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Nova Zelândia, Austrália e Bali - 40 dias


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Com o pretexto de que minha irmã estava morando em Adelaide, na Austrália, resolvi ir conhecer o país. Minha passagem compreendia o seguinte itinerário: São Paulo – Santiago – Auckland – Melbourne – Adelaide. Decidi desmembrar a passagem e passar alguns dias na Nova Zelândia.

 

Nova Zelândia e Austrália são países excelentes para quem, como eu, não gosta de fazer viagens muito programadas. Onde você chega, há centros de informação muito organizados e você consegue se virar muito bem.

 

Desembarcando em Auckland, estava decidida que queria visitar vulcões e conhecer a cultura Maori. Como teria apenas cinco dias ao todo, nem pensei em conhecer a Ilha Sul do país. No aeroporto, me indicaram como pegar um ônibus para Rotorua e lá fui eu. Chegando à cidade, perguntei no Centro de Informações por um hostel barato e fui parar em um lugar bem simpático e vazio, como tudo na NZ. A impressão que tive do país foi essa: todo mundo é extremamente educado e solícito. Mas você quase não vê pessoas, me senti muito só. O inverno só reforçava essa sensação.

 

Em Rotorua, a primeira coisa que fiz foi comprar um tour para conhecer uma aldeia maori. Os nativos nos mostram sua cultura, de um jeito que me incomodou um pouco por parecer um museu, em que você passava e eles ficavam parados exibindo cada aspecto da cultura. Depois assistíamos a um espetáculo de música e danças, incluindo o haka. Foi um dos momentos mais bonitos e emocionantes de viagem inteira. A apresentação foi sensacional, e a música deles é impressionantemente bela. Ao final, tivemos um banquete com suas comidas tradicionais, assadas em um buraco sob a terra. Na verdade, o jantar era composto não só pela tradicional comida maori, mas também por vários pratos neozelandeses, incluindo o doce pavlova, que é um pedaço de paraíso, cuja origem é reivindicada tanto por australianos quanto por neozelandeses, apesar do nome russo.

 

No segundo dia, visitei a estação termal Wai-O-Tapu. Deixo as fotos falarem:

 

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No terceiro dia, mais uma estação termal. O passeio era grátis, e a única coisa cobrada eram os tratamentos no Spa, com banhos revitalizantes de lama. Acabei não fazendo nenhum tratamento e depois me arrependi. Ainda encontrei uma mulher talhando pedaços de madeira, arte típica Maori. Ela me convidou e talhei meu próprio pedacinho de madeira também. No final, quando fui esperar dar o horário de o motorista me buscar, a moça do Spa fez questão de me levar ao meu hostel, para que eu não ficasse esperando, e ela própria ligou para o motorista e avisou que não precisava me buscar. Como falei, os neozelandeses são extremamente solícitos e educados. De um jeito que eu, acostumada à vida no Rio de Janeiro, achava até estranho.

 

No outro dia, fui para a cidade de Taupo, onde tem um grande lago e nada de mais.

 

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Um dos passeios que eu mais queria fazer era uma trilha no Tongariro National Park, cujas fotos haviam me deixado impressionada, com montanhas e lagos de um azul turquesa. Mas, como chovia e nevava, o passeio estava fechado. Só me restou voltar a Auckland com a vontade. Lá, visitei a Sky Tower e o museu da cidade. No museu, assisti a mais um show de cultura Maori, antes de ir embora do país.

 

Um avião para Melbourne e, no meio de recuperar bagagem e passar pela imigração, perdi o vôo para Adelaide. Falei com a moça da Lan, ela imediatamente me colocou no vôo seguinte, sem mais problemas. Minha irmã me esperava no aeroporto de Adelaide. Passei uma semana nesta simpática cidade, curtindo mais a vida em família. Passeamos em um parque cheio de cangurus e outros bichos e fomos para Kangaroo Island, uma ilha linda ao sul do país, com destaque para Remarkable Rocks, um lugar com rochas arredondadas surreais e Flinders Chase, com suas grutas. Também fomos visitar uma área cheia de leões marinhos gordos e lindos.

 

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Como o país é grande e eu não tinha tanto tempo, resolvi fazer as viagens de avião. Comprei passagem de Adelaide para Darwin, de Darwin para Alice Springs, de lá para Cairns e de Cairns para Sydney.

 

Darwin: É uma cidadezinha ao extremo norte da Austrália. Cheguei esperando um lugar deserto no meio do nada e encontrei uma cidade em festa. Era mês de julho, inverno, e uma das poucas épocas em que os passeios na região ficam viáveis, pois o resto do ano é época de chuva e tudo alaga. Ou seja: me dei bem. Peguei um tour de três dias para a floresta de Kakadu, que todo mundo dizia ser imperdível. Honestamente, de todos os passeios que fiz na Austrália, esse é o único que, se eu soubesse, não teria feito. Além de caro, passamos muito tempo andando de carro pela floresta. Os lugares eram realmente lindos, mas, para nós, brasileiros, que estamos acostumados com floresta tropical, não é tão impressionante quanto para os europeus, por exemplo.

 

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Em Darwin, há muita gente indo e voltando da Ásia, principalmente de Bali. Dei muita bobeira de não comprar passagem de lá, que é muito mais barata, mais até do que a passagem de Darwin pra Sydney.

 

De Darwin, segui para Alice Springs, de onde parti em um tour para Uluru, grande rocha vermelha bem no meio do deserto. Também fomos a outros locais próximos, como o King Canion. Fiquei feliz por ter um um guia muito gente boa e consciente. Ele nos explicou que o Uluru é um local sagrado dos aborígines, e, portanto, era um desrespeito e uma questão polêmica sua escalada, embora permitida. No final, ninguém do grupo quis escalar a rocha. Fizemos um tour pelos sítios aborígines. É muito triste ver a realidade local. Diferentemente da Nova Zelândia, onde os Maori são valorizados, na Austrália os aborígines tiveram sua cultura completamente destruída e hoje vivem como mendigos, sendo a maioria alcoólatra e totalmente marginalizados.

 

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De lá, peguei um vôo para Cairns, que é uma simpática cidadezinha e ponto principal de saída para a Barreira de Corais. Como tinha só quatro dias lá, não poderia ir para Whitsunday Island também, lugar que adoraria conhecer, com praias de areia branquinha. Em Cairns comprei várias roupas em brechó, pois só havia levado roupas de inverno e o calor do norte do país me pegou de surpresa. Peguei um tour de dois dias na Barreira de Corais. A maioria dos passeios é de um dia só, mas, como eu tenho mania de querer aproveitar sempre o máximo possível... Entrei no barco às seis da manhã, tomei café e seguimos. O mar estava agitadíssimo. Comecei a passar muito mal, vomitei e decidi não comer mais nada e nem beber água até o final do tour. O resultado foi dois dias inteiros passando fome. Foi o pior momento da viagem, passei mal o dia inteiro. Chegando à Barreira, fui fazer snorkel e tive muita dificuldade, porque a água estava muito agitada. Pensei que não fosse ter capacidade para fazer o mergulho, mas uma hora o instrutor disse que poderia descer só comigo e perguntou se eu não queria ir mesmo. Acabei indo.

 

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Não tenho dúvidas em afirmar que esse foi um dos três momentos mais marcantes da minha vida. De repente eu esqueci que tinha um corpo, todo o mal estar foi embora e o tempo parou. Tudo que eu conseguia pensar era: “É possível que eu, no planeta Terra e em vida, possa ver tudo isso?” Foi uma experiência linda e transcendental. A dica que hoje dou a qualquer pessoa que vá visitar a Austrália é não deixar de mergulhar na Barreira de Corais, é uma experiência transformadora pra vida e um privilégio sem tamanho.

 

Em Cairns fiquei amiga de um alemão que estava indo para Bali. Eu, que estava indo para Sydney, fiquei morrendo de inveja. O pior é que ele ficou me chamando e...

 

Como eu tinha solicitado apenas uma entrada para a Austrália no visto, pensei que não pudesse sair do país. Apenas quando fui pegar o avião para Sydney é que parei pra conferir o visto e descobri que tinha múltiplas entradas. Aí decidi que queria ir a Bali de qualquer jeito.

 

O grande detalhe da história: fiz a viagem com algum dinheiro vivo, mas contando com meu cartão de crédito, que é Diners. Mas descobri que, lá, quase lugar nenhum aceita Diners, porque as taxas são muito altas. Você só consegue utilizar esse cartão em hotéis cinco estrelas e restaurantes chiquérrimos, o que decididamente não era meu tipo de viagem. Resultado: Cheguei em Sydney, pronta para passar um semana, com apenas cinqüenta dólares no bolso.

 

Como estava completamente dura e tinha colocado na cabeça que queria ir pra Bali (pra entrar no país, paga-se 37 dólares no visto), resolvi dormir a primeira noite no aeroporto de Sydney. Qual não foi minha surpresa quando o segurança apareceu para me dizer que o aeroporto fechava! Então ele me indicou um McDonalds 24h a algumas quadras e lá fui eu. Comprei uma tranqueira qualquer e fiquei sentada e morrendo de sono, mas tentando não dormir, por medo de ser expulsa. Então apareceram dois suecos que também haviam pensado em dormir no aeroporto. Ficamos conversando e no final todo mundo dormiu. Aí eu já estava mais segura, porque, se fosse expulsa, não estaria sozinha.

 

Quando amanheceu, fui ao aeroporto internacional perguntar sobre a passagem para Bali, mas me informaram que teria que ver isso na agência do centro. Descobri que lá havia também uma agência do Diners e fui tentar resolver minha questão do cartão. Lá, me colocaram em um ligação com o Diners do Brasil, eu queria uma senha para poder usar o cartão para sacar dinheiro no caixa-rápido, mas uma mulher estúpida ficava dizendo que levaria uma semana para enviar um novo cartão para meu endereço. Eu explicava que precisava de dinheiro imediatamente, pois estava na Austrália, e nada. Fui embora revoltada, entrei em uma agência e comprei (com meu Diners) uma passagem para Bali, para o dia seguinte. Aí fiquei feliz, relaxei, fui visitar os lugares turísticos, Sydney Opera House, Harbour Bridge. Percebi que a melhor coisa que fiz foi comprar tal passagem, pois em Sydney tudo é muito caro e eu gastaria o dinheiro da passagem à toa, apenas para sobreviver. Voltei para o aeroporto, desta vez o internacional, pensando em dormir lá até o dia seguinte.

 

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Pra variar, este aeroporto também fechava. Mas para quem comprova que viaja no dia seguinte, eles deixam dormir em uma área fechada, perto dos trens. O bom é que no aeroporto tem internet grátis, então mandei um e-mail para minha mãe, dizendo que chegaria no dia seguinte em Bali, sem dinheiro nenhum, e que ela me mandasse um pouco de dinheiro pela Western Union.

 

Cheguei em Bali, onde fazia o maior calor. Primeira coisa foi parar no banheiro para descascar o excesso de roupa. Depois gastei meus últimos dólares para entrar na internet. Minha mãe confirmara que depositara o dinheiro, mas, no site da Western Union, eles não identificavam minha senha.

 

Sem dinheiro e sem saber o que fazer, parei na frente do aeroporto, soltei as malas e fiquei lá. Os taxistas vinham me perguntar para onde eu ia e eu respondia que não sabia. Vinham me oferecer transporte, ajuda, etc., e eu simplesmente ficava lá parada, pois não tinha dinheiro pra nada. Até que falei prum taxista que não tinha dinheiro nenhum, que minha mãe havia depositado dinheiro, mas àquele horário as agências da Western Union já estavam fechadas. Então ele disse que os correios tinham convênio com essa agência e que ele poderia me levar lá. Respondi que não tinha certeza se poderia pagá-lo imediatamente, pois não sabia se o dinheiro tinha mesmo chegado, mas ele não se importou. No final, o dinheiro estava lá, então ele me levou para o hotel onde meu amigo alemão estava um Ubud.

 

Bali foi sem dúvidas o ponto alto da viagem. Austrália e Nova Zelândia tem natureza interessante, mas nas cidades eu me sentia nos EUA. Enquanto Ásia já é outro mundo. E Bali, então, tem a tradição da Ásia, mas ao mesmo tempo uma leveza e uma energia incríveis. Sem contar que tudo é muito barato. Enquanto na Austrália eu pagava em torno de vinte dólares pelo hostel mais barato, dividindo quarto entre quatro a doze pessoas, em Bali, por este preço, você tem um bangalô só pra você. Por oito dólares, você recebe uma massagem de uma hora no SPA. Por quinze dólares, tratamento com esfoliação, banho especial e massagem. A comida é deliciosa e a cidade tem cheiro de flores.

 

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Fiquei alguns dias em Ubud e outros em Candi Dasa. Gostei mais do primeiro local, é a região montanhosa, onde residem os artistas. Todos os dias eu acordava, ia pra varanda, onde uma garrafa térmica com chá já me esperava. Em seguida me traziam um belo café da manhã, ia passear por templos e vulcões, voltava, dava um mergulho na piscina, ia pro SPA, saía pra jantar e ficava até tarde na varanda conversando com esse amigo alemão. Passeamos juntos todos os dias, mas, nos últimos, senti falta de independência e preferi andar sozinha.

Minha segunda dica é essa: estando na Austrália, não perca a oportunidade e visite ao menos Bali. Eu, se soubesse, teria ficado menos tempo na Austrália e ido conhecer outros lugares, como Vietnã, Tailândia e Camboja.

 

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Depois de sete dias, voltei para Sydney, de lá para Adelaide, onde passei mais dois dias em companhia da minha irmã e comecei minha viagem de volta ao Brasil.

Como foi uma viagem longa, não dei muitos detalhes, mas estou aberta a tirar dúvidas, se alguém precisar.

 

 

PS: Meu nome é Lian Tai, sou aluna de doutorado em Comunicação Social na Universidade Federal Fluminense. Minha pesquisa é sobre relatos de viagem na internet, o que inclui relatos em sites, blogs, redes sociais, enfim, os instrumentos na internet que cada um utiliza para compartilhar sua viagem. Trabalho com este tema inclusive porque também sou mochileira, blogueira e me interesso tanto por viajar quanto por compartilhar e entender esse fenômeno. Estou à procura de pessoas dispostas a contribuírem para minha pesquisa, tanto concedendo entrevista quanto permitindo que eu acompanhe seus relatos variados de viagem. Adoraria se você pudesse ajudar. Posso ser encontrada pelo e-mail liantai@hotmail.com , ou pelo Facebook como “Lian Tai”, através do mesmo e-mail. Também tenho um blog, que, apesar de não ser específico sobre viagens, também uso para relatá-las: http://www.bolhinhasdalian.blogspot.com . Caso tenha interesse em contribuir ou queira mais informações sobre a pesquisa, por favor entre em contato pelo meu e-mail, com RELATOS DE VIAGEM como assunto, para que eu não confunda com o lixo eletrônico. Desde já agradeço! =)

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Oi, Lian! Muito legal! Vou para lá em maio e estarei em vários dos lugares que vc relatou. Queria muito fazer o Tongariro Alpine Crossing, mas acabei retirando do meu roteiro -- por premência de tempo. :(

 

Pode me dar algumas infos?

 

Qual o tour para a aldeia maori que vc pegou?

Em Cairns eu tb estou buscando referências de um liveaboard de 2 dias/1 noite. Foi isso que vc fez? Se sim, pode dizer qual foi o barco?

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  • Membros de Honra

penso que a qualidade das fotos não esta só no fotógrafo, muito mais na personagem das fotos e nas paisagens, que beleza contagiante !! heheheh

 

Lian Tai, e o relato está bem direto, da vontade de conhecer esses lugares....

em média qto se gasta? penso em passar um mês por lá, mas gostaria muito de tb aproveitar pra conhecer Vietnã, Tailândia ou Camboja

boas viagens !!

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  • Membros

Obrigada pelo feedback, Lara, Pat e BoreiaJr! Que bom que gostaram das fotos. As paisagens são lindas, impossível que as fotos não fossem.

 

MCM, Uma pena que você não vai fazer o Tongariro Crossing, fiquei apaixonada pelas fotos do lugar, estava louca pra fazer. Mas viagem é assim, temos que fazer opções, né... O bom é sempre ter uma pendência, um motivo pra voltar. =) Quanto ao tour da aldeia maori... Como eu disse no meu relato, não sou uma pessoa muito organizada. Não sei dizer qual foi o tour, mas acho que não há muita diferença entre eles. Quando cheguei em Rotorua, perguntei no centro de informações e já vi todas as propostas, sempre parecidas. O centro de informações deles é muito completo, eu conseguia desde hospedagem até os passeios por ali. Bem, não devo ter ajudado muito, mas afirmo com toda certeza de que pra NZ dá pra ir despreocupado. A outra coisa é que, apesar de ser um país caro, ninguém tenta te passar pra trás. Quanto a Cairns, o que fiz foi isso mesmo, 2 dias/1 noite. Não sei dizer o barco, mas peguei todas as informações no hostel, acho que não havia muitas opções de passeios assim, a maioria era de um dia só. A equipe era preparadíssima e as refeições no barco pareciam ótimas, pena que não comi um grão. Agora, tanto a visita aos Maori quanto a Barreira de Corais são passeios imperdíveis. Ótima escolha. Espero que você faça boa viagem. Se eu puder ajudar em mais alguma coisa...

 

Pedrada, os custos da viagem são relativos. O principal é a passagem, que, se comprada com muita antecedência, pode sair bem mais barata. De hospedagem, eu sempre perguntava pelo hostel mais barato e pagava em torno de 22/25 dólares a diária. Em refeições simples, pagava uns dez dólares. Os tours saem caros. Em Sydney tudo é absurdamente caro, especialmente o trem. Sudeste asiático é outra história. Como falei, em Bali, por 20 dólares se tinha um bangalô lindo, inteiro, confortável, com café da manhã delicioso. E dizem que Bali, por ser mais turístico, é o local mais caro entre esses. Então imagina. Queria muito ter tido mais informação (pelo menos sobre meu visto) e ter passado mais tempo por ali. Camboja parece espetacular. Você pretende ir a NZ também ou apenas Austrália e sudeste asiático?

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  • Colaboradores

Ótimo relato! Austrália e Nova Zelandia estão na minha wishlist! hehehe

 

As suas fotos deste e dos outros relatos são simplesmente incríveis!! Prova de que não é necessário câmeras de alta tecnologia para tirar fotos bonitas.

 

Parece que vc se entrega a beleza das paisagens e se torna parte dela! Tá de parabéns!!!

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  • 5 meses depois...

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