorro gigante no seu encalço e o mesmo indicou que eu poderia pegar um táxi ou ir a pé mesmo, pois não era tão longe! Decidi ficar com a segunda opção...

 

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Subi com o funicular (ida e volta: 15.700 pesos) por um aclive acentuado que dá até impressão que iremos despencar dos trilhos, mas garanto a vocês que a subida é tranquila e bem rápida (bem interessante que vários bogotanos sobem caminhando por uma estrada secundária ou correndo – altitude de 3.200 m).

 

No inicio, como o tempo estava nublado, não deu para ver integralmente a paisagem, mas depois o tempo firmou e consegui visualizar Bogotá em 360 graus... Fiquei basicamente uma hora lá em cima, tempo suficiente para tirar belas fotos, meditar, descansar e tirar fotos novamente! Decidi descer e refiz todo o percurso a pé até o centro da cidade.

 

Obs.: Para quem não tem preparo físico, acho recomendável pegar um táxi, já que é hiper barato. Eu, como prefiro poupar grana de táxi para utilizar em outras coisas, continuei caminhando e tirando fotos aleatoriamente.

 

Resumindo a primeira impressão da cidade: Bogotá é lindinha. Adoro cidades com toques históricos e ela é até um pouco parecida com São Paulo... Porém, caminhando por lá, tive a impressão de ser mais segura, pois por onde eu olhava, havia policiais com uns dogs juntos. Como em qualquer cidade grande, tomei as precauções devidas, até porque moro em Sampa. Todavia, me senti mais segura do que na minha própria cidade, acreditam?

 

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Bom, confesso que me perdi no centro de Bogotá. As ruas são extremamente iguais, sabe? E como ainda não estava acostumada com a numeração e o nome da via, me confundi bastante... Mesmo com um mapa off disponível no celular, quando eu achava que estava no caminho certo, de repente, via que estava bem longe do que estava procurando. Afsss... Os militares sofreram muito tentando me ajudar... E olha que eles sempre davam as informações corretas... Só depois que utilizei o Cerro Montserrat como ponto de visão, foi que consegui chegar aos lugares...

 

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Primeiramente, visitei o Museo Del Oro. Custo: 3.000 pesos. Lugar interessante e com um acervo riquíssimo. Para ter noção da segurança, algumas portas que guardam algumas salas são até blindadas. Fiz o tour sem guia em 1 hora (caso queira um áudio guide, só contratar na recepção, custo: 6.000 pesos). E olha que eu sou bem detalhista. Paro diante de algo, abro a boca e fico contemplando por alguns minutos tentando entender o que está ali...

Localizado no bairro da Candelária, o museu tem instalações modernas e 13 mil metros quadrados de construções, distribuídos em quatro andares e três subsolos. O acervo é enorme e, em sua maioria, objetos em ouro, como sugere o próprio nome do museu. É considerado o maior em seu gênero no mundo e verdadeiro ícone da cidade de Bogotá.

 

Após o tour, fui procurar o Museo Botero. Acreditem: eu estava bem entusiasmada e ansiosa para ver as obras desse grande artista. Não encontrei de antemão, rodei algumas ruas e me perdi. Fui sair na Plaza Bolívar: o famoso ‘quadrado’ cheio de pombos... Gente, quantos pombos... E fico imaginado de onde vêm tantos... Enfim, os prédios são sensacionais, uma arquitetura impar e colossal. Fiquei bem encantada.

 

Após uma pausa gigante e merecidas fotos, decidi comer. Quando começo a andar, esqueço até de pausar para forrar o estômago. Andando próximo da praça, vi um restaurante bem simples (e baratenho!) e cheio de militares e pessoas ‘na estica’. Infelizmente não me recordo o nome do local, fora o atendimento gentil, a comida estava tão gostosa, que até deixei uma gorjeta razoável para o senhor que me atendeu... O menu escolhido foi: sopa de entrada e o prato principal baseou-se em lomo saltado com pasta, batata, banana frita, suco de amora e gelatina, por apenas 7 MIL PESOS. 7 MIL PESOS. Algo como 7 REAIS. Olha, lambi os beiços...

 

Terminado a refeição, sai do restaurante em busca do Museu Botero. Vaguei lá por alguns minutos e fui parar na Casa La Moneda.

 

Este museu, não chega a ser um edifício enorme, mas dá para sair de lá com a história da Colômbia na ponta da língua, salvo relatos de como surgiu a propriedade, as notas de produção e moedas em todos os períodos históricos do país.

 

Fiquei uns vinte minutos por lá e minha perereca assando para ver o tal Botero... Já na saída, decidi perguntar para o guarda onde ficava o museu do mesmo... Ele me disse que era do lado!

 

::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::

 

Iupiiiiii!!!!!!

 

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Passei quase duas horas apreciando os quadros, esculturas, etc... Há tempos que eu ansiava para ver uma exposição deste artista. Olha, tive um ORGASMO ocular!!! Legal que dá para tirar foto. Tudo bem que o lance é contemplar aquele momento. Mas, as obras que eu curti bastante, trouxe comigo para o Brasil...Ficaram as lembranças...

 

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Legal também que não há só quadros e esculturas dele: podemos visualizar também do Pablo Picasso, Degan, Miró, Renoir, entre outros... Fiquei louca lá dentro... ahahahahah...

 

Após o museu, vishiiiii, nem lembro mais onde eu fui depois...

 

AH...

 

Fiquei andando pelo centro... E fui parar no Museu das Esmeraldas. E é super baratinho a entrada, custa apenas 5 mil pesos. Fica em um prédio super alto (23°andar) onde temos uma bela visão da cidade. De inicio, sentados em uma sala (só tinha eu e dois homens – um todo de social e mais quieto e um paraquedista sarrista pra caramba – pensem em um cara que soltava uma piada o tempo todo), assistimos um vídeo de 5 minutos e depois teríamos a visita guiada pelo entorno do andar, que consiste: uma réplica de um túnel de onde se extrai as esmeraldas e, por último, muitas amostras da mesma. Indico viu... Se você tem bala na agulha (tipo algumas dezenas de milhares de dólares) e quiser comprar uma joia, no final do tour, há uma loja topetuda ::ahhhh:: e com belas mulheres ::love:: mostrando as verdinhas. Infelizmente, ainda não cheguei neste nível...

 

Quando saí do prédio, estava uma garoa bem chata... Passei em um mercado para comprar algumas coisas de higiene e na volta para o hostel (já estava escurecendo), decidi parar em um bar – na verdade, essa parte do texto, escrevi neste pub. O bar estava bem vazio, na verdade, ainda estava cedo para o happy hour, porém me deixei levar pelas bebidas (um mojito, uma limonada, um mojito, uma bebida que nem sei como chama, mas era uma junção de várias coisas)... Para melhorar o negócio, tinha uma vitrola tocando músicas... Ahhhhhh meu, não fala isso... O rapaz do bar falou que eu podia escolher quantas músicas eu quisesse... Eu fiz uma lista sexy e algumas bem deprê ::ahhhh:: ... Confesso que bateu uma saudade de casa... :cry:

 

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Umas duas horas depois, decidi pagar a conta e rumar para o hostel... Estava trançando as pernas já... Acabei errando o caminho... :o Afsssssssssss... Estava tão perto de casa e tive a ainda a audácia de me perder... Subi, desci, atravessei a mesma rua duas vezes e nada do hostel... Minha vista turva, meus cambitos trancando exageradamente, decidi parar num bar e perguntar... O rapaz prontamente me informou por onde tinha que ir...

 

::toma::::toma::::toma::

 

Enfim, consegui chegar depois de meia hora rodando o mesmo quarteirão. É... Acontece... Chegando lá, o sono estava gritando, mas eu tinha que arrumar minha mochila pois no outro dia, ia pegar o voo às 8 da matina.

 

Próxima parada: Cartagena.

 

31/10 – Quinta-feira

 

Acordei às 04:20 hs d a manhã. As cinco em ponto, o táxi estava no hostel.

 

Paguei 50 mil pesos da Candelária até o aeroporto, isso porque na ida, tinha custado a metade desse valor. Ainda tentei barganhar, porém o carinha era pilantra mesmo... Joguei o dinheiro no banco, desci do táxi fula da vida e fui fazer meu check-in.

 

No aeroporto de Bogotá, não vi balcão de auto service. Até perguntei para uma mocinha da Copa Airlines que estava sonhando em pé ::dãã2::ãã2::'> , mas acredito que ela não tenha entendido e me indicou a fila do atendimento normal. Esperei uns 10 minutos, quase ninguém na fila e tinha três atendentes. Deprimente a lerdeza. O aeroporto até que é arrumadinho, tem muitos policiais, fora que é enorme. Ainda está em obras, claro, porém o melhor disso tudo é o wi-fi potente.

 

Em 1h e 30 min, chegamos em Cartagena. Eu com duas blusas de frio, calça jeans, tênis com meia e um calor de quase 40°. ::Cold::::ahhhh:: Acharam que eu estava na Patagônia, só pode!

 

Cheguei já fervendo na cidade.

 

Ao sair do aeroporto, virei a esquerda e logo em frente deparei-me com um ponto de táxi onde havia um balcão pequeno e até sem indicação de nada. Disse para a mocinha do atendimento para onde eu queria ir e eles me deram um ticket com o valor da corrida. Do aeroporto até o hostel, paguei 10 mil pesos. Cheguei super rápido, algo como 10 minutinhos. E ao visualizar a cidade, já fiquei encantada com o que eu vi.

 

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No hostel El Viajero, fui cordialmente atendida, mas sem lambição. O atendente me explicou as condições do local, paguei o valor total da diária e, logo após, me levou até o quarto. Ainda não havia dado o horário do check-in, mas mesmo assim, pude desfrutar da estrutura e do quarto. Só uma coisa que não gostei: não tinha água. Pra nada! E eu precisava urgentemente de um banho. Fui a recepção perguntar sobre esse grande problema e eles foram enfáticos em dizer que em 3 horas tudo iria se normalizar. Era um problema geral na cidade e não pontual. Aceitei, porém fiquei com a tromba do tamanho de um elefante. ::vapapu::

 

Como não tinha nada para fazer, troquei de roupa e decidi dar um giro pelas vielas lindas e também trocar grana.

 

Olha, o câmbio varia, viu. A primeira vez, paguei 1.930 pesos por um dólar. Já dois dias depois, encontrei outro câmbio por 1.950 pesos (1 dólar – dados de novembro). Portanto, pesquisem, perguntem e rodem bastante. Geralmente, há vários lugares para trocas nas imediações da Torre do Relógio. Não sei dizer exatamente o nome das ruas, mas não tem como errar!

 

Rodei, me perdi e fiquei maravilhada com a fachada das casas. Praticamente, todas as ruas são estreitas e iguais, então no primeiro dia é bom andar com o mapa. E mesmo com o mapa, eu me perdia fácil. Depois de um tempo rodando, voltei ao hostel. Precisava urgentemente tomar banho. Suava bicas.... :o

 

Para a alegria dos mochileiros, a água havia voltado. E só para deixarem cientes, a água é gelada. Mas com o calor latente, isso é só um detalhe... Saia praticamente quente. ::cool:::'>

 

Quanto a estrutura do hostel, os WC são separados, porém o lugar onde todos tomam banho são juntos. Só deixando claro que dá para tomar ducha tranqüilo, há portas em todos os cubículos e ninguém consegue visualizá-lo. No inicio, achei estranho, porém depois acostumei. Já saia de toalha pelos corredores do hostel.

 

Após o banho delicioso, caiu uma chuva torrencial. Deu medo. Trovões fortíssimos, relâmpagos grotescos... Mas, ainda bem que durou apenas 30 minutos e depois parou. Mas, o calor continuou, viu!!!

 

Depois que a chuva parou, fui para a sala de TV e fiquei um tempo conversando com uma irlandesa doidona que estava viajando há 8 meses. Quando deu 21hs, me retirei. Estava cansada, o calor era demais e isso me deixou com uma leseira gigante. Dormi igual pedra. ::hãã::

 

Adendo: Todos os quartos têm ar condicionado.

 

01/11 – Sexta-feira

 

Acordei hiper cedo. Acredito que era umas 4hs30 da manhã. Como o dia estava escuro, fiquei na cama mais um pouquinho. 6 hs acordei, tomei banho e uma hora depois já estava no refeitório esperando o café da manhã. Na verdade, o desayuno iniciava-se às 7h30min.

 

Tempos depois, uma menina entra no hostel. Ela fez uma pergunta em espanhol, eu respondi em português e depois descobrimos que nós éramos da mesma terrinha. Convidei-a para sentar na mesa que eu estava, tomamos café e combinamos de sairmos para andar juntas! Nisso, chegou uma argentina que já conhecia Cartagena e que tornou-se a nossa guia.

 

Fomos em todos os pontos turísticos dentro da cidade murada. Apenas visualizamos tudo por fora, sem adentrar, já que no outro dia eu iria sozinha e visitaria os lugares que tinham mais a ver comigo.

 

No horário de almoço, fomos a La Mulata, restaurante muito famoso, com um atendimento eficiente e o melhor de tudo: hiper barato. Indico para quem vem a Cartagena. Após o rango bom, decidimos ir no Forte San Castillo (17 mil pesos) e no Cerro de La Popa (9 mil pesos). Os dois atrativos são belos e a vista é espetacular.

 

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Táxi do Forte até o Cerro custou para nós 35 mil pesos (dividimos em duas pessoas – ida e volta, ok!? O taxista ficou esperando por uma hora).

 

Após o magnífico pôr do sol, o taxista deixou-nos no hostel. Estávamos extasiadas com a vista.

 

Tomamos banho e decidimos ir a Praça São Domingo, onde a maioria dos turistas se concentram. Meuuuuu, muito caro... :vapapu:: ::vapapu::::vapapu:: Tomamos apenas uma cerveja (que custa o dobro de outros bares) e rachamos uma pizza!

 

Depois de uma horinha, voltamos ao hostel. Logo que adentramos estava rolando uma aula de salsa. Fiquei somente olhando. Duas horas depois, fui dormir.

 

02/11 – Sábado

 

Acordei como de praxe bem cedo. Nesse dia, resolvi percorrer os lugares que havia gostado e porventura adentrar.

Primeiramente, fui a igreja e a casa do Padre Claver (protetor dos escravos africanos).

Custo: 9 mil pesos.

 

É realmente fascinante. A casa é gigante, com um jardim modesto no meio e toda a sua história é praticamente contada através de vários quadros dispostos na parede. Aproveitem e visitem a igreja que fica ao lado.

 

Após a viagem, fui ao Museu da Inquisição.

Custo: 15 mil pesos.

Achei a exposição regular para o valor pago. Resumindo, o local é bem cuidado e tem uma exposição permanente no 2° andar sobre a história de Cartagena. Enfim, é mediano, não espere muito!

 

Após sair de lá, encaminhei-me para o Hard Rock Café. Lá, iria me encontrar com a paranaense! Entramos, tiramos fotos, sentamos, olhamos o cardápio e tivemos aquele susto. Eu tinha noção que as coisas eram um pouco caras, porém não tinha ideia que era um absurdo. Eu, mochileira, decidi ir almoçar em outro lugar. Sem culpa nenhuma, saímos do local e fomos atrás de um restaurante local: menu executivo (sopa de entrada, peixe ou carne, salada, arroz e suco do dia, por apenas 8 mil pesos – algo como 8 reais)... Valeu incrivelmente a pena!

 

À tarde, resolvi voltar ao hostel e arrumar a bagunça da minha mochila. Tomei outro banho (no mínimo, era umas 3 duchas por dia), e rumamos para um bar de salsa (somente nativos) próximo a Torre do Relógio. Chama-se Dom Fidel. Lugar hiper simples, onde há um telão onde passam clipes desse ritmo, comandado por um tiozinho. Ficamos um tempo por lá e tomando cerveja. Após uma horinha, resolvemos ir numa tabacaria tomar o melhor mojito de Cartagena - o gerente do local sempre que me via, vinha correndo na minha direção convidar-me para entrar. ::love:: Essa tabacaria fica bem pertinho do hostel. E, por conta da casa, tomamos dois mojitos pelo preço de um! Obaaaaaa!!!! Olha, recomendo!

 

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Mais tarde, já completamente tontas, voltamos ao hostel e ficamos na sala de convivência. Eu estava agitada demais e sem sono. Quando o teor alcoólico baixou, rumei para meu quarto e conheci duas colombianas hiper alto astral que queriam todas as informações do Brasil. Elas têm muita vontade de vir para cá. Conversamos bastante, porém chegou uma francesa no quarto que praticamente mandou-nos calar a boca. Fomos dormir. Emburradas.... :x:roll:

 

02/10 – Domingo

 

Acordei às 07 am. Após todos procedimentos matinais, eu e a Cau, resolvemos ir a Boca Grande. Praia normalíssima. Só para avisá-los: as águas ainda não tem aquela cor característica do Mar do Caribe (azulzinha) e há muitos vendedores enchendo o saco. :shock: Tirando isso, dá para curtir. Fiquei a manhã por lá e depois voltei para a cidade de táxi. Custou 6 mil pesos.

 

Depois de ter almoçado, resolvi ficar de boa no hostel. Estava cansada. Decidi colocar o celular e pilhas para carregarem e arrumar a mochila novamente, já que no do seguinte partiria para San Andrés.

 

Fiquei morgando no hostel. Saí só no final da tarde para ver o pôr do sol nas muralhas. Sinceramente, já estava sentindo falta do que tinha vivido por ali.

 

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Cartagena superou e muito as minhas expectativas!

 

04/11 - Segunda

 

Acordei cedo, tomei café e fui trocar grana. Depois, peguei um táxi em direção ao aeroporto.

 

Só avisando galera, antes de fazer check-in, há a necessidade de pagar uma taxa para a entrada na ilha. Na época, paguei 47.800 pesos. De posse da tarjeta turística, vá até o balcão da cia. Lá, eles pedirão esse papel para verificar se está tudo em ordem. Após o check-in, encaminhei-me até a sala de embarque e lá fiquei na net – para passar o tempo, já que não tinha o que fazer – dei notícias para meus pais, olhei meus emails, abasteci meu diário... Enfim... espera no aeroporto é sempre isso...

 

O voo foi mega rápido. A visão antes de pousar na ilha é fenomenal. E ainda visualizamos uma ilhota chamada Caio Bolívar, pequenina e com uma água de diversos tons de azul. Emociona viu...

 

Logo que o avião pousou, meio que saí correndo do avião, para entregar a tarjeta rapidamente. Qual não foi a minha decepção... O aero é bem pequeno, haviam poucos funcionários atendendo e uma fila gigantesca que dava umas dez voltas. Fiquei uns 45 minutos por lá. Fora que não há ventilador, ar condicionado, nada que diminua o desconforto. ::mmm:

 

Depois de entregue, “bora” caminhar até o hostel. Como sou mão de vaca, decidi ir a pé mesmo. E vale a pena, pois o hostel ficava a apenas dez minutos do aeroporto, e eu estava com uma mochila leve. Sem dramas!

Fiz o check-in e imediatamente tive acesso a estrutura do local. Tinha wi-fi nas áreas sociais, quartos limpos, café da manhã modesto (pão de forma, suco de laranja, sucrilhos e outras coisas da região – não me lembro agora)... Como cheguei na parte da tarde, decidi alugar uma bike e fazer reconhecimento local.

 

Andei por vários minutos, ate que cheguei num bar para comprar algumas coisas. Um morador que estava no local, perguntou-me para onde eu iria e naturalmente comentei que gostaria de dar a volta na ilha de bicicleta. Ele então comentou que era melhor voltar para o hostel e deixar para um outro dia, de preferência iniciar o tour pela manhã, já que iria anoitecer. Como era 16:30 da tarde e ainda tinha 20 km pela frente, fora meu sedentarismo, não pensei duas vezes. Voltei.

 

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Fiquei só rodeando de bike as imediações do hostel. À noitinha, voltei e decidi dormir.

 

05/11 - Terça-feira

 

Nesta data, fechei um tour para o Caio Bolívar. Custo: 180 mil pesos.

Máximo de 20 pessoas no barco.

Horário: 8 hs - 16:30 hs – tudo incluso: bebidas a vontade e almoço.

Olha, sem palavras. O local é bem rústico e não há estrutura nenhuma. A água é de diferentes tonalidades – dá para tirar fotos incríveis.

 

Assim que coloquei os pés na ilha, fui para um local que não tinha ninguém. Sentei e chorei. É algo que não dá para explicar. Tinha sonhado com aquele momento, aquela água de tonalidades que nunca havia visto... Minhas vontade era correr, pular, gritar, agradecer bem alto por tudo que estava acontecendo... E fiz isso! Sem vergonha nenhuma. Me sentia literalmente uma criança em um parque de diversões!

 

Bom, visualizem por si as fotos.

 

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O tempo basicamente corria devagar. Parecia que estávamos em outra dimensão, planeta.. Enfim... Um pouco antes do almoço, fiz amizade com dois amigos brasileiros que moravam no interior de Sampa. A partir daí, ficamos o tempo todo juntos. Adoráveis! Ficamos lá, curtindo o sol e jogados literalmente na água. Sem pressa, sem culpa, sem vontade nenhuma de sair daquele local...

 

Voltamos a ilha principal, quase perto das 16:30 hs.

 

A noite, tomei banho e fui jantar sorvete (estava sem fome). Fiquei rodando pelo centro, porém como várias lojas já estavam fechadas, resolvi voltar ao hostel. Não há muitas opções de entretenimento a noite e como estava cansada, a cama já estava implorando minha presença. Ainda, no caminho, fiz amizades com dois mineiros engraçadíssimos.

 

Depois de uma prosa gostosa, fui dormir.

 

Capoteiiiiiiiiiiiiiiii.... ::dãã2::ãã2::'>

 

06/11 – Quarta-feira

 

Na madrugada, acordei com o barulho de mais uma mochileira chegando (há uma rotatividade intensa no hostel e no quarto também – meninas de várias nacionalidades). Loiríssima, estava tentando não fazer barulho para não acordar ninguém. Pensando que era gringa, dei um ‘hola’ e voltei a dormir.

 

Ao acordar, qual não foi a minha surpresa ao descobrir que a loira (pensei que ela tivesse cruzado o Atlântico) era gaúcha. Tivemos uma afinidade incrível e formamos uma parceria sensacional.

 

Adendo: no começo da noite, acordamos e visualizamos uma discussão entre duas parceiras do quarto. Para variar, a errada da vez, era uma mexicana sem noção, que sempre ao chegar a noite, fazia um barulho lastimável no quarto: batia a porta do WC, fazia barulho ao mexer nas coisas, acendia a luz e deixava ligada por muito tempo, enfim não tinha empatia com ninguém por ali. Como já havia uma colombiana de saco cheio dela (que estava ali há uns dias), a paciência dela esgotou e começou a falar um monte. Discutiram feio mesmo. Só sei que depois de uns longos minutos, os ânimos se acalmaram e todos foram dormir. A menina que já era p*** louca, depois disso, nem olhou mais para a cara de ninguém que estava no quarto. Para falar a verdade, não ouvíamos nem mais a respiração dela. Melhor assim!

 

Nesse dia, bem no início da manhã, decidimos alugar uma bike e percorrer os 27 km da ilha completamente plana (ainda bem). Porém, como sou uma menina sedentária, o sol também estava daquele jeito, o tour durou praticamente o dia inteiro. Mas, foi um dia recheado de risadas e muitas fotos. A paisagem é magnífica! Valeu hiper a pena!

 

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Depois dessa volta ao mundo, chegamos bufando no hostel. ::essa::::essa:: Decidimos jantar em um restaurante voltado aos nativos mesmo (nada turístico) e como estávamos bem cansadas, fomos nanar. Minhas pernas gritavam clamando uma massagem! Hahahahahah!!!! :lol:

 

07/11 – Quinta-feira

 

Resolvemos curtir fotossíntese na praia de São Luís. Fomos de buseta mesmo. Aproximadamente, 20 minutos do hostel até a praia. Custo: 1.600 pesos. Pensem em um busão velho caindo aos pedaços. Pequeno. Multiplique por dez. É muito, muito velho! ::ahhhh::

 

Nesse dia, não queríamos fazer nada. Apenas, ficar jogada na areia, curtindo a praia cristalina e o sol maravilhoso.

:wink:

 

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De volta ao hostel, a colombiana começou a arrumar a mochila, porque ela ia embora. Eu e a gaúcha, decidimos ficar de boa no hostel. #sqn

 

Fomos a balada CocoLoco. Nos divertimos a exaustão. Não estava muito cheio e tinham mais turistas do que propriamente nativos... Dançamos muito e sabe como é né? Onde tem brasileiras... Fomos muito bem recepcionadas!!!

 

(...)

 

08/11 – Sexta-feira

 

Quem disse que acordamos no horário!? Ressaca pura. Tínhamos programado de ir no Acquario e Johnny Key, mas fomos dormir hiper tarde. Tínhamos que estar no píer às 09:20 hs. Mesmo assim, fomos na sorte. Nem tomamos um café decente, mas para alegria da nação, conseguimos chegar em cima da hora!

 

Pagamos 15 mil pesos pelo tour. Mas, não vão achando que o lugar é deserto, poucas pessoas... é farofada pura. Porém, não deixa de ser encantador o local. Primeiro fomos ao Acquario apreciar os diversos peixes da região. Ficamos aproximadamente 1 hora no local, tentando "snorkear" – como tínhamos comprado umas bem mixurucas mesmo por 10 mil pesos – o negócio nem entrava na minha cabeça! Um colombiano hiper gente fina, deixou a gente usar os apetrechos profissional dele. Isso que nos salvou, senão não tínhamos visto peixinho nenhum! Quando ele cansou da nossa presença, ele foi caçar outras turistas para paquerar. ::cool:::'> ::lol4::::lol3::

 

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No horário combinado, os carinhas do barco começaram a chamar para embarcar novamente. Próxima parada: Johnny Key.

 

O local conta com uma boa estrutura aos turistas. Água extremamente limpa e de um azul impressionante. Ai, ai. Só de imaginar novamente, tenho uma imensa vontade de voltar para lá!

 

Depois do tour, na volta, decidimos sentar na praia principal da ilha e olhar o movimento. Porém, minutos depois, começou uma ventania, ficamos com frio e rumamos de volta ao hostel. Já que tínhamos chegado cedo, tomamos banho e ficamos de boa por lá. Minha parceira dormiu e eu fiquei na área de convivência com um mochileiro que tinha chegado naquele dia. Capotei bonita no sofá. Deixei o rapaz falando – claro que não foi porque eu quis. ::dãã2::ãã2::'>

 

Decidi ir para a cama, terminar meu cochilo por lá! Algumas horas depois, fomos novamente a discoteca! Não paga nada para entrar, só o que consumir mesmo.

 

Como era uma sexta feira, neste dia estava até mais cheio que a noite anterior... Fiquei um bom tempo sentada e bebericando mojitos. Preferi ver os nativos se requebrarem. E que molejo eles têm, hein!

 

Após alguns drinques, entrei no ritmo deles e me joguei na pista. Reencontrei-me com um londrino que conheci na noite anterior (...) e resolvemos sumir da balada.

 

::kiss::

 

09/11 – Sábado

 

Cheguei no outro dia, às 10:30hs da manhã no hostel. Descabelada e com cara de paisagem! :D:lol::P

 

(...)

 

Eu, a gaúcha e o mineiro que havia chegado no dia anterior, decidimos ir a praia de Rock Key, onde há um navio naufragado e que tem fácil acesso pelo mar. Lugar muito tranqüilo, pouquíssimas pessoas na praia. Do nada, começa a chover. Vinte minutos depois, parou. O sol retornou com força total. Porém, eu não poderia ficar por muito tempo, já que aquele dia eu iria para Bogotá! Decidi ficar somente até às 14 hs.

 

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Me despedi do pessoal com uma dorrrrrrr lastimável e fui embora! Nem olhei para trás. Passou um filme hiper rápido desde o inicio da trip, que começou no Peru até ali... Já começava a sentir uma saudade profunda de tudo que havia vivido. ::otemo::

 

Peguei a buseta e fui para o hostel arrumar minha mochila. Fora que ainda tinha que comprar os perfumes, cremes, maquiagens, entre outras coisas no duty free a céu aberto. Gastei uns 300 dólares por lá! E foram muito bem gastos, diga-se de passagem.

 

Lembrando que: ao sair da ilha, devemos entregar a segunda via da tarjeta turística. Portanto, não esqueçam!

 

Saindo de San Andrés, iria até Bogotá. De lá, pegaria um vôo direto para São Paulo. Só sei que passei um baita frio no aero! Dormi nas banquetas mesmo, quase agarrando a moça que estava do meu lado, tamanho o frio.

 

Enfim, o avião saiu no horário. Assisti trezentos filmes até chegar ao Brasil – quase 8 horas de vôo. Revi todas as mais de cinco mil fotos que tirei nesta trip de 22 dias! Estava saudosa. Rolou algumas lágrimas. :wink:

 

Olha, agradeço imensamente por tudo que vivi.

 

E vamos programar a próxima! Como diz o Cazuza: "o tempo não pára..."

 

PRÓXIMA TRIP: MÉXICO /OUT 2014

(PASSAGENS JÁ NA MÃO!)

 

::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

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Esperando o fim do relato! :)

Foi um prazer te conhecer, mesmo que o encontro tenha sido rápido!

Mas a gente ainda se encontra pelo mundo!

 

Beijos!

 

 

Letícia, gostaria de ter trocado mais ideia contigo.

Prazer foi meu! Adorei conhecê-los também. Casal lindo viu!

 

Grande beijo.

 

Quando for a Minas, te aviso! Amo este estado!

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