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Aiuruoca, MG - fevereiro de 2017 (4 dias)


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Meu povo, aqui volto eu pra compartilhar informações sobre mais uma viagem, dessa vez estive em Aiuruoca-MG. Cidade bem pequena, tranquila, naquele estilo de 1 rua pra ir e outra voltar, praça e igreja. A estrutura turística é bem básica, mas nada que atrapalhe a conhecer as belíssimas cachoeiras do local.

 

Como ir

Fomos de carro, saindo do Rio de Janeiro. Jogamos no google maps, ele ofereceu o caminho mais curto e fomos. NAO FAÇAM ISSO!!! ::putz::::putz::::putz:: (a não ser que vc tenha um carro off road, o que nao é meu caso)

 

Chega um momento em que a estrada é de terra que, devido as chuvas de verão, virou lama. Passamos um super sufoco, e só encontramos passando por ali tratores e uma galera de motocross.

 

Enfim.. depois desse sufoco, percebemos que a melhor maneira, mesmo nao sendo o caminho mais curto, é ir pela 040 até Juiz de Fora e depois pegar a Vital Brazil. ::otemo::

 

Sobre ir sem carro. Acho bem complicado, pois as cachoeiras ficam bem afastadas, fora que nao há transporte público na cidade. Logo, vc ficaria obrigado a contratar o serviço de guia e translado ou pedir carona.

 

Onde ficar

Nao encontrei mt informação de hospedagem pela internet e fui na intenção de acampar no "O Panorâmico" http://www.opanoramico.com.br/

 

Mas depois do estresse da estrada e das chuvas diárias que cairam, acabamos optando pela Pousada Ajuru http://www.ajuru.com.br/

A pousada é simples, os funcionários são solícitos e o café da manhã é uma delícia. No local tb é oferecido o serviço de guia e translado Caxambu x Aiuruoca.

 

Uma outra dúvida que surge é ficar na cidade ou ficar no Vale do Matutu. Eu fiquei na cidade, pois achei mais prático ficar no "meio", visto que eu queria conhecer o Matutu, mas tb o vale dos Garcias.

Mas acho válido se hospedar no Vale do Matutu tb e aproveitar a paz local.

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1º dia - estrada errada e escolha de pousada

 

Saímos de casa pela manhã com objetivo de chegar em Aiuruoca a tempo de montar barraca, almoçar e dar um pulo em alguma cachoeira próxima, mas ... como falei acima, os planos foram mudados devido a piscina de lama, chamada estrada, onde me enfiei :shock:

 

Aí vai uma foto pra mostrar que estávamos até curtindo a estrada, lugares bonitos e tal, até ela se transformar numa lama rs

 

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Chegamos em Auiroca no início da tarde, demos uma volta pela cidade, nada que leve mais de 5min, e paramos pra almoçar no bar e restaurante do Tiaozinho. Comida bem simples, poucas opções, mas gostinho de "feito em casa". O esquema é self service sem balança por 15 reais.

 

Depois começamos a saga por hospedagem, como era segunda-feira de carnaval, as pousadas estavam cheias e só tinha vaga a partir do dia seguinte, acabamos encontrando um quarto na Ajuru, R$180 a diária em quarto de casal com café incluso.

 

Segue os links de algumas pousadas que buscamos vagas:

Pousada do Waldir. Fica bem no Centro, próximo ao hospital da cidade.

http://www.pousadadowaldir.com.br/index.php

 

Pousada 2 irmãos. Tb no Centro, próximo a igreja.

http://www.planetabrasileiro.com/pousada-dois-irmaos-aiuruoca-mg-F1B09C40613D0

 

Pousada Pico do papagaio. Fica um pouco distante do Centro, uns 3km da praça central, tem uma vista linda.

http://pousadapicodopapagaio.com.br/

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2º dia - Vale dos Garcias ( Cachoeira dos Garcias, Prainha, Poço Joaquim Bernardo e Pocinho)

 

Nesse dia acordamos cedo, o café começa a ser servido às 7:30, bom pra quem gosta de começar cedo as trilhas. Depois de um café reforçado, com mt pão de queijo e geleia artesanal, seguimos pro vale dos garcias.

 

Pra chegar ao vale vc pega a estrada como se tivesse retornando para casa e entra a esquerda na placa que indica o Parque Estadual Serra do Papagaio. Há placas em ambos os lados da estrada.

 

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De lá não tem mt erro tb não, no caminho vc verá várias placas indicando a cachoeira dos Garcias e o poço Joaquim Bernardo. A estrada tem trechos bem íngremes, mas dá pra chegar com carro comum sem grandes problemas, principalmente pq tem cascalho (ou alguma pedra que não sei qual) pavimentando, então mesmo com chuva durante toda a madrugada, acessamos o local.

 

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A única dica que recebemos do pessoal da pousada foi para estacionar antes da cachoeira, pois, devido as chuvas, talvez não conseguíssemos retornar a estrada se entrássemos com o carro até o estacionamento que fica próximo ao início das trilhas.

 

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Do local onde deixamos o carro até o início das trilhas, levamos uns 10min de caminhada. Quando chegamos lá primeiro pegamos uma trilha, curta, mas com a chuva estava escorregadia, mas não é difícil o acesso e chegamos a cachoeira dos Garcias, num local que dava pra vê-la bem de frente, nao chegamos até o poço, pois estava muito frio e não ia rolar um mergulho.

Ficamos um tempo ali admirando e fotografando o local. A cachoeira é linda demais! ::love::

 

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Retornamos ao ponto inicial e resolvemos ir até a Prainha. A sinalização não é das melhores e acabamos indo pro local errado, sorte que encontramos uma moradora local que nos levou ao início da trilha pra Prainha. Na verdade a seta na tá direcionada exatamente pro início da trilha, então a boa é vc procurar essa entradinha da foto:

 

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Depois de uma caminhada bem curta vc chega ao local onde tem que atravessar o rio, dá pra atravessar de boa, até eu, que sou mega medrosa, fui sem grandes problemas.

 

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A prainha é um lugar bem agradável. Tem uma pedra grande que dá pra ficar lagarteando ao sol, além da faixa de areia grossa. É bem pertinho e a trilha de fácil acesso, então da pra ir com criança sem problemas.

 

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De lá voltamos pra estrada e sigamos em direção ao Poço do Joaquim Bernardo. A estrada é sinalizada, até que chega em uma bifurcação sem placas. Nessa hora vá pra esquerda, como se estivesse indo para o "abrigo de montanha".

 

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Logo logo chegará no poço. No local tem um estacionamento imenso e gratuito. Novamente o frio impediu o mergulho. O poço é bem grande, como não entrei, não sei a profundidade, mas parecia dar pé. No local tinha uma galera fazendo slackline numa altura de uns 8m :o

 

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Nesse dia almoçamos no restaurante da Pousada 2 Irmão, comida a kg. 2 refeições e 2 cervejas - R$50.

 

Como ainda estava cedo, umas 15h, e o sol tinha resolvido aparecer, perguntamos por um local que fosse de fácil acesso, nos indicaram o Pocinho. O local nao é bem uma cachoeira, fica bem pertinho da cidade, no caminho para Matutu. No Pocinho a água fica represada para formar uma grande piscina natural. Não curti muito, mas percebi que era um local com muitas crianças.

 

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A noite fomos conhecer a pizzaria Dona Azeitona, bem famosa na cidade. A pizza faz jus a fama, bem gostosa! E a caipirinha de amora com hortelã é divina, experimentem!!! ::otemo::

Pizza para 2, cerveja e caipirinha - 80 reais

 

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3º dia - Vale do Matutu (Cachoeira do Fundo, Cachoeira do Meio e Cachoeira das Fadas)

Dirigimos por aproximadamente 17km por uma estrada de terra. Devido as chuvas tenho que falar que foi meio ruim chegar até lá, a estrada tem partes íngremes e o carro deu uma sofrida pra subir ladeira na lama, mas chegamos. ::mmm:::mmm:

o vale é um lugar lindo e tem uma energia mt boa. :D

 

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Pagamos R$10 pra estacionar, pelo que falaram a taxa só é cobrada em feriados que o vale enche mt. Pegamos informação com um guia local e fomos direto pra cachoeira do fundo.

 

Levamos 1h e 30min até a cachoeira. A trilha estava bem sinalizada e a dica que recebemos foi "ao chegar no rio, atravesse para a outra margem que a trilha continua lá".

 

Eu nunca fiz tanta trilha abrindo e fechando porteira, na verdade acho que foi a primeira vez na vida que fiz trilha dessa forma, para chegar nas cachoeiras passamos por propriedade particulares, então não esqueça de fechar bem a porteira para os animais não fugirem. ::cool:::'>

 

Começa a trilha passando em frente a vila onde está localizado o restaurante da Tia Iraci, e vc segue as indicações. Não tem mt erro, apesar de ser uma trilha mais longa, achei boa a sinalização. Em um momento vc encontra a cachoeira do meio, mas não parei, deixei pra visitar na volta.

 

Chega o momento em que a trilha dá num rio e a grande hora de atravessar pra continuar a trilha na outra margem. Eu que sou medrosa, tirei a bota e atravessei pela água, mas acho que uma pessoa mais experiente pode ir pulando nas pedras.

 

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Um pouco depois de atravessar o rio e seguir pela trilha, vc já pode avistar a cachoeira. Aí dá um gás e vc acelera o passo pra chegar logo. A cachoeira é linda bem grande.

 

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Há a opção de continuar na trilha, subir essa "parede" aqui e chegar a partes mais altas da cachoeira, cheguei a subir até uma parte, mas o guia havia avisado que éramos as únicas pessoas na trilha, acabou rolando um receio de subir mt, acontecer algo e não ter ninguém por lá pra dar uma ajuda.

 

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Ficamos pouco tempo por lá por causa da chuva fina que começou a cair, como tinha que atravessar o rio de volta, achamos melhor não demorar por lá.

 

Na volta a chuva parou e paramos na cachoeira do meio, onde ficamos por um bom tempo aproveitando a massagem da queda da água.

 

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Na volta paramos para almoçar no famoso restaurante da Tia Iraci. O lugar é super aconchegante, a comida e DELICIOSA e por R$35 vc se serve, no fogão a lenha, quantas vezes achar necessário. Acho que é um lugar obrigatório no vale do Matutu. ::love::::love::

 

Além da comida maravilhosa ainda bebi uma cerveja artesanal de maracujá divina.

 

Depois da trilha e da comida a vontade real era de deitar na grama e dormir, mas fomos conhecer a cachoeira das fadas. A trilha é bem curtinha, em menos de 10 min, saindo do casarão do Matutu, vc chega na cachoeira.

 

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Depois desse dia delícia no vale chegou a hora de pegar a péssima estrada de volta pro centro de Aiuruoca.

Esse dia era quarta-feira de cinzas, a missa foi na praça e os bares/restaurantes não abriram. Foi um sufoco encontrar um lugar pra comer algo a noite.

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  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
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4º dia - Cachoeira Deus me livre e volta pra casa

 

Nosso ultimo dia em Aiuruoca. Aproveitamos a parte da manhã pra conhecer a cachoeira deus-me-livre. Pegamos a estrada em direção ao vale do Matutu e a entrada da cachoeira é logo após o Pocinho, super perto do centro. Foi uma ótima opção para o último dia.

 

Na estrada há uma placa sinalizando a cachoeira. Larguei o carro na estrada mesmo e entrei na porteira. No começo vc fica um pouco constrangida em entrar "na casa dos outros", mas no final já estava mais acostumada. Atravessei um pasto e a direita a trilha continua mais próxima ao rio, em um momento terá uma ponte para cruzar o rio, atravesse.

 

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Depois da ponte a trilha dá uma piorada, aí vc entende o pq do nome da cachoeira, mas nada que impossibilite fazer a trilha e garanto que chegando lá será mt bem recompensado. O lugar é realmente INCRÍVEL!!!! Ficamos um bom tempo nos banhando por lá. Super recomendo! ::otemo::::otemo::

 

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Depois retornos a pousada para tomar banho, pegar as coisas e voltar ao Rio de Janeiro de corpo e mente renovados.

 

Aiuruoca vale mt uma visita!!! ::love::

 

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