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23 Dias - B. Aires, Patagônia e Santiago - Diário de Bordo


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  • Colaboradores

Esse foi o roteiro percorrido por mim em dezembro de 2009.

 

Dia 01 - Passos-MG, São Paulo e Buenos Aires

Dia 02 - Buenos Aires

Dia 03 - Buenos Aires

Dia 04 - Buenos Aires

Dia 05 - Ushuaia

Dia 06 - Ushuaia

Dia 07 - Ushuaia

Dia 08 - El Calafate

Dia 09 - El Calafate

Dia 10 - El Chalten

Dia 11 - El Calafate – Puerto Natales

Dia 12 – Torres Del Paine – Mirador de Las Torres

Dia 13 – Torres Del Paine – Refugio Las Torres a Los Cuernos

Dia 14 – Torres Del Paine – Refúgio Los Cuernos a Paine Grande

Dia 15 – Torres Del Paine - Puerto Natales – Punta Arenas

Dia 16 – Punta Arenas

Dia 17 – Punta Arenas - Santiago

Dia 18 – Santiago

Dia 19 – Valparaíso e Viña del Mar

Dia 20 – Santiago

Dia 21 – Santiago

Dia 22 – Santiago

Dia 23 – Santiago – São Paulo – Passos/MG

 

 

 

Dia 01 - Passos-MG, São Paulo e Buenos Aires

Sábado - 05 de dezembro de 2009

 

Depois de pouco mais de 3 meses de planejamento, iniciei essa fantástica viagem de 23 dias pelo cone sul da nossa America saindo de Passos/MG as 6:30 da manha de ônibus e chegando ao Terminal Tietê em São Paulo as 13:00 onde embarquei no ônibus shuttle para o aeroporto de Guarulhos e lá me encontrei com o meu amigo Edir.

 

As 14:00, embarcamos no vôo da LAN, que por sinal tem aviões mais confortáveis e um lanche melhor do que as cias brasileiras e chegamos a Buenos Aires as 18:30 hora do Brasil, 17:30 hora da Argentina.

 

Já na Argentina, passamos pelos devidos tramites de imigração, trocamos uns R$ por AR$ (Pesos Argentinos) no Banco de la Nacion e pegamos um taxi para o Albergue Milhouse, situado no centro da cidade.

 

Taxi

Aeroporto Internacional Ezeiza até o Obelisco: AR$ 98,00

 

No albergue, nos encontramos com a Náriman, que veio num vôo mais cedo, tomamos um banho e saímos as 20:30 para dar uma volta pela Av. 9 de Julho para ver e tirar umas fotos no Obelisco. Paramos para jantar num restaurante que nos pareceu simpático e comemos um bom menu, alem de saborearmos nossa primeira cerveja na Argentina, uma Quilmes.

 

Restaurante:

Petit Cafe - Pizzas, Restaurant y Salad Bar

Av. Carlos Pelegrini 341 – Centro – Buenos Aires

Pasta com bebida, sobremesa, pão e requeijão ou manteiga: ARG$ 34

Carne, bebida (cerveja long neck, copo de vinho, água), guarnição (arroz, batatas ou salada) ARG$ 34

 

Voltamos para o albergue com a intenção de descansar um pouco e sair para uma balada no bairro da Recoleta. Acabamos não indo por causa do cansaço. De madrugada quase não dormi devido ao barulho das festas que são freqüentes nesse albergue. Aliás o albergue é bom, mas se você quer sossego, lá certamente não é o melhor local. Se quiser festa, lá é um ótimo local.

 

Hospedagem:

Albergue Milhouse

Endereço: Calle Hipólito Yrigoyen,

Preços: US$ 14 (quarto p/ 8 pessoas)

Transfer para o Aeroporto Internacional: AR$ 40,00

 

 

Dia 02 - Buenos Aires

Domingo - 06 de dezembro de 2009

 

Acordamos às 7 da manhã com umas garotas australianas entrando no quarto levando sua amiga que estava muito chapada. A galera do quarto começou a chegar as 8 da manha da balada. Fizemos amizade com todo mundo e ficamos conversando por la mesmo.

 

Tomamos um bom café da manhã e saímos as 10:00 rumo a Plaza de Mayo, que fica a poucas quadras do albergue. La visitamos a Catedral Metropolitana, por sinal muito bonita, tiramos umas fotos e rumamos até a Casa Rosada para visitar o palácio do governo argentino. Ha visitas guiadas aos domingos e pudemos ver algumas interessantes salas do palácio, inclusive a sala onde trabalha a então presidente Cristina Kirchner.

 

Saindo da Casa Rosada, tomamos a Calle Defensa percorrendo a feira de San Telmo. A feira fica distribuída por toda rua e tem bancas vendendo todo tipo de artesanato e antiguidades. Paramos para comer um Choripan na esquina com a Calle México e seguimos mais adiante ate quase o fim da feira. Por volta das 13h desviamos o caminho em direção a Faculdade de Engenharia, tiramos umas fotos e pegamos um taxi para o tradicional bairro de La Boca.

 

Em La boca, tiramos umas fotos no Caminito, percorremos algumas ruas entrando e saindo de lojas de artesanato e paramos para almoçar num dos restaurantes turísticos do bairro. A comida é boa, apesar de não vir muita coisa diversa no prato, mas deu pra comer bem. Conhecemos uma Sra. suíça de uns 65 anos muito simpática que estava viajando sozinha por 10 meses pela América do Sul e ainda pretendia seguir viajem pela África por mais alguns meses. O bom humor e a sua disposição é exemplo pra qualquer um.

 

Restaurante:

La Estufa

Calle Dr. E. del Valle Iberlucea, 1250 - La Boca

Pastas, pescados, carnes, bebidas, postres.

Cobram cobierto AR$ 2,00 por pessoa e 10% de gorjeta.

Cerveja de 1 litro AR$ 15,00 (Quilmes, Stela Artois, Heineken)

Bife com fritas AR$ 50,00 (para 2 pessoas)

Pollo assado com batatas assadas AR$ 22,00

Água mineral ou refrigerante: AR$ 7,00

 

Saindo do restaurante fomos ao Estádio e Museu do time de futebol Boca Juniors, que fica a apenas 3 quadras do Caminito. O estádio oferece 3 opções de tours, optamos por visitar o museu e o campo sozinhos. Há também visitas guiadas. Visitamos tudo e pegamos um taxi para a região do hotel. Paramos no Carrefour, compramos ingredientes para uma macarronada alem de um vinho e fomos para o albergue descansar.

 

Museu e Estádio do Boca Juniors

Entrada no Museu e Estádio: AR$ 30,00

Taxi do bairro La boca até o Obelisco: AR$ 15,00

 

No albergue, fizemos a macarronada e, como tinha um cara tocando umas musicas legais no violão no saguão, ficamos por lá mesmo comendo e tomando vinho ate tarde da noite.

 

Por volta da 1:30 da madrugada, resolvemos conferir a balada no bairro de Palermo. Pegamos um taxi e fomos trocando uma idéia com o taxista sobre onde ainda poderia estar legal àquela hora. Demos azar, pois era madrugada de domingo para segunda-feira, quase tudo estava fechado e o que ainda estava aberto, estava muito vazio. Paramos num barzinho legal e tomamos um chopp só pra não passar batido. De lá fomos a uma boate, mas ficamos com receio de entrar, pois o clima estava meio sinistro. Pegamos outro taxi para o albergue, mas antes de dormir ainda passamos numa lanchonete copo sujo pra comer umas empanadas pra não dormir de barriga vazia.

 

 

Dia 03 - Buenos Aires

Segunda - feira - 07 de dezembro de 2009

 

Acordamos já bastante tarde, tão tarde que nem conseguimos tomar o café da manhã do albergue. As 12:30 saímos e fomos caminhar pelo centro comercial da cidade a procura de equipamentos de trekking para o Edir e Náriman.

 

Começamos pela Calle Esmeralda, nas proximidades da Av. Corrientes, onde há 4 boas lojas de equipamentos. Saímos andando pela Av. Corrientes onde, já com fome, matamos um super almoço / sanduíche no Burguer King.

 

Descobrimos uma dica de umas lojas que ficam na mesma Av. Corrientes, na altura do Cemitério de la Chacarita, bem distante do centro. Assim, fomos até lá pegando o metrô linha vermelha na estação Florida e descendo na Frederico Lacrose. Achamos algumas lojas na Av. Forrest, mas nada de tão atrativo.

 

Pegamos o metrô de volta ao centro da cidade e continuamos nossa peregrinação pelas Calles Florida, e Av. Córdoba, até sairmos de novo na Calle Esmeralda, procurando e visitando todas as lojas de equipamentos pela frente.

 

Chegamos ao albergue já por volta das 7 da noite, bastante cansados de andar. A Náriman foi dormir enquanto eu e Edir fomos para o saguão do albergue jogar sinuca e beber umas cervejas. Ficamos de bate papo até que o saguão começou a encher e um DJ começar a tocar... Depois, lá pela 1 da manha lotou... Pena que não ligaram as luzes coloridas, ai, viraria boate mesmo. Pra encerrar a noite, a Náriman nos levou pra comer uma pizza na esquina do albergue, uma vez que estávamos muito chapados pra ir a algum local sozinho... De volta ao hotel, o Edir passou mal e vomitou tudo que tinha direito enquanto eu desmaiei na cama.

 

 

Dia 04 - Buenos Aires

Terça Feira - 8 de dezembro de 2009

 

Saímos do hostel as 9:30 com a intenção de comprar os equipamentos de trekking e camping, uma vez que ja sabíamos onde estavam as melhores opções e preços mas, pra nossa surpresa era feriado em Buenos Aires e todas a lojas que visitamos no dia anterior estavam fechadas.

 

Resolvemos então pegar um taxi e ir visitar o bairro de Recoleta. Demos uma volta por umas ruas, visitamos o cemitério, e partimos a pé, uma vez que é muito perto, para tirar umas fotos na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires e na famosa "Floraris Generica", uma flor de metal muito grande que se abre e fecha, da mesma forma que uma flor de verdade, dependendo da hora. De lá se pode ir também a pé até o Jardim Japonês e ao Parque Rosedal, já no bairro de Palermo.

 

Por volta das 13h pegamos um taxi em Recoleta e nos dirigimos ao Puerto Madero, para almoçar. O taxista nos sugeriu o mesmo restaurante que todos os brasileiros sugeriram, o Siga la Vaca. Chegando la, havia uma fila de espera de 50 minutos, então aproveitamos para conhecer a antiga zona portuária ate chegar nossa hora de almoçar. O restaurante fica sempre cheio, apesar da comida ser muito boa e comer-se muito bem, ainda prefiro a carne e os rodízios brasileiros. O sistema é self-service com churrasco a vontade, alem de uma super sobremesa e uma bebida a escolher: vinho, cerveja, água, suco ou refrigerante.

 

Restaurante:

Siga la Vaca

Alicia Moreau de Justo 1714, Puerto Madero

Tel: 4315 6801 / 6802

http://www.sigalavaca.com/

Almoço: US$ 20 (sab, dom e feridos)

Almoço: US$ 14 (seg a sex)

Rodízio de carnes e 1 bebida por pessoa (garrafa de vinho, refrigerante, cerveja, suco ou água) e sobremesa

 

Saímos de la as 16h super cheios e fomos conferir se havia alguma loja aberta. Demos uma volta a pé pelo centro e apenas as lojas mais turísticas no calçadão da Calle Florida e Lavalle estavam abertas. Voltamos pro hotel pra dar uma descansada enquanto o Edir foi atrás da tão sonhada bota de trilha que ele queria num shopping center que ele descobriu ficar na estação de metro Carlos Gardel (Linha vermelha). À noite nem saímos, ficamos de bobeira no hostel batendo papo e arrumando as malas para a viagem no outro dia.

 

 

Dia 05 - Ushuaia

Quarta Feira - 9 de dezembro de 2009

 

Levantamos cedo pra irmos para Ushuaia. Fizemos o check out no albergue, pegamos um taxi para o Aeroparque e as 10h estávamos decolando no vôo da Aerolineas Argentinas. A viagem foi tranqüila e 3:30 depois pousamos em Ushuaia. A visão que vemos ao pousar é impressionante, muitas montanhas nevadas ao redor da cidade e do Canal de Beagle, tudo contrastando com a vegetação bastante verde.

 

Taxi:Obelisco – Aeroparque

Preço: AR$ 22,00

Vôo: Buenos Aires – Ushuaia (Aerolíneas Argentinas – comprei pela internet 40 dias antes)

Preço: R$ 248,50

 

Como nem tudo é perfeito, a mochila da Náriman não veio no nosso vôo, então ficamos aguardando por 2h no aeroporto, ate o próximo vôo chegar com a mochila. Ela não foi a única a dar azar, vários passageiros também passarem por esse pequeno constrangimento.

 

Resolvidas as pendências, pegamos um taxi para o albergue La Posta. Gostamos muito desse albergue, o único inconveniente é a localização, pois fica há 20 minutos caminhando ate o centro da cidade. O restante é muito bom, staff, cozinha, internet, banheiros (nota 10!), lavanderia, quartos e tudo mais. Recomendo.

 

Fizemos o check in e partimos a pé e de baixo de chuva para o centro da cidade para o Edir e Náriman comprarem roupas e acessórios para trekking. Rodamos por umas 5 lojas e o pessoal não se decidia nunca sobre o que comprar e onde comprar. As 21h, depois do tempo mudar varias vezes, comemos umas empanadas pra matar a enorme fome, terminamos a peregrinação e fomos a um supermercado Carrefour, comprar algumas coisas para o jantar. O Carrefour de Ushuaia é bem parecido com os nossos, grande e com bastante variedade. Como o preço dos vinhos estava bom, fomos logo nos melhores.

 

Hospedagem:

La Posta Albergue

http://www.laposta-ush.com.ar/

Peron Sur 864 - Ushuaia

Fone: 54-2901-444650

Preço: US$ 16 (quarto para 6 pessoas)

Taxi para o Centro: US$ 2,00

Taxi para o Aeroporto US$ 3,00

 

Restaurante:

El Griego

Av. San Martin, 471 – Ushuaia

Empanadas: AR$ 4,00

Bom e barato restaurante, recomendo!

 

Com o sol ainda brilhando no céu, tiramos umas fotos das montanhas e chegamos no albergue as 22:30. Fizemos um super estrogonofe com arroz e tomamos um excelente vinho (Terrazzas - Cabernet Reserva – R$ 25). Conhecemos umas argentinas e um havaiano muito simpáticos e ficamos um tempão conversando na cozinha. La ficamos sabendo todos os detalhes e diferenças dos sotaques e variações da língua espanhola na América do Sul e na Europa. Achei bem diferente o sotaque e pronuncia argentina em comparação com o que eu já havia aprendido na Bolívia, Peru e Espanha.

 

 

Dia 06 - Ushuaia

Quinta Feira - 10 de dezembro de 2009

 

Levantamos às 8h para ir até o Parque Nacional da Terra do Fogo. Contratamos um translado no próprio albergue e as 10 da manha começamos a trilha chamada Senda Costera. A belíssima trilha tem cerca de 8 km e segue margeando toda a Bahia de Lapataia, não é pesada e o tempo inteiro vai margeado o lago, ao fundo observamos os montes nevados. Ao final dessa trilha pode-se iniciar outras que são mais curtas ou pegar o transporte de volta para a cidade. Foi o que fizemos. O parque é belíssimo e a caminhada mais ainda.

 

Parque Nacional da Terra do Fogo

Entrada: AR$ 50

Transporte em van: AR$ 50 (ida e volta)

 

Por volta de 5 da tarde, chegamos à cidade, fizemos um lanche e fomos caminhar na região central. Apesar da cidade ser simples é muito bonita, sua localização entre as montanhas nevadas e o mar dá um ar de mais charme ainda. Os habitantes são igualmente simpáticos e prestativos, gostamos muito de passar esses dias la.

 

Nosso passeio pelo centro se iniciou no famoso Museu do Fim do Mundo, um museu bastante pequeno, mas interessante. Tem peças sobre o inicio da civilização na Terra do Fogo e fala sobre a colonização do local. Pra quem gosta de carimbos no passaporte, lá tem um legal.

 

Museu:

Museo Fim del Mundo

Av. Maipu, 173 – Ushuaia

Fone: 2901 42-1863

Preço: US$ 2,50 – Estudante

US$ 5,50 – Não estudante

 

Saindo do museu, demos uma volta pela região do porto para tirar a famosa foto na placa “Ushuaia – Fim del Mundo” e de lá passamos num supermercado pra comprar umas comidas e mais vinho para o jantar. Ao chegar no albergue, de novo rolou um super strogonoff. Conhecemos um inglês (Peter) gente boa e acabamos convidando ele pra jantar conosco. Ficamos batendo papo ate por volta da meia noite, até sermos vencidos pelo sono e pelo álcool.

 

 

Dia 07 - Ushuaia

Sexta Feira - 11 de dezembro de 2009

 

Gostamos tanto da cidade, que resolvemos ir de avião para El Calafate e aproveitar mais um dia em Ushuaia. Logo cedo, fomos ao escritório da Aerolineas Argentinas tentar comprar as passagens para El Calafate. Tinha uma fila enorme no escritório e após 1:30 de espera, saímos com as passagens compradas: Ushuaia – El Calafate. Há vários horários disponíveis.

 

Aerolíneas Argentinas

Av. Maipú 823 - Ushuaia

Fone: 02901-42-1218 / 43-6444 / 42-1091

Horário de funcionamento: Seg a sex. de 9:30 a 17:00 - Sáb de 9:30 a 12:00

Preço da Passagem: US$ 124 + US$ 7 (taxa de embarque)

 

Saindo de la fomos ao Museu do Presídio. Impressionante esse museu, gostei muito. É do mesmo estilo do Museu do fim do mundo, só que muito mais amplo e mais interessante, alem de possuir mais peças. Foi implantado dentro de um antigo presídio e cada ala do presídio contempla um assunto, alem de tudo eles mantiveram uma ala com as celas originalmente como eram há muito anos atrás. Sinistro o clima, mas muito legal. É preciso umas 2 horas pra visitá-lo e aproveitar todas as curiosidades que ele oferece. Vale muito à pena a visita.

 

Museu:

Museu do Presídio (Museo Marítimo)

http://www.museomaritimo.com

Preço: US$ 10,00

 

Não pudemos ficar muito tempo no museu, pois tínhamos hora marcada para fazer o passeio no Canal de Beagle, então passamos numa lanchonete por perto e por sinal muito boa pra comer algo. Pedimos um sanduíche de Lomo, que foi um espetáculo. Gigante e muito gostoso.

 

Sanduíche de lomo

Maxi Kiosco – Urbano Fast Food

San Martin, 160 - Ushuaia

Preço: AR$ 29,00

 

Pegamos o catamarã (há várias empresas e barcos) no porto as 15:30, e partimos para o passeio no canal de Beagle. O passeio dura cerca de 4:30 e nos proporciona paisagens muito bonitas ao longo do canal. Passamos por uma ilha cheia de lobos marinhos, depois o farol do fim do mundo, a cidade de Puerto Willians (Chile) e finalmente uma ilha lotada de pingüins. O Passeio é agradável, não é cansativo. Nossa guia foi explicando varias coisas legais sobre historia da Patagônia além de fauna e flora. O barco é muito bom, tem mesas e cadeiras confortáveis e eles te dão um café ou chocolate de graça além de um voucher pra buscar um brinde (um mapa) em uma loja de souvenires e um chocolate quente numa lanchonete legal. É um pouco caro, mas vale a pena fazer esse passeio. Recomendo!

 

Passeio no Canal de Beagle

Empresa: Canoeiro Catamaranes

http://www.catamaranescanoero.com.ar

Horários de partidas: 09:30 e 15:30

Preço: US$ 58,00 (posto de venda no cais do porto)

Taxa de embarque no porto: AR$ 6,00

 

Chegamos à cidade e fomos as Lojas Resgatarb pegar nossos brindes que foram oferecidos no barco e depois tomar um chocolate quente na lanchonete. Saindo de lá fomos a um Irish Pub experimentar umas cervejas artesanais. Muito legal o pub, bem decorado e com um clima e um pessoal legal. Os preços são meio caros, mas compensam na qualidade.

 

Bar e Restaurante

Galway Irish Pub

Av. San Martin, esquina com Lassere

Cerveja Beagle (Pilsen, Preta ou Red): AR$ 18,00

 

Saindo do pub pegamos um taxi e voltamos para o albergue, já bem cansados. Comemos o que sobrou do nosso gigante sanduíche e fomos dormir.

 

 

Dia 08 - El Calafate

Sábado - 12 de dezembro de 2009

 

Levantamos por volta das 9:00 arrumamos as mochilas e partimos para o aeroporto. Decolamos as 11:00 e as 12:05 pousamos no aeroporto de El Calafate, 20km distante da cidade. Pegamos um taxi e 20 minutos depois chegamos ao albergue, que por sinal era muito bom. Reservei, ainda em Ushuaia, um quarto para 4 pessoas e nos deram um com banheiro privado, saímos no lucro nessa.

 

 

Hospedagem:

Hostel El Calafate

Gobernador Moyano 1226

http://www.calafatehostels.com

 

Transporte:

Aeroporto / El Calafate

Taxi: AR$80

Ônibus: AR$26

 

Depois dos devidos tramites no albergue, saímos pra dar uma volta na cidade e comer algo. A área central da cidade é muito bonita e organizada. Há muitas lojas de equipamentos e roupas de aventura, alem de muitos restaurantes, lanchonetes, albergues e agencias de turismo.

 

Encontramos uma pizzaria com boas opções de comida e preços justos. Aproveitamos e tomamos umas cervejas locais. Conversando com a garçonete, ela nos disse que a dica de balada na cidade é num lugar chamado La Tolderia, a partir da meia noite. A noite fomos correr atrás de passagens, tours, etc. e acabamos jantando no albergue, um macarrão pene com molho de atum show de bola.

 

Pizzaria Koonex

Rua Espora, 46 - El Calafate

Pizzas entre AR$ 30 e AR$45

Cerveja Austrau: 2 canecas por AR$8

 

 

Dia 09 - El Calafate

Domingo - 13 de dezembro de 2009

 

Saímos as 8:15 do Albergue com destino ao Glaciar Perito Moreno. A viagem de ônibus até o Parque Nacional de los Glaciares (80km), demora cerca de 2 horas, onde desembarcamos e pegamos um barco até a base do Glaciar.

 

No acampamento base do glaciar, deixamos as mochilas e só levamos o que necessitaríamos para a caminhada sobre o gelo. Caminhamos por 30 minutos e paramos bem ao lado do Perito Moreno para escutarmos as explicações do guia sobre as formações geológicas dos campos de gelo e em especial daquele em que iríamos caminhar sobre.

 

O Perito Moreno é uma enorme formação de acumulo de neve, se transformando em gelo e posteriormente num glaciar. É muito grande, e bonito, cores em tons de azuis dão um tom muito bonito ao gelo que de vez em quando se rompe e cai no lago, fazendo um grande estrondo.

 

Iniciamos a caminhada no gelo às 12h, depois de calçarmos "cramptons" nas botas, uma espécie de sola com grampos pra agarrar no gelo. Fizemos o tour chamado “Mini Treking", caminhando por montanhas e alguns desfiladeiros sob a geleira, a visão la de cima é muito bonita e bem diferente do que imaginamos quando estamos observando de longe. Depois de 1h de caminhada, passamos por um local com uma mesa onde o pessoal da agencia nos serviu whisky barato com gelo do glaciar e um alfajor de tira gosto. O passeio terminou 15 minutos depois no mesmo local de onde partimos. Tiramos os "cramptons" e voltamos ao refugio, pra pegar nossas mochilas e fazer um merecido lanche.

 

As 14h pegamos o barco para o outro lado do lago e logo em seguida o ônibus rumo às passarelas. Ficamos entre 15 e 16 horas nas passarelas, observando e tirando fotos dos enormes paredões do glaciar, alem de termos a oportunidade de ver grandes rupturas de gelo caindo no lado, bem de frente. As 16:30 partimos de volta para El Calafate, chegando as 18h.

 

Tours ao Glaciar Perito Moreno

Empresa: Hielo & Avetura

Av. El Libertador, 935 – El Calafate

http://www.hieloyaventura.com

Mini trekking : AR$450

Entrada no Parque Nacional de Los Glaciares: AR$ 60

 

Pra fechar a noite, fomos a um restaurante que nos pareceu mais legal e fino. Pedimos uma parrillada Argentina. O restaurante é legal e tem um atendimento muito bom. O problema é que o estilo de comida argentina não é como o nosso. As carnes são muito gordurosas alem de vir muitos miúdos no prato. Resumindo, não curtimos muito as carnes argentinas, desde Buenos Aires. Havia outros pratos que nos pareceu ser muito interessantes no menu. Pra não sair no total prejuízo gastronômico, demos sorte de tomar um dos melhores sorvetes de nossas vidas numa sorveteria pertinho do restaurante, na própria av. del Libertador. Show de bola!!!

 

Restaurante:

Las Barricas

Av. del Libertador, 1610 - El Calafate

http://www.barricasdeenopio.com.ar/

Cubierto: AR$ 6,00 (por pessoa)

Parrillada Argentina: AR$ 144,00 (para 3 pessoas)

Vinho Patagônia Malbec Reserva: AR$ 120,00 (achei ±)

 

À noite ficamos de novo correndo atrás de passagens, dessa vez para El Chaltén. Nesse dia chegou um americano no nosso quarto e, pasmem, mas o cara que já era um escalador experiente e conseguiu que roubassem sua mochila grande no Aeroporto de Buenos Aires. Ficou sem nada!

 

 

Dia 10 - El Chalten

Segunda - feira - 14 de dezembro de 2009

 

Levantei cedo pra tentar resolver a questão das passagens para El Chaltan, o pessoal do albergue nos havia dito que as passagens para já haviam acabado mas, graças as dicas do coroa que estava no nosso quarto e de um Israelense que conheci no saguão do albergue, as 07:30 já estávamos no terminal de bus e, conseguimos comprar as passagens por uma outra empresa. Acho que o Albergue só vende passagens por uma empresa, mas fiquei chateado com a falta de consideração do staff em não nos indicar outra empresa de bus. Disseram-nos que só existia uma empresa.

 

Ônibus:

El Calafate - El Chalten

Empresa: Chalten Travel

Preço: AR$ 130 (ida e volta)

Horários: 07:30, 13:00, 18:00

 

Apesar das 4h de viagem, nem percebemos o tempo passar. Chegamos a El Chalten babando por causa da imponente vista dos Cerros Fitz Roy e Poincenot além de suas montanhas adjacentes. Uma rápida parada no centro de infos turísticas e sede norte do Parque Nacional de los Glaciaes para ouvir algumas recomendações do guarda parque, pegar uns mapas e algumas dicas de trilhas nos arredores do povoado.

 

O povoado de El Chalten é muito pequeno mas, muito movimentado. É impressionante a quantidade de turistas, especialmente mochileiros chegando à cidade em busca de aventuras dos pés ao topo de suas montanhas e geleiras.

 

Iniciamos a nossa trilha rumo ao mirador Fitz Roy ao meio dia. A trilha é muito simples e de fácil orientação. O que mais me impressionou, alem do Fitz Roy foi a beleza da trilha. Caminhamos por bosques muito arborizados e verdes. No chão, muitas árvores derrubadas pelo vento, mas também muita vegetação viva, especialmente flores. Realmente uma trilha muito agradável, nem percebemos o desnível de 400m que nos leva ao mirador.

 

Chegando lá, uma visão magnífica dos Cerros Fitz Roy, Poincenot e Torre, alem dos outros adjacentes. Todo mundo ficou babando quando atingiu o mirador. Nem o vento fortíssimo, que às vezes parecia que iria nos levar atrapalhou a concentração em tamanha e imponente beleza.

 

Ficamos uns 30 minutos la em cima e descemos pela trilha que passa pela Laguna Capri, trilha essa igualmente bela assim como a própria laguna. A laguna fica bem próxima ao Campamento Capri e, acreditem se quiser, tem água bastante quente. Coisa não muito comum ao pé de uma montanha gelada.

No caminho de volta, conhecemos um casal de brasileiros e ficamos conversando um tempão. Pegamos o bus de volta as 18h no Hostel Rancho Grande e chegamos em El Calafate as 21:30.

 

Recomendo ficar mais tempo em El Chalten, o local é muito bonito e há muitas trilhas pra todos os gostos e condicionamentos físicos. Um dia quem sabe voltarei a esse local pra explorar mais.

 

 

Dia 11 - El Calafate – Puerto Natales

Terça - feira - 15 de dezembro de 2009

 

Fechamos a conta no albergue, tomamos um rápido café da manhã e embarcamos as 8:30 para Puerto Natales, cidade chilena, base para os passeios no Parque Nacional de Torres Del Paine. A recomendação é que comprem as passagens com pelo menos 2 dias de antecedência, pois existe apenas uma empresa que faz o trajeto e saem apenas 2 ônibus por dia, no mesmo horário.

 

Ônibus:

El Calafate - Puerto Natales

Empresa: Cootra

Fone: 54 2902 491444 (terminal de buses El Calafate)

Preço: AR$ 60,00

Horário: 08:30 (diariamente)

Tempo de viajem: 6h

 

A viagem demorou longas 6 horas, sendo que, pelo menos umas 2:30 foram percorrendo uma estrada de terra. Chegamos em Puerto Natales e fomos abordados por uma senhora que nos ofereceu hospedagem e prometeu nos ajudar com os tramites para o trekking em Torres del Paine. Achei o preço muito caro, mas o local é muito confortável e bom. Tinha um café da manha legal também. O hostel fica a 5 minutos caminhando do centro da cidade.

 

Hospedagem:

Hostal Evelyn

Av. Santiago Bueras, 1153 – Puerto Natales

Fone: 61 413011

E-mail: lodgingevelyn@gmail.com

http://www.ze.cl/turismoevelyn

Preço: CH$ 10.000,00 por pessoa (US$ 20)

Lavanderia: CH$ 1.500,00 por Kg

La tem uma agencia de turismo que agenda transporte e atividades na região.

 

Ela nos passou os endereços dos locais onde reservaríamos os refúgios e lá fomos nós. Resolvidas as pendências de hospedagem no parque de TDP, fomos ao banco sacar dinheiro e procurar um local pra almoçar, pois já eram 16h e nossos estômagos ha muito já reclamavam.

 

Descobrimos um ótimo local pra almoçarmos na rua principal de Puerto Natales. Pedimos um file de boi com batatas e ovos (Lomo a lo Pobre)... Veio um prato imenso, parecia um PF de peão de obras, mas estava nota 10. Vale a pena conferir.

 

Restaurante:

El Maritimo

Calle Baquedano 379 A

Puerto Natales - Chile

Fone: 413166

http://www.restaurantemaritimo.com

Pratos a: US$ 11

Pastas a: US$ 9

Sanduíches a: US$ 6

 

Do restaurante, fomos ao supermercado comprar os alimentos que necessitaríamos para os próximos 4 dias na trilha. Voltamos ao hostel por volta das 8 da noite, preparamos as mochilas com o necessário para a trilha e fomos dormir. Os quartos e camas do hostel são bem confortáveis.. mas por esse preço, isso é o mínimo que poderia ser.

 

 

Dia 12 – Torres Del Paine – Mirador de Las Torres

Quarta - feira - 16 de dezembro de 2009

 

Levantamos as 6:30 e pegamos o bus as 7:30 pra Torres del Paine. Fomos os primeiros a entrar no bus e ele ainda rodou a cidade inteira de albergue em albergue buscando os turistas que iriam ao parque. A viagem não tem nada de muito interessante, a não ser a vista das torres quando já estamos quase chegando ao parque.

 

Onibus:

Puerto Natales – Torres del Paine

Empresa: há várias empresas

Preço: CH$ 15000,00

Saídas: de 07:30 as 08:00

Tempo de viagem: 2h

 

Chegamos ao Parque Nacional de Torres del Paine as 10:00 na portaria Laguna Amarga. Fizemos todos os tramites de entrada e pegamos uma van para nos deixar no Refugio Torre Norte. Lá, fizemos os devidos registros de hospedagem, reservamos um jantar e iniciamos o caminho rumo as famosas Torres del Paine.

 

Iniciamos o caminho em direção ao Hotel las Torres, que por sinal é grande, bonito e muito caro. O caminho é bem sinalizado e 5 min depois já entravamos na trilha e nossa longa jornada de 9 km de subidas até o Mirador de lãs Torres.

 

O tempo não estava ajudando muito, pegamos chuva, frio, calor, muito vento, neblina e todas as condições que um clima louco pode proporcionar. No caminho cruzamos com muitas pessoas subindo e descendo, inclusive idosos carregando mochilas tão grande que nos fazia inveja. A visão da paisagem e do vale são muito bonitos durante o caminho. A partir do Campamento Chileno caminhamos por uma região de florestas.

 

As 16:00 chegamos ao Mirador de las Torres, depois de 4:00 de subidas, sendo que a ultima hora, depois que passamos pelo Acampamento de Las Torres, foi de uma subida tão inclinada que não sabíamos se realmente chegaríamos lá. A Náriman, achando que não iria conseguir voltar a tempo para pegar o transfer e o ônibus de volta para Puerto Natales, desistiu e regressou no meio do ataque final ao cume, 30 minutos antes de o alcançarmos.

 

Infelizmente as torres estavam bastante encobertas por nuvens e neblina, assim, não pudemos tirar fotos tão boas quanto a paisagem é. La em cima fazia tanto frio e ventava tanto que só ficamos 10 minutos admirando a paisagem.

 

Iniciamos o retorno as 16:10, descendo numa velocidade de dar inveja a qualquer montanhista. Apesar do cansaço, caminhávamos e às vezes corríamos bem rápido para tentar nos encontrar e nos despedirmos da Náriman no ponto de ônibus, antes dela partir em sua rota rumo a El Calafate, Buenos Aires e finalmente ao Brasil. Chegamos ao refugio as 19:00, muito cansados, com as pernas doendo e com uma enorme bolha no pé esquerdo, mas felizmente a tempo de passar mais uns minutos com nossa amiga.

 

No refugio, tomamos um banho, jantamos um saboroso purê de batatas com bife e deitamos as 22:00 para um merecido descanso.

 

 

Dia 13 – Torres Del Paine – Refugio Las Torres a Los Cuernos

Quinta - feira - 17 de dezembro de 2009

 

Depois de uma ótima noite de sono, acordamos às 10 da manhã bem mais dispostos que no dia anterior. Levantamos, arrumamos as coisas, tomamos um café da manha reforçado e as 11:40 pegamos a trilha rumo ao Abrigo Los Cuernos.

 

Apesar da trilha forçada no dia anterior, caminhávamos muito tranqüilos e sem maiores dificuldades, mesmo com as mochilas pesadas nas costas. O caminho também é muito mais tranqüilo e com menos subidas do que o caminho para o Mirador de las Torres. O tempo estava muito bom e sempre que subíamos um morrinho, no cume, avistávamos uma linda paisagem adiante, isso ia adiando e atrasando nossa caminhada.

 

Chegamos ao refugio Los Cuernos bem mais tarde do que pretendíamos, pois paramos muitas vezes. Minha bolha no pé esquerdo (sempre nele!!) estava enorme, mas com sorte conseguimos camas no abrigo e não precisamos alugar, nem montar barracas para dormir.

 

O Abrigo Los Cuernos, é pequeno e possui algumas cabanas privadas, alem de uma pequena área de camping. Mas a maioria das pessoas ficam em quartos coletivos, que custam mais baratos.

 

Hospedagem:

Abrigo Los Cuernos

Reservas: Fantastico Sur

Cama: US$ 35

Sacos de dormir: US$ 7

Jantar: US$19

Cabanas: US$ 129

Café da manhã: US$ 10

Vinhos garrafa: US$ 15 a US$ 30

Camping: US$ 8

 

Tomamos um banho gelado, pois a água só sai quente em um chuveiro por vez, seja ele no banheiro dos homens ou no das mulheres, e fomos jantar. Sopa, um purê de batatas com legumes, além de um bife de almôndega, foi o cardápio dessa noite. Compramos uma garrafa de vinho, mas o Edir começou a passar mal por causa do cansaço e do calor. Apesar de termos caminhado bem durante o dia, o cansaço acumulado em 2 dias pesou pra ele que não tava acostumado com trilhas desse estilo. Ele nem jantou direito e foi dormir às 9 da noite. Eu ainda tentei resistir ao sono e fiquei no saguão do refúgio escrevendo minhas memórias até meia hora depois, quando sucumbi.

 

 

Dia 14 – Torres Del Paine – Refúgio Los Cuernos a Paine Grande

Sexta - feira - 18 de dezembro de 2009

 

Apesar do sono e cansaço, nem eu, nem o Edir dormimos bem durante a noite. Acordei por volta de meia noite e só fui dormir de novo, já amanhecendo. Às 8 da manhã, o pessoal do quarto já estava arrumando suas coisas e ai, só nos restava levantar e continuar nossa caminhada.

 

Tomamos um café da manhã meia boca e colocamos o pé na trilha as 10:50. Fazia muito calor e dispensamos os anoraks e blusas de frio durante os árduos 5,5 km de subidas e pedras entre o Refúgio Los Cuernos e o Campamento Italiano. Conseguimos fazer esse trecho no horário previsto no mapa, pois paramos pouco e nosso condicionamento físico já havia melhorado bastante.

 

No Campamento Italiano, só paramos pra abastecer os cantis com água e tirar umas fotos. Decidimos não fazer a "perna" do Vale do Frances, pois o tempo estava se fechando muito por lá e seria uma caminhada muito longa e cansativa durante todo o dia, 28 km e 12 horas de treking.

 

O trecho entre o Campamento Italliano e o Refugio Paine Grande, é bem tranqüilo, sem grandes obstáculos pedregosos, nem tampouco muitos morros pelo caminho. Sobre a paisagem, do nosso lado direito contornávamos o Cerro Paine Grande com seu cume cheio de gelo e do lado direito avistávamos o Lago Nordenskjold, com suas águas verdes e logo depois o Lago Skottsberg com suas águas azuis, um contraste muito interessante e bonito.

 

Apesar de o tempo estar se fechando após o almoço, uma leve chuva cair sobre nós e de fortes ventanias nos deixar cambaleando pela trilha, caminhamos esse trecho de 7,6 km em 2:30, sem muitas dificuldades chegando as 15:30 no Refugio Paine Grande, depois da jornada de 13 km durante esse dia.

 

O Refugio é bem grande e se parece mais com um hotel de luxo do que um refúgio, propriamente dito. Tomamos um merecido banho, dei um jeito nas bolhas do meu pé, que ha essa hora já estavam saindo sangue, enquanto acabamos de matar uma garrafa de Casillero del Diablo comprado no dia anterior, com um salaminho chileno e dormimos ate a hora do jantar.

 

No jantar, pela terceira noite consecutiva, sopa e purê de batatas com carne. Acho que os chilenos só comem isso, ou então, acham que os turistas só gostam disso. Apesar de estar ha 3 dias comendo a mesma coisa, a comida estava boa. Após o jantar a maioria da galera se recolheu aos seus aposentos ou barracas e outros foram para o bar do Refúgio tomar uns "tragos" e fazer uma hora até o anoitecer.

 

Fiquei na sala de jantar, escrevendo, pensando se no próximo dia eu iria conseguir completar a ultima etapa do circuito, por causa do pé e observando a belíssima paisagem do local, uma vez que a sala era toda em vidro. De um lado o Lago Pehoé, do outro os Cerros Paine Grande e a cordilheira formada pelos Cerros Cuerno Este, Cuerno Principal, Cuerno Norte, alem dos Cerros Mascara, Hoja e Espada.

 

Hospedagem:

Refúgio Paine Grande

Reservas: Vertice S.A.

Calle Esmeralda, 671 - Puerto Natales / CHL

http://www.verticepatagonia.cl

ventas@verticepatagonia.cl

 

Tarifas:

Camas: US$ 45

Camas com lençóis, toalhas e cobertas: US$ 63

Sacos de dormir: US$ 9

Café da manhã: US$ 10

Lanche para a trilha US$: 14

Jantar: US$ 18

Camping: (não anotei, acho que é US$ 15)

 

O pessoal aceita reservas de camas e camping por e-mail, e você pode pagar com cartão de crédito pela internet. Na hora do check in, é necessário o formulário de entrada no Chile, se você não o tiver, paga 19% a mais.

 

 

Dia 15 – Torres Del Paine - Puerto Natales – Punta Arenas

Sábado - 19 de dezembro de 2009

 

Levantamos as 9 da manha, com 4 bons motivos pra não caminhar os 22 km planejados para esse dia. 1, meu pé tinha uma bolha de sangue tão grande que eu mal conseguia andar direito. 2, tava ventando tanto que era impossível se manter equilibrado na trilha, 3, estávamos sem disposição nenhuma, 4 uma tempestade enorme se armava na direção do Glaciar Grey, local para onde iríamos. Não fomos só nós que desistimos dessa ultima "perna" da trilha, muita gente também esperou ate a hora do almoço pra iniciar a trilha e acabou desistindo e pegando o catamarã e o ônibus de volta a Puerto Natalaes.

 

Catamarã:

Refúgio Paine Grande / Pudeto

Horários: 10:00, 12:30, 18:00

Preço: CH$ 11.000,00

 

Ônibus:

Torres del Paine / Puerto Natales

Horários:

Administração 13:00 18:00

Pudeto 13:30 19:00

Laguna Amarga 14:30 19:45

 

Ônibus:

Puerto Natales / Torres del Paine

Horários: 07:00 14:30

Empresa:Buses Gómez

Calle Arturo Pratt, 234 - A

Puerto Natales

http://www.busesgomes.com

info@busesgomes.com

Fones: 411971 - 415700

 

Chegamos a Puerto Natales as 16:10 na esperança de pegar o bus das 17:00 para Punta Arenas. Informamo-nos sobre as cias de ônibus e fomos parar na Bus Fernandez, porém o horário das 17h estava cheio. Compramos para as 18:30 e fomos dar a ultima volta pelo centro da cidade e comer algo. Voltamos ao restaurante que almoçamos ha 4 dias atrás e dessa vez comemos uma hamburguesa (sanduíche) enorme e muito gostoso.

 

A viagem para Punta Arenas durou 3 horas, o ônibus era novo, porém não tão confortável. Fiquei impressionado como a região por onde passávamos era plana e com a quantidade de árvores totalmente secas pelas pastagens. Pelo caminho também me chamou a atenção a grande quantidade de criação de ovelhas. Bela paisagem.

 

Transporte:

Puerto Natales / Punta Arenas

Empresa: Buses Fernandez

Preço: CH$ 5.000,00

Tempo de viagem: 3 horas (250 km)

Horários: 8 saídas diárias

Dica: Caso você vá para o Aeroporto de Punta Arenas, o ônibus te deixa lá, sem custos adicionais, é só comunicar ao motorista

 

Punta Arenas fica as margens do Estreito de Magalhães. É uma importante rota de comercio, exploração de petróleo e tem um porto e zona franca grande, onde pudemos visitar e comprar alguns equipamentos eletrônicos. A cidade tem 120 mil habitantes e me pareceu ser bem organizada. O centro é bonito, tem prédios antigos e bem conservados, alem de uma belíssima Plaza de Armas.

 

Desembarcamos na Garagem da Bus Fernandez e fomos abordados por um cara oferecendo hospedagem em um hostel que na verdade era sua casa. Nos pareceu legal e fomos conferir. Chegando la, vimos que era tudo simples, mas legal. Tinha um casal de holandeses e um de Israelenses. Fizemos amizade com eles, ficamos assistindo a final do mundial de interclubes e até descolei uma janta de graça com a nova amiga israelense. Não animamos a sair pois o frio e o vento na cidade estavam de matar.

 

 

Dia 16 – Punta Arenas

Domingo - 20 de dezembro de 2009

 

Acordamos já tarde com um barulho grande na casa, eram um grupo de israelenses que acabaram de chegar, 4 moças que falavam mais que tudo. Saímos em direção ao centro da cidade pra tentar conseguir um taxi para ir ate a zona franca. Em Punta Arenas ha taxis comuns e taxis que funcionam como ônibus coletivos e tem rotas pré estabelecidas. Praticamente todos vão a Zona Franca e custam barato: CH$ 350,00 por trecho.

 

Chegando a zona franca, percebemos que nem todas as lojas estavam abertas por ser domingo. O local é bem grande e tem vários pavilhões, cada um vendendo um seguimento de produtos. Carros, pneus, perfumes, roupas, supermercados, eletrônicos... Tem de tudo lá.

 

Entramos em uns supermercados, que nada tem de diferentes dos grandes hipermercados brasileiros. Fomos depois a um shopping que fica bem na entrada da Zona Franca, do lado direito. La talvez seja o melhor local pra comprar de tudo. Entramos numa loja de eletrônicos e negociamos maquinas fotográficas e GPS com o vendedor indiano. Rodamos mais e descobrimos uma loja de equipamentos de trekking e camping com preços super baratos. Como desconfiamos dos preços, fomos na internet, pesquisamos muito e chegamos a conclusão que os preços estão mais baratos que no Brasil. Voltamos as lojas, negociamos os descontos com o vendedor e compramos o que queríamos. Pra finalizar, já às 7 da noite, fizemos um lanche no próprio shopping e voltamos pro albergue. Nem jantamos de cansados...

 

Loja de equipamentos Doite

Balfer S.A.

Endereço: Shopping - Modulo 147

Zona franca - Punta Arenas

 

 

Dia 17 – Punta Arenas - Santiago

Segunda - feira - 21 de dezembro de 2009

 

Acordamos cedo, arrumamos as mochilas e partimos para o Aeroporto pra pegar o Avião pra Santiago numa van que oferece serviço de transfer. O rapaz do albergue foi quem conseguiu a van para nós.

 

Transporte:

Transfer: Punta Arenas / Aeroporto

Preço: CH$ 3.000,00

Tempo: 30 minutos

 

Decolamos as 10:00 no vôo da LAN rumo a capital chilena e lá chegamos as 14h. No aeroporto há várias opções para se chegar ao centro da cidade. Escolhemos a mais barata e que também nos proporcionaria um primeiro contato mais direto com a população da capital.

 

Pegamos o ônibus (Centropuerto CH$ 1400) e descemos na estação de metro Universidade de Santiago. De lá pegamos o metro pra estação Baquedano onde descemos e fomos andando por 3 quadras até o albergue.

 

Hospedagem

Hostal Providencia

Av. Vicuña Mackena 92-A - Bairro Providencian - Santiago

Fone: +56-2-6352536 / +56-2-2220533

Preço: CH$ 6.500,00 (Quarto para 7 pessoas)

http://www.hostalprovidencia.com

E-mail: reservas@hostalprovidencia.com

 

O hostel fica em um casarão antigo no bairro de Providencia, numa das principais avenidas da cidade. Os quartos são bons e limpos, os banheiros são apertados e nem sempre limpos. A cozinha era legal. Na sala comum havia 2 computadores para acesso a internet além de TV, livros e um som. A recepcionista (Esperancia – filé!!) nos atendeu super bem, nos dando todas as dicas sobre os passeios em Santiago e região. Como faltavam poucos dias para o natal, o albergue estava praticamente vazio. Pegamos um quarto para 7 pessoas e no período de 1 semana que ficamos lá, tivemos apenas umas americana como companhia.

Tomamos um banho, e fomos almoçar já às 17h num boteco na avenida do hostel, bem perto. O local é uma boa dica pra quem quer uma comida barata. Tomamos umas cervejas por lá e voltamos pro hotel pra pegar umas dicas sobre onde ir naquela noite e ficamos fazendo uma hora por lá.

 

Saímos à noite e nos dirigimos para o bairro de Lastarrias. Em Santiago, há algumas regiões formadas por algumas poucas quadras que o pessoal considera como bairro. O Lastarrias tinha umas 3 quadras, porém tem uma vida noturna movimentada, com alguns bares, e bastante pessoas, especialmente turistas nas ruas. Tem uma espécie de feirinha também onde os locais vendem artesanato. Acabamos optando pela dica da recepcionista do albergue e sentando no Bar Patagônia. O bar é bem o estilo turista europeu, tem preços salgados, porém boas cervejas e petiscos. Como era segunda-feira, o movimento estava fraco. Ficamos lá bebendo, comendo e conversando ate as 00:30 e pegamos o rumo do hotel. Não achei inseguro ficar andando tarde da noite em Santiago, principalmente se estiver acompanhado ou em um grupo, mas é claro que não se deve dar bobeira.

 

Bar Patagônia

José Victorino Las Tarrias N° 96 - Santiago

Metro Universidade Católica

Telefones: (56-2) 664 38 30

http://www.patagoniarestobar.cl

 

 

Dia 18 – Santiago

Terça - feira - 22 de dezembro de 2009

 

Saímos às 10h do albergue e fomos caminhando pela Av. O'Hinggs até o mercado de artesanato Santa Lucia, que por sinal é um ótimo local pra se comprar souvenires, camisetas, artesanatos e lembrançinhas em geral. Bem perto fica o museu e igreja de São Francisco, entramos e gostamos muito do museu. Há uma parte do museu com quantidade enorme de quadros retratando a vida de São Francisco de Assis, muito bonito e interessante. O restante do museu trata da vida religiosa local.

 

Passamos pelo pequeno quarteirão conhecido como Bairro Paris Londres onde há um importante prédio onde desapareceram muitas pessoas no período da ditadura militar chilena. Contam os nativos que esses personagens eram de alguma forma contra a ditadura, então eram convocados a comparecer ao prédio e a partir daí nunca mais foram vistos. Do lado de fora há uma calçada, estilo calçada da fama, com o nome de várias pessoas desaparecidas.

 

Pegamos de volta a Av. O’hinggs e passamos por prédios históricos e importantes como a Livraria Nacional e Universidade Católica além do belo Cerro Santa Lucia. Continuando nossa andança, nos adentramos pelos calçadões do centro da cidade percorrendo as ruas Nueva York ate chegar à Plaza de la Moneda, onde fica o palácio do presidente do país. Nos fundos do palácio, ou na frente – não se sabe onde é o fundo ou a frente – fica o Centro cultural do palácio de la Moneda.

 

Ainda andando pelo coração de Santiago, passamos pela Suprema corte do Chile, que estava em reforma, mas fica num belíssimo prédio e pelo Congresso Nacional igualmente lindo. Visitamos o Pre Columbian Art Museu que considero imperdível. Esse museu tem muitas peças que mostram a história dos povos que colonizaram as Américas, especialmente fala dos povos Astecas, Maias e Incas. Recomendo.

 

Museu:

Museo Chileno de Arte Precolombiano

http://www.precolombino.cl

Calle Bandera, 361. Esquina com Compañia

Metro Plaza de Armas

Preço: de graça para estudantes com carteira ISIC

CH$ 3000,00 para os demais

Aos domingos e feriados a entrada é de graça para todos

 

Após o museu, um sorvetinho pra enganar o forte calor que fazia e nos dirigimos a Plaza de Armas de Santiago. Um local bastante agradável e bonito, muitas árvores, artistas e pássaros são compõe a paisagem. La fica a imponente Catedral de Santiago e também se o Museu Histórico Nacional, este muito interessante. Conta a história da povoação de Santiago e do Chile em geral. Recomendo.

 

Museu:

Museu Histórico Nacional

Plaza de Armas

Preço: de graça para todos

 

Saindo do museu, tomamos a Calle 21 de Mayo ate o famoso Mercado Central, local este que não me agradou muito. É organizado, mas me pareceu que uma única pessoa era dono de metade dos restaurantes de la. Alem disso o cheiro forte de peixes e frutos do mar me deixou meio enjoado. Demos uma voltinha só e fomos ate o famoso bar La Piojera onde comemos umas empanadas pra matar a fome. Esse bar é super famoso em Santiago e é freqüentado por estudantes e boêmios da cidade. Parece mais um pulgueiro do que um bar, mas as 4 da tarde estava lotado e com um clima muito divertido la dentro.

 

Bar:

La Piojera

http://www.lapiojera.cl/

Aillavilú Nº 1030

Frente al Mercado Central - Salida Puente

Estación Metro Calicanto

La tem uma famosa bebida chamada “Terremoto”

Empanadas e refrigerante: CH$ 1500,00

 

Saindo do bar fomos rumo a Calle Banderas e Huefanos ate a Avenida e Praça Brasil, demos uma volta pelo bairro Brasil, que é bem pequeno e rumamos para o bairro Concha e Toro, onde esperávamos ver algo interessante no ramo de vinhos, mas não encontramos nada. O bairro Concha y Toro só tem 1 quadra pelo que vi. De la passamos num supermercado, compramos comidas e pegamos o metro na estação República para o albergue, onde chegamos as 19:30. Esse dia foi muito cansativo, pois andamos muito, mas deu pra conhecer praticamente toda a área central de Santiago.

 

Chegando ao albergue ficamos de papo com o pessoal e aproveitamos para reservar um passeio em Valparaíso e Viña del Mar.

 

 

Dia 19 – Valparaíso e Viña del Mar

Quarta - feira - 23 de dezembro de 2009

 

Levantamos cedo para pegar a van que nos levaria ao tour em Valparaíso e Viña del Mar, cidades litorâneas próximas a Santiago. Fechamos o tour com a empresa ChileXperience, foi um pouco caro, mas só o passeio na vinícola valeu muito a pena. Nosso guia foi muito atencioso e prestativo.

 

As 8:30 saímos de Santiago para primeiro conhecer uma vinícola num pequeno povoado chamado Casa Blanca, cerca de 70 km da capital. A vinícola é igual a todas que já conheci ate hoje. Tudo muito bem organizado, muito bonito e pra quem gosta de vinho, é bem legal. Assistimos um vídeo institucional sobre a vinícola, depois um tour guiado de uns 30 min. e por ultimo uma degustação de 5 tipos diferentes de vinho, todos muito bons, alias alguns dos melhores que já tomei.

 

Vinícola:

Casas Del Bosque

http://www.casasdelbosque.cl/

Fones: 3779431 / 4806900

Vale de Casablanca – Casablanca – Chile

70 km de Santiago e 30 km de Valparaíso

 

Agencia de turismo:

Chile Xperience

Calle Londres, 32 – Santiago

Fone: 664 8633

http://www.chilexperience.com/

e-mail: franguty@chilexperience.com

Preço do Tour: CH$ 42.000,00

 

Saímos da vinícola por volta das 11:00 com destino a Valparaíso, cidade que no passado foi uma das mais importantes do Chile, por causa do seu estratégico porto. La viviam as famílias mais ricas e prosperas do pais, hoje não passa de uma cidade desorganizada, suja, muito pobre e sem muita previsão de prosperidade. Visitamos uns mirantes e ouvimos muita historias sobre a ascensão e queda da cidade, contadas pelo nosso guia. Fomos à Casa de Pablo Neruda, importante poeta e político chileno, depois subimos algumas ladeiras e sentimos mais de perto como é a vida na cidade. Fomos ao centro da cidade, passamos por ruas e monumentos importantes e rumamos a vizinha Viña del Mar.

 

Viña del Mar é uma cidade com características totalmente opostas a sua vizinha. Tudo muito bonito, organizado, com uma orla bonita e bem cuidada. A cidade é rica, pode se notar a grande quantidade de prédios, hotéis de luxo e muitos restaurantes. Uma cidade bastante turística.

 

Almoçamos num restaurante na praia de Reñaca, um risoto de camarão e champignon muito gostoso.

 

Restaurante:

La Terraza de Alfredo

Av. Ignacio Carrera Pinto, 20

Bairro Reñaca - Viña del Mar

Fone 32 2481527

e-mail: laterrazadealfredo@hotmail.com

 

De la fomos ate um museu onde tem uma escultura MOAI original da Ilha de Páscoa pra tirar umas fotos e seguimos para a casa das 7 mulheres. Um local bonito, onde é realizado todos os anos o famoso festival de musica de Viña Del Mar. Nossa visita se encerrou ali. Pegamos a estrada de volta a Santiago, onde chegamos por volta das 18h.

 

A noite pretendíamos ira uma festa chamada 'after office', que rola todas as quartas feiras no cerro Santa Lucia, mas não conseguimos encontrar o caminho nem a festa. Seguimos então para o bairro Lastarria e Bella vista, e ficamos rodando por la para conhecer e encontrar um local legal pra comer e tomar umas cervejas. Acabamos indo a um bar chamado Dublin, onde ficamos bebendo,conversando e comendo uma boa pizza.

de la, por volta de 1h da manha fomos para o bar em frente, Bar Constitucion onde uma banda de punk rock estava tocando. Bom bar e apesar da galera estar mais pra mauricinho do que pra punk, recomendo pra quem gosta de rock e de um estilo mais punk de música.

 

Bares no bairro Bella Vista:

Bar Dublin

Calle Constitucion, 72

Pizzas: de CH$ 4500 a CH$ 5200

Chopp de 500 ml: CH$ 1800

 

Bar Constitución

Calle Constitucion, 61

Fone: 2444569

http://www.barconstitucion.cl/

 

Dia 20 – Santiago

Quinta - feira - 24 de dezembro de 2009

 

Levantamos tarde nesse dia, quase 11 da manha, mas dispostos a seguir nosso cronograma e conhecer a vinícola Concha y Toro. Ligamos la, e para nossa decepção, estava fechada. Aproveitamos o horário e já passamos num restaurante perto do hotel pra almoçar.

Do restaurante, seguimos para o bairro Bella Vista, rumo ao Cerro San Cristovan. Pretendíamos visitar esse monte e ter uma visão mais panorâmica do alto. La funciona um parque municipal com zoo, área de pic nick, piscinas pra tomar banho, teleférico, etc. Para nosso azar, estava tudo fechado. Não conseguimos nada, véspera de Natal, parece que nada funciona.

 

Dirigimos-nos então ao centro da cidade, na procura de algum Shopping Center pra comprar algumas coisas que precisávamos, mas só encontramos galerias, algumas até grandes, mas todas lotadas de gente comprando presentes de natal. Uma passadinha rápida no Mc Donald’s, pra tomar um sorvete e aliviar o imenso calor que fazia nesse dia e nos dirigimos até feira em frente o Cerro Santa Lucia.

 

Rodamos um monte de lojinhas e acabamos comprando umas camisetas escritas Chile e uns "moais" da ilha de Páscoa. Achei essa feira o melhor local pra se comprar souvenires.

 

Voltamos ao albergue por volta das 7 da noite, já exaustos de andar sob o sol quente que fez esse dia. Na noite de natal não rolou nada de mais. Ficamos no albergue tomando vinho e beliscando um salaminho ate tarde. Depois ficamos de papo com uns franceses ate 1h da manha. Eu fui dormir e o Edir foi procurar alguma balada pela cidade. Rodou, rodou e não encontrou nada de interessante. Natal é parado em qualquer lugar.

 

 

Dia 21 – Santiago

Sexta - feira - 25 de dezembro de 2009

 

Levantamos bem tarde e acabamos desistindo de ir à praia, como planejado. Ficamos o dia inteiro no hostel checando as contas e despesas da viagem, e revendo as fotos do passeio.

 

Uma cochiladazinha à noite e às 23h saímos com nossa colega de quarto Roop (EUA) pra jantar no bairro Bella Vista. Fomos num restaurante/bar bem legal no Pátio Bella Vista. Rola uns shows bem legais la de vez em quando.

 

Bar e Restaurante:

Backstage Experience

Calle Constitucion, 40 - Passeio Bella Vista

Mojitos US$: 10,00

Cervejas US$: 4,00

Risotos US$: 10,00

Carnes US$: 12,00

 

Saindo do restaurante, rodamos algumas ruas do bairro a procura de alguma balada legal, mas como em toda cidade grande, o movimento fica fraco em feriados. Acabamos entrando num pub pra tomar umas cervejas. Tinha uma banda legal tocando e o público estava bem animado. Nos intervalos o pessoal vai para uma pista de dança, onde rola musicas regionais bem populares conhecidas como reggaetown. Ficamos ate o fim do show, as 4:00 da manhã, quando voltamos pro albergue.

 

Bar e Pub

La Otra Puerta

Calle Pio IX, 348 - Bella Vista

 

 

Dia 22 – Santiago

Sábado - 26 de dezembro de 2009

 

Saímos ao meio dia do albergue para visitarmos a vinícola Concha y Toro. Pegamos o metro na estação Baquedano, fizemos uma conexão no meio do caminho e descemos na estação Las Merces. Saindo dessa estação pegamos um ônibus que nos deixou quase na porta e 1h depois estávamos em uma das mais famosas vinícolas do mundo. Gostei de ir de metro e ônibus, pois assim é possível conhecer, mesmo que de longe um pouco da paisagem do interior da cidade.

 

Pagamos a entrada, visitamos a loja de vinhos e as 15:00 iniciou o nosso tour. Como na outra vinícola, assistimos a um vídeo institucional da empresa, fomos à antiga casa de Don Melchor, o fundador da vinícola, depois as parreiras, salas onde se guardam e envelhecem os vinhos, incluindo a famosa sala da lenda do Casilleiro del Diablo e finalmente a degustação.

 

Achei o passeio nessa vinícola muito comercial, além do público que estava presente, a grande maioria de brasileiros, não estar dando a mínima para as explicações técnicas sobre os vinhos, pareciam mais estar interessados em tirar fotos só pra contar pra todos que estiveram na Concha Y Toro. No fim, passamos na lojinha pra comprar algumas garrafas e levar pra casa. Por sinal ótimos vinhos os que comprei por lá.

 

Pegamos o bus, em seguida o metro ate nosso albergue, passando antes no restaurante próximo ao albergue pra matar um super hambúrguer.

 

Vinícola:

Concha Y Toro

Av. Virginia Subercaseaux, 210 – Pirque

Fone: 4765269 - Santiago - CHL

http://www.conchaytoro.com

Visita Guiada: US$14 (incluso taça e degustação de 2 vinhos)

Visita Guiada: US$28 (incluso taça e degustação de queijos e 4 vinhos)

 

Dia 23 – Santiago – São Paulo – Passos/MG

Domingo - 27 de dezembro de 2009

 

Levantamos por volta das 8 da manha pra finalizar as arrumações nas mochilas e fechar nossa conta no hostel. Nossa musa chilena Esperancia nos chamou um taxi e partimos para o aeroporto de Santiago.

 

Taxi: Providencia – Aeroporto

Preço: CH$ 14.000,00

 

Após pegar uma enorme fila no Check in, a recepcionista da LAN não queria deixar a gente embarcar com as 6 garrafas de vinho que cada um tinha comprado. Disse-nos que o permitido eram somente 3 garrafas e tal. Dicuti com ela, disse que só tinha comprado as garrafas porque no site da LAN estava escrito que poderíamos transportas 5 litros de bebidas e tal. Ela não aceitou a desculpa e depois de muito bla, bla, bla eu acabei dizendo a ela que eu iria levar na bagagem de mão. Ela disse que o pessoal da imigração e do raio X não iriam permitir. Mesmo assim levei a caixa com as garrafas comigo. O pessoal do Raio X e da imigração nem olharam pra minha cara, me desejaram apenas uma boa viagem e 1 minuto depois eu já estava na sala de embarque com as garrafas na mão.

As comissárias de bordo dentro do avião ainda arrumaram um cantinho legal pra guardar as caixas pra evitar que elas se quebrassem.

 

O vôo até São Paulo foi tranqüilo, chegamos em Guarulhos por volta das 17 horas, fizemos uma hora no free shopping gastando os últimos dólares e peguei o ônibus para a rodoviária Tietê. O Edir ficou em Guarulhos ainda até a meia noite e pegou seu vôo para o Rio de janeiro, onde chegou em casa as 2 da manhã. Eu ainda encarei 6 horas de bus, cheguei em casa as 6 da manhã ainda a tempo de tomar um banho e ir trabalhar..

 

Valeu muito a pena a experiência na Argentina e Chile. Lugares bonitos, pessoal gente boa e ótimas companhias.

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  • Membros de Honra

Ótimo relato, só acho que ficou em uma página e se vc quiser dar uma corrigida fica difícil editar eu prefiro fazer em mais partes, mas já está feito que assim seja.Ficou órimo. e as fotos ::otemo::::otemo:: se for o caso eu deleto este meu poste e vc da continuação ok, é só avisar por MP.

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  • 3 semanas depois...
  • 2 meses depois...
  • Membros de Honra

Oi Marcelo!

Acabei de ler seu relato na íntegra e amei... Vc foi detalhista o suficiente para anotar os preços de serviços que vc nem consumiu, eu achei essa sua atitude o máximo da contribuição que um mochileiro pode disponibilizar aos demais usuários... Por isso e claro, pelo belíssimo relato, vale meu voto positivo. Com certeza irá me ajudar a preparar meu roteiro, pois vou fazer quase tudo que vc fez... Muito obrigada pelas dicas e informações.

Bjs e Boas Viagens!

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  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores

Valeu Carla,

geralmente eu levo um palm top, entao fica fácil ir digitando tudo aos poucos, até o que nao usei...

isso pode servir pra alguem.. como tudo tá no palm, fica facil editar tudo depois..

 

nao deixe de postar aqui um relato quando voce voltar! Boa viajem

Abraços, Marcelo

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  • 6 meses depois...

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