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México: Riviera Maya e Cidade do México


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ARRIBA, MÉXICO! HOLA, RIVIERA MAIA!

 

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Nossas últimas paradas dessa etapa do Just Journeys foram no México. Inicialmente, fomos para Playa del Carmen, na Riviera Maia, e depois ficamos na Cidade do México.

 

Pegamos um avião de Los Angeles até Cancún, e ainda no aeroporto pegamos um ônibus confortável que, em pouco mais de uma hora, nos deixou em Playa del Carmen. Nos hospedamos em um apartamento muito bem localizado, ao lado da Quinta Avenida, um calçadão que concentra todas as lojinhas e restaurantes da região.

 

O lugar é bonito e charmoso, e suas ruazinhas remetiam a uma mistura de Búzios com Porto de Galinhas. Demos azar, entretanto, pois praticamente toda a costa estava infestada de algas, que continham um cheiro forte e dificultavam a curtição à beira-mar.

 

Preferimos nos hospedar em Playa del Carmen, uma região mais central, para fazer passeios em Cancún (norte) e Tulum (sul). Cancún não é muito o nosso estilo de viagem, com resorts enormes à beira-mar e avenidas cheias de carros. Ainda assim, visitamos em um dia.

 

Recomendamos ir na Playa Delfines, no fim da Zona Hoteleira, que tem o famoso letreiro de Cancún e uma faixa de areia ainda livre de hotéis.

 

Como o calor era intenso, podíamos contar com uma linda e refrescante opção: os cenotes*. Porções de água doce cristalina rodeadas por rochas, os cenotes são um espetáculo a parte se você gosta de mergulhar. Além de inúmeras cavernas, há todo um outro mundo só possível de ser visto e apreciado com a utilização de máscaras de mergulho. O difícil é decidir qual cenote visitar, já que essa região da península de Yucatán tem muitas opções.

 

Primeiro visitamos o Cenote Azul, que fica a 30 minutos de Playa del Carmen. É só pegar uma van ou um ônibus em direção a Tulum e descer no caminho. A entrada custa MX$ 70 e, devido à sua extensão, não fica amontoado mesmo com muita gente.

 

Depois fomos no Grand Cenote (MX$ 150), no caminho entre Tulum e Cobá. Olhando de fora, o Grand Cenote parecia menor, o que nos deixou desconfiados. Mas quando mergulhamos e entramos na caverna percebemos o mundo subterrâneo que existia.

 

Curtimos muito nos refrescar apreciando aquele visual deslumbrante enquanto morcegos davam rasantes sobre nossas cabeças e tartarugas nadavam ao nosso lado.

 

Na Riviera Maia conhecemos duas ilhas: Cozumel e Isla Mujeres. Cozumel fica na frente de Playa del Carmen e, pegando o ferryboat no centro da cidade, chegamos em 30 minutos. Como a ilha é muito grande, alugamos um carro, mas o tempo ruim prejudicou um pouco a diversão.

 

Já em Isla Mujeres veio a redenção. O tempo abriu após uma chuva torrencial e pudemos aproveitar a belíssima Praia do Norte. A ilha fica perto de Cancún e há vários pontos de barcos na cidade. Chegando no porto, é possível ir caminhando até a praia.

 

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Em Isla Mujeres finalmente conseguimos aproveitar o mar azul do Caribe.

 

Também conhecemos a praia de Akumal, entre Playa del Carmen e Tulum. Chegamos lá de van e fizemos uma caminhada rápida pela estrada principal.

 

Essa praia é famosa pelas tartarugas, portanto cuidado com as ofertas de passeios guiados de snorkel, desnecessários e pagos. Basta nadar um pouco para o fundo da praia para encontrar diversas tartarugas. Quando chegavam os grupos conduzidos pelos guias, as tartarugas se assustavam e fugiam. Por isso, o melhor é realmente ir por conta própria.

 

Não podíamos sair da Península de Yucatán sem visitar as famosas ruínas Maias. A zona arqueológica de Tulum fica situada no litoral. Em dias comuns, as ruínas causam um lindo contraste com o mar azul turquesa. Infelizmente, não pudemos apreciá-lo por causa das algas.

 

Percorremos as ruínas debaixo de um sol escaldante: se prepare para enfrentar muito calor.

 

Também vale a pena conhecer a Playa Paraiso, considerada uma das praias mais bonitas do México. Nesse mesmo dia, queríamos ter conhecido também as ruínas de Cobá, mas não calculamos bem o tempo e ficou tarde, já que a maioria das atrações fecha às 17h.

 

Outro parque arqueológico muito famoso é o de Chichen Itzá, que, pela sua grandiosidade e distância, merece um dia inteiro de visita. Alugamos um carro em Playa del Carmen e a viagem levou duas horas, passando por muitos pedágios.

 

Se prepare para ser parado por vendedores tentando te oferecer pacotes de turismo. Por todo o México foi assim. Tínhamos sempre que responder: “No, gracias”. Como não sabíamos muito bem quem era policial, funcionário oficial do parque ou vendedor, parávamos para nos informar.

 

Se você alugar um carro, será parado em muitas blitzes. Por isso, certifique-se de estar com todos os documentos. E não acredite em vendedores de beira de estrada. Compre sua entrada na bilheteria principal.

 

Demos a sorte de visitar Chichen Itzá na semana do equinócio. Somente nessa época do ano a luz do sol projeta na lateral do El Castillo, também conhecido como templo de Kukulcán, a sombra do desenho de uma serpente descendo pela pirâmide.

 

O fenômeno é mais visível no dia 21, porém ficamos com medo de as ruínas estarem muito cheias. Havíamos lido que também era possível ver na semana anterior e na seguinte. E realmente conseguimos assistir.

 

A sombra começa a ser projetada às 15h e termina no pôr do sol. Como o parque fecha às 17h, não foi possível ver a formação completa, mas valeu a pena!

 

*Um cenote (plural: cenotes; do Iucateque dzonot ou ts’onot,[1] ) é uma cavidade natural (algar) ou dolina resultado do colapso da rocha-mãe calcária expondo as águas subterrâneas. Especialmente associado com a Península de Iucatã do México, cenotes eram usados em alguns rituais de sacrifício da civilização Maia. O termo deriva de uma palavra utilizada pelos maias iucatecas das terras baixas, “Ts’onot” refere-se a qualquer local com águas subterrâneas acessíveis. Cenotes são formações geológicas comuns em regiões de baixas latitudes, particularmente em ilhas, regiões costeiras e plataformas com recentes formações calcárias pós-paleozóicas que têm pouco desenvolvimento do solo (Wikipedia).

 

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AirBnb

Endereço: 10 Avenida Norte Between street 4 and 6, Playa del Carmen, Quintana Roo 77710, México

Preço: US$ 100 (R$ 400)

Site: https://www.airbnb.com.br/rooms/4394645

 

Cenote Azul

Preço: MX$ 70 (R$ 16,50)

 

Grand Cenote

Preço: MX$ 150 (R$ 35)

 

Ferry para Cozumel

Preço: US$ 17 (R$ 66) ida e volta

 

Ferry para Isla Mujeres

Preço: US$ 19 (R$ 74) ida e volta

 

Zona Arqueológica de Tulum

Endereço: Carretera Federal No. 307 Km 128, 77710 Tulum, Q.R., Mexico

Preço: MX$ 64 (R$ 15)

 

Chichen Itza

Site: http://www.chichenitza.inah.gob.mx

Preço: MX$ 200

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UM PULO NA CIDADE DO MÉXICO ANTES DE VOLTAR AO BRASIL

 

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Chegamos ao destino final da nossa volta ao mundo. A capital do México é uma das maiores cidades do planeta e isso já ficou bem claro quando desembarcamos no aeroporto e ficamos presos em um trânsito intenso. Mesmo tendo metrô, trem, pista exclusiva para ônibus e ciclovia, todos os meios de transporte eram entupidos de gente.

 

Ficamos hospedados em um apartamento ótimo, na Avenida de los Insurgentes. Enorme e confortável, infelizmente era muito barulhento devido à sua localização. Havia uma estação do metrô bem perto, então pudemos conhecer várias partes da cidade utilizando o transporte público. Fomos ao Zócalo, centro histórico onde se encontra a Plaza de la Constitución, maior praça da América Latina e segunda maior do mundo (a primeira é a Praça Vermelha, em Moscou).

 

Essa região pode ser visitada a pé, e tem ainda a Catedral Metropolitana, o Templo Mayor e o Palacio de Bellas Artes. Demos o azar de ir no dia 2 de outubro, dia de luto nacional, quando há manifestações relembrando o massacre dos estudantes ocorrido em 1968. A cidade estava toda cercada por tapumes, com um clima tenso e muitos policiais armados. Diante desse cenário achamos prudente voltar para casa mais cedo.

 

Na Cidade do México, a temperatura estava bem mais amena, já que ela está localizada a 2.200 metros acima do nível do mar. Por isso, foi um prazer viajar até Teotihuacan, cidade pré-hispânica, e subir no alto das Pirâmides do Sol e da Lua, além de caminhar pela Calzada de Los Muertos.

 

A região era conhecida como “un lugar donde los hombres se convierten en dioses”; as construções são de fato impressionantes e possuem uma energia especial. Acredita-se que a cidade tenha sido estabelecida em torno de 100 a.C. e hoje é Patrimônio Mundial pela Unesco.

 

A Cidade do México é a cidade com maior número de museus no mundo, seguida de Nova York, Londres e Toronto. Visitamos a Casa Azul de Frida Kahlo, onde ela morou com a sua família e, mais tarde, com Diego Rivera. Frida é um ícone pop mexicano, e sua imagem está presente em tudo: desde notas de 500 pesos a lembrancinhas nas lojas de souvenir. A casa é um lugar incrível para conhecer como vivia essa mulher tão forte e a frente do seu tempo.

 

No primeiro andar há muitos quadros e fotografias e, na parte de trás da casa, em uma portinha quase escondida, há uma exposição com as roupas de Frida. É interessante ver como ela se expressava através das roupas, criando desenhos a partir do colete que usava por indicação médica. Ela usava as roupas como identificação nacional e seu estilo era inspirado em mulheres Tehuana, uma sociedade matriarcal.

 

No segundo andar está o atelier, com janelas enormes e a cama em que ela ficou deitada por muitos anos devido ao acidente que sofreu quando criança. Ainda está guardado o vaso em formato de sapo – apelido dado a seu marido, Diego -, que contém os restos mortais de Frida.

 

O museu fica no charmoso bairro de Coyoacan, uma cidade colonial que se transformou no novo point intelectual. Nos domingos, as ruas ficam cheias de feirinhas, com barracas vendendo todos os tipos de comida.

 

Em torno da Cidade do México há várias cidades históricas que podem ser visitadas em um dia. Escolhemos conhecer Taxco pois ela também é famosa pela produção de prata. Nos decepcionamos um pouco com as joias, pois, apesar de serem feitas com um material de boa qualidade, o design não era muito original.

 

Mas nos encantamos pela cidade, com ruas de paralelepípedos, ladeiras por todo lado, casinhas com sacadas floridas e muitas igrejas.

 

No último dia, já a caminho do aeroporto, passamos antes na Basílica de Guadalupe, o Santuário Católico mais visitado do mundo, com 15 milhões de peregrinos ao ano. O santuário é composto por várias igrejas e capelas, dentre elas, uma mais tradicional, do século XVI, e outra com uma arquitetura moderna, de 1974. Atrás do altar, há uma esteira rolante para ver a imagem da Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do México.

 

Fique esperto: se precisar ir ao banheiro, terá que pagar uma taxa para entrar; se precisar usar papel higiênico, terá que pagar um valor extra! Sim, catolicismo e capitalismo.

 

Chegando a hora de retornar ao Brasil, nossa viagem ao México certamente ficaria comprometida sem o auxílio luxuoso e a presença inestimável do casal Corrêa-Cordeiro (pais de Raquel). Isto porque o Itaú continuou bloqueando nosso cartão de crédito.

 

Por isso, aqui vai um agradecimento especial, de coração, aos dois queridos. Obrigado!

 

 

AirBnb

Endereço: Insurgentes Sur 533, Cidade do México, Federal District 06100, México

Preço: USD$ 82 (R$ 328)

Site: https://www.airbnb.com.br/rooms/4386830

 

Zona Arqueológica de Teotihuacán

Endereço: Ecatepec Pirámides km 22, Teotihuacán de Arista, México

Preço: MX$ 64 (R$ 15)

Site: teotihuacan.inah.gob.mx

 

Museu Frida Kahlo

Endereço: Londres 247,Del Carmen, Coyoacán,04100 Ciudad de México, D.F.,México

Preço: MX$ 140 (R$ 33)

Site: museofridakahlo.org.mx

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