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México: 15 dias e 6 estados! DF, Puebla, Oaxaca, Chiapas, Yucatán, Quintana Roo (Com fotos!)


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Hola, hola, mochileiros!

Há pouco mais de um mês, retornei de uma viagem de 15 dias pelo México, este país tão cheio de cores, culturas e sabores. Com certeza uma só viagem não contempla tudo o que o México, e os mexicanos, têm a nos oferecer.

Comprei minha passagem pela TAM, em uma promoção, em dezembro; paguei em torno de R$ 1.580,00. A TAM faz vôos diretos de São Paulo à Cidade do México, o serviço é de boa qualidade, muito confortável!

Desde que comprei a passagem, li muitos relatos aqui no mochileiros.com que me ajudaram a definir meu roteiro, então resolvi dar a minha contribuição. Mesmo comprando a passagem com bastante antecedência (viajei de 10 a 25 de junho), o roteiro eu defini mesmo uma semana antes eu acho... Mas desde o início eu já sabia minhas prioridades, e sabia que as praias do Caribe não tomariam muito do meu tempo. Eu achava muito turístico demais, mas depois acabei mudando de opinião, e no fim vocês vão saber porquê.

Nesses 15 dias, passei por 6 estados mexicanos: DF, Puebla, Oaxaca, Chiapas, Yucatán e Quintana Roo. Viajei o tempo todo sozinha, e aí vai minha primeira dica: a não ser que você adore muito e esteja acostumado, NÃO VIAJE SOZINHO para o México. Não por questão de segurança, porque isso eu achei super tranquilo, mas sim porque a quantidade de informações que você vai ter de absorver nesse país gigante é enorme! E você vai querer dividir isso com alguém. É tudo muito dinâmico pra se viver sozinho.

Como eu viajei sozinha e não estava afim de muitas emoções imprevistas e problemas pra resolver, reservei todos os hotéis antes de ir (via hostelworld.com e booking.com).

Quanto ao dinheiro, eu levei praticamente tudo em espécie, um pouco de pesos e a maioria em dólar. Não quis arriscar depender do cartão em função das cidades mais no interior... Não vale a pena levar pesos, pelo menos nessa época o câmbio lá no México valeu muito mais a pena.

Além disso, sempre carreguei comigo um guia ilustrado daqueles da Folha de São Paulo, do México, e o da Lonely Planet, também do México (esse em inglês). O guia da publifolha eu super recomendo, ajuda bastante a definir seu roteiro, dá boas dicas e ilustra bem os pontos turísticos mais importantes. O da LP vc pode baixar em pdf pagando baratinho, e pode escolher só os capítulos que interessam.

Bom, vamos ao meu relato diário, onde vou dando as dicas conforme os acontecimentos.

 

1º dia - 10/06/2013 - segunda-feira

Como sou do Rio Grande do Sul, tive de pegar primeiro um vôo de POA a Garulhos-SP.

Embarquei as 06:00 em Porto Alegre. O vôo para o México foi as 09:30.

Nenhum atraso, vôo super confortável, foi quase vazio. Só a comida não é grandes coisas...

Cheguei na Cidade do México as 17:00 horário local. Nessa época do ano (junho) é horário de verão no México, e o fuso horário em relação ao Brasil é de -2 horas.

Tomei um táxi até o Hostel por $ 205 (todas as informações de valores serão em pesos, salvo quando especificado o contrário). Vale a pena pesquisar os preços dos táxis no aeroporto, e nunca pegue táxis na rua! É meio arriscado...

Fiquei hospedada no Hostel Cathedral, bem atrás da Catedral Metropolitana, pertinho do Zócalo (no México, zócalo é a praça principal da cidade, onde estão próximos os palácios de governo e as catedrais). Paguei $ 200 por noite em quarto feminino compartilhado, com banheiro no quarto e direito a café da manhã. Gostei muito!

Como passei meio mal no vôo e estava meio enjoada, comi uma coisa no restaurante do Hostel, que fica no andar térreo, tomei um banho e fui me deitar cedo. Tinham mais 3 meninas no quarto, mas só uma delas estava lá enquanto eu estava acordada, um espanhola. As outras duas chegaram só mais tarde.

 

2º dia - 11/06/2013 - terça-feira

Cidade do México

Depois do café da manhã, saí do hostel as 08:30. Tirei umas fotos da Catedral Metropolitana, fiquei lá dentro uns minutos mas, como algumas partes só abrem depois das 10:00, decidi voltar depois. As 09:00 abre o Templo Mayor, uma ruína asteca encontrada bem no centro da Cidade do México, bem pertinho da Catedral. Paguei a entrada ($ 57) e peguei um daqueles guias eletrônicos, que vão narrando as coisas e você escuta com fone de ouvido ($ 80). Achei dispensável, porque praticamente tudo está explicado nas plaquinhas ao longo do caminho. Depois ainda tem um museu, no mesmo ingresso. Achei bem interessante a visita.

Saindo de lá, passei pelo Palácio Nacional do Governo, mas estava fechado para visitas (voltei lá mais vezes, mas nunca tive sorte de achar aberto, não sei o motivo).

Voltei para a Catedral Metropolitana, fiquei um tempo fotografando e curtindo, e de lá fui até a famosa Calle Maderos, uma enorme rua para pedestres, onde você encontra a Casa dos Azulejos (que tem uma rede Sanborns dentro, onde eu almocei) e a Torre Latinoamericana. Depois do almoço, visitei o prédio dos Correios, o Palácio Bellas Artes, a Alameda Central e o Museo Mural Diego Rivera, que está no fundo da Alameda. Paguei $ 19 e mais $ 5 para poder tirar fotos. A única coisa que vale a pena é o famoso mural do Diego "Sonho de uma tarde de Domingo na Alameda Central", com diversas figuras importantes. No mais, é só uma exposição fotográfica de um outro cara que eu nunca ouvi falar... Dali, fui até a Torre Latinoamericana, onde você paga $ 70 para ir até o mirante no alto do prédio, com uma magnífica vista superior da Cidade do México.

Nesse dia também troquei alguns dólares numa casa de câmbio na Calle Maderos e comprei passagens de ônibus da empresa ADO na Calle 5 de Mayo (Hotel Ryoja).

Fim do dia, chuva querendo aparecer, voltei pro hostel.

Dentro do hostel tem uma agência de viagens (Wayak), onde você pode comprar diversos tours. Contratei um para Puebla na quinta-feira (USD 60) e a famosa Lucha Libre (Wrestling) para a sexta-feira à noite (USD 45). Nem todos os dias tem todos os tours. Consulte na internet, no site da Wayak (http://www.wayak.mx/tours-mexico.aspx), os dias de cada um para montar seu roteiro certinho.

Neste primeiro dia fiz tudo a pé, deixei para visitar o que era perto do hostel, para não exagerar e para ir me acostumando com a altitude de 2.300m. Eu percebi um cansaço maior para fazer caminhadas e subir escadas.

 

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3º dia - 12/06/2013 - quarta-feira

Cidade do México

Acordei bem cedo e saí as 07:00 para ir às pirâmides de Teotihuacán. Tomei café da manhã no caminho, porque o hostel inicia o café só as 08:00. Fui por conta própria, para chegar cedo. A maioria dos tours só chega lá ao meio dia, pois combina outros pontos turísticos, aí quando você chega já tá tomado de turista (por diversos motivos, eu sou muito a favor de fazer os tours por conta, sem depender de agências).

Peguei o metrô linha 2 no Zócalo e desci na estação Hidalgo, onde troquei para a linha 3. Fui até a estação La Raza e troquei para a linha 5. Desci na estação Autobuses del Norte, que sai na frente da Rodoviária de mesmo nome.

Dica: para andar de metrô na Cidade do México não é tão complicado quanto parece; você precisa de um mapa do esquema do metrô e se ligar no número das linhas, nas estações que fazem conexões entre duas ou mais linhas e nas direções que você está indo, que são as estações nas pontas das linhas. Com um tíquete do metrô, que custa só $ 3, você pode andar o quanto quiser de uma estação a outra e de uma linha a outra, desde que não saia pela roleta. Na dúvida, pergunte!

Enfim, na rodoviária, junto a porta 8, tem uma empresa que vende as passagens pras pirâmides por $ 40. A viagem leva uma hora, e o ônibus me deixou na entrada 2, que dá de frente pra Pirâmide do Sol. A entrada custa $ 57. Dizem que, primeiro, você deve escalar a Pirâmide da Lua, para descarregar toda energia negativa, e depois escalar a Pirâmide do Sol, para se recarregar de energias positivas. E prepare-se, pois a altitude castiga!

Leve água e algumas barrinhas de cereal ou lanches desse tipo, pra você não passar mal de fome ou de sede. E muito protetor solar e um boné ou chapéu, claro.

Eu fiz a visita em 3 horas mais ou menos, e depois almocei no restaurante que fica junto à entrada 1. Meio caro, mas não achei outra opção. Saindo pela entrada 1, você toma o ônibus pra voltar, junto à rotatória. Passam vários, é só entrar em um que vá pra Autobuses del Norte de novo, pagar $ 40 pro motorista e pronto!

À tarde, fui ainda na Basílica de Guadalupe, de metrô. Fica perto da estação La Villa Basilica, linha 6. Ainda se tem a opção de visitar Tlateloco, ou Plaza de las 3 culturas, mas como o que li sobre isso não me chamou muito a atenção, não fui até lá. Acabei passando no Mercado de Artesanias La Ciudadela. Indo até a estação Balderas do metrô, linha 3, você sai direto no que se chama La Ciudadela, que é uma praça, cheia de vendedores com suas barraquinhas na calçada. O mercado, no entanto, são alguns metros pra frente, é só perguntar quando você sair da estação (enfatize que você quer ir ao MERCADO La Ciudadela, senão eles vão te indicar a praça na frente da estação...). Lá, você encontra muita coisa, muito artesanato típico, é ótimo pra comprar as lembrancinhas pro pessoal de casa, é tudo beeem baratinho.

Fim do dia, de volta ao Hostel.

 

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4º dia - 13/06/2013 - quinta-feira

Cidade do México - Puebla - Cidade do México

Nesse dia fiz o tour pra Puebla que comprei na agência do Hostel.

Eu achei que vale muito a pena, a guia foi fantástica.

Puebla é um dos estados mexicanos, e também o nome da cidade capital desse estado.

No tour, primeiro se passa em Cholula, onde se visita uma igreja linda e um pequeno sítio arqueológico. Nesse sítio tem um túnel, aberto por arqueólogos, por onde a gente passa até chegar às ruínas. Também no alto das ruínas tem uma igreja, com uma vista linda da cidade.

Depois, se almoça em Puebla, um buffet livre mais ou menos bom, e em seguida se caminha pela cidade, no centro histórico, encerrando no Mercado de Artesanias, onde você pode encontrar as famosas cerâmicas de Puebla.

Com o trânsito insano da Cidade do México, cheguei no Hostel já de noite, e por aí encerrei o dia.

 

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5º dia - 14/06/2013 - sexta-feira

Cidade do México

Depois do café da manhã, fui de metrô até a estação Hidalgo e caminhei pela famosa Avenida Paseo de La Reforma, até chegar no Bosque Chapultepec. É possível descer na própria estação Chapultepec, mas eu queria ir caminhando pra tirar fotos e ver os monumentos a La Revolución e a La Independéncia.

No bosque de Chapultepec, é possível visitar o Castillo de Chapultepec, onde tem um museu de história. Se vai de trenzinho ($ 13), mas nesse dia quando cheguei estava lotado de crianças de escola, e acabei desistindo de esperar. Fui direto até o Museo Nacional de Antropologia. $ 57 para entrar, e pode tirar fotos a vontade, sem uso de flash. Fiquei lá por 2 horas, e depois fui mais uma vez até o Mercado de La Ciudadela, comprar os últimos "regalos".

À noite, fui na Lucha Libre, no tour que comprei no Hostel também. Antes de ir pra Arena Mexico, eles oferecem tequila e cerveja no bar do Hostel Cathedral, no terraço. E você ainda ganha uma máscara de lutador, achei muito divertido.

 

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6º dia - 15/06/2013 - sábado

Cidade do México - Oaxaca

Esse era meu último dia na Cidade do México. Fiz check-out no Hostel e deixei minha bagagem na recepção para pegar no final da tarde, após os meus passeios.

Troquei mais uns dólares na Calle Madero e depois peguei o metrô até a estação Viveros, no bairro de Coyoacán. Entrei no parque Viveros de Coyoacán, que como o próprio nome diz é um enorme viveiro de mudas. É lindo lá. Como era sábado, estava cheio de gente correndo, caminhando, passeando. E ainda tem uns esquilinhos bem simpáticos por lá. Dei amendoim pra eles e um tentou até escalar minha perna pra pegar mais! Hehehe. Saindo dali, caminhei até o Museo Frida Kahlo, que é a casa onde ela morou, a famosa Casa Azul. $ 80 a entrada e mais $ 60 para poder tirar fotos. Eu achei SENSACIONAL!

Aqui vai outra dica: assistam ao filme "Frida", mostra muito bem a história dessa artista mexicana magnífica, e ambienta bem para quem for visitar o museu. Tem uma lojinha dentro do museu onde você pode comprar várias coisas relacionadas a ela, a preços bem acessíveis.

Saindo de lá, almocei e caminhei até o Museo León Trotski, que foi a casa onde ele morou quando ficou exilado no México, e também onde ele foi assassinado. $ 40 a entrada e $ 15 para tirar fotos, e ainda tem visita guiada de graça. Apesar do clima pesado do lugar, achei muito interessante.

Depois, caminhei até o metrô Coyoacán e voltei pro Hostel para pegar minha bagagem. Eu tinha viajado com uma mala, e dentro dessa mala levei uma mochila, que levaria comigo no resto da viagem. A mala com roupas sujas e as lembrancinhas eu deixei em um Locker no aeroporto ($ 100 por dia), e pegaria no dia de voltar ao Brasil. E assim o fiz. Tomei um táxi do Hostel até o aeroporto, deixei a mala no Locker e fui de táxi até a o Terminal TAPO de ônibus. Pode-se fazer isso de metrô, mas sábado estava muito lotado e não quis arriscar passar trabalho. Meu ônibus para Oaxaca saiu as 23:50, em ônibus da ADO Gl, a versão executiva e mais confortável ($568).

 

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7º dia - 16/06/2013 - domingo

Oaxaca

Meu ônibus chegou em Oaxaca de Juarez (cidade no estado homônimo de Oaxaca) às 06:00. A viagem foi tranquila, excetuando-se a temperatura polar que os motoristas teimam em manter dentro do ônibus. Aconselho a quem tiver disponibilidade de carregar, que leve uma dessas mantinhas pra se cobrir.

Chegando na rodoviária, tomei um táxi ($ 40) até meu hotel. Fiquei no hotel El Quijote (Calle Mina 509-5, uns 5 a 10 minutos a pé do zócalo). Muito bom o hotel! Único ponto ruim é que não tem café da manhã. Como eu cheguei cedo, o hotel ainda estava fechado, mas toquei a campainha e o dono do hotel veio me receber, meio sonolento... hehehe. Esse é um ponto que deve se tomar cuidado, se o hotel que você escolher poderá te receber nesses horários, cedo da manhã. Como era um hotel familiar, e os donos moravam ali, eu não tive problemas. Fiz check-in e, como o quarto estava vago, já pude ocupar logo. Paguei $ 407 a diária, quarto individual com banheiro. Em alguns lugares é comum eles cobrarem uma pequena taxa pelas chaves, tipo um seguro. Nesse caso, foram $ 100, que me devolveram no check-out.

Como não dormi muito bem na geladeira, digo, ônibus, optei por descansar antes de explorar a cidade.

Depois de dormir um pouco, saí para conhecer o centro da cidade. Antes, contratei na recepção uma van para ir ao Monte Albán à tarde ($ 50 ida e volta, só o transporte, sem guia nem entrada do sítio) e um passeio pelos vales de Oaxaca para o próximo dia ($ 200 com guia e transporte). Ambos saem do hotel Rivera Del Angel, em frente ao Hotel que eu me hospedei.

Como falei antes, sou contra tours de agência. Contudo, no Mexico, existem alguns locais que se tornam inviáveis de ir por conta. Você gastaria mais dinheiro e passaria muito mais trabalho.

Caminhei até o Mercado 20 de Noviembre, com diversas banquinhas de comida, de higiene duvidosa; Zócalo, Palácio do Governo, Catedral; Plaza e Iglesia de SantoDomingo. Não entrei em nenhuma das igrejas, pois estavam ocorrendo missas. Voltei para o Zócalo para almoçar. Como era domingo, a praça estava cheia de mexicanos, e também alguns turistas.

Voltei para o Hotel e aguardei a saída para o Monte Albán.

Saímos às 13:30, e em 20 minutos estávamos no sítio. Pergunte bem qual o horário da sua volta para o motorista, deixe bem claro isso, porque eu quase tive que ficar lá uma hora esperando debaixo de um sol escaldante porque me informaram errado, mas bati pé com ele e voltei no horário combinado.

A entrada custa $ 57, pode tirar fotos. Iniciei a visita pelo museu, e depois visitei o sítio arqueológico. As ruínas ficam no alto dos morros que cercam os vale de Oaxaca. Como é um sítio pequeno, visita-se tranquilamente em meio dia.

Voltando pra cidade, comprei umas garrafinhas de mezcal, a bebida “prima” da tequila, típica de Oaxaca e voltei pro Hotel. Optei por jantar no quarto, porque achei a cidade meio estranha, não me senti muito segura para sair à noite. Não se via muito turista nas ruas nessa época do ano. De qualquer forma, caiu uma chuva torrencial no fim da tarde, que igual me desencorajaria de qualquer tentativa de ir jantar no centro.

Como no outro dia eu já iria embora de Oaxaca, deixei minha mochila pronta, e fui dormir.

 

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8º dia - 17/06/2013 – segunda-feira

Oaxaca – San Cristóbal de las Casas

Fiz check-out no Hotel e deixei minha mochila guardada na recepção, para pegar no final da tarde antes de ir pra rodoviária.

O tour para os vales de Oaxaca sai às 10:00, e achei que vale muito a pena.

A primeira parada é em Santa Maria Assunción Del Tule, onde se visita a Arbol Del Tule, uma árvore enorme que está no Guiness Book como maior tronco de árvore do mundo. Para chegar perto da árvore, paga-se $ 10 de entrada. Parada de uns 20 minutos.

A segunda parada é em Teotitlán Del Vale, para visitar uma fábrica artesanal de tapetes de lã. Achei sensacional, mostram todas as etapas para se fazer os famosos tapetes de lã de Oaxaca. E ainda tem uma loja que vende vários artigos (só não é tão barato...).

A terceira parada é em Santiago de Matatlán, para visitar uma fábrica de mezcal. O mezcal é uma bebida semelhante à tequila, mas enquanto a tequila é fabricada com as folhas de agave, o mezcal é produzido a partir do seu “miolo”. A produção de mezcal é típica dessa região de Oaxaca. Além de mostrarem todo o processo de fabricação, de quebra ainda tem uma degustação de mais de 40 tipos de mezcal. Dá pra ficar bem alegre, e até teu espanhol melhora! Hehehe.

A quarta parada é a zona arqueológica de Mitla (entrada $ 42), zona arqueológica mais importante de Oaxaca depois da queda de Monte Albán.

Eram quase 15:00 quando paramos para almoçar. Um Buffet livre por $ 130, bem gostoso.

A quinta parada, após o almoço, foi Hierve El Água e Cascada Petrificada ($ 30). Um lugar lindo, com fontes de água mineral que brotam das rochas, e uma formação de depósitos minerais das águas que escorreram durante anos e formaram uma espécie de cascata de pedras. As fontes formam piscinas de uma cor azul fascinante. Só o que não foi fascinante foi a quantidade de pessoas tomando banho nessas piscinas, pra amenizarem o calor. Como eu iria direto pra rodoviária depois do tour, pulei a parte do banho...

Voltando pra cidade, peguei minhas coisas no Hotel, me despedi dos atenciosos proprietários e tomei um táxi até a rodoviária ($ 50). Meu próximo destino seria San Cristóbal de las Casas, no estado de Chiapas, em ônibus da ADO às 21:00 ($ 474).

 

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9º dia - 18/06/2013 – terça-feira

San Cristóbal de las Casas

Cheguei na rodoviária em San Cristóbal às 07:30 e peguei um táxi até o Hostel ($ 30). Fiquei hospedada no Iguana Hostel (Calle Chiapa de Corzo, 16). Tinha visto ótimas referências sobre a acomodação, mas quando cheguei no lugar me apavorei... bah, roots demais! Um gramado no fundo que estava tão grande que não duvidei que ia sair uma iguana dali do meio... inclusive eu troquei minha acomodação de quarto coletivo para quarto individual ($ 250 a diária). Essa troca de acomodação fez com que eu tivesse que aguardar para poder entrar no quarto, que ainda não tinha sido desocupado. Enfim, paciência...

Eram quase 10:00 quando me liberaram o quarto. Tomei um banho e saí pra caminhar.

Visitei Iglesia El Cerrillo, Iglesia de Santo Domingo e Templo de La Caridad. O que mais tem na cidade são igrejas. E artesanato, muito artesanato. Sempre que você chegar no seu hotel, peça um mapa da cidade, aí você tem uma ideia dos principais pontos turísticos pra sair caminhando pelas ruas e conhecendo tudo.

Em San Cristóbal, quase tudo se concentra na Calle Real Guadalupe, que em um bom trecho só permite trânsito de pedestres. Nessa rua estão bons restaurantes e bons operadores turísticos. Comprei dois tours para os dias seguintes: Cañion Del Sumidero ($ 250) e Palenque ($ 400), ambos sem serviço de guia. Comprei pela agência Trotamundos, pois li boas referências, mas não recomendo. Ambos os motoristas que fizeram o serviço eram um tanto quanto estressadinhos... O negócio é pesquisar!

Seguindo pela Calle Real Guadalupe, subi a ladeira até a Iglesia de Guadalupe, com uma vista legal lá do alto. Depois caminhei até a Iglesia San Cristóbal e subi a escadaria até a igreja. A vista é legal, mas a vizinhança ali é medonha... uma vila beeem humilde, de onde saem crianças pedindo dinheiro, pessoas suspeitas... cuidado se você estiver com câmera fotográfica. Antes de almoçar ainda fui até a o Templo de Santa Lucia, uma igrejinha branca e azul bem simpática.

O clima em San Cristóbal muda um pouco em relação às cidades anteriores, tem mais clima de serra. Nesse dia esfriou bastante e o tempo se armou pra chuva. Almocei e, assim que entrei no quarto do hostel, desabou o mundo! Chuva e chuva (junho é verão no México, e chove muito)! Acabei ficando o resto da tarde no hostel, e aproveitei pra descansar um pouco.

Mais tarde, saí pra jantar e dar uma volta pelo zócalo. Encerrei o dia, voltei pro hostel e fui dormir.

 

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10º dia - 19/06/2013 – quarta-feira

San Cristóbal de las Casas

Acordei e fui tomar café da manhã no hostel. Aproveitei pra conversar com o proprietário, um irlandês super roots que mora há alguns anos no México. Ele é gente fina, e o café apesar de simples é gostosinho. Aproveitei pra combinar minha saída bem cedo no dia seguinte, em função do tour para Palenque. Eu precisaria sair as 6 da manhã. Feito isso, saí para tomar a van do tour para o Cañion Del Sumidero.

Desci até a Calle Real de Guadalupe e aguardei na agência. Só tinha eu pra sair dali! Acabamos indo de carro, o motorista pegou mais um casal em outra agência e fomos até Chiapa Dde Corzo, cidade onde fica o cañion. E pensa num motora mal humorado! Meu Senhor, não falava quase nada, não explicava nada... tá certo que o serviço é sem guia, mas pelo menos orientar os turistas ele podia né?

O passeios pelo cañion é feito em lancha rápida, e dura cerca de duas horas. Bom, não tenho palavras pra descrever o quão espetacular é esse passeio. O motorista da lancha vai contanto histórias, mostra a flora e fauna locais, muito legal! No final a gorjeta é opcional, mas não tem quem não colabora. Então, separe uma “propininha” pro camarada.

Depois desse passeio, o motorista nos levou até o centro de Chiapa de Corzo, onde ficamos por cerca de meia hora. É tempo de ir no banheiro tirar umas fotos e deu, hora de voltar pra San Cristóbal.

Chegamos de volta à cidade as 15:00, e fui direto almoçar. Quando entrei no restaurante, adivinha o que estava passando na TV? Brasil x Mexico pela Copa das Confederações. Hehehe, foi divertido quando falei que era brasileira...

Voltei pro Hostel, tomei um banho (frio) e fui descansar. Jantei no quarto mesmo, voltou a chover no fim do dia.

Fui dormir cedo, porque amanhã sairia as 06:00 para ir a Palenque.

 

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11º dia - 20/06/2013 – quinta-feira

San Cristóbal de las Casas – Palenque – Mérida

Como falei anteriormente, a saída para Palenque seria as 06:00. A van da agência iria me buscar no hostel. Acordei cedo, peguei minha mochila e fui fazer check-out. Adivinha?!? O maluco do dono nem apareceu! Minha sorte é que, junto com a chave do quarto, eles entregam a chave do portão. Então, abri o portão e deixei a chave no balcão com um bilhete. Só perdi $ 30 do “seguro” das chaves, que ele devolveria no check-out. Às 06:15 a van veio me pegar.

Palenque é uma cidade que fica a cerca de 200 km de San Cristóbal, ainda no estado de Chiapas, onde ficam magníficas ruínas maias em meio à floresta.

O tour começou pelo café da manhã, algumas horas depois. É interessante se alimentar bem nesse momento, porque os mexicanos comem muito no café e não se preocupam em almoçar tarde.

Mais uma hora e meia de estrada e fizemos uma parada na magnífica Cascada Agua Azul. Como era época de chuvas, de azul o conjunto de quedas d’água só tinha o nome. Em função do enorme volume de água arrastada, a água tinha um aspecto barrento. Vi relatos de turistas que se banharam naquelas águas, mas naquele dia só vi dois malucos se arriscarem. Para-se aqui por uma hora e meia mais ou menos.

Mais uma hora na estrada e chegamos na Cascada Misol-Ha. O motorista propôs uma parada maior para o almoço, porque ali tinha um restaurante e em Palenque não haveria nada para comer, mas a ampla maioria preferiu parar só por meia hora pra ver a cascata. O que eu fiz? Tirei umas fotos rapidinho e fui comer! Hehehe. A cascata é bem bonita, mas quem conhece a Cascata do Caracol aqui no Sul, em Canela, não se surpreende tanto.

Saindo de Misol-Ha, andamos mais 20 km até as ruínas de Palenque. A entrada está incluída no tour, mas cada um pagou mais $ 50 para contratarmos um guia. Rafa o nome dele, valeu muito a pena. Se for a Palenque, pense em contratar um guia. Para grupos se torna barato até.

As ruínas? Incríveis! O lugar mais lindo que vi em toda a viagem talvez... Mas por favor, NÃO ESQUEÇA O REPELENTE E O PROTETOR SOLAR. Palenque é úmida e muito, mas muito quente. E os mosquitinhos estão loucos pra chupar seu sangue brazuca! Hehehe.

Saímos de lá às 16:30. Com esse tour que eu comprei é possível retornar para San Cristóbal até seu hotel. Porém, Palenque estava no caminho do meu próximo destino, Merida, no estado de Yucatán, e não fazia sentido retornar esses 200 km do caminho. O motora da van me deixou na rodoviária de Palenque.

Comprei a passagem para Merida na hora. $ 454 em ônibus da sempre companheira ADO, às 21:00.

A rodoviária de Palenque, diferente das outras por onde passei, é bem pequena. Troquei de roupa, pois estava emplastrada de uma meleca que misturava suor, repelente e protetor solar, e esperei o horário do ônibus.

 

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12º dia - 21/06/2013 – sexta-feira

Merida

Cheguei em Merida muito cedo, 04:45 da madrugada. Tomei um taxi ($ 40) até o hotel Nomadas Hostel (Call 62, #431). Antes de reservar, me certifiquei de que eles fariam o check-in a essa hora. As informações diziam, bem claras, RECEPÇÃO 24 HORAS. Conta outra Zé... cheguei lá, apertei campainha, bati na porta, o motora do taxi fez um buzinaço... nenhuma alma viva pra me receber. Aí minha vontade era de colocar aquela porta abaixo a pontapés! Imagina, a pessoa sozinha, num país estranho, no meio da madrugada, na porta do hotel, que era pra ser 24 horas, e ninguém vem abrir!!! Eu quase entrei em pânico, mas aí o santo motora do táxi me disse que conhecia um lugar que ficava aberto 24 horas, bem no centro, na frente do zócalo. Fazer o que? Confiar nele! E pra lá eu fui, por mais $ 40. Hostel Zocalo. Consegui quarto individual por $ 350 a diária. O recepcionista da madrugada em deixou entrar no quarto, aí pude tomar um banho e voltar a me sentir um ser humano. Dormi algumas horas até amanhecer.

Acordei as 07:00 e fui tomar café. Depois, na recepção do hostel, eu comprei um tour pra Uxmal para este dia ($ 375, com guia e almoço incluído) e o tour para Chichén Itza ($ 675 com guia, almoço e transporte até Tulum depois).

Mais uma vez, acabei optando por tour de agência, para facilitar.

A van para Uxmal me pegou às 09:30, e também tinha um japonês ali do hostel que foi junto. Muito gente boa, mas falava muito pouco inglês e nada de espanhol. Ainda conheci duas argentinas, Beatriz e Adriana, que se tornaram minhas mães nos dois passeios que fizemos (ela também foram pra Chichén Itza).

A primeira parada é em Kabah, um pequeno sítio arqueológico da região, o primeiro sítio maia da Ruta Puuc ($ 40 a entrada, não incluída no preço). A Ruta Puuc é um conjunto de 5 zonas arqueológicas que mantém um mesmo estilo arquitetônico maia nas suas construções. Uxmal, para onde fomos em seguida, é outra das 5 cidades Puuc.

A entrada são dois valores: $ 57 para o INAH (Instituto Nacional de Antropologia), que mantém os sítios, e mais $ 125 para o Governo do Estado de Yucatán. O sítio é lindo, e o guia também foi ótimo, contou várias histórias, explicou sobre o Juego de Pelotas e várias outras coisas.

As 15:30 fomos almoçar. Só se paga a bebida, a comida é incluída no valor do tour.

Cheguei no hostel muito cansada. Tomei um banho, jantei no quarto e fui dormir.

 

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13º dia - 22/06/2013 – sábado

Merida – Tulum

Acordei e arrumei minha mochila. Hoje no fim do dia chego em Tulum, no estado de Quintana Roo, meu último destino previsto no Mexico. Minhas coisas já não cabem mais com facilidade na mochila... deve ser a sujeira das roupas... hehehe.

Tomei café, peguei minhas coisas e fiz o check-out. O tour para Chichen Itza custa normalmente $ 375, com retorno para Merida. Mas, se você pretende ir até alguma das praias da Riviera Maia, é possível incluir esse transporte no valor. A agência providencia uma van de Chichen Itza até seu destino. E foi assim que fiz, por mais $ 300.

Às 09:30 a van me pegou no hostel. Fomos, eu e o mochilão, rumo a uma das sete novas maravilhas do mundo moderno! 2 horas de estrada.

Chichen Itza também tem dois valores de entrada: $ 57 e $ 125. O lugar é mágico. A pirâmide El Castillo, a principal, é linda! Mas tem muuuuito turista. É um desafio conseguir uma foto sem alguém complementando o quadro. Eu, Adriana e Beatriz andávamos sempre juntas. Foi legal, me senti menos sozinha.

Nesse dia sofremos o inconveniente principal de tours por agência: o desrespeito de alguns indivíduos. Tinham 3 mexicanos idosos que atrasaram todo o passeio, porque não queria fazer o que o guia pedia. Paravam toda hora, não estavam nem aí pras explicações, um saco! Notava-se o desconforto do guia em agradar a todos. Resultado: as explicações foram bem meia-boca. Senti falta de maiores detalhes sobre um lugar tão interessante.

Saímos dali 14:15 e fomos almoçar. De bônus, o guia nos ofereceu uma visita a um cenote, Ik-Kil, o cenote azul. Mas, graças aos nossos amigos velhotes mexicanos, a saída do restaurante atrasou e tivemos pouco tempo no cenote. Não consegui nem entrar pra um mergulho, porque senão perderia o transporte para Tulum.

As 16:30 peguei minha mochila e troquei de van, para ir a Tulum. Ainda no caminho, as vans de turismo param no centro de Valladolid por meia hora. As 18:45 cheguei em Tulum, na cidade, e tomei um taxi ($ 90) até Tulum Playa. Fiquei hospedada nas cabanas Coco Tulum (USD 98 a diária). As cabanas são simples, só com a cama, e o banheiro é compartilhado. Mas ficam NA BEIRA DO MAR DO CARIBE! E aquilo é lindo demais! A impressão que tinha de Caribe era de Cancún, agitado, muvuca, turistas demais. Mas isso muda quando você vai pra Tulum, a irmã hippie e tranquila de Cancún. Adorei o lugar. É tudo ecológico, a energia provém de geradores eólicos e placas solares. A água dos banheiros parece água do mar levemente dessalinizada, inclusive dizem pra não beber.

No lado do hotel tem um restaurante ótimo, fiz todas as minhas refeições lá.

Naquela noite tomei um banho, jantei e dormi cedo, com o barulho das ondas do mar e o vento fresco batendo na cabana.

 

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14º dia - 23/06/2013 – domingo

Tulum

Acordei e fui tomar café no restaurante parceiro do hotel. Waffers com mel e geleia, tri gostoso.

Peguei um taxi ($ 130) até as ruínas maias de Tulum. Percebe-se que tudo nessas bandas fica mais caro, até o táxi.

As ruínas de Tulum são incrivelmente divinas! Na beira do mar do Caribe! É mágico! $ 57 para entrar. As fotos ficaram incríveis, mas o excesso de turistas incomoda.

Voltei de táxi ($ 90) para as cabanas e tirei o resto do dia pra curtir as mordomias que permiti ao Caribe me proporcionar. Com certeza um dia vou voltar pra curtir mais essa região. Agora vocês entendem porque falei lá no início que mudei minha opinião sobre o Caribe Mexicano...

À noite, arrumei todas as minhas coisas e já comecei a ficar com saudades do Mexico, de tudo o que conheci, de tudo o que vivi nesses dias... mas também a saudade de casa já estava forte. Talvez esse nervoso me causou a dor de barriga e desarranjo intestinal mais cruel de toda viagem. Seria a Vingança de Monctezuma?!? Bom, me entupi de remédios, porque o dia seguinte seria uma maratona de voos e esperas em aeroportos...

 

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15º dia - 24/06/2013 – segunda-feira

Tulum – Cancún – Cidade do México

A dor de barriga me fez cair da cama cedo. Mais uns remedinhos e mais um soninho e levantei de vez.

Acertei as despesas do restaurante (no restaurante que falei, você pode optar por pagar tudo no chek-out do hotel), fiz check-out e esperei o transporte até o aeroporto de Cancún, onde pegaria um voo de volta à Cidade do México ($ 1729, pela Aeromexico). Você pode optar por ir de ônibus até Cancún, mas como os horários são bem ruins e meu tempo era curto, resolvi contratar junto ao hotel um transporte privado. E tudo isso tem um preço: USD 115. Mordomias do Caribe, ok? Hehehe.

Chegando no aeroporto, comprei uma mala para colocar dentro o mochilão e despachar a bagagem com maior segurança. Não queria minhas preciosas garrafinhas de Mezcal quebradas!

Fila quilométrica no check-in, conheci um casal de paulistas, esperei o voo, embarquei as 11:20... 13:20 estava de volta à Cidade do México! Como a Aeromexico opera no T2 do aeroporto, peguei o trenzinho até o T1. É só ir perguntando que você chega até o embarque do trenzinho.

No T1, fui até o Locker onde havia deixado minha outra mala, e lá estava ela do jeitinho que eu deixei. Despachei as duas malas no guichê da TAM e agora era só esperar o embarque, às 19:50. Longas horas de espera em um aeroporto sem bancos! Isso mesmo, banco pra sentar é coisa rara!

Foi o momento de reler meu diário de bordo, acrescentar informações e sentir saudades de tudo mais uma vez. Logo estaria em casa novamente, mas a vontade já é de voltar um dia... às 20:00 o voo decolou rumo a São Paulo.

 

16º dia - 25/06/2013 – terça-feira

São Paulo – Porto Alegre

Após longas 9 horas de voo, cheguei em São Paulo. Eram 07:00 quando coloquei novamente meus pés em solo brasileiro. Daqui pra frente foram só protocolos de aeroporto até embarcar para Porto Alegre, às 09:10.

Às 10:30 estava na minha capital preferida, onde meu querido primo e minha querida amiga-irmã estavam me esperando de braços abertos. Viajar é bom, mas eu adoro o momento de chegar em casa! Comer a comidinha da mãe, ganhar carinhos e mimos da família... Não tão bom é desfazer as malas e arrumar toda aquela bagunça! Hahaha.

 

The End!

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Obrigada! Tentei colocar todos os valores possíveis, e na moeda local, porque o câmbio pode variar muito. Não incluí a alimentação porque isso é bem pessoal, pode variar bastante...

 

kakacarvalho, meus gastos ficaram em torno de 5 mil reais (ainda não tirei tempo pra fechar as contas certinho, qndo fizer posso atualizar pra ti), incluindo a passagem aérea. Mas é preciso levar em consideração o câmbio, que hoje por exemplo está bem desfavorável. Só a passagem aérea (da TAM) está quase o dobro do preço! Também tive um gasto maior do que eu vi em outros relatos porque a parte final, no Caribe (TULUM), eu abri um pouco mais a mão! hehehe

Sobre o seguro de viagem: como comprei a passagem com o cartão Ourocard, eles mesmo oferecem o seguro viagem, então não precisei fazer separado. É bom se informar sobre isso com sua operadora do cartão de crédito.

 

Qualquer dúvida, continuem perguntando!

::otemo::

 

Grande abraço!

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Karina,valeu pelas informações...ajudou muito..bj

 

Eu calculei agora meus gastos, e foi um pouquinho mais do que eu achava... hehehe

O total foi de aproximadamente R$ 6611,72, incluídos gastos no cartão de crédito e débito, saque da conta corrente lá no México, passagens aéreas (TAM e Aeromexico) e câmbio de pesos mexicanos e dólares aqui no Brasil.

Desse total, ainda me sobraram 200 dólares, e poucos pesos mexicanos.

Mas vale comentar que eu comi sempre bem e comprei muuuuitas lembrancinhas. Então, é possível viajar gastando menos :wink:

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  • 3 semanas depois...
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Olá Karina. Pretendo usar boa parte de suas dicas em minha viagem ao México, de 9 a 28 de setembro. Como a alta do dólar assusta e pretende "torrar" minhas verdinhas já compradas e usar bem pouco o cartão de crédito, pergunto se há diferenças significativas na cotação de moedas no México, ou seja, em que lugar é mais vantajoso fazer câmbio: agência, banco ou mesmo no próprio aeroporto? É cobrado imposto, como no Brasil? Fale um pouquinho desse assunto, por favor, e parabéns pela riqueza de detalhes em seu relato. Será muito útil, com certeza.

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Olá Sidney!

Eu fiz câmbio na Cidade do México, em uma agência situada na Calle Maderos (Centro Histórico). Foi a melhor cotação que eu vi, bem melhor que no aeroporto e bem melhor que em todas as cidades por onde passei. Não paguei nenhum imposto específico. Se tem imposto, já está imbutido no valor do câmbio.

No Caribe, está fora de cogitação fazer câmbio. É absurdamente menos vantajoso.

E como falei, não compensa fazer câmbio de peso mexicano aqui no Brasil...

Pra se ter uma ideia de valores... aqui, fiz câmbio de real p/ dólar entre R$ 2,08 a R$ 2,25, e de real p/ peso a R$ 0,20.

Lá, a cotação foi de 1 dólar = 12 pesos mexicanos (na Cidade do México).

No aeroporto era 11,46, mais ou menos o que se via nas outras cidades...

Mas sempre é bom pesquisar! Eu não cheguei a ver no banco quanto era.

Espero ter ajudado!

Grande abraço!

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  • 3 semanas depois...
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Karina

Algum desses hostel que vc se hospedou vc nao recomenda para eu ir sozinha?

Otimo relato vou usar muitas de suas dicas na minha viagem de abril 2014

 

Oi Juzinha!

O Iguana Hostel de San Cristóbal eu não recomendo, nem para ir sozinha nem acompanhada. Pelo valor, vc encontra coisa muito melhor na cidade...

E quando vc pegar quarto compartilhado, prefira aqueles só para meninas, acho bem mais seguro para quem está sozinha.

Aproveita bastante tua viagem! O México tem muito a oferecer!

Em breve quero editar o post com algumas fotos, aí dá mais vontade ainda de viajar!

Hehehe

Abração!

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