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Mochilão julho-agosto/2013 - 30 dias - Alemanha-Bélgica-Holanda-Rep. Tcheca-Hungria-Áustria


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Olá pessoal,

 

Em julho-agosto/2013 realizei um mochilão pela Europa e gostaria de compartilhar com vocês. Utilizei muito do mochileiros.com para montar o roteiro do que fazer, sendo assim, não colocarei detalhadamente o que visitei por lá, mas deixo em anexo o roteiro inicial previsto. Assim, apresentarei minhas opiniões das cidades visitadas, assim como os hostels hospedados e o que vivenciei durante esses 30 dias. Em anexo, também deixo alguns dos gastos realizados durante a viagem.

 

Planejamento

Primeiramente, defini quantos dias tinha disponível para viajar, 30 dias (excluindo-se a ida e a volta). Verifiquei quanto poderia juntar de grana e fui definindo um roteiro circular entre as cidades de meu interesse. Após muitas pesquisas aqui no fórum, e muita leitura mesmo, acabei decidindo pelo trajeto abaixo, iniciando e terminando pela Alemanha, pois moro em Recife e daqui tem voo direto para Frankfurt, o que acaba encurtando e barateando um pouco a viagem.

 

Chegada por Frankfurt – Bruxelas (2 dias, incluindo daytrip para Brugge) – Amsterdam (4 dias) – Berlim (5 dias) – Dresden (1 dia) – Praga (4 dias) – Budapeste (3 dias) – Viena (4 dias) – Salzburg (2 dias) – Munique (4 dias)

 

Considerações iniciais

Fui sozinho, apenas encontrando com o meu irmão (que mora na Irlanda) em Berlim. Tiveram dias que a falta de alguém para fazer o cara sair da cama me deixou um pouco preguiçoso (cansado seria a palavra mais ideal), mas acabei fazendo algumas boas amizades. Ainda, deixei de entrar em algumas atrações por não ver a necessidade, ou desisti por falta de tempo/saco/paciência mesmo. Já museus sobre a 2ª Guerra Mundial era quase obrigatório para mim, pois sou fascinado por essa parte da história.

 

Em relação à alimentação, buscava sempre um mercado/supermercado por perto para compra de frutas e lanches para complementar o café-da-manhã e durante o dia. Buscava também sempre comer os tradicionais dos locais, evitando ao máximo fast food americano (apenas em 1 dia comi McDonalds). E variava uma vez ou outra em restaurante, mas acabei economizando bastante no quesito alimentação. E, por está em países tradicionais e com as melhores cervejas, busquei sempre conhecer marcas novas durante a viagem. E sempre na busca de um kebab, o melhor custo benefício da Europa.

 

E a conversão? Minha dica nesse ponto é ESQUEÇA o que real e o que é euro (ou koruna ou forint). Coloque na mente o seguinte: você sabe que juntou o suficiente para viajar, você sabe que tem orçamento para isso e você está de férias para achar que tá pagando 9 reais por uma cerveja. Ao invés de utilizar real ou euro, a moeda na minha mente era o “conto”. Mangos, contos de réis, unidades monetárias, dilmas etc. É melhor pagar 3 contos pela cerveja e ponto final.

 

Tentei ainda aprender umas poucas palavras em alguns dos idiomas dos países a serem visitados, algo do tipo olá, com licença, você fala inglês?, obrigado, uma cerveja, por favor, por cortesia mesmo, mas praticamente não tive problema nenhum com o inglês. Algo válido também é aprender como se fala rua, avenida, praça/parque etc., e se há algo estranho no alfabeto. Exemplo: em alemão, a letra β tem som de SS – Rua em alemão = Straβe (se fala Strasse).

 

Passagem

Passagem de avião comprada com 4 meses de antecedência. Pesquisei e encontrei pela Condor a passagem mais barata, mas como não consegui encontrar opção de múltiplos destinos pelo site deles, acabei comprando pelo decolar.com, chegando em Frankfurt e voltando por Munique (Munique-Frankfurt-Recife).

 

Já as passagens entre as cidades, busquei comprar com o máximo de antecedência possível. No caso do trem alemão DB Bahn, as passagens começam a serem vendidas com 92 dias de antecedência, então já deixava marcado a data certa para comprar. Passagens de ônibus você consegue comprar com ainda mais antecedência. Comprei a maioria das passagens antes de viajar.

 

Quando puder, vou postando algumas fotos.

 

E qualquer dúvida, podem perguntar!

 

Abraços.

Eurotrip - Gastos.xls

Eurotrip Roteiro Dia a Dia.doc

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1. Frankfurt

Cheguei em Frankfurt por volta das 10:30h, após um voo de 10h e fuso horário de 5h, mas sem cansaço por ser voo noturno. A entrada pela polícia foi tranquila, apenas perguntaram para onde eu iria, quanto tempo ficaria e quanto de dinheiro possuía, sem necessidade de apresentar nenhuma documentação ou comprovantes.

 

Minha ida para Bruxelas seria apenas às 18:30h, portanto iria aproveitar para conhecer um pouco da cidade. Como não precisei despachar a mala, fui direto pegar o metrô para o centro da cidade e antes de 12:00h já estava por lá. Há lockers na estação de metrô para guardar a mala (3,50 EUR / 5 EUR o maior).

 

Achei a parte turística/centro histórico pequena, em 3 horas acredito ser suficiente para uma volta básica sem muita pressa. Acabei voltando para a estação e fiquei sentado esperando boa parte do tempo.

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2. Bruxelas

 

* Para chegar: Trem bala (ICE), cerca de 3h de viagem.

 

* Hospedagem: Meininger Hotel, espécie mista de hotel com hostel, recém-inaugurado, porém como tinha apenas 2 noites em Bruxelas, passei praticamente todo o tempo fora, não aproveitando o que tinha por lá. Quarto para 6 pessoas com banheiro. Localização não é das melhores, mas aceitável. Nota 8. Paguei o café à parte, no valor de 5,90 EUR.

 

* 1º dia: Após o café da manhã, Brugge. 15 EUR ida-e-volta de trem (Summer Deal), comprada na hora. A cidade é realmente muito bonita e fácil de ser visitada. Das 10h às 16h, é possível ver a cidade toda. Pequena e charmosa, realmente achei válido passar por lá. Na volta à Bruxelas, você ainda consegue visitar boa parte da cidade, o que gerou para mim um pôr-do-sol no Arco do Triunfo no Parque do Cinquentenário. À noite, ainda fui na Grand Place, com direito a jantar batata-frita com maionese.

 

* 2º dia: Resolvi fazer o Sandemans Free Walking Tour e achei muito interessante. Apesar de ser o único dia para ver a cidade toda, achei que valeu a pena, apesar de não ter entrado no museu da cidade. E ao término do tour, fui almoçar e fiquei conversando com um brasileiro e uma australiana, cancelando minha ida ao Atomium.

 

* A cidade em si não é muito grande, 2 dias é mais que suficiente para se conhecer, 1,5 dia acredito ser o ideal. Não achei tão charmosa quanto Brugge, mas ainda sim muito válida para se conhecer, bem encaixada para início da viagem.

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3. Amsterdam

 

* Para chegar: ônibus pela Megabus.com, menos de 3 horas de viagem.

 

* Hospedagem: Fiquei hospedado na casa de uma amiga da minha mãe, um pouco afastado da cidade, o que acabei andando bastante de tram (optei por um ticket 48h).

 

* Dos 4 dias na cidade, 1 dia foi reservado apenas para andar pela cidade e Heineken Experience (que já tinha comprado no Brasil e me poupou fila para entrar), 1 dia fui acompanhar o marido dessa amiga da minha, que é músico, em um festival hippie que estava acontecendo por lá, e 2 dias para visitar a museus e atrações.

 

* Entre os museus, o Rijksmuseum, o museu da cidade, é muito interessante mesmo, reserve 3 horas para visita e realmente vale a pena; e o Museu da Resistência (Verzetsmuseum), essencial e obrigatório para quem se interessa pela história da 2ª Guerra Mundial.

 

* A cidade é excelente, mas não achei tão barata assim, talvez tenha sido a mais cara de toda a viagem. Mas, o respeito às pessoas foi o que mais atraiu na cidade, principalmente pelo aspecto de liberdade (drogas leves, prostituição) ser considerado algo comum para eles, o bom tratamento a todos. De fato, uma cidade que voltaria com certeza, mesmo se minha próxima viagem for já ano que vem. As áreas verdes da cidade também são excelentes para um passeio de bike ou apenas ficar deitado na grama, como faz a maioria das pessoas por lá.

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4. Berlim

 

* Como chegar: Optei por um ônibus noturno, que chegaria entre 9h e 10h. O curioso foi a parada às 4h para checagem do passaporte, ao entrar na Alemanha, e a revista que a Polícia Federal faz quando chega na cidade. Pela legalidade de certas drogas na Holanda, acredito que seja necessário. No meu caso, perguntaram se eu estava trazendo algo “unusual” do Brasil ou da Holanda e se trazia alguma droga da Holanda. Uma olhada superficial na mala e só.

 

* Hospedagem: One80º Hostel. Quarto para 8 pessoas, com banheiro. Achei legalzinho, limpo, organizado, quarto espaçoso (pelo menos o meu, o que meu irmão ficou era um pouco apertado) e ainda utilizei a lavanderia de lá. Acredito que faltou uma maior integração para entre os mochileiros. Eles até têm uma pequena “club” no porão, mas só vi algo por lá um dia, mas sem movimento algum. Em relação à localização, quase do lado da Alexanderplatz, menos de 5 minutos, porém o que não imaginava é que na praça não tem nenhum atrativo que valha a pena estar hospedado por perto. A praça pode ser considerada o ponto de partida inicial, e talvez fosse melhor buscar uma localização mais central. Nota 7.

 

* Dica essencial: a cidade é muito grande e espaçosa, então use e abuse do ticket diário, pois você ainda vai andar muito por lá.

 

* Acabei não indo a Potsdam, já que meu irmão teria um dia a menos na cidade, optando por distribuir pela cidade mesmo, mas 5 dias foram suficientes por lá.

 

* Visitei o Treptower Park, o Berlin Wall Documentation Center (na Berliner Strasse), Siegessäule (Coluna da Vitória), entre outros, além de ter quase feito por completo o percurso que passava o Muro. Não entrei na Dom nem subi na TV Tower. Optei pelo DDR Museum (Museu da Alemanha Oriental), o que achei meio bagunçado por dentro, e acabei pegando um dia com minha gente lá dentro, e o DHM (National History Museum), que é gigante e, definitivamente, é necessário pelo menos umas 4-5 horas por lá, e tem um vídeo que vale muito a pena assistir. E acabei indo três vezes no Holocaust Mahnmal, bastante intrigante, com um museu na parte de baixo.

 

* Achei a cidade relativamente barata, com bastantes opções e uma imensidão de coisas para se visitar. Comi muito falafel e kebab por aqui, além das famosas salsichas. Fugindo um pouco dos locais turísticos, come-se bem e barato. E para sair à noite, balada não custará mais que 8 EUR para entrar.

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5. Dresden

 

* Como chegar: ônibus, pouco mais de 2 horas de viagem.

 

* Hospedagem: Kangaroo-Stop Hostel, do lado de uma das principais estações de trem da cidade, onde há supermercado, lanchonetes etc. Quarto para 10 pessoas, sem banheiro, mas uma noite só não vi problema.

 

* Pelo cansaço, não consegui chegar na Festung Konigstein, pois decidi ir antes a Rathen, onde me perdi bastante pelas trilhas. Além disso, a logística para se chegar é um tanto confusa (trem até certo ponto, depois outro trem), sem contar a demora para passar o trem. Na volta para a cidade, ainda consegui ver o centro histórico da cidade e pegar o pôr-do-sol por lá, voltando andando para o hostel, comprando jantar no mercado.

 

* Um fato curioso é que Dresden é uma cidade universitária e eu estava lá em uma segunda-feira, o dia da galera sair pra se divertir.

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6. Praga

 

* Como chegar: Trem, que atrasou muito para chegar. A viagem dura mais de 2 horas.

 

* Hospedagem: Fusion Hotel. Hotel com quartos compartilhados, podemos assim dizer. Bar de hotel, restaurante de hotel, estrutura bem de hotel mesmo, ou seja, integração zero. Porém, como acabei adoecendo, não surtiu tanto efeito. Facilitou até. E consegui o café-da-manhã incluso por ter pago antecipadamente. Localização boa. Quarto para 8 pessoas com banheiro.

 

* Cidade pequena e extremamente agradável, fácil de caminhar e surpreendentemente bela. A moeda é a koruna (coroa tcheca), saquei um valor direto do caixa eletrônico, mas não sei se calculei errado ou por ter adoecido não ter utilizado muito do dinheiro, mas saquei em torno de 130 EUR e foi suficiente para Praga e Budapest (excetuando as diárias dos hostels). Apenas andar pela cidade já é agradável.

 

* No primeiro dia, fui ao Castelo, chegando por lá já fechado, então não deu para entrar. No último, decidi ir ao Castelo de novo, mas bateu uma chuva pesada e acabei não visitando para avaliar se valeria a pena ou não entrar. Mas, como a cidade está inclusa na minha lista de cidades que definitivamente tenho que voltar, esperamos para a próxima. A cidade é realmente muito bonita de qualquer ângulo e pequena, podendo andar tranquilamente por ela, e consegue surpreender sempre.

 

* No segundo dia, optei por fazer o Sandemans Free Walking Tour, porém foi nesse dia que comecei a adoecer, me derrubando mesmo. Fiz o tour pela metade, porém o guia, tcheco com um sotaque muito carregado, só falava de arquitetura da cidade, o que me fez voltar cedo para o hostel, caindo na cama. Pensei ainda em procurar um médico. Na recepção, havia um brasileiro que me informou que médico por lá ganha pior que professor aqui e que eu me estressaria mais tentando resolver. Acabei descansando o resto o dia, assim como o dia seguinte, perdendo de ir para Krumlov. À noite, sai para jantar com uma americana que estava no quarto e acabamos dando uma volta de leve pela cidade.

 

* Uma dica é atravessar a ponte Legií, seguir pela área do Kampa até a Charles Bridge. Já a Petrin Tower, só a subida pelas colinas até lá já vale, mas se o dia estiver ensolarado, dizem que vale a pena subir na torre.

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7. Budapest

 

* Como chegar: ônibus noturno, chega-se antes das 6h, mas o céu já estava claro, mesmo assim, decidi esperar um tempo na estação de metrô, com wi-fi, carregando a bateria do celular. Por volta das 8:30h parti para o hostel, onde você ainda pode-se utilizar das áreas em comum mesmo antes do check-in, o que inclui banheiro com chuveiro.

 

* Hospedagem: Casa de la musica Hostel, legalzinho, sem muito o que reclamar. Apenas que aqui também não houve muita integração, mas acredito ser por conta de um festival de música que estava acontecendo na cidade, o que deixou a cidade meio morta. Aproveitei mesmo para me recuperar um pouco mais. Quarto para 8 pessoas com banheiro. Café-da-manhã muito barato.

 

* Na minha opinião, a cidade perdeu um pouco seu charme por eu ter ido antes à Praga, mas é de fato uma cidade bonita e agradável de se conhecer (de volta ao Brasil, quando você olha as fotos é que você percebe). 2 dias acho que seja suficiente, 3 se você decidir ir às casas termais e passar o dia todo por lá.

 

* Um dia você faz o lado Buda, no outro o lado Peste (ou vice-versa). Não me interessei pelas casas termais, pois o calor de 30ºC da cidade ainda era menor que uma piscina com 34ºC. No dia Peste, visitei o Terror Háza Muzeum, bastante interessante, mas com mais audiovisual, além de textos sobre do que se trata cada sala (textos esses que você pode levar para ler depois), falando tanto do período de ocupação nazista como soviético, englobando a Revolução Húngara.

 

* No terceiro dia, optei de ir ao Memento Park (ou Szoborpark), o parque das estátuas, onde colocaram as diversas estátuas durante o período de ocupação soviética. Nada de mais, apenas as estátuas, muito longe (mas longe mesmo) da cidade, sendo necessário tomar 2 ônibus para ir, 2 para voltar, acho que não compensa, só se você não tiver nada mesmo para fazer e quiser brincar de foto imitando as estátuas. Obs.: Acabei tirando fotos de todas as estátuas, se alguém quiser, posso criar um álbum aqui (mas não é nada de tão interessante). Fui mais por falta do que fazer mesmo.

 

* À tarde, voltando para cidade, verifiquei o horário e fui pegar um Tour da United Europe Free Tours, optando pelo Free Comunism Walk, contando a história de Budapest e da Hungria na época pós 2ª Guerra, durante e após o Stalinismo, até a dissolução da União Soviética. Excelente e muito válido. Também na base da gorjeta. Eles têm outros tours também, mas esse você tem que fazer, na minha opinião.

 

* Antes de anoitecer, resolvi seguir para a Margitsziget Island para uma caminhada, passando, após anoitecer para ver o Parlamento e o Castelo iluminados.

 

* A cidade passou uma ideia de que ainda não é muito turística, com algumas coisas fechando cedo no domingo e não abrindo na segunda-feira, além de ter aparentado ser uma cidade um pouco suja. Vê-se ainda também certos vestígios da época comunista, ônibus e metrô não muito conservados, mas a cidade é muito barata, a mais barata de toda a viagem, com a sua moeda Forint desvalorizada. E como já falado, dê preferência em passar antes de Praga, senão Praga pode ofuscar que a beleza que realmente existe na cidade.

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8. Viena

 

* Como chegar: Trem, mais de 2 horas para se chegar por lá. Aqui um fato curioso. Ao pesquisar passagem de Budapest para Viena, não consegui comprar com antecedência, pelo que entendi não se consegue comprar passagem da Hungria para outro país. Sem problemas, acabei comprando lá mesmo, pagando mais do que tinha visto na internet, mas acabou sendo um ticket flexível, a qualquer horário, ida-e-volta, se precisasse. Isso acabou me ajudando, pois ao chegar na estação de trem (onde comprei o ticket) no dia de viajar, descobri que estava na estação errada. Resultado: mais 2 horas esperando o próximo, o que ainda me custou meio dia em Viena. Sem estresse.

 

* Hospedagem: Ruthensteiner Hostel, próximo à estação principal, com boa estrutura, quartos espaçosos, 10 pessoas, com banheiro. Além de boa localização, achei o que teve o melhor bar, com happy hour, e a melhor integração entre os mochileiros, com piano e violão para a galera de divertir. Definitivamente, o melhor de toda a viagem.

 

* No primeiro dia, por ter chegado meio tarde na cidade, apenas sai para jantar alguma coisa com uma britânica que tinha conhecido por lá, no Naschmarkt. Andamos um pouco para conhecer um pouco da cidade e voltamos para o happy hour do hostel.

 

* No segundo dia, amanheceu um dia nada quente, comparado a quase todos os dias da viagem, o que tornou excelente para caminhar pela cidade. Não entrei em nenhum museu, palácio ou algo do gênero, apenas visitando as áreas externas.

 

* No terceiro dia, era feriado nacional, sem carros nas ruas nem muita movimentação. Junto com a britânica, alugamos uma bike no próprio hostel para um agradável passeio. Aqui, o dia já estava mais quente, me deixando até queimado de sol. Fomos até a ilha, nada de mais para se ver por lá, e depois o parque Prater. Ainda paramos em um bar na beira da “praia”, praia do rio mesmo.

 

* Último dia, me mandei para o Belvedere Garten, bonito e legal de se caminhar, mas visitei apenas os jardins, não entrando nos palácios. Só não recomendo o Botanical Garden que tem ao lado, apenas plantas para se ver. Saindo de lá, fui no Schloss Schönbruun, gigante e, apesar de legal, cansativo de andar com o calor que estava fazendo. Mas, dá para tirar umas boas fotos lá do alto.

 

* Não achei a cidade tão cara quanto tinha imaginado, porém acabei não visitando as atrações turísticas pagas, que de fato, achei os preços um tanto quanto salgados, apenas para ver coleção de móveis ou algo do gênero. A cidade também é muito limpa e atualmente é considerada a melhor da Europa em qualidade de vida e segunda do mundo. E bastante agradável.

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9. Salzburg

 

* Como chegar: trem, quase 3 horas para se chegar. Acordei bem cedo para aproveitar bastante a cidade.

 

* Hospedagem: Yoho Youth Hostel, quarto para 6 pessoas sem banheiro. Por dois dias, achei válido. Banheiros limpos, café-da-manhã barato, já o jantar nem tanto (aos padrões mochileiros). Mas, por ser uma cidade pequena sem muito movimento, o preço ficou no esperado, acabei jantando os dois dias por lá. E por ser já no final da viagem, como tinha economizado bastante até aqui, acabou não pesando no bolso.

 

* Primeiro dia, reconhecimento da cidade. No hostel, eles te dão um mapa com 3 sugestões de percursos: curto, médio e longo, podendo fazer tudo a pé. Segui o percurso médio, suficiente para se fazer o necessário, incluindo a Festung Hohensalzburg. A fortaleza não tem nada de mais, do tipo imperdível de ir até lá. Há um museu lá dentro, mas a quantidade de museus visitados ao longo de toda a viagem faz cansar. O principal mesmo é a vista da cidade, principalmente do rio Salzach com suas águas claras. No percurso da volta, ao passar pelo Mirabel, estava acontecendo um concerto gratuito de música de uns jovens, acabei ficando por lá até o final, música realmente agradável.

 

* No segundo dia, tive que escolher uma daytrip entre tantas opções existentes saindo de Salzburg, mas pela facilidade e pela vontade de estar mais perto da natureza, acabei optando pelos lagos Königssee e Obersee, onde vale a pena um mergulho nas suas águas geladas. Deve-se atentar para os horários de volta dos ônibus que você pega.

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