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Mochilão Sul da China e Tailândia


vivian.alt

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Outubro e novembro de 2008

 

Bom, começo meu relato com algumas breves explicações sobre a viagem. Em primeiro lugar fui à Pequim a trabalho, onde fiquei um mês e meio. Nesse tempo visitei Tianjin e Shanghai, mas somente a trabalho também. Ao final deste período uma amiga do Brasil, a Anna, foi me encontrar para fazermos nosso mochilão. Juntou-se a nós, outra amiga brasileira, a Marla, que mora em Shanghai há 2 anos. Como a Marla já havia visitado Yangshuo, ela não participi dessa primeira parte da viagem e nos encontrou no meio do caminho. Como fui a trabalho não tive gastos com passagem Brasil/China/Tailandia/Brasil, mas vou colocar aqui os gastos da Anna.

 

*** Taxa de câmbio: como viajamos ano passado na época que estourou a crise, o câmbio mudou muito desde o planejamento até a viagem em si. Tailândia: quando as passagens foram compradas era 1,88/1 (real/dólar) e 1/18 (real/bath). Quando chegamos lá estava 2,25/1 (real/dólar) e 1/16 (bath/real). China: passou de 1/4 (real/Rmb) para 1/3 (real/Rmb). Que vontade de chorar...rs***

 

Gastos antes da viagem:

 

Passagen Brasil/China/Tailandia/Brasil - US 1600 (Air France)

Passagem Shanghai - Yangshuo - US$ 120

Passagem Kunming/Bangkok/Shanghai - US$ 980

Passagem Bangkok - Koh Samui - US$ 95

Passagem Koh Samui - Phuket - US$ 75

Passagem Phuket - Bangkok - US$ 100

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1º. dia

 

Saímos de avião de Shanghai as 14:00 horas e chegamos em Guilin as 17:00 horas. [obs: Não tem dicas de Shanghai no roteiro apesar de termos iniciado o mochilão por lá porque foi terminei meu período de trabalho lá.]

 

Pegamos o transfer comum (que é uma van) e fomos para a estação de trem/rodoviária de Guilin. O trajeto demorou cerca de 30 minutos. O motorista não nos deixou exatamente na rodoviária. Nos largou perto, mas num ponto meio ruim, cheio de avenidonas e cruzamentos, onde tinham vários taxistas (de moto) se oferecendo para nos levar. Eles com certeza tem conchavo com esse pessoal. De qualquer forma, fomos andando mesmo e demorou só 5 minutos.

 

A primeira coisa que fizemos foi comprar a passagem de trem de Guilin para Kunming. Chegando lá não tinha mais passagem para cabine de 6 pessoas (que tem preço intermediário). Só tinha para cadeira (impossível para uma viagem de 20 horas) ou cabine de 4 pessoas (que era quase o dobro do preço da de 6). Enfim, entubamos a cabine de 4 pessoas, que custou 432 Rmb por pessoa.

 

Saímos e fomos pegar o ônibus para Yangshuo, que sai a cada 30 minutos. Chegamos e tinham vários micro ônibus de empresas diferentes. Perguntamos o preço e, obviamente, começaram a tentar nos enrolar cobrando 25 e 30 Rmb. Mas eu sabia que custava só 15 Rmb. Até que uma senhora me deu um preço de 40 Rmb pra um ônibus que já estava prestes a sair eles queriam encher. Disse que jeito nenhum, que sabia quanto custava, toda me achando. Até que ela percebeu minha confusão, pegou um caderno e escreveu 15 Rmb. Ai eu entendi que ela estava me dizendo 15 desde o início e não 40, mas como o sotaque no sul é um muito diferente eu entendi tudo errado. Pedi desculpas, óbvio, pagamos e entramos no ônibus. Viagem tranqüila, ônibus com ar, televisão, tudo ok não fosse o chinês atrás de mim jogando um gameboy com som no último volume!! Rs Eu mereço.

 

Chegamos em Yangshuo as 19:30. O pessoal do nosso hostel nos orientou a ligar para eles quando chegássemos na “rodoviária” de Yangshuo que eles iriam nos buscar. Não se paga por isso, porque a cidade é mini e não nos buscam de carro, mas sim a pé mesmo. Isso é importante porque assim que vc desce do ônibus, vários (vários mesmo) caras te abordam dizendo: foi para mim que vc acabou de ligar! E ai te levam para outro hotel. Enfim, Steve (o dono do nosso hostel) foi nos buscar e disse meu nome para eu saber que era ele mesmo.

 

Escolhemos o West Lily Hotel pelo site do hostelworld.com. Era barato, os donos (Lily e Steve) eram muito atenciosos, simpáticos e tinham uma filhinha pequena muito fofa com quem a gente ficava brincando. Mesmo tendo reservado quarto para duas pessoas, eles nos deram um de 3 porque o hostel estava vazio. O quarto é simples, mas ótimo. Atenção apenas que o banheiro não tinha separação entre chuveiro, vaso e pia, ou seja, molha tudo, mas não passa para o quarto. Mais tarde na viagem entendemos que essa ausência de cortina era proposital por conta de umidade. Imagino que colocar blindex deve ser bem caro e aí a diária também aumentaria.

 

Fizemos uma massagem indicada por eles (não gostamos muito) e fomo jantar no Food Market. Se vc é fresco não entre lá de jeito nenhum; o lugar é um galpão e os restaurantes são barracas. Tratamento da comida no melhor estilo chinês. Não se pode comer nada cru. O Lonely Planet indicava o lugar como tendo um peixe típico (com molho de cerveja) da região muito bom. Apesar da tosquisse do ambiente (que eu realmente não me importo) comemos lá mesmo. E não nos arrependemos; o peixe era simplesmente MARAVILHOSO. Voltamos para o hostel e dormimos.

 

Passagem de trem para Kunming: 432 Rmb

Passagem para Yangshuo: 15 rmb

Diária hostel por pessoa: 30 Rmb

Massagem: 70 Rmb

Jantar por pessoa: 30 Rmb

 

 

 

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2º. dia

 

Acordamos para fazer o passeio do Rio Li e estava caindo um pé d´agua. Voltamos a dormir e acordamos tarde. Reservamos o passeio para o dia seguinte no hostel mesmo. Como sabíamos o preço das coisas de antemão, vi que eles realmente não estavam superfaturando nada. Saímos para almoçar na cidade, dessa vez no centrinho turístico. Comemos em um restaurante que não lembro o nome rua principal mesmo. Esse centrinho é uma gracinha, muito lindo. Tem vários restaurantes, lojinhas de artesanato, bares, pubs, tudo que se possa imaginar. Passamos a tarde por lá mesmo.

 

Voltamos ao hostel para tomar banho e trocar de roupa porque começou a chover e ficamos todas molhadas. Como sobrou muita comida do almoço acabamos levando para o jantar também. Voltamos a noite para o centrinho (que fica a menos de 10 minutos andando do hostel e é super seguro) e ficamos bebendo em um dos pubs.

 

Passeio Rio Li: 70 Rmb

Almoço por pessoa: 45 Rmb

Chá e sobremesa: 20 Rmb

Pub: mais ou menos 40 Rmb por pessoa

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3º. dia

 

Acordamos cedo e fomos fazer o passeio. Lily nos levou até a “rodoviária” onde pegamos o ônibus para Xinping. A viagem demorou 1 hora e quando chegamos tinha alguém nos esperando lá. Essa pessoa nos levou até o rio e entramos no barco. Que lugar lindo e maravilhoso. Me sentia no cenário de um filme. O mais engraçado é que tem vários desses barquinhos no passeio, com chineses obvio. Se vimos 4 estrangeiros foi muito. E os chineses ao invés de tirarem foto da paisagem linda, ficavam tirando foto da gente!!! Hahahahahahha

Eles são muito engraçados. Todos, sem exceção, quando passavam pelo nosso barquinho no mínimo sorriam e davam tchauzinho. Credito todo esse sucesso à cabeleira ruiva da Anna.

 

Chegamos a Yangshuo as 16:30 e fomos almoçar. Resolvemos comer o mesmo peixe do primeiro dia, mas em um restaurante decente desta vez. Burrinhas, burrinhas. O do galpão nojento era a metade do preço e ainda era milhões de vezes mais gostoso. Prova de que realmente na China a comida da birosca é tao ou mais gostosa do que a do restaurante chique. Voltamos para o hostel, tomamos banho, descansamos e saímos de novo.

 

A noite demos uma volta no centrinho, tomamos cerveja com e jantamos comidinhas baratinhas e tosquinhas!!

 

Passagem para Xinping (ida e volta): 10 Rmb

Passagem em Xinping (ida e volta): 4 Rmb

Almoço por pessoa: 50 Rmb

Jantar e bebidas: 40 Rmb

 

 

 

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4º. dia

 

Acordamos tarde, fomos até o mirante tirar umas fotos e almoçamos em seguida. Nesse resolvi uma pizza porque estava meio esgotada de comida chinesa...rs. Passamos no mercado para comprar comida para a viagem de trem. Voltamos ao hostel para pegar as mochilas, nos despedimos de Lily e Steven e fomos pegar o ônibus. Gostamos demais de Yangshuo, ficamos meio tristinhas de ir embora, mas não tinha como adiar a saída.

 

A viagem foi pontuada pelo buzinaço do motorista que não tinha o menor critério lógico para tocar a buzina. Depois dessa viagem muito agradável (porque as buzinas a cada 5 minutos eram seguidas de reclamações da Anna que estava bem puta com o motorista). Chegamos a estação e ficamos esperando o trem. O local era a perfeita síntese do interior chinês: cheio de gente, cheiro ruim (segundo a Anna, porque eu não tenho olfato) e aquela zona generalizada. Nós, uma das poucas gringas, chamando atenção como sempre.

 

Pegamos o trem, que saiu pontualmente as 16:53. De cara uma confusão. Entramos na nossa cabine e o casal chinês que ocupava as camas de baixo tinha se apossado da mesinha e do espaço embaixo das camas para guardar a bagagem. A mulher, que não falava uma palavra de inglês apontava para cima indicando que tínhamos que colocar as mochilas em cima das nossas camas. Como eles são meio folgados as vezes mesmo, ficamos muito putas da vida e enfiamos pelo menos nosso carrinho da farofa* embaixo da cama deles. Jogamos as mochilas para cima e fomo sentar no corredor. Quando finalmente resolvemos voltar e subir nas camas vimos que tinha lugar para nossas coisas em cima e era isso que a chinesa estava tentando explicar. Minha cara quase rachou ao meio de vergonha e, como sabia que não poderia explicar que tínhamos feito confusão porque isso eu não ia saber desenrolar em chinês, tentei me desculpar sendo simpática, me oferecendo para tirar fotos deles e coisas do tipo. Acho que eles sacaram também, porque depois disso nossa convivência foi bem amistosa...rs. Barreiras da língua, fazer o que?

 

Comemos nossos (giga) cup noodles com chá gelado no jantar. Enquanto isso, o casal se fartava num banquete com peixe frito, legumes, sopa e frango assado trazidos por eles mesmos. Sim, isso é a farofa chinesa, a qual nós rapidamente nos acostumamos e até começamos a fazer também. O ponto alto da noite foi quando sacamos uma fruta típica deles para comer de sobremesa (uma coisa que eles fazem muito), enquanto tomávamos chá, e o casal nos olhou com aquela cara de: nossa, essas aí estão mesmo adaptadas. Rimos muito. Depois dessa tomei meu dramim e parti feroz para dormir.

 

 

Ônibus para Guilin: 15 Rmb

Compras no supermercado: 15 Rmb

Chá gelado no trem: 5 rmb

Essa tabelinha eu achei no site travelchinaguide.com Lá se encontram horários de trem e preços.

 

No. do Trem De Horário Para Horario Preço Horas

K393 Guilin 16:53 Kunming 11:20 YUN 432 20

 

* Nosso carrinho foi comprado antes da chegada em Yangshuo porque a Anna tinha comprado muita coisa em Pequim e acabou precisando carregar uma bolsona além da mochila cargueira e de ataque. Compramos um carrinho de rodinha e ali ficava essa bolsa dela e uma sacola com as nossas comidas (olha a farofa chinesa) como frutas, biscoitos, chás e água.

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5º. dia

 

Desembarcamos em Kunming meio dia e a Marla já estava nos esperando lá. Fomos até o hostel dela deixar nossas mochilas e saímos para almoçar. Nossa, que diferença a comunicação com eles tendo alguém que fala chinês ao nosso lado. Redução de 70% no tempo perdido; os outros 30% vem da enrolação natural deles...rs. Queríamos ir num restaurante indicado no Lonely Planet, mas ele tinha fechado. Acabamos parando numa birosca e pedimos um peixe, arroz e legumes. Nossa, que maravilha. Até a cerveja estava gelada!!! Uma das melhores refeições da viagem sem dúvidas!!!

 

De barriga cheia, fomos visitar o Templo Budista. Muito bonito e estava tendo cerimônia na hora o que foi ainda mais legal. Na saída acabamos parando num lugar de massagem feita por cegos. Maravilhosa a massagem nos pés (reflexologia), até dormi. Totalmente zen, fomos ao Green Park e depois de passear um pouco fomos tomar chá. Não vale a pena visitar a Stone Forest. Não é natural, não tem graça alguma e é caro. Não fomos porque já tinham dito isso a gente.

 

Voltamos ao hostel, tomamos banho (escondidas, rs), pegamos as malas e fomos para a rodoviária pegar o ônibus para Lijiang. Pegamos o ônibus que, apesar de ter camas, era simplesmente terrível. O cheiro era horrível. Para vcs verem que não estou exagerando, como disse anteriormente eu não tenho olfato. Durante toda a viagem quando as meninas falavam “ai, que cheiro horrível” eu respondia: que cheiro? Dessa vez fui a primeira a entrar no ônibus e disse “nossa, ta horroroso esse cheiro”. Olhei pra trás e vi as duas se olhando e dizendo: ai meu deus, se ela ta sentindo o cheiro, imagina como deve estar isso ai!!! hahahahahahahahahaha Ainda bem que a viagem era noturna e o dramim salvou bonito.

 

Taxis por pessoa: 30 Rmb

Almoço por pessoa: 30 Rmb

Massagem: 60 Rmb

Entrada do Templo: 10 Rmb

Ônibus para Lijiang: 100 Rmb

 

 

De Horário Para Horario Preço R$ Horas

Kunmingg 19:00 Lijiang 06:00 YUN 100 R$ 30,00 10

 

 

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6º. dia

 

Chegamos em Lijiang as 06:00 da manhã, mas ficamos dormindo no ônibus até as 7. Saímos e pegamos um taxi até a entrada da Old Town (nosso hostel ficava dentro da old town). Não é permitido que carros entrem e ai fomos tentar achar o hostel de mochila, carrinho pelas vielas que mais pareciam um labirinto. Até que era simples de achar. Chegamos e, como era cedo, tivemos que esperar um pouco pra fazer check in. O hostel, também encontrado no hostelworld se chama International Youth Hostel Lijiang. Saímos para tomar café e quando voltamos entramos no nosso quarto. O quarto era privativo com banheiro para 3 pessoas, tinha aquecedor nos colchões (o que era maravilhoso, porque lá era muuito frio) e era muito bom. O único aspecto ruim era o banheiro, que ao contrário do nosso hostel em Yangshuo tinha uma banheira com cortina, e a umidade deixava um cheiro muito ruim. Mas ok, o hostel era barato e bem localizado.

 

Nós demos um mole do tamanho do universo, porque estávamos tão animadas com nossa ida a Tailândia que enchemos a mochila com biquíni, short e regatinha. As espertezas não se ligaram que antes do calor tailandês iríamos a uma cidade na fronteira com o Tibet (Lijiang) a 2.500 metros de altitude. Um sorvetao na testa das três. Pra piorar o tempo estava nublado, com aquela garoinha e fazia muito frio.Tivemos que comprar luvas, gorros, ceroulas, meias grossas e mais algumas coisas.

 

Conversamos com a dona do hostel (uma chinesinha simpática e gentil) e ela nos indicou os passeios a fazer. Mas vimos que eles estavam cobrando a mais então decidimos fazer por conta própria. Um pause rápido aqui. Não tivemos problemas em fazer isso única e exclusivamente porque a Marla é fluente em Mandarim. Se não fosse isso não teríamos conseguido fazer nada. Enfim, ela nos indicou um templo perto de uma outra Old Town chamada Xuhe. Pegamos um taxi fora da Old Town que nos levou. O lugar é fora da área urbana do município e custou um pouco caro. Chegamos no templo e era o clássico passeio pega-turista. Não tinha nada demais; dinheiro desperdiçado. Mais do taxi do que de entrada, que era barata.

 

Quando saímos percebemos que não tinha taxi em frente. Alias não tinha em frente porque aquilo ficava aonde Judas perdeu as botas. Saímos andando mesmo, com mapa na mão para ir até Xuhe. A cena era patética. As três andando numa estrada margeada por plantações de milho, num lugar no meio do nada. Uns vinte minutos depois debaixo de garoa e num frio do cão, passa uma van com dois matutos chineses que se ofereceram pra nos levar até Xuhe por uma módica quantia. Nem pensamos duas vezes, entramos felizes da vida e 10 minutos depois chegamos em Xuhe. PS: Não somos malucas. Esse é o tipo da coisa que só se pode fazer na China. E nós sabíamos disso. Como bem disse a Marla, se estivéssemos no Rio, nós teríamos sido levadas pra um matagal no Recreio e eu não estaria aqui para contar a estória pra vcs. Hahahahahaha

 

Xuhe é uma graça e bem mais rústica que Lijiang. Fomos direto almoçar porque estávamos famintas. Marla, cara de pau e enturmada com a chinesada do jeito que é, fez amizade com uma Tia, que tinha um restaurante que funcionava no quintal da casa dela. Tinham 3 mesas no local, o marido cozinhava e ela servia. Eles não falavam uma só palavra de inglês e falavam muito mal o mandarim, porque eram de uma das minorias étnicas do país. Até para Marla foi meio difícil conversar. Mas o que é a simpatia das pessoas não é? Mesmo com toda dificuldade, nos comunicamos como velhos amigos. Essa era uma das coisas que eu mais gostava, essa simpatia e essa alegria genuína deles. Impossível não se encantar.

 

Alimentadas, fomos passear na cidadezinha, que era tão linda que passamos a tarde toda lá. Na volta foi fácil achar taxi para Lijiang. Compramos umas roupas de frio, tomamos banho e usamos internet do hostel que era gratuita. Como tínhamos almoçado tarde resolvemos jantar num pub que pelo panfleto parecia ser legal. Saímos para procurar o pub e...??? Não achamos. Tentamos milhões de caminho, mas nada funcionou. Lijiang é realmente um labirinto. Reconhecemos nosso fracasso, fomos na vendinha perto do hostel compramos amendoin, lays e 2 garrafas de vinho e ficamos na sala comum do hostel mesmo.

 

Transportes por pessoa: 25 Rmb

Café da manhã por pessoa: 12 Rmb

Entrada do templo: 20 Rmb

Almoço por pessoa: 20 Rmb

Café/Chá: 10 Rmb

Jantar (vinho e petiscos) por pessoa: 20 Rmb

 

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8º. Dia

 

Acordamos cedo, tomamos café da manhã e fomos fazer o passeio da Jade Dragon Mountain. Ai veio toda a confusão, que eu tentarei explicar. Como disse anteriormente, não fechamos passeio porque achamos bem caro. Então pegamos um taxi, depois de muito pechinchar com a taxista porque o lugar era bem longe, e fomos até o pé da montanha com ela. Ela foi tentando explicar que poderíamos subir a cavalo, algo que eu gentilmente recusei pois estava chovendo e muito frio. Quando chegamos ao pé da montanha (que é a entrada do parque/reserva ecológica da cidade o mocinho da guarita nos entregou um panfleto com os diferentes passeios que podíamos fazer. Até aí ok. Entendemos que existiam 3 pontos da montanha para visitação; quanto mais alto, mais caro. A confusão começou porque o moçoilo chinês era da minoria étnica e não falava chongas de mandarim. A sorte é que a taxista (também da minoria conseguia arranhar um mandarim). Ele tentava explicar que era possível subir a montanha a pé, a cavalo ou pelo teleférico, mas que o tempo só estava favorecendo a subida pelo teleférico. Ele também tentava explicar que por conta do mal tempo o ponto mais alto estava fechado. Não preciso nem dizer que levou horas para entendermos isso tudo.

 

Subimos de taxi até o teleférico e entramos. Primeiro vc paga o ingresso e ai entra em um micro ônibus do parque. O ônibus vai subindo a montanha e passando por paisagens que nos faziam babar. Quando foi possível avistar o White river então, nossa, nosso queixo caiu. Mesmo com o céu negro a cor da água azul turquesa; incrível. Gostaria de parar aqui e parabenizar a infraestrutura do lugar. Apesar de ninguém falar inglês (que alias não é necessário porque, os poucos gringos ali contratam agências) tudo é muito organizado, limpo e novo: teleférico, ônibus, instalações no alto da montanha. É de fazer inveja.

 

Demos um pouco de azar porque ir pra lá chovendo realmente tira metade da graça do lugar. Enfim, ainda assim é muito lindo. A parada no rio, com os iakes bem pertinho de vc, é incrível.

 

Voltamos, almoçamos e ficamos passeando por Lijiang. A noite novamente tentamos achar o tal do Pub e novamente não conseguimos. Até hoje acho que ele fica num universo paralelo porque não é possível.

 

Café da manhã: 12 rmb

Passeio Jade Dragon Mountain por pessoa (táxi+ticket): 210 rmb

Almoço por pessoa: 20 rmb

Jantar: 15 rmb

 

 

 

 

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8º. Dia

 

Acordamos no dia e...ESTAVA SOL!!! Claro, a sina da viagem, o sol só apareceu no último dia. Ainda assim valeu a pena porque nós finalmente conseguimos ver o pico nevado da Jade Dragon e é lindíssimo. Nesse dia só tivemos tempo de dar uma volta, despedir da cidade e almoçar. Logo em seguida fomos a rodoviária pegar o ônibus para Dali. Uma observação somente: gostamos muito mesmo de Lijiang apesar do azar com o tempo. Se tivesse que refazer o roteiro deixaria mais tempo porque não fizemos um passeio clássico de lá que ir a Tiger Leaping Gorge. Esse lugar é tipo um canyon muito bonito. Não fomos porque era longe (levaria 2 dias o passeio) e não tínhamos tempo suficiente.

 

 

 

LIJIANG – Links úteis

http://www.travelchinaguide.com/cityguides/lijiang.htm

 

http://images.google.com.br/images?sourceid=navclient&hl=pt-BR&rlz=1T4GGLL_pt-BRBR326BR326&q=lijiang&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi

http://images.google.com.br/images?sourceid=navclient&hl=pt-BR&rlz=1T4GGLL_pt-BRBR326BR326&q=tiger%20leaping%20gorge&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi

 

 

Pegamos o ônibus e a viagem levou 4 horas.

 

 

De Horario Para Horario Preço Horas

Lijiang 14:30 Dali 17:30 YUN 60 4

 

Paisagem lindíssima e o ônibus era muito bom. Chegamos na rodoviária de Dali e pegamos um taxi que nos deixou no nosso hostel. Excelente o hostel. Apesar de não estar dentro da Old Town de Dali é bem em frente à entrada. Os donos (um inglês casado com uma chinesa) são muuito simpáticos e nos ajudaram em tudo. Quarto grande (3 pessoas com banheiro privativo) e limpíssimo.

 

Chegamos lá umas 18 horas e saímos para dar uma volta na Old Town. Quando voltamos os donos do hostel estavam fazendo um churrasquinho para o pessoal. A carne era bancada por eles e os hóspedes só pagavam o que bebiam. Muito legal porque entrosa o pessoal que está hospedado lá, bem divertido.

 

Almoço por pessoa: 20 rmb

Passagem para Dali: 60 Rmb

Táxi até o hostel por pessoa: 15 rmb

Bebidas no churrasco (cerveja): 20 rmb

 

 

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9º. Dia

 

Acordamos, tomamos café no hostel e fomos fazer o passeio da Cangshan Mountain. Dessa vez, como o dia estava lindo, decidimos ir a cavalo. O lugar de saída dos cavalos era ao lado do hostel e chegamos lá rapidinho. A negociação com os caras demorou séculos porque, para variar, queriam mandar aquele precinho salgado pro turista gringo. Nossa excelente capacidade de barganha nos fez ir pelo preço que eu tinha achado na internet mesmo. O chinês ficou bem irritado...rs. Cada uma em seu cavalinho e com nosso guia a postos, iniciamos a subida. No início tudo muito engraçado, as três de câmeras na mão até a chegada ao pé da montanha. Depois disso foi impossível registrar qualquer coisa. Além de ser muito íngreme o caminho dos cavalos, como havia chovido nos dias anteriores estava um lamaçal e parecia que cairíamos do cavalo a cada 5 minutos. A regra era: agarra a rédea, fecha o olho e reza. Mas os cavalos são treinados e obviamente nada aconteceu. Foi engraçadissimo, mesmo! Chegamos no templo no alto da montanha quase duas horas depois. O melhor de lá de cima é mesmo a vista espetacular da cidade e do enorme Erhai Lake. A volta conseguiu ser pior que a subida; rs.

 

Depois da nossa aventura, fomos almoçar na Old Town e ficamos passeando por la até tarde. Voltamos para o hostel, tomamos banho e colocamos nossas roupas imundas para lavar. Depois saímos para o pub gringo na Old Town e jantamos por la mesmo. O nome é XXX, os donos são um gringo e um chinês muito simpáticos. A maioria da galera que freqüenta é de mochileiros mesmo. Divertido.

 

Café da manhã por pessoa: 10 Rmb

Passeio da montanha por pessoa: 80 rmb

Almoço por pessoa: 25 rmb

Jantar + cerveja por pessoa: 40 rmb

 

 

 

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