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Bogotá, Villa de Leyva, San Gil, Barichara, Medellin, Salento e Manizales


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29 dias, gastei pouco mais de R$ 1700,00

 

Resumo da viagem:

São Paulo – saída dia 06 de novembro

Bogotá – chegada dia 06 e saída dia 16 novembro

Villa de Leyva – chegada dia 16 e saída dia 18 de novembro

San Gil, Barichara e Guane – chegada dia 18 e saída dia 21 de novembro

Medellin – chegada dia 22 e saída dia 26 de novembro

Salento – chegada dia 27 e saída dia 28 de novembro

Manizales – chegada dia 28 e saída dia 29 de novembro

Medellin – chegada dia 29 de novembro e saída dia 04 de dezembro

 

Demorei um pouco para escrever, mas acho que muitas pessoas não conhecem essa rota de cidades colombianas e acabam conhecendo mais o caribe e deixam as cidades do interior de lado. Meu vôo saiu da cidade de São Paulo, onde resido, com destino a Bogotá no dia 6 de novembro de 2013 as 18 e 10 hs, onde foram 6 horas e meia de viagem, por conta do fuso horário de 3 horas acabei ganhando 3 horas e cheguei lá às 21 e 40 hs.

Bom, queria explicar que gosto muito de curtir a noite, então tento organizar minhas viagens com o intuito de ficar os fins de semana nas grandes cidades, mas infelizmente não gostei muito da noite de Bogotá, creio eu, que por ser em sua maioria discotecas tipo barzinhos não me senti bem em sair sozinho, já que não bebo e não tinha ninguém pra bater papo, mas a cidade de Medellin eu amei, vou contar mais adiante.

 

Bogotá (10 dias)

 

Minha viagem começou em Bogotá, mas como não tenho nada de novo para contar e não conheci todos os pontos turísticos interessantes da cidade não vou me ater à capital colombiana. Digo isso, porque quando cheguei na cidade, fiquei num hostel perto da zona dos bares e discotecas e depois de 1 semana fui para o centro, onde se encontram os pontos turísticos mais visitados e conhecidos e tive um baita azar de justamente quando cheguei acontecer uma tremenda falta de luz e a região ficou dias sem energia, sendo assim, os museus ficaram fechados e tive que sair de Bogotá mais cedo, mas ainda deu tempo de conhecer o museu Botero e a casa de La Moneda, além do cerro Montserrat, que subi andando e voltei de teleférico e a cidade de Zipaquirá e sua igreja de sal.

No dia 06 de novembro, quarta-feira, quando cheguei em Bogotá fui de taxi até o hostel Fulano Backpacker (20000 pesos / 23 reais a diária) numa zona boêmia da cidade, a uns 20 minutos de ônibus do centro histórico, o hostel é muito limpo, novo, colchão confortável, mas parte dos funcionários não são agradáveis e os chuveiros são péssimos. No dia 12 de novembro, na terça-feira me mudei para um hostel no centro histórico, o Fatima hostel (18000 pesos / 21 reais / diária), o hostel não tem uma boa avaliação no hostelbookers, mas apesar da falta de energia eu achei muito bom, funcionários solícitos, no meu quarto tinha um armário gigante só pra mim, um banheiro imenso e uma área comum muito grande e confortável, o hostel fica pertinho dos museus e do cerro Montserrat, mas tinham pessoas que reclamavam do barulho, eu tenho um sono muito profundo, pra mim foi quase perfeito.

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Villa de Leyva (3 dias)

 

Minha primeira intenção era ficar 2 semanas em Bogotá, mas devido a falta de energia e o fato de não ter gostado muito da noite da cidade decidi sair de lá no sábado de manhã, dia 16. O ditado “brasileiro tem em todo lugar” não se encaixa muito bem para a Colômbia, quando me mudei de hostel conheci os primeiros brasileiros da minha viagem, 1 semana depois, no café-da-manhã, estava louco pra falar em português com alguém, ai ouvi o casal conversar e ai foi, já puxei papo com eles, ela estava vindo da Venezuela e ele tinha ido encontrá-la na Colômbia e me disseram que iriam para Villa de Leyva no sábado. Só fiquei sabendo dessa cidade 1 semana antes da minha viagem, ela não estava no meu roteiro, não tinha informações dela, mas fica bem próxima de Bogotá e estava exatamente no meio do caminho para San Gil, que seria minha próxima cidade, então, resolvi ir com eles.

Saí do hostel no sábado bem de manhazinha, dia 16 às 6 da manhã e fui em direção ao terminal de ônibus na região norte da cidade de taxi, já que estávamos em 3, ai o taxi ficou mais barato. Creio que o ônibus saiu de lá às 8 da manhã e chegamos às 11hs. Quando chegamos na cidade percebi que o casal não estava muito afim de fazer os tours comigo, então, segui meu caminho em direção ao hostel que havia feito reserva, o Casa Viena (19000 pesos / 22 reais / diária), hostel muito bom, fiquei sozinho num quarto com cama de viúva, aquela de casal menorzinha, do lado uma beliche, mas só tinha eu no quarto com uma janela com vista para montanha, internet muito boa, mas sem café-da-manhã, adorei.

No primeiro dia percebi que não iria ter muito pique para fazer os passeios, então, fui conhecer a cidade e pesquisar qual seria a melhor agência para alugar uma bike ou fazer algum esporte de aventura. A cidade é muito linda, cercada de montanhas, ruas de paralelepípedos, uma cidade muito antiga com terra vermelha e extremamente pacata, mas chegando lá reparei na cordialidade dos colombianos, pra falar a verdade, nas cidades do interior esse tratamento beira a um tratamento serviçal, vocês irão reparar que os colombianos são muito receptivos para estrangeiros, mas me incomodei um pouco com os excessos, não sei se consegui ser muito claro, mas tenho menos de 30 anos e me chamavam de senhor o tempo todo, é que eu não nasci pra ser rei, gosto de ser tratado como todo mundo, talvez tenha sido coisa da minha cabeça. Escolhida a agência voltei para o hostel e fui descansar um pouco.

No dia seguinte, dia 17, acordei cedo e fui pegar minha bike, paguei meio caro, 24000 pesos por 5 horas, mas a bicicleta era muito boa, peso mais de 100 kg e tenho 1,90 e a bike me agüentou de boa. Bom, na agência, eles te dão um mapa com uma rota para conhecer todos os pontos turísticos afastados da cidade, incluindo uma laguna, um zoológico de avestruzes, dois museus arqueológicos, um museu indígena, um museu de carros antigos e uma casa de argila, além de descidas alucinantes onde se pode chegar a uns 50 km/h para os mais corajosos. O início da rota é muito loka, muitas descidas, vento na cara, é muito agradável, a primeira parada foi no museu arqueológico, muitos fósseis de dinossauros, incluindo um dinossauro quase completo muito grande, exatamente em frente encontram-se o zoológico de avestruzes, mas eu não quis entrar, sou veterinário e já vi muitas avestruzes na minha vida. A segunda parada foi numa laguna, que acreditem, é uma propriedade particular, achei um absurdo que esse lugar tenha um dono, mas a entrada é um valor bem pequeno, daí já se passaram 3 horas pedalando e minha bunda já estava começando a doer. A terceira parada é num museu indígena, mas, nem precisei entrar, estava passando de bicicleta e fui parado por um senhor para trocar um dinheiro pra ele, ai percebi que ele era o porteiro do museu indígena, ele me explicou o que tinha no lugar e deu pra ver tudo da porta do museu mesmo, não quis entrar pra ver e segui viagem. Um pouco mais a frente se encontra o museu de carros antigos, pra quem gosta é uma boa e já quase no fim do percurso, depois de 4 horas tem a casa de argila, todos os lugares tem que pagar pra entrar, entre 10 a 15000 pesos por lugar. Cheguei podre, com muita dor na bunda por causa do selim depois de 5 horas, queria fazer torrentismo no mesmo dia, mas aí pensei melhor e como iria fazer rapel e torrentismo de qualquer maneira em San Gil decidi ir descansar e viajar no dia seguinte.

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San Gil e Barichara (3 dias)

 

Fui para o terminal de ônibus em Villa de Leyva por volta do meio-dia do dia 18 de novembro na segunda-feira em direção a San Gil, não me recordo muito bem do tempo de viagem, mas foi um pouquinho longa, creio que cheguei em San Gil por volta das 9 ou 10 da noite. Quando tomei um taxi até o Sam´s Vip hostel (22000 pesos / 25 reais / diária), percebi que a cidade não era tão pequena como imaginava e o hostel se localizava na praça principal da cidade em frente a uma belíssima igreja. O hostel é muito bom, o quarto bem ventilado, um banheiro no quarto, internet muito boa, mas tive o azar de deixar meu notebook cair nesse hostel, tive que passar o resto da viagem com a tela do notebook com um racho no meio por dentro, mas dava pra usar.

No outro dia fui procurar as agências para fazer os esportes de aventura e saber como faria para ir aos lagos e a uma cidade histórica vizinha, Barichara. No segundo dia decidi fazer paragliding por um valor irrisório, 60000 pesos ou 70 reais, infelizmente não tenho fotos lá de cima, já a tarde, fui fazer um passeio que inclui rapel, torrentismo (rapel na cachoeira), e conhecer uma caverna, além de dar uns mergulhos numa cachoeira, acreditem, tudo isso por 60000 pesos ou 70 reais também, e ainda dá pra pechinchar. Conversando com os guias na van no caminho para o passeio descobri que só eu iria fazer o tour e que era o primeiro dia de trabalho deles na semana, ai fiquei até meio down com o valor que tinha pago, fiquei muito impressionado por ser uma cidade tão esportiva e tão poucos turistas conhecerem e visitarem esse lugar, uma pena! Infelizmente era impossível tirar fotos dentro da caverna, pois, era muito escura e em muitas partes tinha que ir agachado, às vezes no meio da água, você chega do outro lado da caverna molhado mesmo, então, vão com uma roupa confortável e preparado para sujar-se. Quando cheguei de volta ao meu hostel fui aconselhado a não ir sozinho conhecer as lagunas e não tinha ninguém no hostel disposto a ir, então, o único jeito era ir até a cidade de Barichara no dia seguinte e fazer o caminho para Guane.

A cidade de Barichara é bem antiga, muito bonita, mas bem pequena, o objetivo do passeio era fazer o caminho até Guane que é uma cidade menor ainda. O caminho até Guane é bonitinho, começa com uma vista montanhosa do alto, passa por uns caminhos de pedras com água corrente e segue até uns sítios e fazendas com muito gado ao redor da trilha, confesso que esperava mais, mas foi legalzinho, durou cerca de 2 horas e meia. Na volta, esperei sair um ônibus de Guane direto para San Gil, nem precisei descer em Barichara. Cheguei no hostel a tarde, já havia deixado as malas na recepção, porque sabia que iria chegar depois do horário do check out que normalmente é meio-dia. Fui até uma esquina próxima e peguei uma van com destino a Bucaramanga.

 

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Bucaramanga (1 dia)

 

Queria deixar claro que Bucaramanga não é uma cidade muito turística, pra quem conhece a zona oeste de São Paulo a cidade é idêntica ao bairro do Jaraguá, casas a beira do morro, com pessoas humildes e o centro comercial cheio de lojas de porta pra rua, mas essa cidade só estava no meio do caminho de San Gil até Medellin, pois 2 horas depois da cidade de San Gil e há 3 horas da cidade de Bucaramanga está o Canyon Panache, é uma das estradas mais lindas que já passei, pra quem conhece o caracol de Mendoza vai ficar fascinado com a vista do canyon, é lindo, peço mil desculpas, o burro aqui esqueceu a máquina fotográfica na mala, dentro do bagageiro, mas acredito que as melhores lembranças ficam na memória e não nos quadros e ficou muito na minha memória. Chegando em Bucaramanga no início da noite do dia 21 de novembro já comprei minha passagem para Medellin que sairia as 10 e 30 da noite, deixei minhas malas no guarda-volume e fui conhecer a cidade a noite mesmo, quer um conselho, se você não for muuuuito curioso como eu não vai, fica na rodoviária mesmo ou fica num hostel pra tirar um cochilo, não tem nada pra ver em Bucaramanga, é simplesmente uma grande cidade da Colômbia. Voltei para a rodoviária de ônibus mesmo, ou melhor, de buseta, falarei mais delas em Medellin, tomei meu ônibus para Medellin e aproveitei para dormir, sou ótimo nisso, dormir no ônibus pra mim nunca foi problema, tenho um sono muito bom, por isso, sempre gosto de viajar no período da noite, principalmente nesse caso, uma viagem muito longa de 10 horas até Medellin. Em Bucaramanga tem aeroporto, mas as passagens são mais salgadas, pra você que quer viajar dentro da Colômbia, as passagens são baratíssimas, pesquisem no site vivacolombia.co, lá encontra-se passagens a partir de 60 reais, como por exemplo de Bogotá para Cartagena das Índias ou Santa Marta, vale a pena, da próxima vez que retornar para Colômbia conhecerei o caribe e com certeza comprarei por esse site.

 

Medellin (9 dias)

 

Cheguei em Medellin na sexta-feira, dia 22 de novembro de manhazinha. A cidade de Medellin ao contrário de Bogotá tem um transporte muito bem estruturado, busetas (ônibus pequeno) que vão pra todos os lados e um metrô, sendo assim, logo quando saí da rodoviária fui direto para a estação de metrô que fica dentro do mesmo terminal rodoviário, igualzinho a estação do Tietê em São Paulo, pedi informação e os colombianos são ótimos nesse quesito e desembarquei, de lá peguei um taxi e cheguei no Arcadia hostel (de 18 a 21000 pesos / 21 a 24 reais / diária), o hostel é bem interessante, não tem café-da-manhã, mas você pode preparar uma panqueca na cozinha que fica na geladeira o dia todo e tomar café quando quiser, a internet é boa, os chuveiros também, mas, quando cheguei no hostel fiquei no quarto mais barato como sempre, só que eram várias triliches num quarto muito pequeno, não tinha espaço nem para colocar as malas que ficavam do lado ou em cima das camas e não havia sinal de internet, pedi para trocar de quarto e me colocaram no primeiro andar, ai tinha de tudo, de banheiro no quarto até tomada para cada cama e um armário grande para colocar as roupas, nessa região se localizam a maioria dos hostels da cidade, pois, é uma região mais rica e cheia de barzinhos, uma espécie de Vila Madalena em São Paulo, guardada as devidas proporções, já que São Paulo é bem maior.

Meu objetivo em Medellin era conhecer a noite colombiana, já que me decepcionei um pouco com Bogotá e é tudo muito diferente, as discotecas são grandes, muita balada eletrônica, mas todas elas tocam salsa ou música local mesclando com músicas internacionais, sempre dava pra ir de metrô e quando saia muito tarde tinha uma espécie de taxi, mas, era diferente, pareciam taxis clandestinos que ficavam num ponto de ônibus movimentado perto de onde estava hospedado, era só descer a rua dos barzinhos, o taxi esperava encher e logo ia em direção ao centro da cidade e o preço era igual ao que se pagava nos ônibus. Não tenho muita coisa pra dizer de Medellin, é uma grande cidade, mas com uma vida noturna muito rica, pelo menos pra mim, me dei muito bem lá e pretendo voltar em breve.

Um dos passeios da cidade é andar de teleférico numa favela, pra quem já foi no complexo do Alemão no Rio de Janeiro, sabe exatamente o que é, pois é igualzinho, inclusive a paisagem abaixo, você pega o metrô e faz uma baldeação gratuita com o teleférico e nem precisa descer quando chegar lá em cima, você pode voltar no mesmo teleférico, só fiquei um pouco enjoado, mas nada demais. Outro passeio é conhecer as casas e a vida de Pablo Escobar, tentei fazer tudo sozinho, mas é impossível, tem os dias certos para fazê-lo, normalmente paga-se para uma agência e você fica 2 horas conhecendo o lugar onde ele nasceu e onde morreu, como não queria pagar 80000 pesos não fiz o passeio. Existem ainda, museus e parques na cidade, mas, pra quem quer mais aventura e sair da boemia recomendo ficar o menor tempo possível por lá.

 

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Salento (2 dias)

 

No hostel Arcadia conheci muitas pessoas, entre elas, enfim, alguém pra falar português comigo, mas não era um brasileiro, nem português, era um filho de português que na verdade era suíço, acho que foi a única pessoa que falava português que conheci em Medellin. Foi nesse hostel que me deram a dica, eu queria muito ir a Manizales para conhecer o Nevado de Ruiz, mas, a maioria dos hóspedes já tinham ido para Salento e me recomendavam muito ir até essa cidade, então, como Salento é próxima de Manizales, no dia 26 de novembro, na terça-feira à noite, por volta das 22hs fui para a rodoviária de Medellin e tomei um ônibus em direção a Pereira, onde cheguei por volta das 4 da manhã e tomei uma van até Salento dentro do mesmo terminal de ônibus em Pereira e cheguei por volta das 6 da manhã em Salento.

Fui pra Salento sem muitas expectativas, não tinha pesquisado nada sobre a cidade, fui apenas por indicação, cheguei no hostal La Floresta (17000 pesos / 20 reais / diária), também muito bom, fui sem meu notebook, deixei minha mala maior no hostel Arcadia em Medellin, então não sei como era o sinal de internet, mas tinha um computador disponível para uso geral. Logo quando cheguei no hostal, percebi que já tinham pessoas se preparando para sair, peguei informação com a recepcionista e ela me deu um mapa da cidade e sobre um tour que todos fazem que começa de manhazinha, aí entendi o que as pessoas estavam fazendo tão cedo acordadas, deixei minha mala no hostal, já que meu check in era só ao meio-dia e fui imediatamente para a praça principal da cidade de onde saem vários jipes, a cidade é super pequena, dá pra fazer tudo andando, mas essa trilha é um pouco mais distante da cidade, eu resolvi ir atrás no jipe pegando vento na cara mesmo, fui conversando com um argentino que também estava em pé na parte traseira do jipe. Chegando no início da trilha, depois de uns 20 minutos de viagem, tem um lugar onde se aluga botas e é bom comprá-las pois o caminho é muito barrento, em alguns lugares o barro vai até quase o joelho, mas as 5 a 6 horas de caminhada é muito bonita. Conheci um outro casal de argentinos e um casal de amigos franceses, fomos juntos pela trilha e fizemos uma amizade que dura até hoje pelo face. A trilha começa com muito barro e seguindo chega-se a uma mata fechada, onde se passa por várias pontes que cortam uma corredeira, mais adiante chega-se a uma espécie de mirador, um lugar bem alto com uma vista lindíssima, no meio do caminho ainda tem a casa dos colibris, que não é tão interessante assim, mas o ponto alto do passeio é chegar até as palmeiras, essa espécie de árvore só se encontra nessa região e podem chegar a 20 ou 30 metros de altura e como se trata de um lugar muito alto as nuvens formam um espetáculo a parte, muito bonito, um dos pontos mais espetaculares da minha viagem.

Ao finalizar o passeio, que durou cerca de 6 horas, chegamos de volta ao início da trilha, devolvemos as botas e o jipe te leva de volta à cidade de Salento, lá, os franceses queriam conhecer uma plantação de café, ah! Esqueci-me de dizer, Salento, Armênia, Pereira e as cidades ao redor formam a zona cafeeira colombiana, dizem que o café colombiano é o mais gostoso do mundo, eu não gosto de café, mas sinceramente, não senti muita diferença não, rsrs, mas fica entre nós. Fomos os três correndo para conseguir um jipe que nos levasse até o cafezal, conseguimos chegar a tempo, por volta de 4 da tarde, lá, um garoto serve como guia e nos mostra todas as etapas do café até o produto final. Voltamos de jipe para Salento, os franceses voltaram para Medellin e eu voltei para o hostel, precisava tomar banho e dormir. No outro dia conheci a cidade de Salento, fui até um mirador depois de subir uma escadaria em verde e amarelo, mas o tempo estava muito fechado, mesmo assim, a vista é muito bonita. Por volta do meio-dia fui até um ponto da cidade de onde saiam ônibus para a cidade de Armênia, meu objetivo era chegar em Manizales para conhecer o Nevado de Ruiz, cheguei em Armênia cerca de 2 horas depois e de lá peguei um ônibus até Manizales.

 

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Manizales (1 dia)

 

Cheguei em Manizales no final da tarde do dia 28 de novembro, na quinta-feira, mas foi uma grande decepção, ainda bem que me disseram para conhecer Salento, porque Manizales não tem nada pra fazer. Trata-se de uma cidade muito organizada e tem uma coisa estranhíssima, aqui no Brasil os morros são os lugares mais pobres, lá não, a zona mais rica fica lá no alto, e é bem no alto mesmo, quando cheguei na rodoviária de Manizales peguei uma van até o bairro que me hospedaria, a van sobe, sobe, sobe e quando parece que está chegando ela sobe mais um pouco e depois sobe mais, enfim, chega-se até o topo do morro e quanto mais a van vai subindo mais rica a cidade vai ficando. Manizales é uma cidade bem desenvolvida, de pequena não tem nada, a rua principal, que é a mais alta da cidade é cheia de shoppings imensos, lanchonetes modernas, casas de classe média, um lugar bem desenvolvido economicamente. Escolhi me hospedar no hostel de La Montana (21000 pesos / 25 reais / diária) por um simples motivo, nesse hostel há um passeio ao nevado de Ruiz com um leiteiro, segundo informações que tinha pesquisado na internet a kombi do leiteiro te leva para a base do nevado, isso porque o nevado de Ruiz é um vulcão que está em alerta de erupção, portanto, está fechado para visitação, mas o tempo estava muito fechado e me disseram que não daria para ver nada, então, me restava conhecer a cidade no período da noite e voltar para Medellin no outro dia, mas não estava chateado não, estava louco pra voltar pra badalação de Medellin.

Na sexta-feira, dia 29 de novembro, ao meio-dia peguei uma van até a rodoviária de Manizales e peguei um ônibus para Medellin, cheguei no meio da tarde e voltei para o Arcadia hostel, aproveitei a cidade até o dia 04 de dezembro, quando continuei minha viagem, onde peguei um vôo com destino ao Equador, mas, também não tenho nada de novo para contar sobre o Equador.

 

Aqui foi o meu relato sobre esse país magnífico e que voltarei em breve, aliás, se a Lan, que é a empresa aérea que decidi acumular minhas milhas creditarem os kms dos meus vôos, irei ainda esse ano, dessa vez, para conhecer o norte do país, o caribe colombiano. Espero que tenha ajudado.....

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Hoffman, está incluído tudo menos as passagens aéreas, ou seja, hospedagens, passeios, alimentação e transporte terrestre, mas veja bem, eu me hospedei em hostels com valor máximo de 25 reais a diária e comia em restaurantes onde pagava 7, 8 reais a refeição e a maioria dos passeios são muito baratos, além do fato de eu não beber, portanto, só pagava a entrada das baladas. Eu sou muito econômico, por necessidade, mas também por não ter vontade de ter algumas mordomias, prefiro fazer o que a população faz, comer os pratos do país, pegar ônibus ao invés de taxi, andar bastante e pechinchar sempre. Abraço

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Bacana seu relato, amigo, mas discordo quando diz que Manizales é uma cidade sem atrativos. Pra quem gosta de futebol é a cidade do Once Caldas. Vale a visita ao estádio Palogrande. O centro da cidade é muito bacana e a catedral super interessante. Mas o principal mesmo para se visitar no Barrio Chipre é o Monumento a los Colonizadores feito todo em bronze. Uma das obras de arte mais perfeccionistas e surreal que já vi na vida. Sem contar que fica no ponto mais alto da cidade, onde se pode sentir o vento puro e gelado da Cordilheira Centras dos Andes.

 

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Colonizadores.jpg

 

Outra coisa doida em Manizales é o Aeroporto La Nubia. Fica no meio das montanhas da cordilheira e só aviões de pequeno porte se atrevem a pousar por lá. Um dos aeroportos que mais fica fechado no mundo pelos fortes nevoeiros. Por isso seu nome. Saí de lá também para ir ao Equador e a Polícia Federal lá é beeeem rigorosa. Fizeram abrir todas as roupas das malas e virar do avesso todos os bolsos de blusas e calças. Eles não possuem raio x, mas ficam o tempo todo 2 policiais e cachorros farejadores ao seu lado.

 

Faltou incluir em seu roteiro, perto da cidade de Pereira, as Termas de Santa Rosa de Cabal. Existe a parte popular e o hotel bacana com suas cachoeiras em água fervente. Sem contar as trilhas em meio à natureza onde se pode observar a água fervente brotando do solo. Muita flora e fauna característica da região. Pude observar até um camaleão em seu habitat natural.

 

http://www.termales.com.co/

 

 

Abraço e continue na estrada!

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Olá Rodrigo, é a primeira pessoa com quem falo aqui no Brasil que já foi a Manizales. Então, eu conheci o monumento los Colonizadores e todo o bairro Chipre, mas tive o grande azar de estar tudo nublado e não dava pra ver nada daquela vista do alto, também fui na catedral, aliás, é uma igreja bem bonita, mas não quis postar a foto de lá pois não sou muito fã de igrejas, pra mim, toda cidade tem uma e não vejo um diferencial, me lembro que quando fui visitar essa igreja começou a chover muito e fiquei sentado no banco por mais de 1 hora, então, conheci bastante esse local.

Eu sou viciado em futebol, na época fiquei torcendo prum time colombiano passar pra semifinal com o São Paulo pela Sulamericana, porque eu iria conseguir assistir o jogo dentro da colômbia, perto de Medellin, mas ai eles foram eliminados nas quartas, no entanto, não fazia a menor ideia que a cidade de Manizales era a do Once Caldas, eles eliminaram meu time na semifinal da Libertadores em 2004, mas, mesmo assim não iria conhecer o estádio se soubesse, os únicos que me deram curiosidade de conhecer foram o do Boca e do River.

Agora, fiquei curioso pra conhecer esse aeroporto, uma pena não ter visto uma pista no meio das montanhas, deve ser lindo. Essas Thermas de Santa Rosa de Cabal é um hotel? Sou obrigado a pagar pra entrar nessas thermas? Caramba, uma pena ter perdido esse tour, voltei até mais cedo pra Medellin, tinha mais uns 2 dias por lá, se bem que fui numa Therma em Baños, no Equador.

Que bom que tem mais brasileiros conhecendo a Colômbia além dos pontos populares pra turistas, conhecendo o país de verdade, valeu pelas dicas.....

Vou postar a foto da igreja, mas só achei essa de lado, acho que tava chovendo tanto que não tive coragem de atravessar a rua pra tirar rsrsrs...............

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  • 3 meses depois...
  • 2 semanas depois...
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Muito bom relato!

 

Poderia me ajudar no que tem mais pra fazer em Medellin durante o dia? Estou pensanso em incluir Medellin no meu roteiro, que já tem Bogotá, Letícia, Santa Marta, Barranquilla, Cartagena e San Andrés.

 

Abraço!

 

 

Então Ernan, depois de fazer a viagem descobri que em Medellin existe uma pedra com uma escadaria gigante que tem uma vista muito bonita da cidade e uma cidadezinha vizinha. Fiquei sabendo também que existe uma laguna que fica próxima de Medellin, mas não lembro dos nomes desses lugares. Acredito que tenha outros relatos sobre Medellin que falam a respeito, infelizmente não posso te ajudar melhor, mas dá uma procurada em outros relatos que vai conseguir informações mais precisas. Abraço, obrigado por ler meu relato.

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  • 2 semanas depois...
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Oi Marcos, blz?!

Vc passou um sábado em Villa de Leyva né?

Tem alguma coisa pra fazer a noite nos fds nessas cidades (Villa, San Gil, Barichara)?

Imagino que não tenha nada como balada, mas se tiver algum bar, restaurante com um movimentinho e um som, já fico feliz !! =D

Bacana seu relato!!! Abraço!

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