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Patagônia e Terra do Fogo - dez/14 - 10 dias


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Chegou o dia da Viagem: Patagônia argentina e Terra do Fogo.

Programado chegar dia 13/12/14 e voltar dia 23/12/14; fiz tudo pela Aerolineas Argentinas. Saí de manhã via Guarulhos rumo a Buenos Aires – Aeroparque – e combinei de me encontrar com Juliano Mazur assim que chegasse no aeroporto. Passagem sem problema pela alfândega e ele já estava lá me esperando. Levei dólar (1 USD = 11,75 ARL) e real (1 BRL = 4,05 ARL) para troca. Conferi (usei a caneta, nada de nota falsa) e estava tudo certo. Recomendo o Juliano, vocês podem encontrá-lo no facebook ou via whats (+5491168789722). Ele também me informou que no Aeroparque tinha um wi-fi gratuito (rede PERSONAL, entra sem senha), consegui usá-lo, mas em alguns locais ele falhava. Como cheguei cedo (umas 9h) e o vôo pra Ushuaia era só às 15:55, botei a mala num guarda-volumes (80 pesos) e fui procurar um lugar pra almoçar. Peguei um táxi até o Kansas Grill (av. Libertador, 4625) em Palermo, ao lado do Hipódromo Argentino; fica próximo ao aeroporto, pra não ter problema de perder vôo. Comi bastante (tava precisando depois do cafezinho no vôo) salada+carne+vinho+sobremesa por 350 pesos. O vôo deu uma atrasada básica, mas lá ia eu, rumo à Terra do Fogo. Quase não dormi na viagem pois sentou do meu lado um casal americano e conversamos bastante, principalmente com o senhor, muito gente boa. Ele estava num grupo (de um total de 50 pessoas) que embarcaria em Ushuaia para um cruzeiro na Antártida... Alguns relatos aqui falaram de turbulência ao chegar em Ushuaia, mas foi um vôo muito tranqüilo. O interessante é estar no meio das nuvens e, de repente, ao sair, você tá no meio daquele monte de picos nevados da cordilheira... A sensação é indescritível! Desembarcado, vamos para Ushuaia. Tem a opção de pegar um remis, mas me cobraram 104 pesos (quem estiver em grupo talvez valha a pena, mas quem tá sozinho não). Fui lá pra fora ::Cold:: (um vento frio e forte pra c... me recepcionou) e peguei um táxi que saiu 76 pesos até o hotel. Fiquei no Villa Brescia (av. San Martin, 1299), 4 diárias, 540 dólares (4622,40 pesos; cotação usada pelo hotel 1USD=8,56 ARL). O hotel é bem localizado, perto de farmácia, supermercado e alguns restaurantes; aceita dólares, reais e pesos. Quarto confortável com banheiro privativo e calefação muito boa. Se vc não tiver tempo para câmbio em BsAs, há opção da loja dos bichos de pelúcia Me Quiere Gifts, esquina da San Martin com Belgrano, o nome é discreto mas tem uma placa indicando. A cotação estava melhor pra dólar (1 USD = 12 ARL) que pra real (1 BRL = 4 ARL) e não precisa comprar nada na loja. Eles trocam de boa. Mala instalada, fui caminhar pela San Martin pra comer algo aí vejo de repente aquele barbudo com cara de Jesus: Gabriel, o pensador, hehe. Fiquei no Moustacchio, parrilla típica local, comi um cordeiro desmanchando na boca + vinho + água = 326 pesos. Como não deixei nenhum passeio agendado pro dia seguinte, a opção seria o Pq Terra do Fogo.

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14/12/14

O café do hotel é bem farto, fiquei bem abastecido no início do dia. Para ir ao parque, há opção das vans que saem do porto na av. Maipu ida e volta por 200 pesos, início de saída às 9h e a última deixa o centro de visitantes Alakush no parque às 19h. Como queria chegar mais cedo e aproveitar o dia, preferi pegar um remis no Carlitos (San Martin, 891, esquina com Rosas, se não me engano) só de ida - 136 pesos. O cara que me levou, Javier, logo que descobriu que eu era brasileiro ficou menos fechado e começou a conversar mais; contou uma história dele que há muito tempo morou no Rio e era noivo de uma moça rica e ninguém deixava ele arrumar trabalho, e tal... Sabe-se lá se era verdade ou não a história... mas a ida ficou melhor ainda com as paisagens de tirar o fôlego. Paramos primeiro na estação do trem do fim do mundo que fica fora do parque. Pra quem gosta de caminhar, não compensa, é passeio pra terceira idade, quase parando. Só tirei uma foto (na hora do click, o trem apitou nas minhas costas, ô susto, rs) e segui pro parque. Na entrada, você assina o registro de visitantes, paga a taxa de entrada – 100 pesos para brasileiros – e recebe um mapa com as trilhas disponíveis. Logo no início do parque, encontrei na caminhada uma francesa, Natalie, me acompanharia até a Baía Ensenada, onde fica o correio do fim do mundo, com carteiro (o Carlos) e tudo mais. Seu passaporte pode ser carimbado por 20 pesos! Daí pra frente, muita gente na trilha Costeira, que é a mais percorrida, terminando na Baía Lapataia com a famosa placa “Aqui finaliza la Ruta Nacional 3”. Só não esperava que a bota (impermeável) fosse detonar meu tornozelo direito o passeio todo... Foi sofrido, mas já tava lá mesmo... A paisagem ajudou a esquecer o incômodo, ora beirando a baía, ora dentro do bosque. Nessa altura, a Natalie tinha se mandado na frente pq tinha muitos grupos andando mais devagar; encontrei depois Cristina, espanhola que morava em Buenos Aires, fizemos a trilha juntos até o centro Alakush. Pausa para um lanche. Este ponto pode ser o início de outras 2 trilhas, a Hito XXIV (que margeia o Lago Roca) e o Cerro Guanaco (fechado à visitação). Continuamos na trilha Costeira que, conforme vai chegando ao fim, divide-se em várias trilhas menores (como a da Laguna Negra e Castorera) que podem ser feitas também. Finalmente, a tão esperada placa! Fotos e fui até a castorera (como esses bichos fazem estrago, mas não vi nenhum...) e depois Laguna Negra. Peguei a van de volta (100 pesos) pra Ushuaia, meus pés tavam cansados. Eram mais de 19h mas dia ainda (escurecia quase meia-noite!) e fui dar uma volta no cais do porto, que fica na av. Maipú, pra uma foto na placa fim del mundo.

IMPORTANTE: as agências de turismo não funcionam no domingo. Sorte que o hotel tinha um contato da Piratour e consegui uma vaga para a Pinguinera na manhã seguinte.

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15/12/14

O dia começou bem, com sol, mas o final dele não foi lá essas coisas (vejam mais na frente...). Fui pra casinha da Piratour no porto pagar o passeio (1200 pesos; há 2 saídas por dia, manhã e tarde) + entrada na Estância Harberton (140 pesos; a Isla Martillo onde os pingüins fazem os ninhos pertence à estância). Lá os grupos são dividos em inglês e espanhol e seguimos num ônibus até a estância. Depois, enquanto um grupo segue de barco até os pingüins, o outro fica no museu da estância, com ampla exposição sobre a vida marinha. Mas a atração mesmo são os pingüins! São muito tranqüilos, mas mantemos uma distância de pelo menos 2 metros deles. Na ilha há colônias do pingüim de Magalhães (fazem o ninho sob a terra, como uma toca) e do gento ou papua (esse choca os ovos sobre a terra mesmo); tivemos a oportunidade de ver 2 pinguins rei, grandes e belíssimos. Nesse passeio tinha um grupo de brasileiros (foram pro grupo em espanhol), mas como meu inglês é um pouco melhor fiquei neste grupo, cheio de gente de todo canto do mundo (tinha alemães, italianos, indianos que moravam em Nova York...). O nosso grupo do inglês foi ver primeiro os pingüins, depois fomos ao museu da Estância. Retornamos por volta de 14h e por indicação aqui no site fui agendar o passeio no canal de Beagle (com caminhada na ilha H) com a agência Três Marias para o dia seguinte. O tempo estava fechando e eles disseram que o passeio estaria cancelado pro outro dia devido ao mau tempo (isso realmente acontece por lá, então, se o tempo estiver favorável, faça o canal de Beagle assim q vc puder). Decidi ir no próximo catamarã das 15h, 650 pesos (incluso lanche) + 15 pesos da taxa de entrada no porto, pra ver lobos/farol/isla H. Tinha um barco a vela por um valor menor, mas só para lobos/isla H, sem farol e sem lanche (encontrei na Isla H depois com brasileiros que foram nesse barco a vela e eles detestaram, pois numa parte do percurso teve muito vento e o barco quase vira!). Pudemos ver os lobos bem de perto e não percebi nenhum cheiro ruim/forte vindo deles, como alguns falaram aqui. A ilha H tem uma vegetação bonita, vários pássaros e uma colônia de cormonares. Lanchamos após isso e seguimos para o último ponto do passeio, o farol Les Eclaireurs. Agora começa a faísca do perrengue... Programei pra manhã seguinte o Glaciar Martial (o teleférico não está funcionando; o que os locais falam é que o prefeito de Ushuaia é parente do dono do Cerro Castor e deixa o teleférico parado de propósito pra vc pagar pra usar o do Castor, que é mais procurado no período nevado. Vai saber...) e o guia do barco (Cristian) comentou que havia uma outra trilha mais tranqüila pra subir e tinha uma vista de Ushuaia melhor que a do Martial. Chama-se Cerro de Lo Medio passando pela laguna Margot. Como ainda estava claro, decidi tomar um taxi até o início dessa trilha (isso já era umas 20:15h). O taxista, um cara jovem, chamado Diego, se ofereceu para me acompanhar e eu aceitei. Pagaria na volta 200 pesos/hora do táxi à minha disposição. Olha, a subida, que começa mata adentro, não é moleza e a trilha não é bem demarcada (depois em Ushuaia encontrei o Hugo do Brasileiros em Ushuaia e ele me indicou essa mesma trilha nesse link a quem interessar: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2340935). Ao fim da floresta, a vista compensa... Mas subimos mais até a Laguna Margot - bonita. Isso já era umas 22h (claro ainda). Perguntei ao Diego se não ficaria tarde pra gente voltar. Ele disse que não, mas quem disse que ele acertou o caminho de volta?? Ligou umas 2 vezes pra alguém dar uma dica pra ele, mas sem muito sucesso. Aí quando chegamos na floresta, sem saber da trilha, penei viu, com fome, os pés doendo, pelo menos tava com minha lanterna. Isso já passava de meia-noite. Fomos descendo, só que terminamos num ponto totalmente oposto ao local do táxi, num bairro afastado, cheio de cães latindo... Alguém saiu e indicou o caminho de volta. Cruzamos com um homem de carro que nos deu carona até o táxi. Eu sei que nessa fui chegar no hotel quase 4 da manhã ! 1 – Se fizerem essa trilha, façam mais cedo; 2 – Não façam com taxista metido a guia que é furada.

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16/12/14

Depois de ontem, quis nem saber de Martial, dormi quase a manhã toda, dpois aproveitei para comprar algumas lembranças e a caixa com os 3 tipos de cerveja Beagle (na San Martin tem várias lojas que vendem, mas a 100-120 pesos! Na La Anonima vc encontra a mesma caixa por 65...); na Mi Quiere os bichos de pelúcia são um pouco mais baratos também. Pras 15h ficou agendado um passeio na Laguna Esmeralda com Castorera pela agência Canal Fun (1000 pesos, incluso lanche na trilha e jantar no local). A trilha pra Laguna só é puxada no início, depois fica tranqüila. As fotos ficaram muito boas. Depois descemos rumo à Castorera, isso lá pelas 19h, ainda claro, mas o relógio dos castores já manda eles saírem da toca e vimos vários deles. Voltamos pra Ushuaia lá pelas 21h. Depois de tudo, a pedida era uma cerveja no Dublin Irish Pub, sempre cheio... e a cerveja beagle aprovada ! (Gastei 100 pesos lá).

 

Impressões de Ushuaia: cidade bem turística, muitas lojas e restaurantes; parte dos passeios por agências; se quiser fazer todas as trilhas do Pq Nacional, mínimo de 2 dias (lá tem 3 áreas de camping).

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17/12/14

Hora de fechar a mochila e partir pro aeroporto para El Calafate. O staff do hotel foi atencioso, me emprestaram um adaptador de tomada tb (não precisei comprar); agradeço em especial a Lihuen que me ajudou agendando alguns passeios quando eu não podia. O táxi pro aeroporto custou 60 pesos. Há uma taxa de embarque não inclusa que foi 28 pesos. O vôo até Calafate foi rápido (o aeroporto fica fora da cidade), durou pouco mais de 1h. Desembarcado, tem um box da Las Lengas com vans de ida e volta para El Chaltén por 600 pesos (350 ida + 250 volta; pesquisei em El Chalten e uma volta avulsa ficaria 280 pesos...), mas eles só saem se tiver um mínimo de 8 pessoas. Almocei no próprio aeroporto (Machiato), mas há várias opções só de lanches, saladas e sopas. Prato 140 pesos + Quilmes stout 60 pesos. Saímos 14:15h e fiquei impressionado com o vento na rodovia, como estava forte, balançava a van de um lado pro outro. Boa parte da viagem vemos o lago Argentino de tom azulado. Las lengas te deixam e te pegam no hostel, achei bem cômodo. Chegamos pelas 17h e fiquei na Hosteria El Alamo (San Martin, 198), ambiente bem sóbrio, sem muitas cores, mas equipe muito atenciosa. Paguei 4 diárias por 300 dólares (2625 pesos), quarto com banheiro privado; aceitam dólar, pesos e euros. Bem localizado, fica de frente pra entrada sul da trilha Laguna Torre. Os pés pediam uma bota mais confortável, aluguei em frente um par por 40 pesos/dia. Às 18h (ainda bem claro) comecei a trilha para Chorillo del Salto, 8km ida e volta, dá pra fazer em 1h, sem desnível, tranqüilo. Cachoeira bacana, lá tinha um turco chamado Alex que já viajava há 4 meses, inclusive estava vindo de São Paulo e depois ia a Bariloche. Na volta, jantei no Estepa resto bar(Cerro Solo, esquina com Antº Rojo), ambiente agradável ,mas caro pra pouca comida, 2 cervejas + entrada + prato – 500 pesos. Depois fui a Don Rúben cerveceria provar mais cervejas artesanais (opção que não acaba mais), 125 pesos. Tinha um supermercado que não tinha água, mas o preço no hostel era o mesmo (20 pesos de 1,5l e 15 de 500ml). Jorge do hostel me sugeriu, pela condição do tempo, deixar Laguna de Los Tres pro sábado dia 20, o melhor dia com sol dos 3 que ficaria lá. Decidi então fazer a Laguna Torre dia seguinte.

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18/12/14

De manhã procurei um local pra comprar o lanche - almoço do dia. Peguei um no Nipo Nino (San Martin, 872), por 100 pesos: tinha um sanduíche (carne, queijo e verduras) + água 500ml + fruta + 8 bombons. O tempo tava nublado com chuvisco e previsão de sol no início da tarde, iniciei a trilha por volta das 11h. Após uns 20 minutos chegamos diante da cascata Margarita e 1h depois chegamos no mirador do Cerro Torre (até aqui 3km), mas não vi nada, tempo continuava fechado e com chuva leve. Com mais 6km de caminhada chega-se ao acampamento de Agostini. Umas 2h num ritmo moderado, a trilha não é difícil e a paisagem é muito agradável... Após lanchar no camping, caminhei um pouco mais até chegar na margem da laguna, com o glaciar atrás e mais acima estaria o cerro Torre, mas o tempo não colaborava. Daqui, pode-se seguir por mais 1h até o mirador Maestri, mas o vento tava forte e é uma área aberta, preferi seguir voltando. Cheguei em Chaltén umas 3h depois. Total percorrido no dia: 18km. Fui jantar no restaurante Pangea (entrada + prato + cerveja - 300 pesos)com uma americana que morava em Caracas e conheci em Ushuaia ainda. No dia seguinte tava programado a Loma Del Pliege Tumbado.

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19/12/14

Amanheceu um pouco melhor, sol dando as caras, oba! Loma Del Pliegue Tumbado é subindo a vida toda, mas não achei puxado como Los Tres (essa é de matar). A ida até o topo são 4 horas, 3:30h até o mirador principal e mais 30 minutos até o topo. Como caiu a temperatura à noite e tinha nevado, lá em cima parte da trilha tava com neve, deixando bacana o percurso (pra nordestino que nunca viu neve, ô felicidade, rs) e lá em cima nevando fraquinho e o frio apertando. Do mirador vê-se a Laguna Torre de outra perspectiva, porém de novo o tempo fechou... ::bad::::bad:: E nada dos cerros aparecerem. Lanche (sanduíche de forno grande da Mathilda, 100 pesos só ele, mais gostoso que do Nipo) e descida sem problemas. Esse dia jantei na La Cerveceria (San Martin 320), cerveja artesanal de primeira e ambiente rústico; interessante que tem um painel com papel moeda do mundo todo, daqui notas de R$1, 2 e 5 e 20 cruzeiros. 2 cervejas + sopa + prato saíram por 305 pesos.

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20/12/14

Pra fazer a Laguna de los Tres há 2 opções: ou vc começa por Chaltén mesmo, passando pela laguna Capri (aí seu caminho de volta é o mesmo da ida) ou vc pode começar pela Hosteria Pilar que o percurso não se repete. Pedi um transfer para a Pilar no hostel mesmo por 80 pesos (algumas agências lá tavam cobrando 100, então veja se o seu hostel consegue o menor valor). De lá, são 2 horas de caminhada passando pelo mirador Piedras Blancas até o camping Poincenot. Daqui a gente começa a subida para Los Tres... é 1 hora de subida punk (a 1 hora mais difícil da viagem), mas lá em cima a vista compensa, só que de novo os cerros todos tímidos, sem ver direito. Ah, sempre tem muita gente subindo e descendo o tempo todo, quem vai sozinho nunca está só. O lanche dessa vez foram 3 empanadas por 35 pesos (12 cada uma,a padaria não tinha 4 pesos de troco, voltou 5 mesmo, hehe). Descer nem sempre é mais fácil que subir... brecar o tempo todo com os joelhos bichados incomodou pra caramba. Do Poincenot retornando, vc pode voltar passando pela laguna Capri ou pelas Madre e Hija; fui pela Capri e não me arrependi: a mais bonita de todas na minha opinião, mesmo não sendo a mais famosa (talvez pq o tempo tava bonito, solzão nesse momento). Fui jantar pensando que teria que voltar de novo a El Chaltén pra ver o Fitz Roy, mas qual não foi a surpresa voltando pro hostel: o garoto deu as caras pro sol. Finalmente! A viagem a El Chaltén estava completa.

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21/12/14

A van passaria no Hostel às 9:30h da manhã (ah, 1 ou 2 dias antes vc deve ir ao box da Las Lengas no Terminal Rodoviário confirmar o seu horário) pra ir a El Calafate; eles te deixam ou no aeroporto ou no hostel (eles não fazem o transfer de Calafate para o aeroporto...). Fiquei no Schilling Hostel (Gobernador Paradelo, 141), 2 diárias por 110 dólares (940 pesos), aceitam pesos e dólares. Bem localizado, só uma rua acima da San Martin (como os argentinos gostam dele...), ambiente com decoração descolada nas áreas comuns, música ambiente, e equipe sempre solícita. Ah, achei bacana que tem um mapa mundi onde vc pode deixar seu registro! Só a água do chuveiro que demorava a esquentar. Peguei um mapa com a Mauren e fui almoçar na La Tablita (Coronel Rosales, 28) cordeiro patagônico muito bom. Recebi um cupom de desconto para o Glaciarium (o museu dos glaciares) e como a Laguna Nimez encerrava só às 20h, fui conferir o museu. Tem um terminal próximo ao centro de informações turísticas que vc pode pegar um transfer grátis ida e volta até o museu. Lá com o desconto ficou 160 pesos o museu e 140 o Glaciobar. A visita autoguiada do museu leva 1:30h e às 17h entraria no bar gelado (vc fica só 30 minutos lá dentro e bebe o que quiser). Peguei o transfer das 18h e corri para a Nimez ver os flamingos (dia de domingo a entrada fica a metade, paguei 35 pesos!). Eles não ficam tão próximos, mas já valeu a pena. Achei El Calafate parecido com Ushuaia do ponto de vista turístico, muito voltada pro turista, com restaurantes, agências e lojas. Já El Chaltén, se vc não for pra caminhar, as opções dentro da cidade durante o dia são reduzidas... Jantei no Casimiro Biguá (San Martin, 963), muito bacana, do ambiente à comida.

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