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ALTER DO CHÃO (2014) – RELATO, FOTOS E GASTOS


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Informações gerais

 

Alter do Chão é uma vila localizada às margens do Rio Tapajós, a cerca de 38km da cidade de Santarém-PA. O acesso a partir de Santarém pode ser feito por via terrestre, em estrada asfaltada, por onde passam os ônibus coletivos que fazem de hora em hora o trajeto entre Alter-Santarém-Alter (Preço da passagem R$ 2,50).

O local, apesar de pequeno, possui boa estrutura voltada ao turismo e conta com uma razoável rede hoteleira e de pousadas, supermercados, farmácia (onde fica o caixa eletrônico), lojas de artesanato, restaurantes, etc.

A principal atração em Alter são as belas praias de água doce e morna, de coloração azul escuro/esverdeado, provenientes do Rio Tapajós.

A melhor época para ir é de Junho a Novembro, quando é a temporada vazante dos Rios do norte do país. Durante Dezembro a maio, época em que normalmente os rios estão em seu nível mais alto, diversas praias ficam submersas, inclusive a Ilha do Amor.

 

Relato

 

Dia 1 – 31/10/2014 (sexta-feira)

 

Estava voltando de uma viagem de 15 dias pelo Rio Amazonas (a trabalho) e meu voo a partir de Santarém com destino à BH partiria somente dentro de 2 dias. Logo, aproveitei essa oportunidade para conhecer um pouco mais da região. E, nesse local, não existe melhor opção do que Alter do Chão.

Saí do hotel em que estava hospedado (Hotel Barão – em Santarém) por volta das 09:00 h, peguei um ônibus (que passava próximo ao hotel) com destino a Alter do Chão. A viagem dura cerca de uma hora e meia (dependendo do número de paradas que o ônibus faz no caminho) e termina no centro da Vila de Alter do Chão, onde desembarquei e aproveitei para já procurar alguma hospedagem.

Fui ao Hotel Mirante da Ilha, talvez um dos maiores hotéis de Alter do Chão, mas infelizmente não havia vaga. Então encontrei a pousada oriental, localizada muito próximo à praça central, onde decidi me hospedar.

A pousada é extremamente simples. Entretanto, talvez seja uma das mais baratas do local. Paguei R$ 90,00 reais a diária em um quarto de casal com 3 camas, pois não haviam mais quartos individuais que, creio eu, são ainda mais baratos.

Bem, após fazer o check in e deixar a mochila no quarto, decidi fazer um passeio mais curto nesse dia. Dessa forma, a melhor opção era a Ilha do Amor.

A ilha do Amor é a atração turística mais acessível de Alter do Chão, uma vez que está localizada exatamente em frente ao Vilarejo. Para chegar, basta atravessar um canal com cerca de 1,5 m de profundidade. O que pode ser feito por conta própria (a nado) ou por meio de barcos a remo que ficam disponíveis no local a um custo de R$ 5,00 a travessia.

Na Ilha do Amor, existem alguns quiosques que vendem bebidas e oferecem um cardápio variado de comidas, especialmente peixes. Optei por uma mesa praticamente dentro da água, onde é possível apreciar a beleza local e se refrescar ao mesmo tempo.

Fiquei na Ilha até o pôr do sol que é uma atração imperdível, diga-se de passagem.

Após o pôr do sol, voltei para a Pousada Oriental, tomei um banho, descansei um pouco e sai para curtir um pouco a noite local.

Durante a noite, a melhor atração são os restaurantes localizados na praça central: O Arco Íris da Amazônia e Café com Arte.

Ambos os restaurante são muito bons e oferecem boas opções no cardápio a um preço justo. Entretanto, creio que o Café com Arte seja um pouco mais barato, mas não deixa nada a desejar. O Arco Íris da Amazônia é um restaurante um pouco mais sofisticado.

Nesse dia, houve uma apresentação bem interessante de um grupo de Carimbó no restaurante Café com Arte. Como já estava a muitos dias comendo peixe, decidi variar um pouco e pedi um filé a parmegiana que estava muito bom (R$ 26,00). Entretanto, recomendo os peixes da região!

 

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Dia 2 – 01/11/2014 (sábado)

 

Nesse dia, acordei cedo, tomei o modesto café da manhã da pousada e fui até a orla do vilarejo para pesquisar sobre os passeios da região. Nesse local, é comum a presença de guias e funcionários das agências de turismo que executam os passeios.

Normalmente os passeios via aquática são realizados em grupos de até 5 pessoas, devido a lotação das voadeiras. Portanto, para não pagar um passeio sozinho, teria que encontrar no mínimo mais 2 pessoas dispostas a fazer o mesmo roteiro, já que eu já que um colega de trabalho estava junto comigo. E isso não foi problema. Achamos um casal de MG, que mora em SP e fechamos o roteiro que vai até a praia Ponta de Pedra e retorna no final da tarde para a Ponta do Cururu, de onde é apreciado o pôr do sol.

Saímos às 10:00h da orla da vila, que fica de frente para a Ilha do Amor. Nesse dia, o Rio Tapajós estava agitado e a voadeira sofreu para vencer a marola, ou banzo, como dizem os moradores locais.

Uma dica para quem vai fazer esse passeio é deixar aparelhos eletrônicos, documentos, ou outras coisas que não podem molhar de jeito nenhum, dentro de sacolas plásticas devidamente fechadas, pois certamente você e seus pertences irão se molhar durante a travessia do rio.

A paisagem do passeio é fantástica! Rio de água azul-esverdeada, praias de areias finas e clarinhas.

Quase na metade do caminho, é feita uma breve parada na Ponta do Cururu, que nada mais é do que um banco de areia que se estende para dentro do canal do Rio. Nesse local, ficamos por cerca de meia hora, onde foi possível tirar algumas belas fotos do local, além de se refrescar nas águas do Rio Tapajós.

O passeio continua rumo à Ponta de Pedra, que é um “sub-vilarejo” de Alter de Chão. Em Ponta de Pedra, existem diversos quiosques que oferecem um bom atendimento, cardápio com boas opções de comidas e bebidas regionais a um preço justo.

Logo na chegada, deixamos encomendado o nosso almoço, que seria um pirarucu ao molho de leite de coco. É importante deixar o almoço reservado com antecedência, porque tudo é feito na hora e, portanto, demora um pouco para sair. Enquanto isso é possível dar uma volta pelo local e curtir as belas praias e paisagem da região.

Almoçamos às 13:00 h, descansamos um pouco enquanto apreciávamos a paisagem e o bom papo do dono do quiosque, que nos contou sobre a vida na região, os programas de televisão e cenas de novelas que já foram gravados no local, os artistas que as vezes dão as caras em Alter do Chão...

No final da tarde, por volta das 17:00 h, nosso guia (e piloto de voadeira), nos convidou para partir novamente rumo à Ponta do Cururu. No caminho, o sol já estava se pondo e foi possível avistar diversos botos cinza (Tucuxi). Chegando à ponta do Cururu, haviam diversas embarcações ancoradas e aquele lugar calmo, vazio e tranquilo que vimos na ida para Ponta de Pedra já não existia mais. Mesmo assim, a imagem do pôr do sol naquele local vale muito à pena.

Após o pôr do sol, todos entram novamente em suas respectivas embarcações, que partem de volta para a vila de Alter do Chão.

Chegando no vilarejo, a fome já apertava e então aproveitei para saborear a deliciosa tapioca da “Barraquinha da Tapioca”, localizada na orla de Alter do Chão. Sem dúvida a melhor tapioca que já experimentei!

De barriga cheia, meu destino foi o ponto de ônibus, onde embarquei em um dos coletivos rumo à Santarém, pois no outro dia, voltaria novamente para BH.

 

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