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  • Colaboradores

Fala Oteb,

 

Já levei o empadão na travessia que fiz em dois dias, agüentou legal, acho que se você fizer em três acho que dá tb, mas depende muito da temperatura, e dos ingredientes, se o empadão for muito molhado ou levar algum ingrediente meio instável como Maionese, acho meio arriscado, o que eu levo é um empadão de peito de frango.

 

Abraço

 

Hugo de Castro

www.clubedosaventureiros.com

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  • Membros

Valeu Hugo! Vou experimentar essa novidade na primeira oportunidade que tiver.

 

Tenho alguns dados curiosos para o pessoal que já está agitando a travessia desse ano. "Monitorei" informalmente a Serra dos Órgãos nos últimos dois anos (esse assunto realmente me interessa...) e, baseado na observação do tempo (o que pode não representar absolutamente nada com o que ocorrer neste ano de 2006), as melhores épocas de se fazer a travessia foram:

- em 2004, a última semana de junho e as três primeiras semanas de julho (tempo limpo sempre, visibilidade total do cume da Pedra do Sino);

- Em 2005, o mês de agosto foi praticamente perfeito; já julho foi muito irregular (muitas nuvens na maior parte do tempo, apesar de alguns dias memoráveis)

 

Como se vê, se há uma tendência de atmosfera limpa, é lá para meados de julho até meados de agosto (exatamente durante a Copa), muito embora seja verdade que nos outros meses também ocorreram alguns dias perfeitos, esporadicamente. Mas o importante é ir!!

 

Abraços

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  • Colaboradores

Galera,

 

Vou acrescentar mais algumas informações sobre o tempo.

No verão ocorre muita evaporação da água da baía da Guanabara como do Mar (ocorre, pois é um período muito quente) e por causa dessa grande evaporação o ar fica saturado de vapor, aí quando esse ar saturado bate nas montanhas da Serra dos Órgãos que é a primeira barreira desse ar, o ar saturado sobe rapidamente e esfria, provocando muitas nuvens, neblina e trovoadas nas partes mais altas da serra.

 

É por isso como o Oteb falou, o melhor período de fazer a travessia é no inverno.

 

Fiquem sempre atentos.

 

Valeu

 

Hugo de Castro

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  • Membros

Pessoal,

 

Fiz algumas vezes a Travessia Petro-Tere e posso afirmar que não é uma caminhada trivial. Nesse período de chuvas então, nem se fala. Até março, rolam pancadas de chuvas diárias no PNSO, com tempestades elétricas. Como foi bem falado num post anterior, PESSOAS JÁ MORRERAM por causa de raios lá. E como a maior parte da caminhada (trecho Açu-Sino) é totalmente exposta ao humor do clima, vale a pena se precaver.

 

Mesmo com o tempo maravilhoso, no inverno, é comum pessoas se perderem por lá, ainda mais depois que tiraram vários "tótens" de lá, inclusive o famoso "tótem do balão", no ano passado (atualmente, a referência mais útil são umas setas vermelhas pintadas nos lajeados). E como muita gente se perde, várias trilhas secundárias foram sendo consolidadas, o que pode confundir muito. Além disso, quando baixa a neblina (chamada de "russo" por lá), ferrou. Ainda mais no trecho dos lajeados, onde não existe trilha e, como disse, não existem mais tótens confiáveis para se guiar.

 

Espero que minha opinião não desestimule ninguém, apenas que sirva para todos refletirem sobre os riscos que estão presentes nesta Travessia, tanto em relação a melhor época para se fazer, quanto a experiência em trilhas, onde a presença de uma pessoa que já tenha ido lá antes pode ser muito importante. Mas, se alguém nunca fez esta travessia, mas tem uma boa experiência em trilhas por aí e está preparado (com croqui, mapas, roupas, comida, etc.), sem problemas.

 

 

Abraços,

Carlos

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  • Membros

Sempre fui favorável à sinalização do trecho entre o Açu e o Sino. Não faz mal a ninguém, não descaracterizará a natureza e as pessoas deixarão de correr riscos desnecessários (já bastam os já mencionados pelo Carlos). É óbvio que isso pode prejudicar o trabalho dos guias, e por isso mesmo é um assunto delicado que não pode ser negligenciado. Não penso em prejudicar ninguém, mas do jeito que as coisas estão (tótens trocados aparentemente de má-fé numa região inóspita, DENTRO de um parque que, por ser público, deveria ter o acesso democratizado para quem o visita), não está legal.

 

Abraços

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  • Colaboradores

Concordo com Oteb sobre essa dupla questão (Guias vs Segurança dos Montanhistas).

 

No meu ponto de vista os Guias são para pessoas leigas que nunca se aventurariam sozinho no parque e as marcações para auxiliar os montanhistas que querem fazer a travessia e não tem o caminho de cabeça.

 

O que não pode é o que certas pessoas estão fazendo, estão destruindo os tótens corretos (uns até meio históricos) e colocando marcações totalmente erradas, isso é má fé e pode levar uma pessoa ou um grupo a uma situação de risco ou até mesmo de morte. E o que o pessoal está comentando, é que quem está fazendo essa "sacanagem" são alguns guias que conhecem muito bem o parque.

 

Esse assunto precisa ser debatido com os guias, com a diretoria do parque, com a FEMERJ, com os clubes e com nós montanhistas. O que não pode, é ficar como está.

 

Lembro que na minha ultima travessia em maio/2005 o parque tinha colocado umas placas indicando o Veú da Noiva e mais algumas atrações, e que três dias depois (o dia que eu estava entrando no parque) já tinham arrancando algumas placas, hoje não deve ter mais nenhuma.

 

Essa é uma situação muito chata e que precisa ser debatida.

 

Aqui fica meu protesto

 

Abraço a todos

 

Hugo de Castro

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  • Membros

Endosso e assino embaixo no seu protesto. É inegável que os guias têm (e continuarão tendo) um importante papel no Parque. Um Parque melhor é bom para todo mundo, todos sairão lucrando. Está aí o exemplo concreto do Parque da Tijuca. Eu mesmo, que nunca fiz o trecho Açu-Sino, apesar de ter confiança de que conseguiria fazer esse trajeto sozinho, sei que preciso de um guia ou de alguém que já tenha feito o trajeto anteriormente para evitar surpresas desagradáveis, pelo menos na primeira vez. Tem horas em que a experiência é até melhor do que um GPS.

 

Quero ter a liberdade de usufruir do parque sem ter o dissabor de ficar perdido por causa de alguns irresponsáveis. E isso realmente já está enchendo o saco.

O fato de o Parque ter iniciado um processo de sinalização (mesmo que destruído posteriormente...) é um bom sinal. Pelo menos não há mais inércia.

 

O problema é que não sei se essa causa é importante para a maioria dos freqüentadores. De repente, a maioria pode achar que é indiferente ter ou não sinalização. E também estou longe de ser o dono da verdade. Mas só o fato de estar falando nisso me deixa um pouco mais feliz. Afinal, sinalizar esse trecho não deve ser um trabalho tão complexo assim (inclusive, diante do jogo de interesses envolvido, é o mais fácil a fazer). Até me prontifico a ir lá ajudar, se realmente a sinalização do trajeto vingar.

 

Num ambiente sinalizado, a repressão aos vândalos que tentarem destruir as placas (ou totens) também terá de ser implacável - e todos nós, que somos donos do parque, teremos tanta responsabilidade quanto os funcionários do IBAMA na denúncia dessas práticas.

 

É hora (na minha opinião...) de refazer o trabalho dos pioneiros, que colocaram os primeiros totens.

 

É isso aí. Desculpem-me pela insistência nesse assunto.

Abraços!!

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  • Membros

É isso aí, pessoal.

 

Concordo com o Hugo sobre o lance de marcações e guias. Guias servem para pessoas que não se sintam preparadas para a travessia, principalmente no trecho Açu-Sino, que é de complicadíssima navegação em caso de neblina ou tempo ruim.

 

Já para os montanhistas com alguma experiência, não custaria nada se existissem alguns tótens ao longo do caminho. Não precisaria ter marcações a cada 5 metros, mas uma distância razoável. Lógico, marcações essas CONFIÁVEIS, e não esse show de indicações de caminhos errados. ALém disso, em número menor, placas oficiais do PNSO (nos moldes da que existem em Itatiaia, por exemplo), indicando o caminho pra Pedra do Sino.

 

Acho que um parque com o mínimo de dedicação e respeito aos montanhistas que o frequentam, faria isso.

 

Agora, voltando ao assunto (ehehe), pra quem quiser se aventurar por lá nessa época, recomendo pensar com calma. Mas, se fosse hoje por exemplo, daria pra fazer sem problemas, já que daqui da janela do meu trabalho dá pra ver a Serra dos Órgãos, limpinha, limpinha, sem nenhuma nuvem.....:wink:

 

 

Abraços!

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  • Membros

Aí, estava dando um "rolé" pela internet e descobri que sou meio ignorante em relação a outras trilhas da Serra dos Órgãos. Há um circuito de trilhas complementares à travessia que parecem valer a pena. Alguém já foi ao Mirante do Inferno (ou da Agulha do Diabo)? Ou já fez a travessia da Neblina? Ou foi na Pedra do Papudo?? As três aproveitam trechos do percurso barragem-Pedra do Sino. Se alguém já foi, o que achou delas? (pelo menos, achei o visual do Mirante do Diabo irado!!)

 

Abraços!

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  • Membros

E aí Lú.

Fiz a travessia ano passado depois de uma tentativa frustrada em 2004 por causa da chuva.

Ano passado fomos com um grupo de 11 pessoas.

Este ano vou nas férias do meio de ano da faculdade e ainda não formei grupo.

De repente a gente forma juntos.

Aí Oteb, Beleuza.

Cara, ano passado, no abrigo 4, conversei muito com o mateiro sobre estas travessias alternativas no PARNASO. Como já te falei anteriormente, por serem trilhas pouco conhecidas, elas estão bel fechadas e recomenda-se ir com um guia. Fiquei de fechar com o mateiro, um grupo para fazer a travessia na qual se sobe pelo véu da noiva e sai depois do elevador. Esqueci o nome. Depois eu te passo, pois o Mateiro me deu o sei cartão com todas as travessias possíveis no parque.

Este ano pretendo fazer pelo menos duas. A tradicional e uma alternativa (esta com guia).

A gente vai se falando.

Abraço.

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