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Panamá, Costa Rica e Nicarágua em 23 dias - Incluindo Caribe


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Olá Galera,

 

Antes de mais nada, gostaria de agradecer 3 pessoas, que fizeram dessa viagem, muito mais do que especial.

 

Especial pela simples companhia, especial pelas gargalhadas, especial por saber que sou uma exímia nadadora em mar aberto (sim, quando se foge de um tubarão se descobre essas coisas), especial por todas as gargalhadas e cantorias, mesmo debaixo da água, conversando através de um snorkell!!

 

Obrigada Charles, Luana e Isabella. Companheiros de verdade!!

 

Passamos 23 dias fora. Foi difícil ficar anotando tudo, então, tentarei resumir bem, e colocar o máximo de informações que eu consegui. Foi difícil encontrar informações da América Central aqui e em qualquer ouro site, então, tentei anotar tudinho mesmo, pra ajudar ao máximo quem pretende ir pra esses lugares por onde passei. A viagem foi muito intensa, não sei se o relato será curto... mas vamos lá!

 

Por onde passei (incluindo o Caribe):

 

Panamá:

- Cidade do Panamá

- San Blas

- Bocas del Toro

 

Costa Rica:

- Puerto Viejo de Talamanca

- La Fortuna

- Quepos (Manuel Antônio)

- San José

 

Nicarágua:

- Ilha Ometepe

- Granada

Obs.: descobri um lugar lindo lá também, chamado Corn Islands. Sim, o nome parece bem sugestivo, mas não foi esse o motivo que não me levou até lá. Infelizmente foi falta de tempo. Tinha que voltar pra trabalhar... :(

 

PANAMÁ:

 

Cidade do Panamá:

Saímos de SP pela CopaAir. Comprei a passagem bem antecipada, mas descobri que essas companhias não tem disso, porque uma semana antes da viagem, estava R$ 300 reais mais barato. Tudo bem, viajei sem contas pra pagar. São 7 horas de vôo até a Cidade do Panamá, diretão, sem escalas, nem conexões.

 

A moça da imigração não foi com a minha cara. Todo mundo ganhou um cartão de seguro saúde, menos eu. Ela mal disse bom dia. Mas tudo bem, pensei que realmente não fosse precisar, até por que, havia feito seguro viagem antes de sair do Brasil, que não saiu nada barato.

 

Na chegada, pegamos um táxi do lado de fora do aeroporto. Essa dica peguei aqui com o Paulera e realmente, peguem do lado de fora. Os taxistas dentro do aeroporto cobram o olho da cara. Então, como estávamos em 4, dividimos o valor. No Panamá, os táxis são coletivos, então, não se assuste se alguém entrar com você no carro.

Ficamos hospedados no Luna’s Castle (link no final do relato), $12 com banheiro compartido. Não gostei muito, achei meio bagunçado e sujinho, mas valeu. Tem café da manhã incluso, que são as famosas panquecas com melado, que você mesmo faz. Fica em Casco Viejo, e a vista vale à pena!! O lugar mais antigo e mais bonito da Cidade do Panamá.

 

Fomos ao Canal do Panamá e ó, vale a pena, viu? Paga-se $ 5, e tivemos a sorte de no dia ter um cruzeiro e um navio de carga passando ao mesmo tempo. Muito bacana como esse negócio funciona!! Pra chegar até lá, pegamos um táxi, ficou $ 2 por pessoa, pois era feriado e os buses estavam escassos. Na volta, caminhamos até a saída do local, e na rua mesmo pegamos um bus até Casco Viejo (depois de quase 2 horas esperando). Os buses custam $ 0,25.

 

Também passamos pelo Shopping Albrook Mall e este vale a pena ir pra passar um dia inteiro, se sua intenção é fazer compras. Então, conselho: leve a mochila vazia!!!! Tem muita coisa barata, entre eletrônicos, roupas, tênis, sapatos, etc.

 

Há baladas em Casco Viejo. Muitas, mas não aconselho a sair à noite sozinho, achei meio perigoso. Mas o centro da Cidade do Panamá é muito bonito também, vale à pena dar um pulinho lá pra conferir.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525135902.JPG 500 375 Por do sol em Casco Viejo][Por do sol em Casco Viejo ].[/picturethis]

 

San Blas:

Fechamos o passeio para San Blas no próprio hostel, na recepção. Optamos por ficar na Cabinas Franklin. Uma van nos pegou às 5 da manhã.

 

Ficamos na Isla Franklin, $ 25 por pessoa, com café da manhã, almoço e janta. Paga-se $ 50 por transporte (de 4x4) ida e volta e mais $ 20 do barco, que você paga quando sai de San Blas. Além disso, paga-se também $ 6 para entrar na reserva dos Kuna Yala e mais $ 2 pra entrar no barco que o índio vai te levar. As mochilas grandes ficam no hostel e vai contigo só a pequena. Se preferir, pode levar a grande com as coisas de todo mundo, mas só uma grande. Mas não aconselho, porque o barco te molha demais! Quando a van passa pra te pegar, eles param em um supermercado pra você fazer compras, pode levar o que quiser, e em cima desse supermercado (Super 99) há a agência que você deixa pago os $ 50 pelo transporte.

 

Dica: se a guia que for levar vocês até o rio pra pegar o barco chamar-se Judy, por favor, peçam pra ir em outro carro!! Essa mulher é louca! A estrada que vai até o rio é asfaltada (apenas dois trechos ainda estão arrumando), mas seguiram o caminho de uma cobra pra fazer. Então, é bom tomar um dramim pra evitar enjôos durante o trajeto, principalmente se for com a Judy, porque ela fazia curva que dava pra ver a traseira do carro há 100 por hora! E na contramão! Teve até uma hora que ela parou com tudo o carro, engatou o 4 x 4 e subiu uma parte da estrada que era quase uma parede!!! Ninguém me avisou que tinha montanha russa a caminho de San Blas!!

 

Mas todo esse sofrimento, onde o Charles desceu do carro bem “mareado”, valeu à pena. San Blas é um lugar que definitivamente, deveria sair do mapa e ninguém ficar sabendo da existência. Se existe um paraíso na terra, este lugar é San Blas. Areia branquinha, água com 489 tons de azuis, coqueiros, muita sombra e muito sol! Há um ponto de energia no local, que fica ligado apenas 2 horas por noite. Tempo de carregar a bateria da sua máquina. Banheiro coletivo, mas a cerveja é gelada e tem uma tranqüilidade sem fim neste paraíso. Ficamos 3 dias lá e conhecemos mais duas ilhas: Perro e Diablo. Entre essas duas, há um barco colombiano naufragado e você pode ir a nado. Muita variedade de peixes e corais há uns 3 metros de profundidade. Dá pra ver a ponta do barco fora da água. Pra te levar ata lá, os índios te cobram $ 8 por pessoa e você paga mais $ 2 pra descer em cada ilha.

 

Os índios cobram tudo, inclusive um côco que você quer tomar, mesmo que esteja no chão, caído da árvore. Eles dizem que é privado.

 

Outra dica: quando chegar ao rio pra pegar o barco, entre por último pra ficar no primeiro banco. Isso porque, quando você descer na ilha, desça na frente pra falar com o Franklin, e pegue a cabana de frente para o mar. As cabanas do meio da ilha, são $20 por pessoa, mas por 5 a mais, vale à pena. À noite, se tem a sensação de que o mar está dentro da sua cabana!!

 

Encontramos muitos israelenses em San Blas. E pelo que pude ver, os índios não são muito chegados neles. Em compensação, descobrimos que adoram brasileiros. Quando fomos pagar a conta, pedimos desconto e ele não queria dar. Choramos, dissemos que éramos brasileiros, então, ele abriu um sorrisão e deu o desconto. Nisso, saiu um índio correndo de dentro da cabana e disse “brasileiros? Samba, Pelé!!” e arriscou alguns passinhos de Samba. Acho que ele sambava até melhor do que eu!!

 

Na volta de San Blas, pegamos um barco às 8:30 e passamos por uma espécie de imigração, já na estrada. O guia nos fez descer do carro, todos passaram por uma revista, inclusive as mochilas. O guia explicou que é por conta de muitos colombianos que vem por San Blas e introduzem droga no país. Até a Cidade do Panamá, são 3 horas de viagem (barco e 4x4).

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525140205.JPG 500 375 San Blas][san Blas ].[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525142114.JPG 500 375 San Blas][sem comentários].[/picturethis]

 

Tomamos um banho no hostel, pegamos as mochilas e sumimos pro terminal de bus. Não havia mais bus direto pra Bocas del Toro, então, pegamos um bus para David, e de lá, pegamos outro bus para Almirante. Tem bus todos os dias pra Almirante (onde se pega o barco pra ir a Bocas) de 1 em 1 hora (7 horas de viagem) e pra David, que foi nosso caminho alternativo, de 30 em 30 minutos. Até lá, são 5 horas de viagem. De David, os buses saem a partir das 3 da manhã, (levando mais 4 horas) de hora em hora. O último é as 18:00. Então, como cegamos às 11 da noite, dormimos no terminal de bus até as 3. Dica: se quer ir direto, compre o ticket pra Almirante um dia antes. Comi bola nessa.

 

Em Almirante, nem precisa pegar táxi até chegar à saída dos barcos. É perto, dá pra caminhar tranqüilo. Os barcos saem de Almirante a partir das 6 da manhã, custam $ 4 e levam 30 minutos pra chegar a Bocas.

 

Bocas del Toro:

Ficamos no Hostel Calipso, na Calle Principal (link no final do relato).. $ 10 por pessoa, com banho privado r ar condicionado. Gente, sério, não sou fresca, mas o calor lá é infernal! E olha que moro em Cuiabá, to acostumada com isso! Organizado, limpo, com panquecas também no café da manhã. Também é você quem faz.

 

Em Bocas, aconselho: Isla Zapatilla, Red Frog, Isla de los Delfines, Cayo Coralles. Fechamos todos esses passeios com um cara chamado Marc (fone final do relato), que a princípio chamava todos os brasileiros de maconheiros, até me ver irritada. Depois, dizia “brasileiro sangue bom”. Ficou $ 20 por pessoa o passeio para 3 ilhas, e mais $ 8 para Red Frog. A que mais amei sem sombra de dúvidas foi a Isla Zapatilla. Praia meio selvagem, muito limpa, com ondinhas, tudo de bom! E em Cayo Coralles, nunca vi tanta cor debaixo da água! O passeio inclui snorkell, eles que te dão, não precisa alugar. Só achei ruim por que ele para pra almoçar em um restaurante caro pra caramba. Mas tudo é muito bonito. Bocas é um lugar meio caro, tem alguns hotéis chiquerérrimos, então, partimos pra outra cidade.

Antes, fomos pra uma balada à noite, chamada Aqua’s Lounge. Juro que fiquei lá por menos de 30 minutos, só tinha gente louca. Teve uma apresentação com fogo, o cara derrubou o bastão no cabelo de uma menina, que apagou o fogo, ficou sem cabelo, rindo que nem tonta e continuou no lugar! De repente o DJ saiu correndo, arrancou TODA a roupa e pulou na água!

 

Pra sair de Bocas, optamos por pagar um shutlle pra Puerto Viejo de Talamanca. $ 25 por pessoa, inclui o barco, transporte de ida e o cara te deixa na porta do hostel que você quer. Compramos também com o Marc, a agência dele se chama Vargas Tour (informações no fim do relato). Compensa, porque são apenas 3:30 de viagem até Puerto Viejo. O comércio lá fecha cedo, umas 9 da noite.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525140544.JPG 500 375 Snorkell em Bocas del Toro][snorkell em Bocas ].[/picturethis]

 

Gostei demais do Panamá. País bonito, as pessoas são meio fechadas, mas quando você diz que é brasileiro o tratamento muda. Não encontramos nenhum brasileiro por lá. Mas muitos israelenses e franceses. Comemos muito bem, aliás, economizamos bastante com comida, porque cozinhávamos no hostel todos os dias.

 

Detalhe: Deu piriri na Isa, depois na Luana e depois em mim. Levamos a Isa pro hospital público (só tinha esse) em Bocas. A enfermeira foi super grossa e disse que tínhamos que pagar a consulta. E em dobro, porque éramos estrangeiros. Ai vem a pergunta que a Luana fez: dobro de que, se o hospital é público? Fiquei fula da cara e fui ligar pro seguro que ganhamos quando entramos no Panamá. E aí disseram que não serve pra hospital público, somente particular. E funciona como reembolso. No fim das contas, a Isa teve que pagar $ 14 pra poder fazer um exame de sangue e a consulta.

 

Imposto: O país está cobrando 7% de imposto sobre os produtos vendidos que não são feitos no Panamá, por exemplo, roupas da Levi’s. Algumas lojas, mesmo as de marcas, não cobram. Se você chorar, eles tiram o imposto pra você, que é como se fosse um desconto. Isso começou a ser cobrado desde novembro de 2010. O absurdo, é que em alguns lugares, querem te cobrar imposto também de comida que eles mesmos fazem. Briguei por causa de $ 0,70..., porque além da taxa de 10% que eles cobram em restaurantes, por exemplo, ainda tem mais 7% de imposto. Já pensou pagar quase 20% a mais em uma conta? Não paguem!!!

 

COSTA RICA:

 

Puerto Viejo de Talamanca:

Pra sair de Bocas, passamos pela fronteira tendo que pagar $ 3 por pessoa. Cruzamos a fronteira com a Costa Rica e não passamos por nenhuma revista. Porém, na imigração, pediram as passagens de saída do país. Levei a passagem impressa, mas a Isa esqueceu a dela, então, não a deixaram entrar. Ela teve que imprimir a passagem dela por uma lan house que tinha ali perto. Mas no final das contas, a passagem era do Charles mesmo, só mudaram o nome, formatando no Word. E quando a Isa voltou na fronteira, nem pediram a passagem. Foi implicância mesmo.

 

Foi só cruzar a fronteira pra ver a diferença entre os países. Literalmente. Na Costa Rica, são muito simpáticos, ao contrário dos panameños. Na Costa Rica é tudo “Pura Vida!!!”

 

Ficamos em um lugar chamado “Residência Caribe”. É de um casal de austríacos, muito simpáticos. $ 8 sem café da manhã. Mas fica mais perto do centro, onde rolam as baladinhas. As praias ali são bonitinhas, mas tem muita gente fumando maconha na cara dura na praia. Então, aconselho Punta Uva e Cahuita. Pra chegar até Punta Uva, alugue uma bicicleta, porque são uns 4 km de Puerto Viejo. Aluguel de bike, $ 5 o dia todo e $ 6 por 24 horas. São daquelas bikes com freio de ré, quase cai. A praia é linda, mas é cara. Pra ir até Cahuita, vá até o centro (a pé) e lá pegue um bus de linha. Da uns 30 km de Puerto Viejo e os bus saem de 20 em 20 minutos. Tem que comprar a passagem antes, não se paga no bus. Custa $1,20. O Parque da Cahuita tem o mais importante arrecife de corais da costa caribeña e o terceiro maior do mundo. Pra entrar, paga-se qualquer quantia, apenas pra manutenção do parque. Podem-se ver muitos bichos. Macacos, iguanas, aranhas diferentes, calangos, muito verde. Você caminha pelo parque até o final e chega à praia. Pra fazer snorkell, você contrata o passeio no começo do parque. Fomos à tarde, custava $ 45 (cada) pra fazer, mas fechamos por $ 15 por pessoa. Essa história vale à pena contar:

 

“Fuga em mar aberto”

Antes de entrarmos no barco, o guia nos deu o snorkell e o pé de pato. Nos explicou que havia muita variedade de peixes, mas muitos ouriços, por isso o pé de pato, pois eles são venenosos. Então, perguntei “tem tubarão?” e o cara respondeu sorrindo “tem, mas não morde ninguém”. Pronto, foi o suficiente pra Isa, que é bióloga e Luana quase desistirem do passeio. Mas o barco já estava em alto mar, aquele azulão lindo, ela se esqueceu do tal tubarão. Continuei perguntando qual era a espécie do tubarão, e ele respondeu algo que ficará na minha memória pra sempre: “é vegetariano!” foi uma gargalhada só! Enfim, descemos do barco. Tudo muito bonito, muito legal, muito peixe, tudo muito colorido. Subimos no barco de volta e então, o guia nos deixou em outra parte do mar, onde pediu que nadássemos uns 25 metros, até encontrar outros corais bem maiores, e podíamos ver tartarugas, arraias, etc.. Luana e Isa se jogaram na água e eu fiquei. Tirei o pé de pato, perguntei de novo sobre o tubarão e ele respondeu que mais especificamente naquele trecho, sim, tinha tubarão. Não disse nada, e me coloquei a nadar em direção à Isa e Lua, que já estavam há metros de distância.

 

De repente vem a Isa e Luana nadando em minha direção D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-A-S. Tubarão!!! Volta, tubarãoo!!! Manda o cara do barco voltar!!! Nenhuma das duas respirava. Elas ficaram tão assustadas, que quando a Isa viu o bicho, tirou a cara da água e disse “é sério, manda o cara do barco voltar”. Não conseguia dizer o que tinha embaixo da água!! Quando ouvi direito, enfiei a cara na água e sai nadando na direção do bicho (a todo custo eu queria tirar uma foto dele) e a Luana louca da vida comigo, começou a me esculhambar mandando eu voltar. Dizia “Daliana, é T-U-B-A-R-Ã-O, você não ouviu?” – detalhe da voz tremida, conseguem imaginar? Acho que naquele momento minha ficha caiu... comecei a nadar freneticamente em direção ao barco, mas a maré estava contra e eu sem os pés de pato. A gente gritava pro Charles que tinha ficado no barco, pra voltar e ele ria da nossa cara, achando que estávamos brincando de jogar água uma na outra. Até que o guia entendeu o que gritávamos e disse “no hay peligro” e ria. Quando as pessoas do outro barco ouviram nossos gritos, todos, sem exceção, pularam na água pra ver o tal tubarão. Foi neste dia que descobri que eu sou uma exímia nadadora!! Detalhe: o guia disse que muitos vão até lá pra ver tubarão, mas quase nenhum consegue. E que era significado de boa sorte. Mas as meninas não quiseram mais saber de snorkell, então, voltamos pra praia.

 

Em Puerto Viejo há muito da cultura afro reagge. A cidade é bonitinha, tem muitos bares legais pra sair à noite, mas é bem cara. Como sempre, economizamos na comida, cozinhando no hostel. E o dono do lugar, o Sr. Wolfgang, dizia toda vez que nos via: “Samba si, trabajo no”. O cara é muito gente boa.

 

A idéia inicial era sair de Puerto Viejo e ir pra San José, mas fomos convencidos de que a estrada era péssima (pra andar 145 km, eram 5 horas de viagem), então, decidimos mudar o roteiro. Fechamos com uma agência o raft pelo Rio Pacuare, incluindo café da manhã, almoço, o passeio e o transporte até La Fortuna, que era uma cidade que também passaríamos. Fechamos com a agência Caribean’s Tours (informações no fim do relato), que fica em frente à parada de bus da cidade, por $ 99 por pessoa. Sei que não saiu muito barato, mas pelo tempo que economizamos e o passeio, valeu à pena.

 

Raft:

Uma van nos buscou no hostel às 6 da manhã, do dia seguinte. São eles que fazem o percurso de 5 horas de rafting. São os “Exploradores Outdoors”. Eles fazem o raft pelo Rio pacuare, expedições ao Tortuguero, e tours para o Vulcão Arenal em La Fortuna. Recomendo muito!!! Excelente infra estrutura e atendimento!

A caminho do rio, eles vão te explicando passo a passo dentro da van. Imagina a gente tentando entender as explicações em espanhol, depois misturando com inglês... direita, ré, esquerda frente... tava meio confuso. Mas o guia foi ótimo, e foi com a nossa cara, que pra variar éramos os únicos brasileiros no lugar. Recomendo ir com um guia chamado Andrés. O apelido do cara é TAZ, imaginem porquê, né...

O cara é show de bola, super elétrico, o mais animado do passeio todo. O nosso barco era o mais divertido. Aconselho ficar do lado esquerdo, as quedas são mais fortes. E sim, também fique na parte da frente do bote.

Descemos duas quedas de costas. O cara é doido, juro. Parecia filme de sessão da tarde!! Muitas cachoeiras no caminho, muitas aves lindas, muita coisa bonita de se ver. Não leve sua máquina, no final o cara te vende um CD com suas fotos. Só as suas, eles separam as fotos por guia. Vale à pena comprar, as fotos são lindas!

De lá, uma van nos deixou em um hostel em La Fortuna.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525140755.jpg 500 333.333333333 Alguém me enxerga?][Alguém me enxerga? ].[/picturethis]

 

 

La Fortuna:

Linda cidade, muito limpa, organizada, com excelente estrutura para atender o turista!

Hostel Gringo Peters Tôo (link no fim do relato), $ 7 a diária, sem café. Lugar muito limpo, 300 metros do terminal de bus, de frente pro vulcão Arenal. Passeio para Vulcão Arenal custa $ 40, se fechar no hostel, te faz por $ 28. Mas você anda o dia todo. Não fizemos este passeio, optamos por fazer um passeio para o lago, fazendo wakeboard (contato abaixo). $ 60 por pessoa, muito legal, o cara era lindo (o guia), mas não consegui sair da água com aquele troço!!! Muito difícil. Mas valeu o passeio pelo lago, melhor ângulo do vulcão. A agência deste cara fica a caminho da cachoeira, em um vilarejo chamado Arenal. Lá as coisas são mais caras, como hospedagem por exemplo, então, aconselho a ficar em La Fortuna, até por conta de comércio, facilidade de locomoção e supermercado. Na volta deste passeio, o guia nos deixou em um lugar pra tomar banho em águas termais. Só que pra entrar no Baldi Hot Spring, pagava $ 15 a $ 19 por pessoa. Do outro lado do hotel, tinha um portão. Estava fechado, mas sem cadeado. Pulamos uma muretinha baixinha, seguimos uma trilha e nos esbaldamos nas águas quentes!!! Quando saímos de lá, uepa!!! Sem bus pra voltar. O último já tinha passado, então, pegamos carona com um bus que estava passando, até a esquina do hostel que estávamos. Demos uma gorjeta pro cara e tudo se resolveu. Era um bus de turismo, vazio. Sorte! Pura Vida!!

 

Pra fazer canopy, aconselho a pegar um táxi (os táxis são caros na Costa Rica, mas ainda assim, compensa) e ir até o Parque da Aventura, o Bosque Chuvoso de Arenal. Se fechar com agência, te cobrarão no mínimo $ 75 dólares por pessoa, com desconto, você consegue por $ 61, que foi o que conseguimos. Se pegar o táxi e for até lá, custa só $ 38. E olha, vale à pena. Esse canopy chama-se Sky Trek (informações no fim do relato). É o percurso mais alto, mais longo e mais famoso do país. São 8 plataformas, sendo 2.700 metros no total. Cabos de 300 até 700 metros a uma velocidade de 80 km/h, a 200 metros do chão. E valeu à pena cada segundo e cada grito que dei nesse lugar!! O detalhe é que você sobre de bondinho até a primeira plataforma e quando chega lá em cima, os caras te dão suco de maracujá extremamente concentrado! Eles são ótimos, bem organizados, te explicam tudo direitinho. Até como descer mais depressa na tirolesa! Agora tem mais uma história engraçada...

 

"O resgate de Isa"

Em um dos cabos, a Isa ficou parada antes de chegar na plataforma. Então, assustada, olhou pra nossa cara, com um ponto de interrogação na testa. “e agora?” pedimos que ela virasse de costas e fosse puxando seu corpo pelo cabo, mas ela ficou nervosa e dizia “como assim, virar? Não vou virar nada!!” E então, conseguiu se virar e... pppprrrrrrrrrrrrrrrrrrrr, voltou na tirolesa!!! O guia olhou pra ela e pôs as mãos na cabeça “onde você vai?????” Foi risada de todo lado. Ela ficou parada no M-E-I-O da tirolesa. Perguntamos ao instrutor se isso já tinha acontecido alguma vez e pasmem... NUNCA ACONTECEU! Tinha que ser brasileiro!! Foram buscá-la. Quando chegou de volta à plataforma, todo mundo aplaudiu! Foi hilário. Recomendo e muito esse passeio! Vale demais à pena!!!

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525140922.JPG 500 375 Precisa dizer mais?][Precisa dizer mais? ].[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525143022.JPG 500 375 Legenda da Foto][sobrevivemos!!].[/picturethis]

 

Pra sair de La Fortuna, não tinha mais bus aquele dia. Bus pra San José só uma vez por dia, às 12:00. E já tinha passado. Nosso destino era Quepos, mas pra isso, precisaríamos passar por San José. Fora bus público, havia os transportes privados direto pra Quepos, ficava $ 30 por pessoa. Então, pegamos as mochilas correndo no hostel, pedimos pro cara do bus esperar, e embarcamos com destino à San Ramon. Bus pra lá tem 2 vezes por dia, as 13:00 e as 16:30. Pegamos o das 13:00 (1 hora e meia de viagem) a $2,40 e chegamos em San Ramon a tempo de pegar o bus pra San José ($ 3,60), que tem saída de lá de 30 em 30 minutos (mais 3 horas de viagem) Achamos mais fácil do que esperar outro dia em La Fortuna.

 

San José:

Aqui tínhamos a intenção de ficar uma noite pelo menos, mas até os próprios moradores da cidade disseram que era perigoso demais. Então, mudamos de idéia e no terminal mesmo ficamos, jantamos e esperamos o bus que nos levaria pra Quepos. A saída é do Terminal Coca-Cola, às 6:00, 12:00, 18:00, 19:30 ($ 3,20), com 3 horas de viagem. Quando chegamos em San José, a bilheteria estava fechada. Ficamos conversando com um policial, e depois falamos com o motorista, que disse que se o bus não estivesse lotado, poderíamos embarcar. E assim foi. Só não desça do bus depois que entrar. Eles vão querer te cobrar outra passagem, porque há um sistema de catraca que conta quantas pessoas entraram. Mas não conta quem sai. Então, seguimos viagem pra Quepos.

 

Quepos:

Ficamos em um hostal chamado Wide Mouth Frog (link no fim do relato), a $ 12 por pessoa, com banho compartido e café da manhã: o famoso Gallo Pinto. Comi tanto desse negócio lá (arroz e feijão, com ovos fritos e torradas) que voltei uns 40 e 10 quilos mais gordinha!! O hostal tinha até piscina, extremamente limpo e organizado, porém, passei um calor lascado à noite e fui dormir na rede.

Aconselho a ficar em Quepos pra poder ir até Manuel Antônio. Lá é mais barato que Manuel, tem supermercado e bares por perto. Pra ir a Manuel Antônio, pegar um bus de linha, que sai de 20 em 20 minutos do terminal que fica há uma quadra do hostel, quase na Av. Principal. Custa $ 0,48 a passagem. Este Parque é lindo! Vimos muitos macacos, iguanas, borboletas, muita praia bonita (fica no pacífico), ermitões. Um macaco roubou uma banana de um turista e ainda jogou a casca na cabeça da Isa! Paga-se $ 20 pra entrar no parque. Mas sinceramente, eles não tem controle nenhum. Achei dois bilhetes jogados, que valiam para o mesmo dia. Eles não pegam o bilhete, apenas olham. Não sabem se é de alguém que já entrou ou acabou de comprar. São 3 praias dentro do parque, mais duas praias fora dele que não precisa pagar pra entrar. A cidade é bem bonitinha, estrutura bacana, mas cara. Aliás, como quase tudo na Costa Rica. Leve grana extra. Porque dá vontade de ver tudo, conhecer tudo e fazer tudo!

 

Fiz aula de surf nesta praia. A aula custava $ 50 dólares por pessoa, o carinha fez por $ 30, eu e Isa juntas. Pensei que não fosse conseguir, mas descobri que nasci pra isso! Amei surfar!!! A Luana fez um negócio que não sei o nome, que você vai voando com uma lancha te puxando e foi louco. $ 60 chorando, pois custava $ 75. Não há nenhum passeio ou tour que você faça na Costa Rica que custe menos do que $ 30.

 

Saímos de Quepos e pegamos um bus para Puntarenas ($ 3,25) às 10:30. Perdemos o primeiro bus, porque o infeliz do homem da bilheteria não nos avisou que o bus saia às 7 da manhã, e não as 8 conforme todos pediram. São 150 km, mas leva-se 3 horas pra fazer esse percurso. Chegamos em Puntarenas, comemos algo e tomamos outro bus pra Libéria. Vão com fé. Os buses lá são públicos, sem ar condicionado e conforto algum. Os percursos são curtos, mas apesar disso, os buses param de 2 em 2 km ou menos, pra pegar passageiro. É pior do que os buses do Brasil, aqueles “pinga-pinga” que não pode ver placa de Coca-Cola que para, sabe? Pois é, os da Costa Rica não podem ver uma árvore, o que nem é difícil de se ver por lá... Pra Libéria, mais $ 4,60 e mais 3 horas de viagem, pra fazer 145 km. No mesmo esquema, parando toda hora. De Libéria, outro bus pra Penas Blancas, fronteira com Nicarágua. São mais $ 2,80, 1:30 de viagem. Por sorte, pegamos o último bus do dia, às 18:30.

 

Sem comentários parta a Costa Rica. Perfeita! Leve grana extra, as coisas são caras, mas o país não deixa a desejar. Dá vontade de fazer todos os passeios e todos valem muito à pena.

 

NICARÁGUA:

 

Ilha Ometepe:

Chegamos a Penas Blancas às 8 da noite. NÃO ATRAVESSEM A FRONTEIRA DA NICARAGUA À NOITE!! Muitos caminhões, mas tudo meio estranho, os policiais com cara de corruptos, muito esquisito. Um rapaz nos ajudou, disse que era da Nicarágua mesmo, foi muito gente boa. Ele mesmo nos disse que era perigoso a travessia durante á noite. Saímos da Costa Rica, atravessamos a fronteira a pé, quando chegamos na imigração, ele negociou com um taxista pra nos levar até um lugar pra dormir, porque não tivemos coragem de seguir viagem aquela hora da noite. E nem tinha como, a próxima cidade era Ribas e de lá, a Ilha Ometepe.

 

Nos cobraram $ 12 por pessoa pra entrar na Nicarágua. Um cara preencheu o papel pra todos os que estavam atreavessando a fronteira e tivemos que pagar $ 1 pra ele. Acredita? Queria um emprego desses. Quando o policial da imigração nos devolveu o recibo da taxa que havíamos pagado, estava escrito $ 10. O sacana embolsou $ 2 de cada um!! E vai falar alguma coisa, né? Ah, a fronteira fecha às 22 abre às 6 da manhã.

 

Dormimos em Rivas, só por dormir. Na manhã seguinte pegamos um táxi até San Jorge. De lá, saem os ferry boats pra Isla Ometepe. Não tivemos problemas com dólar, então, quando comprávamos algo, normalmente eles davam o troco na moeda local, mas sempre com câmbio bom. Cuidado com taxistas são exploradores de turistas. Pegamos um táxi até San Jorge, $ 1 por pessoa.

 

Os ferry boats saem a partir das 7:30, de 1 em 1 hora. Se pegar o ferry das 10:30, é mais caro ($ 3). Pegamos o as 10:30 porque paramos para comer Gallo Pinto. A Ilha é formada por dois vulcões, um que ainda está ativo e o outro, que alimenta a água do lago da Nicarágua.

Recomendo ficar em Moyogalpa. Lugar barato, com infra estrutura bacana. Nos outros lugares (Santo Domingo, por exemplo), tudo muito mais caro. A princípio fomos pra Ilha com destino à Mérida, que é a parte rural da ilha. É bem tranqüilo, pessoas amáveis, mas longe de tudo! E totalmente sem asfalto, só pedregulho, de difícil acesso. Pra andar de carro ali, 20 quilômetros demoram horas! Então, decidimos voltar pra Moyogalpa, o Charles ficou em Mérida e encontrou conosco no dia seguinte. Em Moyogalpa ficamos no Hotel Ali ($ 7 por pessoa, sem café). O dono de lá é um libanês, muito gente boa! Moyogalpa é asfaltado, tem supermercado, bares, locais para agendar tour. Não agendamos nenhum, conhecemos a ilha por conta própria. Alugamos no primeiro dia um quadriciclo e uma moto (daquelas vespinha, que não me lembro como chama), que ficou $ 33 por pessoa, mais o combustível que você coloca, que lá é muito barato! Pegamos um mapa e fomos até a Playa Santo Domingo, Charco Verde, Ojo de Agua. Recomendo muito a Playa de Santo Domingo (areias escuras, praia gostosa, você jura que está no mar) e o Ojo de Agua. Esse último em especial. Trata-se de piscinas naturais, que foram formadas com a água do vulcão, e dizem ser a fonte da juventude. Rica em ferro, potássio, cálcio. Tem restaurante no lugar. Paga-se $ 2 pra entrar. Charco Verde você pode ver bichos, encontramos um monte de macacos, garças e tivemos até a sorte de topar com um calango acasalando. Coitadinhos, quando me aproximei, saíram correndo descadeirados! No dia seguinte, alugamos dois quadriciclos, porque onde queríamos ir, só chegava com esse negócio. Fomos até Mérida, pedregulho total, puro rally com quadriciclo, até chegar a La Cascata. Pagamos $ 3 pra entrar, estacionamos nossa moto de 4 rodas e caminhamos a pé mais 2 km, de pura subida. Pensei que não ia chegar nunca!! Na Nicarágua é muito seco, diferente demais da Costa Rica e Panamá. Mas a cachoeira é bonitinha e apesar de ser verão e quase não ter água, ela é linda. Fica no pé do vulcão, então, você começa a se perguntar de onde vem aquela água...

 

Não recomendo mais de dois dias na ilha. Dá pra conhecer tudo muito bem. Há ferry boats que saem de Altagracia direto pra Granada. Mas fomos de bus mesmo.

 

Pegamos o ferry das 16:00 e de San Jorge, logo que você desce do ferry, tem bus com saídas de 30 em 30 minutos pra Manágua. Combinamos com um táxi (Sr. Manuel) de nos levar até Granada, porque o último bus havia partido às 16:30. Ficou $ 10 por pessoa. Compensou, porque foi menos de 40 minutos de viagem e não foi parando.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525141239.JPG 500 375 Ojo de Agua][Ojo de Agua ].[/picturethis]

 

 

Granada:

A principio esta cidade não estava no roteiro, mas como tínhamos tempo sobrando, decidimos ver o que tinha ali. Cidade bem colonial, bonitinha, cheia de casinhas coloridas, igrejas, praça bonita, estilo Ouro Preto em MG (mas beeeem menor). Só que é meio carinha. Bem turística. Na praça há carruagens pra você fazer um tour pela cidade. Ficamos no Hostel Oásis (link no final de relato), na Calle Estrada, há uma quadra da praça. $ 12 por pessoa, com café da manhã (broas doces), banho privado e piscina. Super lindo! Recomendo ar condicionado, a cidade é muito quente e muito seca. Tour de carruagem, $ 9 por pessoa, tour nas Ilhas Vulcânicas, $ 10 por pessoa. Recomendo. São 365 micro ilhas, formadas pela lava de uma erupção vulcânica (o vulcão se chama Mombacho) e em cada ilha tem uma casa diferente, todas habitadas, inclusive uma é só de macaco. Um deles pulou pra dentro do barco, pisou na cabeça da Luana e veio direto na minha bolsa! Fuçou tudo, jogou meu dinheiro pro lado, pegou um pacotinho de lenços umedecidos e tentou a todo custo rasgar a embalagem! Sem sucesso, com um pedaço de plástico na boca, largou o lenço pra trás e foi embora.

Tem um lugar em Granada chamado La Calzada, que é uma rua tipo calçadão que tem um monte de bares e pubs. Um coladinho no outro, as mesas ficam na calçada do lugar. A cidade é quase tão antiga quanto o Brasil (1524). Há vários tours para se fazer nos dois vulcões próximos, tipo o Masaya, que custa em média $ 35 por pessoa. Fora os tours, que são rápidos, não há muito o que fazer em Granada. A vida noturna parece agitada, mas morre depois das 23:00 e recomendo não caminhar sozinho depois deste horário. Conselho dos moradores.

Os buses para Manágua saem do terminal a partir das 4 da manhã, de 10 em 10 minutos e o último é às 17:00, com 2 horas de viagem. Também é público e quente.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110525143432.JPG 500 375 Legenda da Foto][Granada].[/picturethis]

 

Manágua:

Por recomendação de muitos Nicas, não ficamos em Manágua. Então, decidimos ir a um shopping, chamado Galeria Santo Domingo, para matar o tempo. Lá as coisas são tão baratas quanto no Panamá. Não há tanta variedade de lojas assim e o shopping não é tão grande, mas há muitas lojas de marcas, perfumes e até lojas iguais às do Panamá (tipo essas de departamento). Então, se seu destino final for Manágua, deixe pra comprar lá. Vale à pena. Tem coisas até mais baratas que no Panamá.

De lá, pegamos um táxi até o aeroporto, nos trocamos e esperamos nosso vôo, que era só às 8:30 da manhã. O chão tava bom pra dormir!!!

 

Achei Nicarágua parecida com a Bolívia, com exceção de a estrutura ser bem melhorada. Mas as pessoas são idênticas! Não leve nota de dólar de valor nenhum manchadas com caneta, sujas ou com qualquer tipo de furo. Eles quase não aceitam, são chatos. Nem em lojas costumam aceitar. Mas fora isso, fazem o câmbio tranquilamente. É bom trocar a grana pela moeda local pra não se perder no troco. E se puderem, vão conhecer Corn Islands!! Pelas fotos que uma nica me mostrou, o lugar é fantástico!

 

No fim, vimos o dia amanhecer em Manágua. E o sol se pôr, da janela do avião, a caminho de casa...

 

CONTATOS:

Cidade do Panamá:

Hostel: http://www.lunascastlehostel.com/

 

Bocas del Toro:

Hostel: http://www.calipsobocas.com/

Guias:

Fone Marc ou Kawasaki: 65332131

Vargas Tour – 6726-8575 / 6506-8919 / 6483-9730 (norisina26@yahoo.com) – Falar com Francisco Vargas.

 

Puerto Viejo de Talamanca:

Agência:

Caribean’s Tours

http://www.tourspuertoviejo.com

info@tourspuertoviejo.com

Fones: 27502046 / 83324116 – Falar com Ana Maria.

http://www.exploradoresoutdoors.com

mercadeo@exploradoresoutdoors.com

 

La Fortuna:

Hostel: http://www.gringopeteshostel.com

 

Wakeboard:

Jonny : 2479-8159 / 8856-3618

jonnytte@gmail.com

 

Canopy:

Sky trek : (506) 2479-9944

http://www.skytrekadventures.travel

 

Quepos:

Hostal: http://www.widemouthfrog.org/

 

Informações de bus na Costa Rica: http://www.visitcostarica.com/ict/paginas/leyes/pdf/itinerariobuses_es.pdf

 

Ilha Ometepe:

Hotel: Hotel Ali – Rua principal, logo que você desde do ferry, é só subir a rua.

 

Aluguel Quadriciclo:

Robinson (perdi o telefone, mas suba a rua do Hotel Ali e vire na segunda rua à direita. Não tem erro, os quadriciclos ficam na porta. Cara super gente boa).

 

Site Ilha:

http://www.visitaometepe.com/hoteles.2htm

 

Táxis em Ometepe e Ribas:

Oscar: 89393495 / 89760265

Manuel: 89752082

 

Agências:

Arsélia Duarte – 88338462

Tour para Vulcão Concepcion (só se pode subir com guia).

 

Cavalos:

Guil - 88271475

 

Granada:

Hostel: http://www.oasisgranada.com/

 

Espero ajudar com tudo isso! A planilha de custos, posto depois.

 

Beijos!!

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E ai Daliana, finalmente fez a viagem! ::otemo::

 

Os Panamenhos não vão muito mesmo com a cara dos Colômbianos. As reclamações continuam as mesmas, quando não é moeda falsa são as drogas. hahahaha

 

O canopy em La Fortuna é muito legal.

 

Agora US$12 para entrar na Nicarágua é um absurdo, os Nicas exploram mesmo.

 

Valeu!!!

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Trip muito bacana!! San Blas está na lista há algum tempo, mas ainda viajarei apenas pela américa do sul..... e pelo Brasil, claro!

Aquela foto de Granada ficou bem louca, deve ser uma cidade incrível.

Fiquei curioso para saber o gasto total

valeu muito pelas informações!!

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Oi Paulera!

 

Pois é, fiz sim. E graças à sua ajuda também! rsrsrsrs

 

É, achei que os nicas exploram mesmo. Mas, ainda sim dos 3 países, foi o mais barato.

 

Pedrada,

 

Vou atualizar minha planilha de custos. Eu tenho ela pronta, mas mudei algumas coisas no roteiro, então, preciso acertar isso. Quando ficar pronta, posto aqui!

 

Beijão!

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