7 dias rodando pelo Ceará: dicas e roteiro

O Ceará sempre me chamou muita atenção e decidi que esse seria o segundo lugar que eu conheceria no Nordeste (o primeiro foi Salvador e voltei de lá encantada, imaginando o que teria de mais lindo Nordeste acima!).

Planejei com meu namorado ficar 7 dias na minha última semana de férias e dividimos entre Fortaleza, Canoa Quebrada/Morro Branco e a tão sonhada Jericoacoara. Nós preferimos alugar um carro, pois saiu quase o mesmo preço do que se tivéssemos optado por tranfers e passeios e tivemos muito mais liberdade e conforto.

 Aqui vai meu roteiro com algumas dicas e opiniões (os valores citados são de Setembro de 2016):

Dia 1 – Praia do Futuro:

Depois de um voo de 5 horas turbulento, nada melhor que aproveitar a estrutura das barracas da Praia do Futuro. Escolhemos o Crocobeach e ficamos por lá a tarde toda. Tem ducha, piscina (paga-se 15 reais para usar), restaurante, bar, música ao vivo… É bem legal, mas tem seu preço…

Dica para uma ganhar caipirinha: é só se cadastrar aqui -> http://crocobeach.com.br/voucher-brindes/

Dia 2 – Canoa Quebrada / Morro Branco / Praia das Fontes:

 Pegamos a estrada bem cedinho em direção a Canoa Quebrada e por lá fizemos um passeio de buggy. Achei a duração do passeio bem curta (1h30) e mal conseguimos aproveitar as paradas. Naquela praia maravilhosa das falésias e piscinas naturais, onde fica o famoso símbolo de Canoa Quebrada, só paramos bem rapidinho para tirar umas fotos e logo o bugueiro nos apressou para ir embora. Depois paramos para fazer ski-bunda e tirolesa, tudo pago à parte.

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Canoa Quebrada também tem ótimas barracas de praia com estrutura parecida com o Crocobeach de Fortaleza. Dá pra passar fácil a tarde toda por lá, mas preferimos almoçar na Broadway, a rua principal da cidadezinha, e seguir caminho para Morro Branco, onde visitamos o Parque das Falésias.

Logo na entrada do Parque fomos abordados pelo Sr. Tutu e imaginamos que seria um flanelinha, mas na realidade ele é um guia local e se ofereceu para nos acompanhar no passeio por uns trocados. Aceitamos e acabou sendo ótimo, pois nos contou histórias da região e nos mostrou os pontos de areias coloridas das falésias (que sozinhos não encontraríamos nunca rsrs).

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Na volta para Fortaleza paramos no Centro das Tapioqueiras de Messejana, no início da Rodovia CE-040, um dos principais lugares para comer tapioca em Fortaleza. Só digo uma coisa: é beeem recheada!

Dia 3 – Beach Park:

Chegamos na cidade de Aquiraz por volta das 9h e aproveitamos um pouco a praia em frente ao Beach Park, já que o parque só abre às 11h. Compramos os ingressos pela internet para não enfrentar filas, mas estava bem tranquilo (fomos numa segunda-feira). Não achei o parque tão grande assim e até a hora de fechar (17h) conseguimos ir várias vezes aos brinquedos. Prepare o bolso, pois o ingresso é caro (R$210 em Setembro/2016) e comer lá dentro também!

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Dia 4 – Cumbuco (manhã) / Centro de Fortaleza (tarde):

 Esse eu chamo de dia perdido. Eu e meu namorado pegamos uma virose / intoxicação / sei lá o quê e passamos muito mal. O que fazer numa situação dessas? a-) ir ao médico; b-) ficar no hotel descansando; c-) entrar no carro e cumprir o roteiro. Bem, escolhemos a opção “c” e dirigimos 35km em direção a Cumbuco, onde fiquei o dia todo deitada em uma espreguiçadeira passando mal. Conclusão: a praia é bonita, mas até agora não descobri o que fazer por lá. E o centro de Fortaleza? Queria muito conhecer o Mercadão, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e o calçadão de Iracema, mas vai ficar para a próxima… 🙁

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Dia 5 – Rumo a Jijoca de Jericoacoara:

Para chegar na Vila de Jericoacora é preciso atravessar alguns quilômetros de dunas e por isso não dá para ir de carro. O melhor a fazer é deixar o veículo em Jijoca de Jericoacoara e de lá seguir para a Vila em uma jardineira ou transfer 4×4. (Tem gente que murcha os pneus do carro e segue o caminho pelas dunas, mas eu preferi não arriscar. Além disso, não é permitido andar com carro nas ruas da Vila).

A Lagoa do Paraíso, famosa pelas redinhas, fica em Jijoca, antes das dunas, e resolvemos passar uma noite nessa cidadezinha por uma questão de logística. Se optar por ir direto para Jeri precisará pagar um passeio de buggy para voltar a Jijoca e conhecer a Lagoa do Paraíso (ou um transfer 4×4).

 Saímos de Fortaleza bem cedo e aproveitamos a Lagoa à tarde perto da pousada que ficamos, que, aliás, recomendo muito! A Pousada Flambaião fica em frente à Lagoa do Paraíso e o dono, o Diego, é muito gente boa e nos deu as melhores dicas para aproveitar Jeri.

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Dia 6 – Lagoa do Paraíso / Jericoacoara:

O Diego, dono da pousada, havia nos falado que a Lagoa estava mais cheia e mais bonita em outro ponto mais pra frente e nos indicou pegar o carro e ir até o Alchymist Beach Club (caríssimo!!!). Passamos a manhã por lá e à tarde atravessamos as dunas em uma jardineira (R$15 por pessoa) e chegamos em Jericoacoara.

 Já na Vila, almoçamos em frente à praia no Restaurante do Alexandre, onde pagamos R$50 em uma lagosta com acompanhamentos. Pela tarde aproveitamos a praia maravilhosa e subimos as Dunas do Pôr do Sol, onde aguardamos o espetáculo mais aguardado do dia! Dica: leve uma canga para proteger a cabeça, pois venta muuuito e você literalmente come areia.

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Dia 7 – Jericoacoara

 Nosso último dia de viagem começou bem cedinho, quando o buggy que agendamos no dia anterior nos buscou em nosso hotel para fazer o passeio Oeste. O valor do buggy era R$300, independente do número de pessoas, então dividimos com dois irmãos que conhecemos ali na hora e pagamos R$150. O passeio foi incrível e teve duração de aproximadamente 5 horas. Passamos por uma balsa sem motor (!), fizemos um passeio para ver cavalos marinhos (R$10 por pessoa), tivemos uma parada no Mangue Seco para tomar uma água de coco, fizemos esqui-bunda nas dunas e por fim paramos na Lagoa de Tatajuba, onde ficamos por um bom tempo para aproveitar as redes e almoçar um peixe fresquinho.

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O passeio de buggy para o lado Leste é o que leva a Lagoa do Paraíso, passando por outros pontos turísticos como a Árvore da Preguiça e a Pedra Furada, mas optamos por não fazer, pois já tínhamos conhecido a Lagoa no dia anterior em Jijoca e decidimos conhecer a Pedra Furada por conta própria. Assim economizamos R$150.

 Todos os dias às 16h, um grupo se reúne e sai em direção a trilha para a Pedra Furada e assim que voltamos do passeio do buggy fomos ao ponto de encontro (não me lembro direito, mas qualquer pessoa em Jeri sabe informar!). O caminho tem algumas subidinhas, mas não chega a ser cansativo. Ponto negativo: muita gente entra nessa caminhada e conseguir uma foto boa só sua com a Pedra Furada é missão quase impossível.

A noite em Jeri é uma delícia e eu fiquei muito decepcionada por não poder aproveitar (ainda estava passando mal por conta da virose). São diversos restaurantes, sorveterias, bares e forrós com um clima muito animado. Fica aí mais um motivo para eu voltar ao Ceará e repetir essa viagem!

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