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Egito - 20 dias por este país incrível!


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  • Colaboradores

Luxor – Egito

 

INFORMAÇÕES DE: Setembro 2016.

 

ROTEIRO PARA:2 dias.

 

TIPO DE VIAGEM: Tour guiado pelo Egito – 20 dias – Parte I.

 

HOSPEDAGEM: Cruzeiro no Nilo – Radamis II.

 

SOBRE LUXOR.

 

Luxor é uma cidade no sul do Egito, cujo nome significa “campo fortificado”. Luxor é também uma das principais cidades do pais, com uma população de aproximadamente 500 mil habitantes, e esta situada a 670 km de Cairo. Esta importante cidade cresceu a partir das ruínas de Tebas, capital do Império Novo (1550-1069 A.C). A sua riqueza arquitetônica e cultural, fazem desta cidade a mais monumental das que abrigam vestígios da antiga civilização egípcia, por isso, é conhecida como o maior museu ao ar livre do mundo.

 

O Nilo separa Luxor em duas partes: na margem oriental encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, dedicada aos mortos, localiza-se algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egito, e onde foram feitos alguns dos achados arqueológicos mais significativos da antiga civilização, como o túmulo de Tutancâmon, descoberto em 1922 .

 

 

 

Planejamento da viagem e Chegada ao Egito.

 

Egito sempre foi o meu maior sonho de viagem, e eu vivia adiando por ouvir que não era a hora, que era perigoso, até que no começo do ano, por acaso eu vi uma postagem no facebook de um guia de viagens que falava português fluente. Lembrando dos perrengues que passei quando fui para Rússia, resolvi consultar este agente de viagens, e pedir ajuda para fazer o trajeto que queria, e ele com conhecimento, me apresentou um trajeto melhor do que eu esperava, e por não ser excursão (que odeio), pensei vou arriscar.

 

Dei uma pesquisada sobre ele em sua página, vi que havia pessoas que o conhecia, que ele já havia atendido até o grupo sepultura, e fechei minha viagem dos sonhos com o Moisés. Loucura, né? Achei ele no face, depositei 35% do valor com antecedência e rezei para ele ser de verdade, e ele era, graças a Deus..rs.

 

Planejei toda minha viagem com ele, que sempre foi muito solicito em tudo, atencioso e gentil, e pessoalmente ele como pessoa e seu trabalho não deixaram a desejar.

 

Moisés faz todo tipo de viagem, no meu caso fiz um tour privado, só eu e uma amiga, mas ele faz excursões em grupos também, e seu tour é bem mais em conta que comprar em uma agencia aqui no Brasil.

 

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Comecei minha viagem dos sonhos saindo de Montes Claros as 6:00h com destino a São Paulo, de onde eu partiria para o Egito 1:00 am. Felizmente não tive que esperar este tempo todo a conexão, passei a tarde em São Paulo com amigos e parentes, e depois fui direto para o Aeroporto de Guarulhos.

 

Voei pela Ethiopian Airlines, e foi a primeira vez por esta empresa. Foi um voo não muito tranqüilo, tinha muita criança e foi um choreiro só, mas a empresa em si é boa, e teve alimentações bem gostosa (Na ida). Eles também tiveram o cuidado de na compra da passagem identificar restrições alimentares, o que pra mim, que tenho um pouco de intolerância a lactose foi um grande diferencial.

 

O voo faz uma parada depois de 7 horas de voo em Lomé (Capital de Togo, já na África), onde abastece e pega mais passageiros, depois voa por mais 5 horas até Addis Ababa, capital da Ethiopia, onde trocamos de aeronave e são mais 3 horas até Cairo. Foram umas 17 – 18 horas de viagem até chegar em Cairo, cheguei em torno de 1h30min am, o fuso horário em Cairo nesta época do ano são de 5 horas a mais em relação ao Brasil.

 

Quando cheguei no aeroporto de Cairo, corri para o banheiro, e adivinha a primeira coisa que me aconteceu, me pediram gorjeta. Na hora mesmo já percebi que tudo que li na internet sobre as “propinas” era a mais pura verdade, e ao longo dos relatos vou descrevendo as várias situações que encontrei.

 

Chegando na saída já fui recebido pelo agente enviado pelo Moisés, meu guia, que foi me ajudar a tirar o visto, encontrei também minha grande parceira de viagens Luana.

 

Quando damos entrada no país, não passamos por guichês, e no próprio corredor preenchemos o papel de entrada e somos abordados pelos agentes que nos fazem as perguntas de sempre: Onde vamos? De onde somos? Onde vamos ficar? O que estamos fazendo aqui? etc…

 

Este agente enviado por Moisés me ajudou nesta entrevista, e depois foi comprar meu visto. Paguei $ 35 Dólares no visto. Não há necessidade nenhuma de tirar visto com antecedência para ir para o Egito, mas como as coisas sempre mudam é sempre bom pesquisar.

 

Como iríamos de Cairo diretamente para Luxor, tivemos que esperar até as 6h00min am para pegar nosso voo, e este agente enviado acabou que foi útil para ganharmos tempo procurando a EgyptAir, e também acabamos trocando com ele $100 dólares a um câmbio de $1 -> 9 Libras Egípcias (L.E), um pouco melhor que o oficial, que era 8.8, e descobrimos isso só depois, na hora que trocamos ficamos apreensivos, e por isso mesmo trocamos só $100.

 

ROTEIROS

 

Dia 01: Luxor.

 

O voo partindo de Cairo tem duração de 55 min, e as 7:00 h chegamos em Luxor, onde fomos recebido por outro Mohamed, de apelido Samura (Quase todo mundo no Egito chama-se Mohamed…rs), um guia excelente, simpático e que entende muito de história do Egito.

 

Foto: Chegando em Luxor é possível observar o contraste do deserto do Saara e a vida surgindo próximo as águas do Nilo.

 

Ainda bem cansados da viagem e “fedidos”…rs, fomos direto conhecer o Templo de Karnak, o maior do mundo, com construções pertencentes a 13 reis diferentes desde o século 19 A.C.

 

Sobre o Templo de Karnak (Valor da Entrada: $ 80 L.E).

 

Karnak, é o principal templo destinado ao Deus Amon-Rá, sendo um enorme complexo de santuários, resultado de mais de 2 mil anos de construções, onde cada rei que assumia construía mais uma parte. Este templo também foi por séculos o principal local de culto aos deuses de Tebas (antiga Luxor).

 

O Templo é balizado por uma série de pátios e pilares, a sala hipostila possui uma verdadeira floresta de 134 colossais colunas em forma de enormes papiros com 21 m de altura e 4 m de diâmetro. Numerosos edifícios secundários completam o grande templo de Amon-Ra, como: capelas de Osíris, templo de Ptah, templo de Opeth etc…

 

Na minha cabeça, para ir a um templo deste eu ia sair da cidade, mas para a surpresa não, ele estava praticamente no meio dela. O acesso de carros a estas áreas são restritos e já de cara, observamos que o nosso guia nos identificou como turistas brasileiros, e isso aconteceu na maioria dos templos, e é bom ver que estão cuidando da segurança destes lugares tão especiais.

 

Quando chegamos ao templo, a primeira coisa que fomos entender foi a sua estrutura através de uma maquete, e depois de uma incrível aula do Samura fomos , conhecê-lo.

 

Na entrada do Templo, com as várias estátuas de cabeça de carneiro eu já estava feliz e tirando várias fotos, até que entrei na sala com colunas gigantes em formatos de papiro e não conseguia parar de pensar, como aquilo devia ser lindo na época, e entendi o por que lá era o maior templo do Egito. Tudo simplesmente fantástico.

 

Sobre o Tempo de Luxor (Valor da Entrada: $ 60 L.E).

 

Ainda encantados com a grandiosidade de tudo que vimos, fomos direto para o Templo de Luxor, bem próximo ao de Karnak, a aproximadamente uns 3 km.

 

O Templo de Luxor foi iniciado na época de Amenófis III e aumentado mais tarde por Ramsés II. Este templo é o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag). Assim como Karnak, este templo era dedicado Amón e sua esposa. No século II, o templo foi ocupado pelos romanos, e depois foi sendo abandonado gradualmente.

 

O templo foi coberto pelas areias do deserto, até que em 1881 o arqueólogo Gaston Masperore o descobriu . Para iniciar a escavação a vila que entretanto tinha crescido perto do templo teve de ser retirada, apenas permanecendo uma mesquita, construída pelos árabes.

 

Após esta manhã incrível de muita história fomos para o nosso barco fazer o check in. Recebemos um suco de Karkade (Hibisco), muito bom, que é a bebida de boas vindas no Egito, e até que enfim pude tomar um banho e me esbaldar no excelente almoço do barco, além de dormir até o horário da janta, e nos preparar para madrugar no próximo dia.

 

Dia 03: Luxor.

 

Acordamos as 3:00 a.m para o ver o sol nascer em um balão. Quando fechei minha viagem este voo estava incluso, mas para quem for sozinho este voo custa $ 110 dólares.

 

Saímos do barco com nosso café da manhã pronto (preparam um lanche para levarmos se solicitar), e fomos para o ponto de encontro. Para chegar até lá vamos de carro até um barco, de onde atravessamos o Nilo para outra margem. Na outra margem, mesmo a esta hora já tinha algumas crianças pedindo gorjeta, acabei dando parte do meu café para elas.

 

Como chegamos bem cedo vemos toda a preparação dos balões, e para mim era novidade, tirei muita foto e filmei muito.

 

Tudo pronto subimos, e vamos sobrevoando o vale dos reis, o templo da rainha Hatshepsut e colossos de Memmón, até surgir como uma bola de fogo o Sol, e proporcionar um nascer muito especial para ser lembrado para sempre.

 

O voo de balão dura em torno de 50 min, e é muito quente, fiquei até meio “pururucado”…rs, este é o único desconforto, ainda mais por estar no Egito, mas vale o calorzão.

 

Terminado o passeio fomos direto para os Colossos de Mêmnon, um passeio rápido com mais explicações de história .

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Os colosssos são duas estátuas gigantescas do faraó Amenófis III. Estas duas estátuas eram entendidas como guardiãs do templo funerário do faráo. O templo tinha cerca de 385 000 metros, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e à extração de materiais.

 

Logo depois seguimos para o vale dos reis, o lugar onde eram sepultados os faraós.

 

Sobre o vale dos Reis: ( Valor de $ 100 L.E)

 

No vale do rei estão 62 tumbas descobertas, sendo que o ingresso da direito a entrada em três tumbas, e a mais famosa a de Tutancâmon temos que pagar a parte mais $100 L.E ( aprox. R$ 40 reais). Não ficam abertas as 62 tumbas para visitação, elas se revezam no intuito de preservá-las. Quando entramos no vale dos reis, vemos uma maquete interessante que nos explica, como é o complexo, e depois deste ponto, nada mais de fotos.

 

As três tumbas que visitei foram: Horemseb, Merenptah e Ramsés IV. Estas tumbas tem amplo corredores, com as paredes todas pintadas contando a história dos faraós, até chegar ao local onde ficavam os sarcófagos, em nenhuma delas há tesouros ou múmias, somente as pinturas bem preservadas.

 

Antigamente os faraós eram enterrados com toda sua riqueza e com tudo o que pudessem utilizar na sua vida após a morte, por isso muita destas tumbas foram saqueadas.

 

Os guias são proibidos de entrar junto nas tumbas, e na entrada de todas elas, ainda mais que estavam vazias quando fui, somos perseguidos pelos guardiões, que não param de nos seguir querendo gorjetas. Tentamos até não dar muita atenção a suas explicações para não ter que pagar, mas não tem jeito, na hora de sair te abordam e querem um “dinheirinho”, e reclamam se der coisa pouca.

 

Eu optei por entrar na tumba de Tutamkamon e não me arrependi, pois foi muito interessante vê-lo ainda bem preservado, seus pés com dedos compridos, suas mãos, dentes, dá pra observar cada detalhe, e no dia que fui estava só eu e ele. Pena que não tirei fotos.

 

Após a visita, passamos por uma loja de suvenir feitos com pedras, na tentativa de que gastássemos nosso dinheiro, mas começo de viagem ninguém quer carregar peso na mala, tudo muito lindo, mas foi só pra ver mesmo e Logo depois fomos já para o belo Templo de Hatshepsut, a única mulher faraó que governou o país.

 

Sobre o Tempo de Hatshepsut: (Valor da Entrada: $ 50 L.E).

 

O Templo de Hatshepsut, é um dos mais belos do antigo Egito. Foi construído por ordem da rainha-faraó Hatshepsut para ser seu templo funerário. Hatshepsut foi uma das mulheres mais poderosas da antiguidade, mais poderosa do que Cleópatra e Nefertiti.

 

Voltamos para o barco para descansar e partir com destino a Edfu, onde continuo o relato.

 

Roteiro da viagem:

 

Próxima parada: Edfu.

 

NOTAS:

 

1- Luxor é uma cidade que vive muito do turismo, e assim como todo o Egito, hoje esta com o turismo em baixo, com ótimos preços.

 

2- No Egito te pedem gorjeta para tudo. Fujam das pessoas que te seguem, e ande sempre com trocado.

 

3- Luxor não parece ser uma cidade com muitos atrativos, penso que a melhor maneira de conhecê-la é desde mesmo modo, fazendo o Cruzeiro no Nilo.

 

Post e demais histórias: http://queromochilar.com.br/egito/luxor-egito/

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