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Bogotá, San Andres, Cartagena e Santa Marta - 16 dias - set. e out.2015


Posts Recomendados

  • Colaboradores

BOGOTÁ

 

Percepções: a cidade é enorme, porém organizada.

Há um bom sistema de transportes e se você ficar na Candelária pode fazer maior parte dos passeios a pé!

O povo é acolhedor, o atendimento é excelente e sempre há sempre alguém disposto a te auxiliar ou prestar informações.

 

Hospedagem: ficamos no Sue Candelária (hostelbrokers.com). O Hostel é bonito, ambiente agradável e seguro; boa relação custo x benefício; funcionários muito solícitos.

Café da manhã bom (em alguns dias mais do que outros...).

 

Alimentação:Não deixe de provar a mazorcada e o ajiaco.

Há muitos bares na Carrera 5 e no Chorro del Quevedo.

 

1o dia:

Viagem BSB-Bogotá.

Chegamos em Bogotá próximo às 19h. Fizemos câmbio de dólares no aeroporto (trocamos pouca moeda, somente o suficiente para os gastos iniciais, pois a cotação não estava muito boa) e pegamos um táxi para o hostel (27.000 cop).

À noite, fomos na Carrera 5, perto do hostel, onde há vários bares e restaurantes, inclusive a cervejaria BBC. Comemos um perro (os lanches na Colômbia são bem servidos) e experimentamos as cervejas locais. Depois fomos a outro bar, onde tocando salsa.

 

2o dia:

Chegamos ao Museo Botero perto das 10h, quando estava abrindo (recomendo esse horário, pois um pouco mais tarde começou a chegar muitos grupo e a visitação ficou um pouco difícil). O museu tem obras magníficas de Botero, além de Renoir, Picasso e Rembrandt. Recomendo muito!

Depois passamos rapidamente pelo Museu da Casa da Moeda. Recomendo visitar a sala da custódia. A riqueza e as pedras preciosas (ametistas, rubis, pérolas, ouro) são impressionantes.

Depois fomos a Plaza Bolívar, onde estão a Catedral, a Corte da Justiça, e outros prédios do governo.

Fomos caminhando pela Carrera 7, a ideia era ir até o Mercado de Pulgas, que somente acontece aos domingos.

No caminho, paramos para almoçar num restaurante de comida típica colombiana (imagino que era mesmo, pois havia muitos locais e não vimos turistas). O restaurante se chama La Cucharita Colobiana e provamos a paisa (feijão, arroz, candente picada, banana, abacate e linguiça). Vale provar! O maluco é que na Colômbia não te dão pratos, somente talheres, você compartilha o prato principal.

Depois seguimos pela Carrera 7 para o mercado, que é muito louco, um autêntico mercado de pulgas, com as mais diferentes quinquilharias e algumas antiguidades belíssimas.

À noite, fomos comer num bairro chamado Usaquén. O bairro é super bonito e arborizado (pretendíamos voltar durante o dia para conhecer melhor, mas não tivemos tempo).

Provamos os hambúrgueres colombianos e cerveja BBC.

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3o dia:

Fizemos câmbio próximo ao Museo del Oro (há vários estabelecimentos, com cotação melhor que no aeroporto e com grande variação entre eles. Pesquise!).

Depois pegamos o Tansmilenio para o Portal del Norte (B74 - 1.800 cop) na estação próxima do Museo del Oro. No Portal del Norte pegamos o ônibus para Zipaquirá (área externa da estação, há indicações - 4.500 cop). Ao todo, são umas 2h de viagem.

Em Zipaquirá, descemos numa avenida (pergunte sobre o ponto ao cobrador do ônibus, não há muita Indicação) e fomos caminhando até o acesso ao parque, onde está localizada a catedral.

No caminho, passamos por duas praças. Na primeira, há uma igreja e prédios do governo local. Na segunda, muitos restaurantes.

A entrada catedral de sal custou 25.000 cop.

Há um guia que acompanha o passeio, comentando sobre os aspectos históricos e religiosos da catedral e da mina de sal.

A parte inicial do passeio, que é sobre a via sacra, não achei muito interessante. No entanto, a estrutura da mina de sal, a catedral, o local de batismo e espelho d'água (reflexo perfeito da estrutura e teto) são realmente impressionantes.

Depois, assistimos um vídeo em 3D, incluso no preço do ingresso. Achei interessante para conhecer mais da história do local.

Na volta do passeio, provamos a mazorcada (frango, carne, milho, batata palha e queijo), num restaurante localizado na segunda praça que passamos.

À noite, jantamos no Los Bohemios, na Carrera 3, próximo ao hostel, típica pizza italiana. Uma delicia, recomendo!

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4o dia:

Fizemos o Free Walking Tour que sai às 10h, na Praça em frente ao Museo del Oro.

Muito legal! Passamos pelos principais pontos da Candelária e centro. Excelente oportunidade de conhecer um pouco mais da história da cidade e do país.

Ao final do tour, fomos ao Museo del Oro: realmente impressionante! Reserve um bom tempo para essa visita.

Depois, provamos o ajiaco (creme de milho, frango, milho em espiga, arroz, abacate, alcaparras e creme de leite) no restaurante Puerta Falsa (entre o centro cultural Gabriel Garcia Marques e a Plaza Bolívar. O restaurante é super simples (você não dá nada pelo lugar), mas é um dos mais recomendados na cidade e a comida é realmente boa. Vale a pena!

O engraçado é que o restaurante não tem cardápio, parece que todos que vão lá já sabem o que pedir.

Aproveitamos o final da tarde para ver alguns Centros de Artesanatos na Carrera 7 e próximo ao Museo del Oro.

À noite, provamos as arepas rellenas, na Carrera 5, próximo a BBC.

Também fomos a um local na mesma rua, que oferece aula de salsa as terças-feiras.

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5o dia:

Fomos ao Cerro Monserrate. Havia a opção de ir caminhando, mas optamos por subir de funicular (o teleférico não estava funcionando nesse dia), pois a subida é cansativa (cerca de 1h).

O ingresso de cada trecho (subida ou descida) é 8.500 cop. Aos domingos é mais em conta: 5.000 cop.

O visual lá de cima é bonito, é possível ver quase toda a cidade.

Depois da descida de funicular, fomos caminhando até o Museo Nacional (Carrera 7 , 28).

O prédio interessante e as exposições transitam por toda história do país.

Depois passamos por mais alguns artesanatos. Os mais em conta estão na Carrera 7, nos centros de artesanía.

Provamos o café Oma: uma delícia!

À noite, fomos a um bar na Carrera 5 (a convite do guia do Free Walking), em que estava se apresentando uma banda de música afro-colombiana, com alguns traços de modernidade... não gostei muito do estilo, preferia se fosse algo mais tradicional!

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SAN ANDRES

 

Percepções: a primeira impressão da ilha não é das melhores: um pouco desorganizada e com algum lixo pelas ruas, com muita loja tipo Free shop (algumas bem organizadas, outra nem tanto).

Mas depois, qunado você vê o mar do Caribe, esquece de tudo... É perfeito, encantador!

Quanto aos importados, havia lido que eram vantajosos, por se tratar de zona livre de impostos, porém na época, a economia na estava muito propícia para compras baseadas em dólar (o preço dos produtos é dólar, que é convertido para pesos colombianos. Por isso, a maioria dos produtos não tem preço fixado e você tem que perguntar aos atendentes, que fazem a conversão na hora, em função do câmbio do dia).

Outra curiosidade, nos supermercados e lojas de importados, a cerveja nacional é mais cara que a importada. Aproveite, cervejas importadas a preços incríveis!

O trânsito é um pouco complicado, muitas motos, mas muitas mesmo! E ninguém usa capacete, a exceção dos policiais.

 

Hospedagem: Acácia Tree Hostel (Booking.com).

Bem razoável, no site é vendido como um hostel, mas não passa de uma casa de família que aluga 02 quartos nos fundos.

Localização não é boa. A localização apresentada no Booking não reflete a realidade. Caminhamos muito! Não recomendo.

 

Alimentação: os preços são bem salgados, acabamos comendo muitas vezes no Beer Station, que fica na beira-mar, ambiente agradável e boa relação custo x benefício.

 

6o dia:

Dia de ir a San Andres.

Acordamos cedo e fomos para o aeroporto (Taxi 25.000 cop).

Em San Andres pegamos um táxi até a pousada (15.000 cop).

Deixamos as coisas na pousada e fomos caminhando até a praia principal, que é organizada e com um bom passeio público. Ali, há muitas lojas de artigos e bebidas importadas.

A praia não é muito extensa, mas a cor do mar já dá sinais do que está por vir...

Passamos a tarde nessa praia, pois não daria tempo para ir a algum passeio ou a outra praia mais distante.

Na praia principal, é comum comprar a cerveja nos mercadinhos e lojas de importados, cruzar o calçadão e ir tomar na praia. Bem mais em conta e com mais opções que nos restaurantes.

À noite, jantamos no Interstate 80's. Porções razoáveis a preço acessível. O bar tem decoração dos anos 80.

 

7o dia:

Queríamos ir à Johnny Cay e Acuario.

Conhecemos um casal de SP que estava na pousada e nos deu várias dicas sobre a ilha, inclusive que a primeira providência seria comprar os sapatos para andar nas rochas, pois mergulhar e caminhar nos passeios era impossível sem esses sapatos. Assim fizemos. Compramos numa loja em frente à entrada do porto, mas se você comprar com antecedência terá mais opções no centro da cidade (12.000 cop).

Os passeios saem do Portofino, normalmente, as 9h com retorno as 15h.

O preço é 15.000 cop, mas fique atento, pois no mesmo barco havia pessoas pagando quase o dobro.

A nossa lancha saiu às 9h30, sendo a primeira parada no Acuario (uns 10min viagem). No caminho, você já vai vendo e se emocionando com as cores do mar! Incrível!

No Acuario há lockers para guardar suas coisas (5.000 cop), assim você pode mergulhar livremente.

Os peixes ficam próximos às pedras (há uma espécie de barreira de corais) é só sair mergulhando com o snorkel (peça fundamental, havíamos levado do Brasil). Ficamos em um local mais afastado da multidão para poder apreciar mais os animais. É muita gente, mesmo... você até se assusta quando os passeios começam a sair...

Depois de muito mergulho, fomos caminhando (com água pela cintura) até Haines Cay, uma ilhota ao lado do Acuario.

Nos dois locais há estrutura de bares.

Enquanto esperávamos o barco, vimos uma arraia passando várias vez (tamanha transparência d'água).

O barco para Johnny Cay saiu às 12h, mais uns 10 min até lá. A chegada na ilhota se apresenta com um mar de cores e visuais incríveis!

Você paga mais 5.000 cop para entrar na ilha (taxa de preservação).

Há uma boa estrutura de bares e restaurantes, também barracas de praia para alugar.

Como queríamos fugir da multidão e conhecer a ilha, saímos caminhando a esquerda dos bares.

Achamos alguns locais para mergulhar com tranquilidade. Há menos peixes que no Acuario, mas a água é cristalina.

Demos a volta na ilha (tranquilo... ilha é muito pequena). Na caminhada, tivemos a oportunidade de ver uma iguana enorme.

O nosso barco retornou as 15h45, achamos um pouco cedo, mas já era um dos últimos barcos.

No retorno, ficamos mais um pouco na praia central.

À noite, jantamos no Beer Station.

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8o dia:

Decidimos alugar um carrinho de golf para dar a volta a ilha. Inicialmente havíamos pensado numa moto, mas em função de trânsito doido e da ausência de capacetes, optamos pelo carro. Outra vantagem, eles têm uma espécie de cobertura, que evita que você fique exposto ao sol o tempo todo.

Alugamos no Danilo Rent a Car, umas duas quadras antes do Portofino (80.000 cop, combustível incluso). Há muitas lojas nessa avenida, negocie e lembre de questionar se o carro é rápido (há alguns incrivelmente lentos!).

Fizemos o passeio no sentido anti-horário, a ideia era visitar as atrações e finalizar nas praias.

As paisagens são belíssimas e o carrinho te permite ir parando e apreciando o visual.

A nossa primeira atração foi West View (4.000 cop de entrada + 5.000 cop de colete salva vidas... o poço tem de 3 a 6m de profundidade).

Na entrada, te dão umas fatias de pão para alimentar os peixes.

O lugar é muito legal, água transparente e inúmeros peixes. Você joga as migalhas de pão e os peixes vem como loucos para pegar a comida. No início você acha tudo lindo, muitos peixes de todos os tamanhos e cores, mas depois se pergunta se esses animais já estão tão habituados que sobreviveriam sem o alimento que é dado pelos turistas... Apesar de San Andres ser incrivelmente linda, a consciência ambiental não é o forte e não se percebe acompanhamento de nenhum órgão ambiental.

West View tem uma boa estrutura com bar, restaurante, banheiros e estacionamento, porém lota muito, todos os passeios param ali.

Depois passamos pela Piscinita, não entramos, pois a ideia era entra no dia seguinte.

A cerca de 1km dali encontramos um lugar muito bonito, com muitas árvores, rocha vulcânica e uma escadinha para descer até o mar. Perfeito! Água cristalina, muito peixinhos vivendo tranquilamente e nada de turistas! Ficamos um bom tempo curtindo o visual e mergulhando com o snorkel.

Depois, paramos no Hojo Soprador (que não estava jorrando nesse dia...). Logo na entrada você vê muito flanelinhas, mas paramos um pouco mais distante e voltamos caminhando. Não há cobrança de ingresso. Há algumas lojas de artesanato e bares. Tiramos algumas fotos e seguimos viagem.

Mais além, paramos em uma prainha onde formava uma espécie de piscina natural. O espaço na piscina era curto e havia muita gente... continuamos o caminho.

Próxima parada: praia de San Luis. Lugar perfeito para banho! Você ultrapassa uma pequena barreira de corais em frente à praia e já está na água cristalina! Você pode ficar observando os peixinho ali também!

Incrível como em todo o lugar da ilha é só colocar o snorkel e a diversão é garantida! Abundância de peixes!

No ponto onde paramos, há um bar estilo reggae, onde estava tocado música de primeira! Ficamos um bom tempo curtindo!

Depois passamos por Rocky Cay, mas não paramos, a ideia era voltar no outro dia e ficar mais tempo ali.

Fomos almoçar e depois aproveitamos o tempo com o carrinho para comprar frutas e água e levar até a pousada!

À noite, comemos pizza em um restaurante ao lado do Café Café. Razoável! Pizza média: 29.000 cop.

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9o dia:

A ideia era alugar o mesmo carrinho (velocidade e preço bons), porém como não é possível reservar, quando chegamos o carro já havia sido alugado e os demais eram muito lentos. Fomos a outra loja próxima, chamada Laranja Mecânica, e conseguimos um carro de velocidade intermediária por 80.000 cop.

Como o carro não era muito rápido, o negócio era relaxar e curtir o visual... kkkk.

Fomos direto a Piscinita, mas como era domingo estava fechado (como pode?!).

Voltamos no West View. Dessa vez o tobogã estava aberto e descemos!

Ficamos um tempo mergulhando em um local mais afastado da multidão (estava lotado!).

Depois, pegamos o carrinho e paramos no mesmo ponto de banho que no dia anterior! Tranquilidade!

Havia algumas pessoas mergulhando com cilindro (mais distante). Em seguida, chegaram uns argentinos... mostramos a escadinha para descida e se encantaram com o lugar também.

Paramos novamente em San Luis e ficamos curtindo a música (reggae) e o local.

Depois, fomos para Rocky Cay.

Não há muito espaço para estacionar. Há um estacionamento pago (5.000 cop), e muitos deixam os carros na margem da pista. Escolhamos a segunda opção.

A praia é bonita tem uma excelente estrutura, vários restaurantes com espreguiçadeiras.

Há uma ilhota em frente e um antigo navio naufragado. É possível ir caminhando até a ilha, os nativos dizem que a água é pela cintura, mas na verdade, é bem mais... Kkk

Fomos até a ilha, que é bem pequena e toda de formação rochosa. Ao lado, há alguns corais e vários peixes. Bom lugar para snorkel.

Próximo dali está o navio naufragado. Algumas pessoas vão nadando até lá e ficam se jogando ao mar de cima navio. Incrivelmente alto!

No retorno à ilha, vimos uma arraia.

À noite, janta no Beer Stage.

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CARTAGENA DE LAS ÍNDIAS

 

Percepções: a cidade amuralhada é incrível, muito bem conservada, parece que você volta no tempo ou está em algum dos livros do Gabriel Garcia Marquez.

O calor, por vezes, é muito forte e pode comprometer a sua disposição de caminhar pela cidade.

É muito turística e, no geral, bem cara! Além disso, o assédio dos vendedores beira ao absurdo. Às vezes, eles são invasivos e tiram você do sério.

Esteja atento sempre, pergunte várias vezes antes de comprar um serviço/passeio e isso não é garantia de que você vai usufruir o que te ofertaram. Também é bom pesquisar e negociar, nem sempre o primeiro preço é o que vale.

 

Hospedagem: Stil Hotel, boa relação custo x benefício. Estabelecimento antigo, mas os serviços ofertados na internet refletem a realidade.

O hotel está localizado próximo à entrada da cidade amuralhada.

O quartos em andares mais altos são melhores.

Bom café da manhã.

 

Alimentação: Aproveite para comer pescado e o arroz de coco. Uma delicia!

Na Calle Segunda de Badilho há vários restaurantes com menu executivos a preços mais acessíveis.

 

10o dia:

O dia foi meio perdido. Voamos de Lan, que não tem voo direto San Andres-Cartagena, então tivemos que fazer uma conexão em Bogotá.

Pegamos um táxi do aeroporto de Cartagena ao hotel (10.000 cop).

Há um esquema legal do taxi: antes de pegar o carro você fica em uma fila, passa em um guichê, diz para aonde vai e eles já imprimem um voucher com o valor que será pago ao final da corrida. Acessível e não precisa ficar negociando.

Fomos jantar na rua Segunda de Badilho, há vários restaurantes que oferecem menus de comida típica. Provamos o arroz de coco.

Passamos no bar Donde Fidel, próximo à Torre del Reloj, um bar muito legal, que toca autêntica música colombiana.

Depois ficamos caminhando pela cidade amuralhada e admirando os prédios!

 

11o dia:

Primeira providência do dia: conseguir um mapa para se guiar melhor na cidade amuralhada! Passamos no Centro de Informações Turísticas da Plaza de la Aduana.

Depois fomos fazer o Walking Tour Cartagena, que iniciava as 10h, na Plaza de Santa Teresa.

O tour durou 2h e passamos pelos principais pontos da cidade amuralhada. Muito interessante! Conhecemos um pouco da história e da cidade amuralhada (as dicas do guia te ajudam a se localizar depois). Recomendo!

Prepare-se para o calor... apesar do tour ser realizado quase totalmente na sombra, fazia um calor infernal naquele dia! Lembrei muito dos livros do Gabriel Garcia Marquez!

Depois, fomos conhecer o Museu del Oro (grátis). Se você já visitou o de Bogotá, este é significativamente menor e não será assim tão interessante...

Fizemos câmbio próximo a Torre de Reloj. O câmbio em Cartagena é ligeiramente inferior ao de Bogotá e não há muita diferença de cotação entre um estabelecimento e outro.

Passamos no hotel e depois fomos caminhando até o Castillo de San Felipe Bajaras. Cerca de 15 min caminhando, você passa em frente uma comunidade, mas foi tranquilo.

Compramos somente a entrada (13.000 cop), havia audioguia disponível por um preço adicional, mas acabamos não escolhendo.

Na minha opinião, o mais interessante do atrativo são os túneis (muitos), que você pode caminhar e "se perder", sempre arejados, e o impactante visual da estrutura do Castillo. No entanto, não há muito o que se ver no seu interior.

À noite, jantamos os menus da Calle Segunda de Badillo.

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12o dia:

Apesar de não esperar muito das praias de Cartagena depois de ter conhecido San Andres, fomos fazer o passeio as Islas del Rosario e Playa Blanca.

Fomos ao Meulle Turístico La Bodeguita.

Prepare-se para a confusão: inúmeros vendedores te oferecendo todo o tipo de passeio. Acabamos comprando com uma vendedora que nos abordou na entrada, mas acho que teria sido melhor escolher nos guichês (há muitos).

Pagamos 45.000 cop sem almoço, mas depois vimos que outras pessoas haviam pagado o mesmo com almoço.

Você ainda paga mais 13.500 cop de imposto.

Escolhemos as lancha rápida, que é um pouco mais cara, pois havíamos lido o relato de algumas pessoas que foram em barco mais lento e que ficaram mais tempo no barco do que curtindo o praia.

O barco era para sair 8h30, mas acabou saindo às 9h20.

Na viagem, passamos pelos fortes que fechavam a entrada de Cartagena e pelos meninos que se jogam ao mar para pegar as moedas que os turistas atiram na água (segundo o guia, essa é uma antiga tradição).

Depois fizemos um tour panorâmico pelas ilhas: são de formação vulcânica, a maioria não tem praia (areia), são 27 ilhas e somente 3 são públicas.

Em seguida, paramos no Acuario.

Quando compramos o passeio, foi-nos informado que nesse lugar seria possível tomar banho de mar e mergulhar com snorkel (tínhamos os nossos e não desejávamos pagar), mas o guia somente respondeu que não havia lugar e que a vendedora havia mentido. Se quiséssemos, a única forma de fazer snorkel seria pagando outro passeio (20.000 cop) até o local onde o barco atraca para o mergulho – próximo do Acuario.

Como teríamos somente uns 40min para mergulho, decidimos não ir.

Para entrar no Acuario (ver tubarões e golfinhos) o custo é de 25.000.

Uma hora depois fomos para a Playa Blanca.

Quando chegamos lá, fomos caminhando para a esquerda, onde quase não há bares, há muita sombra das árvores e ficamos livres do apelo dos vendedores.

Um pouco depois das 15h30, voltamos para Cartagena.

Chegamos na cidade perto das 17h.

À noite, reservamos o transporte para Santa Marta numa agência de viagens perto do Portal dos Dulces. Pagamos 42.000 cop, com viagem pela empresa Mar y Sol.

 

SANTA MARTA

 

Percepções: a cidade não é tão turística quanto Cartagena e atrai um público mais mochileiro.

A região do Centro, próximo à beira-mar, é bem agradável.

O Parque Tayrona é incrível!

Apesar de ser uma cidade relativamente pequena, tem um trânsito caótico!

 

Hospedagem: no Hostel La Brisa Loca. Tínhamos lido vários relatos positivos na internet do tipo "melhor hostel que já fiquei na vida" e de cara decidimos ficar lá. A estrutura do hostel e boa, tem piscina e terraço, mas a diária é cara pelo que oferecem.

Quando reservamos pela internet (site em português) dizia que havia café, porém não se trata de desayuno, é só café e leite. Uma piada!

Outra coisa que incomoda um pouco é que tinham gato e cachorro (enorme) dentro do hostel, que ficavam circulando livremente e dormindo em cima das mesas do bar... nada mto higiênico.

 

Alimentação: há algumas opções de restaurante na beira-mar (centro).

Prove as frutas vendidas nos carrinhos na rua e na praia. Uma delícia!

 

13o dia:

O nosso transporte para Santa Marta sairia as 10h, mas a moça da agência nos orientou a chegar as 9h no Hotel San Roque (Calle Media Luna), onde a van nos pegaria, pois eles começam a recolher os passageiros nos hotéis 1h antes.

Passaram para nós pegar umas 9h20. Já de cara o motorista estressado (ficava xingando a todos e a todo momento, sejam os passageiros ou outros motoristas) nos informou que não nos deixaria no Hostel ao contrário do que a moça da agência havia informado (inclusive quando estávamos lá ela ligou para empresa para confirmar). Como ele era beeeee grosseiro, decidimos não contestar.

Nesse dia, teria ter jogo entre Colombia e Peru no estádio de Barranquilla (eliminatória para a Copa), no caminho vimos vários torcedores se dirigindo ao estádio e muitas manifestações em apoio ao time da Colômbia.

Passando das 14h, chegamos ao hostel.

Fomos a um bar na beira-mar assistir o jogo. Super animado, os colombianos são muito fanáticos por futebol.

Depois demos uma caminhada pela praia do centro. Razoável!

À noite, jantamos em um restaurante na rua beira-mar (tudo bem próximo do hostel).

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14o dia:

Acordamos cedo para ir para o parque. Esperamos o café, que não aconteceu, que só começava às 8h. Com isso acabamos atrasando um pouco...

Fomos caminhando até a Calle 11 com Carrera 11, próximo a um mercado de rua, de onde sai o bus que te deixa na entrada do parque - El Zaino (6.000 cop). Quase 1h até lá.

Na entrada, você deve assistir uma palestra de uns 10 min sobre o parque e cuidados a serem adotados. Só depois disso, o palestrante entrega um papel que te habilita a comprar os ingressos (39.500 cop).

Inicialmente, há um trecho asfaltado de 5km, que você escolhe já ir caminhando ou pegar uma van (3.000 cop). Como queríamos nos guardar para trilha, fomos de van.

Desde o início da trilha até El Cabo (última praia da trilha... ou, pelo menos, a última das que recomendam), gastamos umas 2h15, mas paramos para nos refrescar em Arrecifes (outra praia).

O trecho de trilha que fizemos não é difícil, não há muita descida ou subida, o que dificulta é o calor... A trilha é praticamente toda na sombra, mas mesmo assim, é muito quente! Em compensação, você vê belas paisagens.

Há também a opção de ir à cavalo, pagando um pouco mais por isso.

Surpreendeu-nos a quantidade de turistas no parque, praticamente todas as praias estavam bem cheias. Além disso, há a opção de ficar hospedado no parque (redes, barracas ou cabanas).

Segundo alguns posts que li, as opções de alimentação são muito caras, por isso levamos lanches e água para o dia.

Recomendo chegar ao parque mais cedo (a abertura é as 8h), assim você pode fugir um pouco do calor e ir até Pueblito (civilização Tayrona) caso anime. Até lá são 3h30 de caminhada. Como chegamos mais tarde, não daria tempo de fazer toda a trilha.

Das praias que conheci no parque, considerei El Cabo a mais bonita (mar com ondas e várias sombras de árvore para descasar).

Mas lembre-se, todas as praias são lindas e típicas praias do Caribe!

Ficamos um bom tempo por lá nos recuperando da caminhada.

Na volta, paramos nas demais praias: La Piscina (calma em função dos arrecifes) e Arrecifes (mas mais agitado e com ondas quebrando próximo à beira).

Para voltar a entrada do parque, acabamos perdendo a trilha de pedestres e viemos pela trilha dos cavalos, não tão bonita, mas aparentemente mais curta.

No retorno, já sentimos a presença dos mosquitos (muitos). Leve repelente!

À noite, encontramos artesanato nas lojas e feira na beira-mar com preço mais em conta do que Cartagena!

Como era sexta-feira, rolou uma festa no hostel até umas 3h da manhã...

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15o dia:

Fomos conhecer a praia El Rodadeiro.

Pegamos um ônibus urbano na beira-mar (1.400 cop) cerca de uns 20 min. Você desce a 3 quadras da praia.

A praia de El Rodadeiro também é bem razoável! Praia urbana, areia preta, alguns vendedores e barracas para alugar.

Voltamos da praia próximo ao meio-dia, fizemos o checkout, almoçamos e ficamos esperando o transporte para Cartagena.

Contratamos o transporte no Hostel com a empresa Moviliza-t (42.000 cop). Em Bogotá havíamos consultamos essa empresa e achamos mais profissional que a Mar y Sol, só não viajamos com ela porque era mais cara (60.000 cop). Doce ilusão! Atrasou muito mais que a outra, levamos 5h30 até Bogotá! Para completar, o motorista acelerou tudo o que pode para descontar o atraso mesmo com a maior chuva que caia... super arriscado! Além disso, queria nos deixar num local errado, distante do hotel. Como conhecíamos a localização, não aceitamos descer no local indicado e fizemos com que ele nos deixasse no hotel.

Jantamos pizza, restaurante legal com boa música colombiana próximo a Calle Segunda de Badillo.

 

16o dia e último:

Estávamos na dúvida ente conhecer a praia de Cartagena ou ir ao centro histórico de novo... como havia chovido muito na norte anterior, decidimos pela cidade amuralhada! Decisão acertada: era domingo pela manhã, com a maioria dos estabelecimentos fechados não houve o assédio incansável dos vendedores! Tranquilidade para apreciar a bela cidade!

Aproveitamos para passar pelos lugares que mais havíamos gostado no walking tour e ainda, outros novos! Delicia se perder por aquelas ruelas e descobrir novos e encantadores lugares!

Aproveitamos para caminhar pelas muralhas... O sol não estava muito quente e pudemos aproveitar!

Depois do passeio, arrumamos as malas no hotel e partimos para o aeroporto (taxi: 12.000 cop): hora de voltar para o Brasil!

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Olá Ana!

Eu só aluguei colete em West View, que é mais profundo (de 3 a 6m de profundidade). Nos demais lugares, mesmo não nadando muito bem, era tranquilo de mergulhar sem colete, pois não é muito profundo e as águas são tranquilas.

O que aluguei, era um coleta salva-vidas normal (5.000 cop para usar o tempo que quisesse).

Ao meu ver, não é necessário comprar.

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Adorei o relato. Informações preciosas de como e quanto. Já ouvi comentários ruins a respeito de furtos na própria hospedagem, já que por ser um passeio com banho de mar, não seria legal levar sua grana junto, e assim, a opção é deixar no quarto. Teria algo a comentar sobre isso? E quanto ao uso de cartões de crédito, como é aceitação? Obrigada se puder responder! E se outros viajantes também tiverem a vivência é só comentarem.

Quem quiser acompanhar nossas aventuras, estamos nas redes socias:

VTL - Virtual Tour by Luziere

Abraços

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  • Colaboradores
Tudo bem Edna? Você me recomendaria levar dólares ou reais? Estou numa dúvida cruel rs. E parabéns pelo relato!

 

Desculpe a demora... Estou viajando sem mto acesso a net... Melhor dólar!

Complementando... Levamos reais, mas a cotação que ofertaram era muito ruim... Assim, trocamos os dólares e euros que havíamos levado (cotação mais favorável).

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