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3 Dias no Recife


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Olá pessoal,


Esse mês de julho tivemos a oportunidade de conhecer um pouco de Recife em 3 dias. Apesar do noticiário sobre muita chuva na região, nos dias que ficamos pegamos muito céu nublado mas quase nenhuma chuva. No último dia até saiu o sol a maior parte do dia.


Passagens: R$490 ida e volta por pessoa (GOL) saindo de BH


Hospedagens: Vivaz Boutique Hotel (Bairro Pina): R$572,00 para 4 diárias. Não gostamos. Hotel bem simples, café da manhã muito pobre, com pouca variedade, e ao fazer serviço de quarto não repunham sabonete ou papel higiênico, precisávamos ficar pedindo toda a hora. Cheiro de mofo muito forte na recepção e nos quartos. Por esse valor ficamos em hotéis bem melhores em outras cidades que já visitamos. De positivo fica a localização, numa rua tranquila a uma quadra da praia e com várias opções de restaurantes.

Aliás, aproveitando, com exceção da água de coco, achamos tudo muito caro em Recife! Qualquer lugar pra jantar não sai por menos de 150,00. Todos os pratos típicos da região são muito caros e isso mesmo em restaurantes mais simples.


Deslocamento em Recife e Olinda : Uber. Corridas aeroporto-hotel 19,00; De Olinda até o Instituto Ricardo Brennard 32,00 (a mais cara de toda a viagem); Do hotel até o Alto da Sé em Olinda deu 27,00; Do hotel até o marco zero 15,00.


Deslocamento Ida-Volta Porto de Galinhas: fizemos com uma agência 70,00 ida e volta por pessoa. Não recomendamos porque o horário da volta é muito cedo (15:30). No nosso caso, o motorista da volta não era o mesmo da ida e ficou super perdido em Boa Viagem para entregar os clientes aos seus hotéis. Nessa brincadeira gastamos mais de 40 minutos só dentro do bairro. Optamos por agência porque em Belém fizemos um bate volta a Ilha do Mosqueiro de ônibus normal e demorou muito o deslocamento (cerca de 2 horas pra ir e 3 horas pra voltar). No entanto com agencia você fica preso aos horários deles e além disso eles querem fazer várias vendas casadas (almoçar no restaurante indicado por eles, que custa mais de 120 reais um prato de peixe; fazer os passeios com agências parceiras deles). É muito chato isso.

Pelas estimativas do uber o descolamento hotel-Porto de Galinhas estava em torno de 80,00 reais, acho que teria sido a melhor opção. Alugar carro seria outra, mas penso que sairia mais caro além da chateação que é dirigir em estradas desconhecidas.


Vamos ao relato:


Dia 1 – 22/07/17 – Sábado – Marco Zero e Recife Antigo


Havíamos chegado de madrugada, por volta das 04:00hs da manhã, dormimos até 08:30. Após o café da manhã seguimos até o marco zero, onde ficamos um bom tempo fazendo fotos e admirando a vista. Em seguida pegamos um barquinho até o parque das Esculturas que fica logo à frente (R$5,00 ida e volta no barquinho).


Atravessa uma parte do rio que está muito sujo, com várias embalagens descartáveis boiando na água.

O parque das Esculturas também não nos agradou: sujo, degradado. Tem algumas obras legais e só. Não gastamos mais do que 20 minutos ali.

De volta ao marco zero fomos ao prédio da Caixa Cultural (gratuito), que tinha uma exposição muito bacana sobre litografias japonesas e obras de um artista pernambucano que agora esqueci o nome.

Em seguida pegamos a rua Bom Jesus e seguimos até a Embaixada dos Bonecos (R$10,00 por pessoa) onde ficam aqueles bonecos do carnaval de Recife e Olinda. Destaque para o Sérgio Moro que fica logo na entrada. É meio pega turista mas é legalzinho.

Voltamos ao Marco Zero onde tem um grande centro de Artesanato Pernambucano (tudo absurdamente caro) e almoçamos no Seu Boteco (caro e ruim), em um dos armazéns que foram revitalizados e transformados em restaurantes (tipo uma estação das Docas de Belém mas menos bonita).

Após o almoço seguimos a pé até o Museu Cais do Sertão: esse sim foi o ponto alto da viagem! Museu super bacana, interativo, que conta a história de Luiz Gonzaga e a vida sertaneja de modo geral. No andar de cima tem uns vídeos com histórias de retirantes nordestinos (incluindo o ex-presidente Lula) e um espaço de karaokê para quem desejar ensaiar um baião, heheh.

Quem pagou inteira no Cais do Sertão ganha 50% de desconto no ingresso do Paço do Frevo (que custou então R$4,00), que também fica no centro histórico próximo ao marco zero. Ali o legal foi a aula gratuita ensinando a dançar frevo (15 minutos e já estava bufando, rs).

Ainda passamos na Torre Malakatoff, que fica ao lado do Paço do Frevo, mas a subida era apenas aos domingos, mas no andar térreo tinha uma exposição legal.

À noite fomos jantar em um restaurante chamado Socaldinho e pela primeira vez experimentamos um camarão na moranga! Simplesmente demais!


2 – 23/05/17 – Domingo – Olinda e Instituto Ricardo Brennard


Reservamos a parte da manhã de domingo para conhecer o centrinho histórico de Olinda.

Fomos de uber até o Alto da Sé e a feirinha que acontece na praça ainda nem tinha começado. Segundo os locais Olinda funciona mesmo depois do meio-dia, rs.

A vista lá de cima é bonita, mas a todo momento tem alguém para nos importunar, seja um guia turístico ou uma dupla de repentistas (que não páram de cantar enquanto você não der uma grana). Já cheguei a conclusão que se não for um pouco mal educado eles não desistem...

O mais legal pra mim foi subir ao elevador da caixa d´água (R$8,00) e ter uma vista ainda melhor de Olinda e Recife. Ficamos pouco tempo porque começou a sofrer nessa hora.

Quando o tempo abriu seguimos pelas ruelas de Olinda entrando em alguns ateliês de arte e lojinhas de artesanato (muito caro).

Almoçamos no restaurante Oficina do Sabor, que tinha sido recomendado por vários guias e blogs. A comida é realmente muito boa mas prepare o bolso!

De lá seguimos até o Instituto Ricardo Brennard (R$25,00 a inteira).

Junto ao Museu Cais do Sertão a melhor parte da viagem. O lugar é muito bonito, arborizado, com alguns edifícios que simulam um castelo medieval. Tem uma coleção de armas e armaduras da idade média muito bacana e também alguns itens de arte.

Tinha uma exposição sobre o Brasil Holandês também muito legal. 3 horas é pouco para tudo o que tem para ver.

À noite voltamos ao SoCaldinho e pela primeira vez comi um caranguejo (uma delícia).


Dia 3 – Segunda – Bate Volta a Porto de Galinhas


Último dia, grandes expectativas. Fomos conhecer o tao falado Balneário de Porto de Galinhas. A van do Transfer nos pegou às 07:00 no hotel e chegamos às 09:00 em Porto. A estrada até lá é boa, duplicada e 1 pedágio de R$7,00. Na volta pegamos uma belo congestionamento, mas sem maiores apuros.

Já vou dizer de cara o que achei: uma bela de uma decepção! Não vi absolutamente nada demais nas praias, a praia estava suja e abordagem dos guias turísticos e donos de barraca era insuportável!

Primeira coisa que fizemos foi um passeio de Buggy que durou 2 horas mais ou menos, o motorista te leva em algumas praias para fotos e na do Muro Alto (que ele dizia ser a mais bonita) paramos para nadar. Não vi absolutamente nada de especial na praia.

Também, devido às chuvas, o caminho que o Buggy faz estava cheio de lama e belas poças de água.

Iriamos fazer o passeio de jangada, mas quando retornarmos a maré já estava subindo e na verdade tinha um pessoal indo até lá a pé mesmo por outro caminho, no qual tentamos ir mas fomos impedidos por um fiscal. Ele informou que o acesso gratuito era limitado a 200 pessoas por dia e já tinha esgotado a cota.

Aí eu não entendi: se for pelo caminho gratuito é até 200 pessoas, mas se for de jangada o acesso é liberado? Qual o critério? Eita capitalismo...

Enfim, ficamos numa piscina natural perto das outras e estava até melhor, pois era maior e tinha mais espaço para nadar.

Em seguida fomos até o centrinho da vila e achamos um PF honestão por R$15,00 e retornamos à praia para curtir o mar até o horário de voltar pra Recife.

Enfim, eu sinceramente não gostei de Porto de Galinhas, achei as praias de João Pessoa muito melhores, mais vazias, mais limpas e organizadas.

Muitos resorts em Porto contruindo até praticamente no mar, roubando a faixa de areia...

À noite ainda deu tempo de comer uma pizza da promoção (R$20,00) num restaurante perto do hotel antes de voltar pra BH. Não recomendo, umas das piores pizzas que comi na vida, rsrs.


Considerações finais:


1-Infelizmente não tive uma boa impressão de Recife: achei a cidade muito suja, com vários locais de alagamento grave, e em praticamente todas as ruas suas laterais próximas ao meio fio estavam com água empoçada. A cidade está mal cuidada. Exceção à região próxima ao marco zero, que está preservado e revitalizado.

2-Faltou conhecer a Oficina Brennard, que exclui do roteiro por questões logísticas. Queria muito conhecer também a casa museu de Gilberto Freyre, mas vai ficar pra uma próxima oportunidade.

3-Olinda também está com seu centro histórico mal cuidado, precisando de um boa revitalização. E os guias turísticos lá são muito inadequados.

4-Em Porto realmente nada me impressionou, mas penso que é um local que precisa de mais dias para conhecer e julgar melhor. Achei a vila comercial bonitinha e deve ser bem animada à noite.


É isso pessoal, até o próximo destino.

 

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  • 1 ano depois...
  • 1 mês depois...
  • 4 anos depois...
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Em 20/09/2018 em 18:02, kely.alves disse:

Muito obrigada pelo seu relato. Infelizmente aqui há muito pouco sobre o centro históricos e museus da região. Já ajuda a ter bastante ideia, já que irei em Outubro.

Em 20/09/2018 em 18:02, kely.alves disse:

Muito obrigada pelo seu relato. Infelizmente aqui há muito pouco sobre o centro históricos e museus da região. Já ajuda a ter bastante ideia, já que irei em Outubro.

Continua tendo pouca informação sobre city tour em olinda. Free walking ou coisa assim. As agências cobram muito caro. Não tenho ideia dos valores dos guias

 

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