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Chapada Diamantina - Roteiro de 7 dias sem guia


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Olá, pessoal! Este vai ser meu primeiro relato de viagem aqui no fórum, então tenham paciência, por favor. Estou escrevendo mais de um mês após ter viajado e sem ter anotado nada, algumas coisas posso ter esquecido, mas vamos lá. Também coloquei os custos por dia e total por pessoa.

Esta viagem ocorreu entre os dias 21 e 29/09/2016 para a Chapada Diamantina, onde eu (Bruno), meu irmão (Gian) e um amigo (Júnior) aproveitamos as diversas belezas do local em 9 dias, sendo que 2 deles foram de viagens ida/volta, com carro alugado, dormindo em pousadas e sem utilizar guias turísticos. Para nos guiarmos, utilizamos o gps do celular e mapas e fotos aéreas pré-carregadas dos apps Wikiloc e Google Maps. Se alguém quiser ir por conta própria desta forma também, recomendo um bom conhecimento na utilização destas ferramentas.

Antes de tudo, já quero deixar um agradecimento a todo o povo do local e mochileiros que encontramos no caminho, todos foram educados e receptivos, sem exceções. A comida da região também é sensacional!

Também me coloco a disposição para tirar qualquer dúvida ao meu alcance, pesquisei muito sobre o local para preparar o roteiro e posso ajudar com alguma coisa.

 

 

Dia 1 (21/09/2016 - quarta-feira) Viagem e passeio em Lençóis

Decolamos de nossa cidade Criciúma/SC, as 5h, e após 2 escalas, chegamos ao aeroporto de Lençóis/BA (que fica na cidade de Tanquinho) às 17h, onde já havíamos reservado um carro na locadora Pangola. Percorremos 25 km até a cidade de Lençóis, chegamos a pousada (Lençóis da Chapada Casas), deixamos as malas e demos uma volta na cidade a noite para jantar e conhecer. A cidade é bem histórica, bonita e agitada até por volta de 22h, com bares e restaurantes simples mas bem organizados e iluminados, além de mesas na rua.

 

Gastos do dia:

Alimentação (aeroportos): R$ 25

Hospedagem: R$50

Alimentação (Lençóis): R$ 25

 

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Dia 2 (22/09/2016 - quinta-feira) Poço do Diabo, Grutas e Morro Pai Inácio

Tomamos café na própria pousada (incluso) e percorremos 20 km para visitar o Poço do Diabo, uma cachoeira bem próxima a BR-242, no Rio Mucugezinho. O acesso é livre e para fazer a visita, deixamos o carro no restaurante que tem ao lado da rodovia e descemos a trilha pelo rio até a cachoeira. A trilha é curta, de menos de 1 km (ida), descendo algumas pedras, e fizemos em 15 minutos. O lugar é bem bonito! Tomamos um banho (há um cabo de aço para chegar na queda d’água), batemos umas fotos e continuamos a viagem, retornando ao carro.

Pegamos o carro e percorremos 30 km até as Grutas Pratinha e Azul, que ficam na mesmo propriedade. Chegamos perto das 11h e pagamos a entrada e os tíquetes para fazer a flutuação na gruta e tirolesa. Começamos pela flutuação, de cerca de 30 minutos, que é feita com colete salva-vidas, snorkel e lanterna a prova d’água, gruta adentro no escuro, visualizando com a luz da lanterna todo o fundo da gruta e os peixes do local. Voltando à entrada da gruta fica mais legal ainda, com a transição gradual para luz natural e os cardumes de peixes, tornando a flutuação indispensável no passeio.

Depois fomos almoçar no restaurante que tem dentro da propriedade, logo perto da entrada, com comida bem caseira e gostosa, e fizemos a tirolesa, que tem o final na Lagoa da Gruta da Pratinha, onde ficamos tomando banho por um bom tempo. Toda a Gruta da Pratinha e a Lagoa são sensacionais, água muito transparente e em temperatura agradável.

Tentamos por duas vezes aproveitar a incidência de raios solares na Gruta Azul, mas não conseguimos. A primeira pelo tempo estar nublado e a segunda pelo horário, que quando apareceu o sol já não incidia na Gruta. Quem deseja visitar a gruta deve ficar atento aos horários conforme a época do ano que for, mas normalmente é entre 13 e 15h. Mesmo assim, conseguimos curtir um pouco da beleza do local.

Perto das 16h fomos para o Morro Pai Inácio (20 km de distância), deixamos o carro no início da trilha e subimos o morro, cerca de 30 minutos a pé, para curtir o pôr do sol. Mas o tempo fechou assim que subimos e conseguimos aproveitar um pouco, tendo sido uma aventura na hora de descer por causa da intensidade da chuva. A vista lá de cima é sensacional, uma das mais bonitas e famosas da Chapada, indispensável na viagem de qualquer um.

Pegamos o carro novamente e fomos para o Vale do Capão (45 km), que pertence ao município de Palmeiras, para fazer o passeio por lá no dia seguinte. Nos hospedamos na Pousada Lírio do Vale pela proximidade do início da próxima trilha. Jantamos em uma ótima pizzaria (comemos muito, a fome era grande) que existe bem no centro do Vale do Capão.

 

Gastos do dia:

Entrada nas Grutas: R$ 30

Flutuação na Pratinha: R$ 40

Tirolesa na Pratinha: R$ 20

Alimentação (almoço na Pratinha): R$ 25

Entrada no Morro Pai Inácio: R$ 6

Hospedagem: R$ 40

Alimentação (pizzaria no Vale): R$ 30

 

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Dia 3 (23/09/2016 - sexta-feira) Cachoeira da Fumaça e Riachinho

Depois de tomar café e deixar o carro na pousada, saímos a pé com nossas mochilas para fazermos a trilha da Cachoeira da Fumaça por cima (há também a trilha por baixo, mas não fizemos). Foi a primeira trilha mais pesada que fizemos, ela tem 6 km e demoramos 1h40m em cada trecho. O início dela é mais intenso, onde há um desnível de uns 350 m, mas depois o terreno é bem plano e seco, ótimo para caminhar. Ao final, chegamos a Cachoeira da Fumaça, a segunda maior do Brasil, com 340 m de queda d’água e o visual faz você esquecer toda a pernada para chegar ali, é sensacional e muito alta, de tirar o fôlego!! Tem uma pedra lá que é ótima para tirar fotos.

Retornando perto das 14h, fizemos a trilha da volta e retornamos a pousada para pegar o carro. Tomamos um café lá e fomos em direção ao Guiné, que pertence ao município de Mucugê, parando no caminho no Riachinho, que fica próximo ao Vale do Capão ainda. Lá fizemos uma pequena trilha (menos de 10 minutos) para chegar a cachoeira, também muito bonita, e tomar banho.

Chegando no Guiné (50 km), encontramos um lugar para dormir (Pousada Guiné), comemos em uma lanchonete no centro e nos preparamos para a trilha do próximo dia.

 

Gastos do dia:

Alimentação (lanche de trilha): R$ 10

Hospedagem: R$ 40

Alimentação (café da tarde): R$ 15

Alimentação (lanchonete): R$ 15

 

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Dias 4 e 5 (24 e 25/09/2016 - sábado e domingo) Vale do Pati

Para este passeio vou juntar os dois dias que utilizamos. Tomamos um café na pousada no Guiné bem cedo, deixamos o carro e pagamos para o dono da pousada nos deixar na subida da trilha para o Vale do Pati, no lugar conhecido por Aleixo. De lá, mochila nas costas e uma boa pernada pela frente. Já no início da trilha há um paredão de uns 250 m para subir, é bem cansativo, íngreme e se utiliza muito as mãos para subir também. Mas depois o terreno fica plano e tranquilo de caminhar. O primeiro ponto da trilha que visitamos foi o Cachoeirão por cima, foram 10 km até chegar nele, contando com o paredão, e levamos 3h. O trajeto cansativo, novamente, foi muito bem recompensado!! O lugar é maravilhoso, tem cerca de 260 m de altura! Havia duas quedas d’água quando fomos, mas nos falaram que quando o rio está mais cheio, há em torno de 20 quedas. Só visitando mesmo para conhecer a imensidão do local. Também há uma ótima pedra para bater fotos.

Fizemos um lanche por lá e continuamos a trilha. Nosso destino foi a Casa do Sr. Wilson, uma das poucas hospedagens dentro do Vale do Pati, e escolhemos por proximidade da próxima trilha que faríamos. Andamos 9 km (2h30m) até lá e fomos pelo caminho conhecido por Arrodeio. Há um caminho mais perto para descer até o Vale do Pati, conhecido por Fenda, mas, por relatos lidos anteriormente, achamos meio arriscado. O caminho do Arrodeio tem aclives e declives médios, tranquilos para caminhar.

A Casa do Sr. Wilson é administrada por ele e sua família (mulher e filhos). São 4 ou 5 quartos com beliches que recebem os mochileiros. Lá eles fornecem também janta e café da manhã (muito boas, principalmente os pães caseiros), já inclusos no valor. Devido a todos os caminhos possíveis ao Vale passarem por esses grandes paredões, não tem como chegar lá de carro nem de moto. O Vale é totalmente rústico e isolado, sendo que para comunicação com o exterior são utilizados bilhetes levados por guias. Também não há sinal de celular, rede telefônica ou de energia elétrica no Vale do Pati, apenas algumas casas têm painéis de energia solar para manter os refrigeradores (levados por 6 pessoas nos paredões por cordas), iluminação e tomadas para carregar celulares e câmeras apenas. A água do chuveiro é fria. Péssima hospedagem? Que nada, a paz e tranquilidade do local te fazem sentir estar em um dos melhores hotéis do mundo! Haviam vários outros mochileiros por lá, até estrangeiros. Dormimos uma noite muito tranquila, que nos deu muita força para continuarmos a viagem.

No outro dia, após o café, pegamos a mochila (mais leve pois deixamos algumas coisas na casa) e subimos a trilha para o Morro do Castelo. São 3 km (1h15m) de uma subida bem pesada também, um paredão (200 m de desnível) quase tão íngreme quanto a subida do Aleixo. Mais pro final da trilha ela fica um pouco mais plana, então você chega em uma gruta, entra nela e sai do outro lado (levar lanterna), chegando a um dos pontos mais altos do Morro, onde subimos uma imensa rocha. Sendo repetitivo, a vista é também e maravilhosa, sendo possível visualizar uma boa parte do Vale do Calixto. Nesta trilha que fizemos, a vista era para esse Vale, e não para o Vale do Pati. Há algumas trilhas que possibilitam vistas do Vale do Pati, mas não tivemos tempo de procurar, já estava na hora de descer.

Descendo o Morro do Castelo, passamos na Casa do Sr. Wilson para tomar um suco e pegar o resto dos nossos pertences e seguimos viagem, nosso objetivo era chegar ao Mirante do Pati. Levamos 1h30m (4 km) para chegar até em cima do Mirante, subindo pelo lugar conhecido por Rampa, um paredão de 200m de desnível bem pesado também. A vista do Mirante, sensacional, é de todo o Vale do Pati, podendo-se localizar o Morro do Castelo, o Arrodeio e os Gerais do Vieira, além de todos os outros morros que circundam o local. Ótimo lugar para tirar fotos também!

Saímos do Mirante perto das 16h, caminhando 8 km (2h) de volta até o Guiné, descendo pelo lugar conhecido por Beco. Chegando lá, fizemos um lanche na mesma lanchonete de antes, pegamos o carro e fomos para a cidade de Mucugê (40 km), onde nos hospedamos na Pousada Monte Azul, ótima e com um café da manhã muito bom. Demos também uma volta na cidade e jantamos em uma pequena hamburgueria, mas muito boa. A cidade de Mucugê é muito bonita, histórica, limpa e organizada, de longe a melhor cidade que visitamos, apesar de todas serem boas.

 

Gastos dos 2 dias:

Transfer até o Aleixo: R$ 10

Alimentação (lanche de trilha): R$ 20

Hospedagem no Vale do Pati: R$ 110

Alimentação (lanchonete): R$ 15

Alimentação (hamburgueria): R$ 25

Hospedagem em Mucugê: R$ 65

 

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Dia 6 (26/09/2016 - segunda-feira) Cachoeira do Buracão

Depois do ótimo café na pousada, pegamos o carro e nos dirigimos até o local da Cachoeira do Buracão (100 km), que fica no município de Ibicoara. Ela fica fora dos limites do Parque Nacional da Chapada Diamantina, mas pertence ao Parque Natural Municipal do Espalhado, por isso a utilização de guia local credenciado é obrigatória. Nosso guia foi o Clayton, que mora no Povoado Mundo Novo, onde encontramos ele e fica 1 km antes da entrada do Parque. A trilha é bem tranquila, uma parte (7 km) é feita de carro até o rio, depois a pé (3 km, 1h). No caminho, já passamos por algumas pequenas cachoeiras e poços, também bonitos, e o final é uma descida um pouco mais pesada pelas pedras, mas bem tranquila. Para chegar a Cachoeira, há duas opções: pelo rio, entre os paredões, ou por uma passarela de madeira que liga os dois paredões. Fomos nadando pelo rio, onde o uso de colete salva-vidas é obrigatório. Você começa nadando no ponto final da trilha em direção a um “túnel” formado por dois paredões com rochas “folheadas” que já são bem legais, mas quando chega no final deles, olhando a esquerda, você avista a Cachoeira do Buracão, que é de tirar o fôlego, muito bonita!! A queda d’água é de 80m de altura, com um paredão ao redor de toda a área do poço da cachoeira. Simplesmente fantástica!! Você pode nadar tranquilamente até embaixo e sentir a queda d’água, que é bem legal também. Com certeza a cachoeira mais bonita que conheci até hoje!

Retornamos ao carro, mudando um pouco o traçado da trilha para visualizarmos a Cachoeira por cima, voltamos para a pousada em Mucugê (mais 100 km), jantamos em um restaurante perto da praça central e dormimos.

 

Gastos do dia:

Alimentação (lanche de trilha): R$ 10

Hospedagem: R$ 65

Entrada no Parque: R$ 6

Guia turístico: R$ 40

Alimentação (restaurante): R$ 30

 

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Dia 7 (27/09/2016 - terça-feira) Poço Encantado e Poço Azul

Depois do ótimo café na pousada, pegamos o carro e nos dirigimos até a propriedade em que fica o Poço Encantado (45 km). Estacionamos o carro bem perto da entrada, pagamos a entrada e descemos a trilha, que é bem curta e íngreme mas tem corrimão e cordas para auxílio. É fornecido capacete com lanterna na entrada. O poço encantado é uma caverna com água parada e cristalina, onde não é possível tomar banho. Também há a questão da incidência dos raios solares, que faz com que a água fique azul. O tempo estava nublado e não foi possível visualizar este acontecimento, mas mesmo assim o passeio foi bem legal.

Retornando ao carro, fomos para o Poço Azul (25 km). É bem parecido com o Poço Encantado, também depende dos raios solares para ficar mais bonito, mas é possível fazer flutuação nele, já incluso no valor da entrada. Eles fornecem snorkel e colete salva-vidas. É bem legal a flutuação, a água é realmente muito cristalina e podemos ver todo o fundo irregular do poço, mas o funcionários do local são meio chatos, qualquer mexida mais forte na água eles reclamam. Também há um restaurante com comida bem boa ao lado da entrada do Poço, onde almoçamos.

Depois do almoço, retornamos a cidade de Lençóis (100 km), nos hospedamos na Pousada Recanto dos Mineiros, fomos fazer mais um passeio pela cidade, jantamos e dormimos.

 

Gastos do dia:

Alimentação (almoço na Gruta Azul): R$ 20

Hospedagem: R$ 50

Entrada no Poço Encantado: R$ 20

Entrada no Poço Azul: R$ 30

Alimentação (restaurante): R$ 30

 

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Dia 8 (28/09/2016 - quarta-feira) Cachoeira do Mosquito e Ribeirão do Meio

Tomamos café e fomos para a propriedade em que fica a Cachoeira do Mosquito (40 km). Deixamos o carro do lado do início da trilha e descemos a mesma, que é bem curta (1 km). A Cachoeira do Mosquito também é bem bonita, vale a visita em um dia mais calmo e tranquilo, sem querer cansar muito. Almoçamos na própria propriedade, uma comida bem caseira e gostosa.

De lá, fomos direto para o Ribeirão do Meio (mais 40 km), que fica bem próximo ao centro de Lençóis, deixando o carro do lado do início da trilha. A trilha é bem leve (3km, 1h), e chegamos ao local, que é um escorregador formado pela água do rio corrente nas rochas. Bem divertido, ficamos um bom tempo lá descansando antes de retornar para a pousada. Demos mais uma volta na cidade de Lençóis a noite para jantar, comer um acarajé e comprar as lembranças e presentes da viagem, depois preparamos as malas e dormimos.

 

Gastos do dia:

Alimentação (almoço na Cachoeira do Mosquito): R$ 25

Hospedagem: R$ 50

Entrada na Cachoeira do Mosquito: R$ 6

Alimentação (janta): R$ 25

 

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Dia 9 (29/09/2016 - quinta-feira) Retorno para casa

Neste dia, tomamos café, fomos ao aeroporto (25 km), devolvemos o carro na locadora Pangola, que fica dentro do aeroporto de Lençóis, pegamos nosso vôo 10h e, após 3 escalas, chegamos em Criciúma/SC, nossa cidade.

 

Gastos do dia:

Alimentação (aeroportos): R$ 30

 

Total de gastos (por pessoa)

Alimentação, hospedagens e passeios: R$ 1.053

Passagem aérea: R$ 900

Aluguel do carro: R$ 400

Combustível: R$ 80

Gasto total: R$ 2.433 por pessoa

Obs.: não contabilizei alguns gastos menores, como águas e barras de cereal.

 

Dicas

1. Visite a Chapada Diamantina!!!

2. Leve apenas o necessário, principalmente nas trilhas;

3. Barras de cereal são ótimas para manter a energia, leve bastante;

4. Tenha de 2 a 3 litros de água potável por dia disponível, a água da região pode causar problemas para algumas pessoas;

5. Utilize um calçado bom e confortável, impermeável e com meias que não sejam de algodão;

6. Tenha uma jaqueta impermeável (no mínimo uma capa de chuva) na mochila;

7. Se for utilizar capa de chuva, tenha uma blusa disponível, são altas altitudes e o vento normalmente é bem forte, causando frio;

8. Não deixe de visitar, principalmente, estes locais: Morro do Pai Inácio, Cachoeira da Fumaça, Vale do Pati (reserve mais de um dia) e Cachoeira do Buracão;

9. Se for por conta própria, tenha bom conhecimento de utilização de GPS e aplicativos de localização e leve um carregador portátil;

10. Visite a Chapada Diamantina!!!

  • Gostei! 3
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  • 1 mês depois...
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parabens pelo relato, pelas fotos e sobretudo pelo passeio!! ::cool:::'> ::cool:::'>

 

mto bom saber que dá pra fazer por conta. uma dúvida: quando vce recomenda "um bom conhecimento na utilização" dos apps Wikiloc e Google Maps, nao basta saber operar o básico?

 

valeu e parabens por compartilhar sua experiencia!

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parabens pelo relato, pelas fotos e sobretudo pelo passeio!! ::cool:::'> ::cool:::'>

 

mto bom saber que dá pra fazer por conta. uma dúvida: quando vce recomenda "um bom conhecimento na utilização" dos apps Wikiloc e Google Maps, nao basta saber operar o básico?

 

valeu e parabens por compartilhar sua experiencia!

 

Valeu!! Eu digo mais no sentido de ter alguma experiência anterior utilizando esses apps sem internet. Nas trilhas não há 3g, então tens que deixar tudo carregado no google maps previamente e garantir que teu celular mantenha na memória o que foi carregado durante a viagem. No caso do wikiloc, sugiro pagar a versão completa, onde pode baixar o mapa completo da Bahia. Nesse mapa tem muitas das trilhas que fiz e muitos pontos turísticos, todos de confiança.

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