É cada vez mais comum ouvirmos histórias de gente que largou o trabalho corporativo, a casa e a tal “estabilidade” para concretizar o sonho de conhecer o mundo. Com o australiano Richard East não foi diferente. À 936 ABC Hobart ele conta que, apesar de ter conquistado o que muitos almejam ele não se sentia feliz. “Eu sabia que tinha que mudar, mas não estava bem certo do que seria essa mudança”.
Bem, ela começou com a venda de sua casa e de parte de seus bens, com embalar o que restou, pegar a gatinha preta que ele havia resgatado, a Willow, entrar na van e partir para estrada.
Willow não estava nos planos de Richard, mas a partir do momento que ela passou a frequentar (e a viver) em sua casa ele prometeu cuidar dela para o resto dos seus dias.
“Na época [em que a gata apareceu] eu fiz esse compromisso com ela, mas ainda não sabia dos meus planos futuros. Fiz a coisa óbvia e levei-a comigo. Você ficaria surpreso [em ver] como muitos gatos estão viajando pela Austrália”, conta. “Eu conheci algumas pessoas viajando pela Austrália com seus gatos”. (Austrália, não te conheço – ainda – mas já te considero pacas!)
“Sensação Wolf Creek”
Muitas vezes Richard se vê sozinho sob as estrelas com sua gatinha e diz que em alguns lugares existe sim a “sensação Wolf Creek”, mas que em sua van ele se sente seguro.
Wolf Creek é o nome de um Parque Nacional australiano onde ocorreu o assassinato de três mochileiros que por ali pegaram uma carona (com o assassino). Em 2005 a história virou até filme (trailer e mais, aqui).
Planos para voltar
A ideia é seguir viajando. “Estou criando um novo negócio e se ele for bem sucedido serei capaz de viajar para sempre”.
Embora a vida que ele leve não seja considerada perfeita por muitos, para ele é. “Minha van é acolhedora. Tenho alimento e um gato para adormecer no meu peito. Isso é tudo que eu preciso”.
Dia 11 de maio de 2016, Richard e Willow completaram um ano de viagem.
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