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Pedra do Sino - Teresópolis


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Acabei de fazer a Pedra do Sino nesse fim de semana, minha primeira montanha. Cara, muito 10.

 

Para quem até então só tinha feito pico da floresta da Tijuca, não achei assim tão difícil. Começamos a subir meio tarde também, por volta das 13:00. Achei tudo tão bonito, do começo ao fim. Até o véu de noiva realmente é meio complicadinho, aquelas pedras são um pouco chatinhas. Estávamos num ritmo médio, parando para fotos, para apreciar a vista e tudo mais. Fizemos uma parada 1 hora e 40 minutos depois do inicio, um pouco antes do véu, comemos, reidratamos e respiramos por uns 15 minutos. Depois fizemos mais uma parada no antigo abrigo 3 para novamente comer, reidratar, respirar e aproveitamos o visual para tirar umas fotos. Já eram umas 17 horas e embora ainda estivesse claro, empunhamos as lanternas pois não haveria outra parada e sabiamos que ia escurecer antes de chegarmos no abrigo 4. Por volta das 17:30 já estava bem escuro, então ligamos as lanternas. Descobri que adoro caminhar no escuro! :P

 

Passamos com cuidado pelo "cemitério maldito", o famoso atoleiro onde todos enfiam o pé e ficam com o sapato encharcado cheio de lama. e às 19:30 finalmente chegamos no abrigo. Friiiio, muito frio (do jeito que eu gosto :P), mas estávamos bem equipados com agasalhos, luvas e tudo mais. O jantar foi um delicioso miojo com atum em lata. Cansados, fomos dormir por volta das 21:30. Bom, tentamos, pois as camas do abrigo não eram exatamente confortáveis, mas pelo menos serviram para recuperar a energia e relaxar as pernas para o dia seguinte.

 

às 5 da manhã me levantei pois queria ver o nascer do sol no alto da pedra, mas minha amiga não estava se sentindo bem, o frio fez mal à sua sinuzite e ela preferiu ficar dormindo e ir à pedra mais tarde, com dia claro e mais quente. Bom, eu não sabia exatamente como subir, mas queria ver o sol nascendo. Ela então comentou que as pessoas sobem para ver, então era só eu ficar ligado no acampamento e acompanhar quando alguém estivesse subindo. Fui para o acampamento e não havia ninguém acordado, estava tudo escuro e parecia que ninguém iria subir. Bom, então era eu sozinho. 5:30 da manhã, frio, vento, escuro, sozinho num lugar que não imaginava como era e lá fui eu, subindo tranquilamente.

 

Esse finalzinho da trilha é bem tranquilo, cerca de 25 minutos subindo. Só tive medo de me perder, pegar um caminho errado e depois não conseguir voltar. Mas haviam marcações em algumas pedras que indicavam o caminho para o sino. E às 6 em ponto lá estava eu, totalmente solitário no topo da pedra do sino, um vento gelado, cortante, que não me deixava ficar em pé de tão forte, e eu contemplando o horizonte avermelhado que precede o nascer do sol. Uns quinze minutos depois chegou um grupo de 5 pessoas, mas eu realmente gostei de ter subido sozinho. Vi o raiar do dia e uma hora depois eu desci para o abrigo e encontrar minha amiga.

 

Depois do café da manhã, subi novamente com ela, lá pelas 9:00. Ela ficou adimirada quando disse que subi sozinho, perguntou se eu tinha ficado com medo e se eu tinha noção do perigo que era, mas não achei nada perigoso, e medo mesmo só o de ficar perdido. Mas como era um trecho relativamente curto, não tinha mata fechada e tinha inclusive sinalização, fiquei realmente muito tranquilo quanto a isso. Ficamos là por umas 2 horas mais ou menos, conhecemos mais uns dois montanhistas lá em cima então eu fui explorar as pedras ao redor. Nossa, eu fiquei encantado com o paredão que tem atrás. Um dos montanhistas disse que se tratava da terra de gigantes, o paredão mais dificil para escalar do Rio. Taí, fiquei tentado a conhecer esse paredão pessoalmente :P

 

Voltamos para o abrigo, E nos preparamos para descer, mas antes decidimos almoçar (adivinhem só: miojo!), assim faríamos apenas uma parada no caminho de volta. E para descer, novamente atraso... hehehe. Começamos a descer às 15:00 :shock: Mas, como para baixo todo santo ajuda, mativemos um ritmo bom, mochilas mais leves, sem parada para fotos. Nesse ritimo conseguimos chegar no véu de noiva ainda com dia claro, por volta das 17:00. Parada de 20 minutos para comer, respirar e reidratar, lanternas à mão pq ia escurecer logo e de volta à descida. Então voltamos à parte chata das pedras, agora com lanternas ligadas.

E às 19 horas chegamos ao fim da trilha, eu com meu joelho direito ferrado, claro.

 

Mas foi tudo perfeito, lindas paisagens, uma trilha maravilhosa, não é fácil, mas também não é impossível. Espero voltar lá logo!

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