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Peru Pacífico - 9 dias - Lima/Ica/Nazca/Cusco


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Peru Pacífico :D

Olá! Antes de tudo queria agradecer muito muito mesmo aos administradores, colaboradores e todos os participantes do mochileiros q de alguma forma me ajudaram para organizar essa viagem. Em especial ao Lico, a Samanthavas e o Rodrigo e a Gi, que me ajudaram de forma direta. Conforme prometido, aqui vai minha contribuição, baseada em minha vivência com minha filha no Peru durante 9 dias. Adoramos demais! Eu e minha filha Sarah. Aliás, essa viagem foi o presente de aniversário de 15 anos dela. Isso, ela não quis festa, quis ablar español, porque estuda espanhol. Como estou começando o relato pelo fim, já que tudo já passou, tenho que dizer que foi um sonho! Os lugares maravilhosos, o povo peruano é super atencioso, a comida gostosa, menos aquele danado daquele rato, não achei q eles (os peruanos) eram burros, como vi em um relato ou outro, talvez a pessoa q falou fosse inteligente demais. São muito carinhosos conosco brasileiros, os taxistas um show à parte... Bom, mas aos poucos vamos contando...por hora...vamos ao Senhor Relato.

DIA ZERO – Antes da Viagem

O mochileiros.com

Como não sou muito de planilhas, vou dar minha contribuição à minha maneira, ou seja, não faço a menor idéia. Os Senhores Adminstradores, por favor, me avisem se eu errar. Das coisas que considero importante quando acordo e vou trabalhar, uma vital é tomar café, eu sei, muitos não gostam, mas se eu não tomar café, não acordo, vou dormindo. Da mesma forma, hoje, o que considero essencial antes de fazer uma viagem é ler os tópicos do mochileiros.com... Sem pieguice. Mas não é entrar num tópico, ir para a última página e fazer perguntas. Acredite, leia os tópicos de seu interesse por inteiro. Anote tudo numa agenda. Quando acabar aqueles que te interessam e que tem a ver com sua viagem em específico, leia outros também. Nunca me senti tão seguro numa viagem (ao exterior nem se fala) como a que fiz agora a pouco ao Peru.

Passagens de avião

Se vc não tem milhas, ou milhagem, ou dinheiro mesmo, pesquise com bastante antecedência. Eu usei uma mistura de dinheiro, cartão de crédito, discussão com minha ex , milhas e até hoje não sei ao certo como ficou isso. Prejuízo, talvez. Mas, à época (dezembro) a passagem mais barata foi a da Taca. Uma São Paulo-Lima-Cusco ida/volta por adulto saiu por US$499,00, caro né? Mas antes havia pesquisado (outubro ou novembro) e tinha achado por US$343,00 (isso, ida e volta). Mas quando vi esse preço meu queixo caiu, meus olhos esbugalharam e...bom...no outro dia, quando voltei ao normal, a passagem tinha mudado de preço. Sobre a Taca, me parece ser uma companhia que está entrando aos poucos na América do Sul (é da Am. Central), ou seja, comendo as beiradas da Lan. Nos aeroportos do Peru a Lan tem 5, 10 guichês, e a Taca pede emprestado um para os seus vôos. E, as vezes, vc vai para um portão de embarque e eles mudam, de repente, para outro. Fora isso, os aviões são os A320, sem maiores problemas de espaço na classe econômica. Tem espaço na classe econômica? Se eu pudesse escolher, na próxima iria de Lan. Ah, comprei com “multiplos destinos” ida SP-Lima dia 04/02, Lima-Cusco 05/02 e Cusco-SP 12/02. Como houve aquela calamidade de chuvas em Cusco, cidades vizinhas e na linha de trem para Machu Picchu eu me dei mal. Fui obrigado a mudar os dias (não se pode mudar os destinos). Ficou assim: SP-Lima 04/02, Lima-Cusco 11/02 e a volta Cusco-SP para 12/02, com 12 horas de conexão em Lima (tempo para dar umas voltinhas a mais por lá. Então, com o apoio das pesquisas no mochileiros e dos amigos dos daqui, mudei a viagem de rumo, pois, à princípio só iríamos à Cusco e Mapi e ficaríamos um dia em Lima. Com a mudança ficou dias 4 e 5 em Lima, 6 7 e 8 em Ica (nos alojamos na Laguna Huacachina e fizemos os passeios às Islas Ballestas, sobrevôo às linhas de Nazca, passeio de bugre no deserto com sand boarding e... Bom... Eu explico depois. Dias 9 e 10 de volta à Lima, dia 11 e manhã do dia 12 em Cusco, com volta à Lima à tarde para voltar pra casa. Para mudar o dia de saída de Lima à Cusco (do dia 5 para o dia 12) paguei US 55,00 (para cada passagem). Só mais uma coisa. Eu comprei as passagens pela Decolar (http://www.decolar.com.br). Bem, eles anunciaram q dividiriam a passagem em até 5 vezes. Não aconteceu. Eu comprei esse trecho (SP-Cusco) no cartão de crédito. Deu certo, mas dias depois eles enviaram um e-mail informando q a empresa aérea não aceitaria dividir. Moral. Tive que pagar de uma só vez. A propaganda não foi correta (enganosa né). Depois, quando tive q mudar os dias, como disse, eles me cobraram US$ 250,00 para fazer o que eu paguei US$ 110,00 fazendo direto, por e-mail (acredite) com a Taca. Portanto, não recomendo. O cômodo pode se tornar incômodo.

Autorização de Viagem para menor

Se for viajar com menores, fui com minha filha de 15, é preciso fazer essa autorização. Bom, nos aeroportos tem os Juizados, onde vc pode solicitar (mas acho q o trabalho é o mesmo). Então, pesquisando, fiz eu mesmo, levei no cartório onde se deve reconhecer firma. Peraí, menor viajando só (adolescente) precisa que nessa autorização conste os dados da mãe e do pai e ambos precisam reconhecer firma (assinatura) em cartório. Menor viajando com um dos pais basta que o que o for ficar faça o mesmo. Essa autorização tem que ter a foto do menor. Ela é recolhida logo quando vc sai do Brasil, pela Polícia Federal. Caso queiram, tenho um modelo, pode pedir pó MP ou e-mail lammahh@hotmail.com

Vacina contra febre amarela

Nos aeroportos brasileiros tem-se postos da Anvisa, mas não é lá que se vacina. No mínimo 10 dias antes, deve-se procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência, solicitar a vacina e se assegurar que a enfermeira coloque em seu cartão de vacina o local, a data e o número do lote da vacina. Com isso, vc deve acessar o site da Anvisa pelo link http://www.anvisa.gov.br/viajante/ fazer seu pré-cadastro e, só depois, seguir até o aeroporto com o cartão de vacinação. Lá um agente da Anvisa vai emitir o Certificado Internacional de Vacinação, que é o que vc precisa para a viagem. Nunca me pediram isso lá no Peru, mas tenho certeza que se não tivesse levado me pediriam.

Passaporte

Para o Peru, como sabem, não é preciso, mas, sinceramente, se puder leve-o, ou faça-o, ou outro “o” qualquer, pq é um documento próprio para estrangeiro (e vc vai ser um) em alguns lugares é mais seguro para os Peruanos o Passaporte, mas calma, eu sei que não é obrigatório, só facilita.

Seguro Viagem

Tb não é obrigatório para o Peru, mas segui a amiga Samanthavas aqui do site e fiz pela GTA. Lá tem várias opções de todos os preços. O site é http://www.seguroviagemgta.com.br/ quando fiz tive q ligar no tel da minha região, Brazólia. Mandei dados por e-mail, depositei na conta deles o valor e, acredite, deu tudo certo, no mesmo dia eles me enviaram o Voucher (comprovante não é mais fácil?). Detalhe, só fiz pra minha filha, se eu precisasse...unhum.

Bom, ainda estou juntando a papelada, mas tenho muita coisa pra passar. Lugares, preços e tal. Vou passando ao longo dessa semana, pq meus dias de férias se foram e já voltei a trabalhar, mas assim q puder continuo.

Abraços.

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Opa...

 

super ancioso pelo seu relato!!! é praticamente minhas férias em agosto!!!

 

Abraço!

 

Eita fhmartins, tem muita coisa pra contar. Qualquer coisa é só perguntar q no q eu puder eu te informo ok. Ah, eu acrescentei algumas coisas q tinha esquecido na msg anterior. Sou lerdo.

 

Abraço.

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DIA zero vírugla cinco – 03/02

 

Bom, como saímos de Brasília, e como havia comprado as passagens BSB-SP separadamente das outras, usei milhas né. Assim chegamos em Guarulhos/SP de madruga (do dia 04/02), o voo para Lima só sairia 07h30. Aproveitamos para fazer uma viagem ao redor do aeroporto (dava pra escrever um livro). Dica, nos aeroportos tudo é caro. Lá tem um hotel (dormitório), o Fast Sleep, site http://www.fastsleep.com.br caso seja necessário, para quem é de fora, é uma opção, mas eu e a Saa resolvemos explorar o aeroporto, ou, economizar, dá no mesmo. Não, explorar é melhor. Para quem se interessar, lá tem aqueles lugares para plastificar as malas, chama-se Secure Bag, eles plastificam, colocam selo de segurança e tals por R$ 30,00 cada bagagem. Também não usamos isso. Eu levei uma cargueira de 75 litros e uma bolsa de viagem, dentro dessa tinha outra, para as coisas que iríamos trazer. Bom, não coloquei cadeado em nada. As malas foram e voltaram sem problema, inclusive, quando voltei de cusco eu fiz o check in bem antes do horário e eles tiveram que revistar a bagagem. O cara revistou e achou um Nintendo DS que tinha comprado pra minha outra filha. Fiquei meio pé atrás, achando que o aparelho poderia sumir no caminho de Cusco para Lima. Nada disso, foi são e salvo. Por volta da 05h, nós fizemos o check in. Às 07h30 lá íamos nós para Lima, finalmente, naquele momento me lembrava dos relatos emocionados daqui. Foi uma felicidade muito grande, um sentido de meta atingida! Alegria! Alívio! Mas aí lembrei que tenho pavor de avião e que seríam 4h30 de voo. Droga. Estragou tudo. Mas tudo foi mais tranquilo do que eu pensava, não teve solavanco. Ainda fomos brindados com a linda paisagem dos andes peruanos no caminho. Como diz a Saa, só o ouro. ::hein:

 

DIA 04/02 – Lima.

 

Chegamos em Lima por volta de 11h (horário de lá né). Bom, aqui entrou em ação os conhecimentos mochileiros. Eu levei dólares, tudo enfiado no...aquele cinto que vc coloca sob a calça. Coloquei o dinheiro, US 2.000,00, na verdade, US$ 500,00 eram pra comprar um Nintendo DS pra minha outra filha e uns trecos pra PC que eu precisava. Então, foram US$1.500,00. Eu levei tudo separado de 500 em 500, em zip bags, aquelas embalagens plásticas com lacre. Mas no final enfiei tudo lá mesmo, no cinto. Aquela coisa ridícula, mas eficiente. Não tive problema com segurança, não me senti inseguro em momento algum. Olha, sobre o dimdim, esses US$ 1.500,00 deram de sobra, e ainda compramos muitos presentes, pra muita gente. É claro que eu tinha a segurança do cartão tb, mas não precisei usar. Além do mais, deixei de economizar em muitas coisas, por ser um momento muito especial, já que era aniversário de 15 anos da minha filha. Tenho certeza que US 1.000,00 para uma pessoa por 10 a 12 dias no Peru dá tranquilo, talvez até menos, desde que a pessoa não exagere. No aeroporto, passamos pela imigração, apresentamos os passaportes e declaramos qtos dias ficaríamos lá. O Agente carimbou o passaporte por 20 dias (lembra que eu disse q o passaporte facilita?). Depois passamos pela alfândega. Na verdade, no próprio avião eles te dão dois formulários pra preencher que vc entrega, um na imigração e outro na alfândega. Na alfãndega ninguém conferiu nada. Passamos. Entrei no banheiro e lá tirei os primeiros US$ 100,00 para trocar. Fui até o guichê da Interbank e troquei, a cotação era S$ 2,77 (esse símbolo vou usar pra Soles ok), ou seja, um roubo. Lá fora em Lima achei o dólar à S$2,85, e em outros lugares a S$ 2,95 (como em Cusco, por ex.). Por isso é bom trocar o mínimo possível no aeroporto. Fiz isso e, nunca vi tanto taxista junto assim, era uma alcatéia de taxistas, qdo saímos no desembarque, era uma reca de taxista se oferecendo, tava começando a achar q eu era famoso ou algo assim. Ignorei, saímos do aeroporto. Dica, quando se sai da porta de vidro do aeroporto, vire à esquerda, siga em frente, margeando o aeroporto até chegar no muro, vire à direita e siga reto até uma saída para pedestre, pode até levar o carrinho. Lá vc vai estar na avenida Elmer Faucett. Lá vc pegará taxis à S$ 25,00 para Miraflores, o melhor lugar pra ficar em Lima. Se não, faça como eu fiz. Saímos ignorando tudo q era taxista dentro do aeroporto, quando passamos a porta de vidro, seguimos andando, veio um taxista, falou, não entendi nada, veio outro e eu joguei por cima do ombro, outro, a Saa esquivou, veio outro e eu dei uma pedalada, veio outro e eu ofereci S$ 25,00 e ele saiu reclamando. Chegamos lá fora, na avenida. Ofereci 25 pra mais um, ele disse que ia por S$ 30,00... Cansei. Fomos com ele. Entramos no táxi e ele desandou a falar comigo. Mas fala rápido o menino!! Eu olhei pra ele e fiz uma cara feia esquisita pq não entendia nada, olhei pra baixo pra ver se tinha legenda. Nada. Nem controle remoto. Aí percebi q o meu portunhol tava mais pra porto do q pra nhol. Mas aí interrompi ele e falei q era do Brasil. Sim, pq como sou moreno, eu disfarço bem se ficar calado, eles devem pensar q sou de lá...até eu começar a falar. Aí ele se acalmou. Disse o nome do hotel que queria ir e o endereço e ficou tudo certo. O nome do taxista era Elias, uma simpatia, fui conversando com ele o caminho todo e minha filha se acabando de rir do meu portunhol. Nunca ouvi tanta buzina assim na minha vida. Ah! Sobre a questão de taxis oficiais ou não, confesso que não me ative a isso, mas, sinceramente, andei muito lá em taxis não oficiais e não tive problema nenhum. É o equivalente aqui a deixar de pegar um ônibus e pegar uma daquelas vãs. Além do mais, é complicado identificar os oficiais (q vem com letreiro em cima), pra mim era tudo igual, uma carraiada véia, uma manada de carro véio. Bom... Chegamos ao Hotel Eiffel, que vi aqui. O que vale a pena nesse hotel é a localização. Fica pertinho do shopping Larcomar, uma ótima base. O café da manhã é bem simples. O Senhor Manoel, que nos atendeu lá é gente boa, mas ruim de jogo, não abaixou o preço do quarto, que ficou em US$ 30,00 o quarto duplo, com água quente e janela voltada pra frente. Tinha um mais barato, que era US$ 24,00, mas não tinha janela, ruim. Esse hostel fica na rua Jr Juan Fanning, umas três quadras, seguindo pela avenida Larco, sentido praia ao interior. O site deles http://www.hostaleiffel.com Pois bem, fomos almoçar no Shopping Larcomar, lindíssimo, à beira do pacífico, super agradável. Almoçamos no Otto Grill, eu peguei um bife, anticucho (espetinho) de coração de boi, batata, salada e uma Inka cola média, a Saa a mesma coisa só q frango em vez de bife e coca em vez de inka cola. Os dois ficaram por S$ 42,00. Vamos ver, a Inka cola é muito, muito doce, doce mesmo, doce que só a … Mas não sou a pessoa ideal pra falar de refrigerantes, de cerveja sim. Experimenta ué. Bom, demos uma voltinha ali e fomos descansar um pouco no hotel. À tarde demos uma volta á pé por Miraflores, super seguro. Compramos umas frutas diferentes na rua. Chegamos na carrocinha do Senhor das frutas e, pra variar, passei na frente da minha filha, que fala espanhol, tava empolgado com aquilo, falei, ao meu jeito, que éramos do Brasil e que estávamos querendo provar as frutas dali e...bom, isso é o que eu pensava que tava falando. Quando prestei atenção no homem, ele tava fazendo uma cara mucha esquisita de como se tivesse sentido dor, mas olhando pra mim, a Saa, pra variar, tava se acabando de rir. Eu não gostei nada. Parei. O Senhor desfez aquela cara torta e olhou pra minha filha como que se pedisse ajuda. Aí ela falou um monte de coisa e ele melhorou de vez a cara. Aí fomos conhecer as frutas. Uva não, tem muita lá. Ele falou um pouco sobre futebol, acho q o cruzeiro tinha perdido pra algum time peruano, sei lá. Pergunta pra Saa. Depois compramos a granadilha, que na aparência lembra o maracujá, mas muito mais doce, e a tuna, fruta do cacto, tem um gosto que lembra a melancia, mas muito menos doce. Depois pegamos um taxi... Ah! Taxi... é uma doidura tranquila. Para andar em Miraflores e em volta, praias, bairro churrillo, parque kennedy, etc, paguei de S$ 5,00 à S$ 10,00. Assim, toda vez que for pegar tenha essa base, qualquer coisa abaixo de S$ 10,00 não vai te arrancar pedaço. Se tiver disposição, pechinche. Então, pegamos um taxi para ir á praia, porque Miraflores fica à beira do pacífico, sobre rochedos muito altos (uns 200 metros ou mais) e não dá pra descer às praias à pé, por isso o táxi. Pagamos,dessa vez, S$ 5,00. Lá tomei, finalmente, uma cusquenha... Oh cerveza gostosa viu! Nessas alturas meu portunhol já tava mais adaptado e eu naum precisava mais ler as legendas em baixo dos peruanos, nem dava vontade mais de sacudir eles quando eles falavam demais. Curtimos a praia, porque tava muito quente e o céu limpinho, dizem que é raro isso lá. Entramos na água, bom, até os joelhos, pq, apesar de quente, a água tava gelada. Voltamos para o hotel (taxi S$ 5,00). À noite foi especial, quis presentear minha gatinha com um jantar, digamos, chique. Fomos ao restaurante Rosa Náutica, que fica dentro do pacífico, é mesmo muito lindo. Pegamos um táxi e pagamos S$ 7,00 (a mesma distância do que pagamos 5), mas é assim mesmo, vai da sua disposição de pechinchar. No restaurante, na entrada, tiramos várias fotos, tem umas lojinhas pra gringo na entrada e o lugar é muito lindo, vc tem a impressão de estar entrando no mar, e está mesmo. Sentamos numa mesa à beira da janela. Não, sentamos nas cadeiras e apoiamos os cotovelos na mesa. Pedimos o menu degustação, que são na verdade, vários pratos que eles servem, mas em porções menores, assim vc pode degustar, vários pratos deles, em vez de um só. Bom, esse jantar ficou mais caro, claro. O tal menu degustação para nós dois, ficou em S$ 128,00 (caro, mas se fosse aqui, pelo serviço que tivemos, seria muito mais) e era uma noite especial, comemorávamos meu aniversário e a viagem do aniversário dela. O garçom que nos atendeu foi um doce de pessoa, falamos muito (mais ele do q eu né) sobre o Brasil, sobre a tragédia em Cusco e tal. Eu brinco com essa questão da língua, mas é delicioso vc experimentar uma língua irmã que é tão parecida com a nossa e tão diferente ao mesmo tempo. Sobre a comida, é requintada, mas não foi a melhor que comi lá. Se quer economizar, tire só as fotos. Vale mais pelo lugar, se vê e se sente as ondas batendo em baixo do restaurante, as gaivotas ao lado...muito lindo, vale tb pra quem quer ter um jantar ou almoço romântico. Se eu voltasse lá, não pediria o menu degustação, pediria um prato só mesmo. Se interessar, o site deles é http://www.larosanautica.com Depois voltamos para o Larcomar, pagamos S$ 10,00 o táxi (viu? Mesma distância) foi o povo de lá que chamou e não quis discutir, tava de noite. Fomos ao Larcomar, tiramos umas fotos no anoitecer. Ah! outra coisa que nos valeu foi a dica de ligar à cobrar para o Brasil, assim podíamos ligar de qualquer orelhão, ou do telefone do hotel mesmo. Liga-se 0800 50 190, depois digita-se opção "1" e depois o código da cidade, ex. 061 e o número desejado. Facilitou bastante. No hotel tb tinha TV a cabo, mas minha filha tava doida pra assistir programas em espanhol, fazer o que. Fofocamos. demos gargalhadas e descansamos. ::otemo::

 

Bom gente... Vou tentar postar mais coisas hoje ainda, porque to de castigo no trampo e, como hoje é sábado, tá tranquilo e dá pra tentar ficar em dia com o atraso... Mas não falem pra ninguém, por favor. Se não der, volto o mais rápido que puder.

 

Abraços.

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Oi Lammarr,

 

Estive no mesmo Hostal em Lima que vc, Hostal Eifel, só que estive em Janeiro dos dias 07 a 10. Gostei bastante.

Minha viagem foi diferente da sua, fizemos Pto. Maldonado/Lima/Huaraz/Lima/Cusco/Machu Pichu/Cusco/Copacabana/La Paz. Adorei tudo, quer dizer tivemos uns probleminhas, mas...

Bem, to juntando coragem pra fazer meu relato...

Estou esperando o seu,

 

Abração! ::otemo::

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Oi Lammarr,

 

Estive no mesmo Hostal em Lima que vc, Hostal Eifel, só que estive em Janeiro dos dias 07 a 10. Gostei bastante.

Minha viagem foi diferente da sua, fizemos Pto. Maldonado/Lima/Huaraz/Lima/Cusco/Machu Pichu/Cusco/Copacabana/La Paz. Adorei tudo, quer dizer tivemos uns probleminhas, mas...

Bem, to juntando coragem pra fazer meu relato...

Estou esperando o seu,

 

Abração! ::otemo::

 

Oi licabio, adorei o apelido... É, o Eiffel é legal né, mas uma coisa q a pessoa tem q fazer é olhar o quarto antes de ficar com ele, porque os quartos são todos diferentes. Nossa vc andou hein? Bom, o meu roteiro foi uma improvisação. Na verdade, a idéia inicial era ir apenas a Cusco e Machu Picchu e ficar um ou dois dia em Lima. Mas devido à tragédia das chuvas, que interditou a estrada de ferro e deixou Cusco meio confusa...mudamos. Mas acho q o improviso faz parte de se ser mochileiro né. E quais foram os seus "probleminhas" hein? Fiquei curioso. Quando for relatar não esquece de citá-los, isso ajuda tanto quanto as dicas boas e tal. Cria coragem logo, gostaria de ler. Quanto a mim, como voltei ao trabalho e como moro só...to tentando, só tentando colocar a bagunça aqui em casa em dia, pq troquei o piso qdo viajava e o figura que fez o serviço deixou td de perna pra cima. Aos poucos vou incluindo mais coisas no relato.

 

Abraço.

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Dia 05/02 – Lima.

 

Acordamos por volta das 9h30, tomamos o café da manhã do hotel, pão, queijo, presunto, café e chá de folha de coca, que já vinha nos saquinhos de chá. Nada demais. Bom pra quem gosta de chá, melhor em Cusco, onde ele é mesmo necessário. Fomos ao Museu de Oro de Peru. Fica dentro, e não na frente do shopping Larcomar, como li em algum lugar aqui. Pagamos S$ 25,00 por pessoa. O museu é muito interessante, na entrada eles te recepcionam, te dão uma espécie de fone com um aparelho com gravações. Vc vai entrando nas salas e à cada sala, cada vitrine, vc vai ouvindo a história de nossa civilização pré-colombiana. Lá se pode contemplar as armas do povo de Nazca, dos Inkas, além de instrumentos musicais, instrumentos de rituais, as máscaras fúnebres, coroas, jóias, etc. É muitíssimo interessante. Lá se descobre que aqueles povos eram organizados, sistemáticos e, acima de tudo, não eram adoradores do sol, da lua, das águas, etc, ao contrário, eles os respeitavam, porque sabiam do valor que eles tem. Bem diferente de nós ocidentais, que até hoje ainda não descobrimos isso. Mas vou poupá-los de minhas considerações particulares sobre as civilizações pré-colombianas e seguir com o relato. Essa visita leva um bom tempo pelas salas do museu. Caso queira, o site deles é http://www.salamuseo.com Quando saímos já era hora do almoço. Fomos almoçar na Herradura (ferradura, espero ter escrito certo), copiei a idéia do Lico daqui do site e adorei o rango. É uma localidade à beira mar, no bairro chamado Churrillo. Tem vários restaurantes um do lado do outro. Escolhi o Herrabar, com a ajuda do taxista, que saiu gritando onde era o restaurante Herradura até que falaram que era Herrabar. Ah! Esse táxi do Larcomar até o Herradura custou S$ 8,00. No Herrabar, pra variar, sentamos no terraço, vista legal, veio a garçonete. Eu peguei o menu e falei uma meia hora com a menina. Ela coçou a cabeça e eu tive a impressão q ela ia dar com a bandeja que tava na mão dela na minha cara. Aí eu parei. Ela olhou pra Saa. Que coisa, parece q todo mundo sabia q a Saa era a única q falava espanhol ali. De qualquer forma... Foi o chebiche mais farto que eu comi na viagem. Bom, comemos um chebiche misto (frutos do mar e peixe) e um pollo com papas e ensalada (frango, batatas e salada). S$ 45,00 os dois, + uma coca e... 3 cusquenhas, + S$ 18,00. A cusquenha custava S$ 5,00, outros lugares ela é mais cara, outros, mais barata, como no Brazul.. O Herrabar também é tipo uma boate à noite, rola altas salsas e cumbias kkkkkk...aiai... Isso me lembrou, seja lá qual for o lugar q eu e a Saa fomos, todos, sem excessão, achavam q ela era minha namorada... a gente se divertia. Tô podendo hein? Ou talvez pensassem que era algum pevertido, sei lá. Como disse, nesse bairro também fica o Salto del Fraile. É um do lado do outro, mas é bom visitar o Salto, depois ir almoçar no herradura, por causa do trânsito que é tipo sentido único. Sei disso por que fiz o contrário e tive que pagar S$ 5,00 para um táxi dar a volta e nos levar lá. Dava pra ir à pé, mas a gente tava atalopado de comida. O Salto do Fraile é um penhasco, lá eles falam da lenda de um menino e uma menina, que criados juntos, se apaixonaram. Os pais da menina não aprovaram e mandaram o menino à um mosteiro, para se tornar frade. Tempos depois eles passaram a se encontrar onde hoje seria o salto. Lá se podia avistar embarcações bem de perto. Em um dos encontros, a menina não apareceu e o frade, enquanto esperava, observava as embarcações, foi quando ele viu o seu amor em uma delas, sendo enviada ao Chile. Em desespero, o frade se atirou do penhasco, tentando alcançar seu amor, não conseguindo, morreu afogado. Bom, é uma lenda, tem várias versões... Mas é bonitinha a lenda né. ::love:: Lá também tem um restaurante de mesmo nome e aos sábados e domingos tem tipo um self-service, mas já estávamos de barriga cheia e era sexta-feira. Também ouvi do taxista que a comida ali é cara. É um lugar ótimo para tirar fotos. Mas voltemos ao frade, isso, tem um peruano que encena o tal salto do frade lá. Ele espera acumular um tanto de gente, faz sinais, caminha à beira do penhasco, declama palavras de amor, mais sinais... e pula. É legal. O engraçado é a velocidade com que ele volta lá de baixo. Claro, pra garantir alguns soles dos turistas. Coisa esquisita. É outra atração bem interessante. Como é que ele sobe aquelas pedras tão rápido? Eu tirei a foto e qdo tava desligando a máquina, o peruano tava parado na minha frente. Levei um susto. Bom, tiramos fotos nossas e do fraile e pegamos um táxi de volta ao Larcomar (S$ 8,00). O Larcomar era nosso ponto de referência. Depois fomos até o hotel tomar um banho e tal. À tarde, por volta das 17h, fomos ao Circuito Magico de Aguas, que fica no Parque de la Reserva, onde existem várias fontes de água dançante, ou seria fontes dançantes de água? Pegamos um táxi (S$ 9,00). É bom ter bastante moedas para poder negociar o taxi. No caminho, lá fui eu conversar com o taxista. Tava tudo bem até que eu perguntei se o parque era “longe”, eu falei lonrre, em bom espanhol, certo? Errado. Não existe a palavra longe em espanhol, é leros (lerros, algo assim). Isso, vcs já sabem, o taxista ficou tentando adivinhar o que eu dizia e a Saa rindo, até conseguir parar e me dizer a palavra certa. ::xiu:: Quando chegamos ainda estava claro e o parque já estava bem cheio, muitos turistas. Pagamos S$ 4,00 cada entrada. Bom, o parque é lindo, mas deve-se ir ao anoitecer, porque à noite o visual das fontes é incrível. Todas elas são iluminadas. Há uma em que se passa por baixo, como se se passasse por um túnel. Há outra que se pode tomar banho, de roupa, isso. Minha filha ficou brava pq não levamos roupas extras e toalhas. Há uma fonte maior, a principal, nela as águas executam mais de 20 coreografias diferentes, sempre acompanhadas por música clássica, músicas regionais e até a We will Rock You do Queen. Essas coreografias se repetem ao longo da noite, por isso é bom pegar a primeira da noite, pra poder vazar não muito tarde. É muito lindo. Ficamos tão encantados com o show das águas q quando me dei por mim, percebi que o parque tava abarrotado de gente. Muito cheio. Lá pelas 20h30, acredito eu, fomos embora. Bom, fomos ao Larcomar, porque minha filha tinha visto umas bijouterias lá e tal. Aproveitamos e jantamos por lá também. De novo no Otto Grill, gostamos do rango lá. Mas dessa vez pegamos só um especial, em vez de dois, minha filha tava cheia. Esse veio frango, choriço (tipo choriço, mas o nome mesmo é mor...morc...morcelh..ts ah...lembro não), lingüiça de porco, anchicucho, batatas, salada e um tal de taco taco (um arroz amassado com molho e num sei o q lá), que é como extra, tipo qdo a gente pede uma batata a mais no sanduba aqui. Só que o garçom esqueceu de trazer, aí já viu, chamei ele e disse: - Donde esta el tuca tuca? O pobre do menino ficou me olhando assustado e a Saa, já sabem né, tava dando dor de barriga de rir, aí lembrei que era taco taco e o garçom lembrou tb. Como dizia, ainda veio 2 cocas, nada de cerveza. Ficou mais barato, desta vez tudo ficou S$ 37,00, só o especial, sem tuca tuca e as cocas, S$ 23,00. Lá no shopping tem outras opções viu, desde sanduba, até restaurantes mais requintados. Na rua tb pode-se encontrar restaurantes mais baratos ainda, tem os tais Chifas, onde se vende comida chinesa, muita comida e bem mais barato do que pagávamos. Mas, sinceramente, eu como muita comida chinesa aqui em Brazólia, digo, Taguatonga, e as vezes a gente fica cansado demais pra procurar as coisas. Fim do dia, de volta ao hotel.

 

Abraços. Depois continuo com nossa ida à Ica... Ica é uma delícia. ::otemo::

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Dia 06/02 – Ica – Laguna Huacachina

 

Como sempre, acordamos sem pressa, lá pelas 9h. Tomamos café, fizemos as malas e nos despedimos do Senhor Manoel e do Hostel Eiffel. Seguindo a dica do Lico, fomos à avenida méxico, onde fica a empresa de ônibus Soyuz, S$ 9,00 o táxi. Lá compramos as passagens para Ica, que custou S$ 32,00 por pessoa. Se for para Pisco custa S$ 27,00. O terminal da Soyuz é limpo e os ônibus saem o tempo todo, por isso não é necessário reservar. Bom, a viagem é muito tranquila, mas como em qualquer viagem de ônibus, vc está com um monte de estranhos, não dá pra adivinhar se todo mundo é gente boa ou se tem bandido no meio. É sempre recomendável ficar atento. Eu tava com um boné que comprei em Lima, me distraí e deixei cair em baixo do banco, só me lembrei dele quando estávamos perto de Ica. Bom, ele desapareceu, bem feito pra mim. As mochilas foram no bagageiro, quando o ônibus parava eu dava uma olhada, mas não teve problema. Chegamos em Ica por volta de 14h, foram 4h30 de viagem. Quanto à comida, dentro do ônibus sempre entram umas senhoras, da própria empresa, vendendo refri, salgadinho, batata frita, sanduba natural, etc. O engraçado é que a cada cidadezinha q passávamos entrava uma senhora, mas eu tava achando q era a mesma, porque elas se parecem muito. Dica, no ônibus não tem banheiro, faça suas necessidades antes. A paisagem fica entre o deserto e as praias do pacífico. Vê-se muitas plantações de batata e muitas granjas. As cidadezinhas entre Lima e Ica são pequenas, sem muitos atrativos e cheias de moto-taxis. Chegamos em Ica, pegamos um táxi, S$ 5,00 até a Laguna Huacachina. Como já dito aqui no site, a laguna é um oásis no meio do deserto. Uma lagoa, rodeada de árvores, restaurantes, lojas diversas e hotéis, além de lojinhas de artezanato, uma biblioteca, onde tivemos o prazer de participar de um sarau. Fica muito próxima de Ica. Caso se precise ir a um mercado maior, farmácia etc, é muito perto. Lá também tem os moto-taxis, aquelas motinhas com uma carroceria, muito engraçadinhas e claro, divertido, diferente e de Ica à Laguna paga-se S$ 3,00 ou S$ 4,00. Bem, ficamos no Hostel Casa de Arena, http://www.casa-de-arena.com/index-uk.htm pagamos S$ 50,00 um quarto duplo (q na verdade tinha 3 camas. Esse hostel é muito legal, bem ambiente de hostel mesmo, tem uma piscina ao centro e os quartos em volta, também tem um barzinho à beira da piscina e uma área comum com TV à cabo. Tem gente de todo o mundo, muito gringo. É simples mas eu gostei. Para quem quer algo mais arrumado (e mais caro), com mais privacidade e tal, tem o Hotel El Huacachinero, www.elhuacachinero.com passávamos na frente dele, o nosso fica do lado. Me pareceu bastante organizado, sério... Sério demais, o Casa de Arena é divertido. Além do mais, acertamos todos os passeios lá mesmo. Tenho a impressão que todos os hostels e hoteis lá fazem os passeios. Depois que nos alojamos no quarto fomos almoçar. Lá tem rango, mas tava tarde e o rapaz que nos atendeu nos recomendou o Casa de Arena 2, que fica no final da rua, lá tem um restaurante-bar-boate, isso depende da hora, muito divertido, quando chegamos tava rolando Bob Marley, o lugar é todo...como eu diria...todo decorado com motivos “jamaicanos”, tinha 3 americanos lá bem alegrinhos com os motivos da jamaica... Se é que me fiz entender, mas o lugar é agradável sim. Logo eles foram embora bem saltitantes. Adorei o lugar. Comemos dois lomos saltados (carne de boi), com batata frita, S$ 11,00 cada. Bebi duas brahmas, S$ 5,00 cada. A Saa tomou coca-cola. Depois fomos ao hostel tomar banho e dar um tempo. À tardezinha fomos conhecer a laguna. Lá tem umas barraquinhas de madeira onde os locais vendem artesanato, colares, pulseiras, etc. Adoramos, bom, aí foi prejuízo, gastamos um tanto de soles na barraca do José, que além de artesão é um filósofo, uma pessoa inteligente, agradável e, claro, vende bem o menino!Compramos muita lembrança pra família. Meu Portunhol? Já tava só o ouro, como diz a Saa. Tava bem quente e a piscina do hostel foi uma ótima idéia. À noite, fechei os passeios que nos interessava. São Eles Islas Ballestas (q sai da cidade de Paracas), passeio de bugue com sandboarding e o sobrevôo nas linhas de Nazca. Tudo ficou, para nós dois, em US$ 200,00, o que é caro aí é o sobrevôo, cerca de US$ 50,00 por pessoa. Inclui táxi ao terminal de Ica e ônibus, ida e volta, além do sobrevôo. Se vc comprar direto em Nazca mesmo sai mais barato, um rapaz que ia sobrevoar conosco, o Samuel, pagou cerca de US$ 45,00...é... ia, pq no final não voamos. Os outros passeios são relativamente baratos. Feito isso, fomos jantar em outro restaurante, q não me lembro o nome, fica no lado esquerdo de quem entra na laguna, o segundo. Eu jantei um lomo saltado, tipo uma carne picadinha com cebola, arroz e, claro, batata. S$ 10,00, a Saa jantou um sanduba, tipo Xtudo, S$ 8,00, bebi uma cuquenha, S$ 5,00. Voltamos ao hostel. Quase todas as noites no hostel tem um churrasco no terraço, parece divertido, o som rola até umas 2 horas da manhã... Foi quando eu conheci duas australianas, q viajavam juntas, o papo tava ótimo, ótimo mesmo... Mas em vez de ir pro churrasco com elas e um pessoal da Colômbia e do Uruguai, fui dormir com meu bebê, Companheiro é companheiro. Lembrando, se quiser algo mais tranquilo, lá não é o ideal. Tchau. Até amanhã!

 

Dia 07/02 – Paracas (Islas Ballestas) e passeio de bugue em Ica.

 

Bom dia. Acordamos bem cedo, não deu tempo de tomar café. Uma vã estava esperando por nós na frente do hostel. Entramos com mais algumas pessoas. No caminho, em Ica, o guia ainda pegou outras pessoas e fomos direto à Paracas. Chegando lá o guia nos encaminhou ao porto, onde havia muita gente aguardando pelo passeio. Compramos a entrada por S$ 2,00 por pessoa. Enquanto esperávamos compramos um sanduíche de batata doce e refri. Como pode alguém fazer um sanduba de pão seco com batata doce no meio? Vai saber. Deu pra enganar o estômago. Veio o guia do barco para pegar os nomes, como eu tava com um colete que tinha a bandeira do Brazul, ele já foi gritando Brasiii!!! Como eu já tava ablando que era uma beleza falei aquelas coisas de sempre sobre pelé, futebol e mulher bonita. Ele tentou cantar garota de ipanema em espanhol e eu me acabei de rir. A Saa me cutucava, mas eu num guentei. E lá fomos nós. Entramos num barco, tipo lancha, grande com muitos assentos, uns 30. Antes o guia nos mostrou um obelisco gigante que fica no alto de um morro no deserto, passamos pelo famoso candelabro, que é misteriosamente gravado na areia, assim como as linhas de Nazca. Depois seguimos para as Islas Ballestas. São várias ilhazinhas rochosas, onde os leões marinhos tiram um cochilo, os pinguins esticam as patas e uma variedade enorme de pássaros soltam o barro. É, o q tem de fezes em todas as ilhas é uma grandeza. Dizem q antigamente os peruanos colhiam as fezes nessas ilhas e vendiam no continente. Por sorte, no caminho, vimos uma tartaruga marinha emergir na água e um casal de golfinhos seguiu as embarcações por um momento. Adorei ver os leões marinhos de perto. Haviam muitos, centenas. Eles fazem um barulho dos diabos, pra quem conhece, parecido com o barulho dos macacos na floresta. Em todos os pontos o guia, com um microfone nas mãos, ia explicando tudo em espanhol e inglês. Confesso q naum entendi p...nenhuma. O som do mic dele tava horrível, meu espanhol uma merda e o inglês dele pior ainda. Mas valeu, tiramos muitas fotos e eu filmei a bicharada tb com minha cam de 7,5 megapixel, pro meu futuro documentário q vou vender pra National Geografic ou pra Discovery, vou pensar. Pra Globo, talvez. Algumas horas depois, voltamos ao porto de Paracas, tinha uns atuns que tinham acabado de chegar, fresquinhos. Como adoro cozinhar, tirei fotos abraçado com os peixes. Lá tem uns peruanos que ficam alimentando uns pelicanos pra vc tirar fotos de perto. Eu não sabia e quando ele jogou comida pro bicho eu tirei foto. Ele falou 10 quilômetros de coisa e eu naum entendi nada. Aí eu dei um sole pra ele e ele se acalmou. Lá também tem uma feirinha razoável de artesanato. Compramos algumas coisas. O guia espera um tempo até todo mundo gastar o q quiser e depois ele nos tange até a van. Voltamos à Laguna. Chegamos na Casa de Arena na hora do almoço e eu já tava ocado. Fomos ao restaurante da maconha de novo, digo, restaurante com motivos jamaicanos. Eu, pra variar comi um lomo saltado, S$ 10,00. A Saa comeu uma salada grega deliciosa, S$ 12,00. Claro, a gente rachou. Descansamos. Piscina. À tarde, por volta das 16h, fomos fazer o passeio de bugue nas dunas. Super!!! Adoramos!!! O passeio é feito no que se chama de bugue, mas aquilo é uma mistura de bugue-jipe-trator-caminhão basculante e aqueles carros malucos do filme Mad Max, com o Mel Gibson, os mais novos não vão lembrar, enfim, são máquinas bem escrotas, rústicas. Fazem um barulho dos infernos! Entramos naquilo, com um grupo de amigos colombianos e uruguaios. Foi muito show! O motorista-guia-piloto eu apelidei de peruano maluco. Aquilo subia umas dunas imensas, de uns 800 metros, quando chegava no alto despencava. O coração queria sair pela boca. Ele ia muito rápido com aquilo. Louco demais! Mas é claro q ele conhece muito bem o lugar e sabe onde anda. Entre uma montanha russa e outra o guia parava para quem quisesse fazer o sandboarding. Foram 3 ou 4 vezes. Cada descida era maior que a outra. Até chegar na última, que era gigante. Eu não fui. Nem um colombiano que tinha tomado todas no dia anterior e quase colocou os bofes pra fora. A Saa, que eu achei q não ia, foi. Na primeira dá pra ir em pé. Mas nas outras as pessoas desciam deitadas. Não acreditei quando vi a Saa descendo aquela duna de uns 800 metros, parecia um foguete. E eu q que pensei q era doido. As dunas são maravilhosas. Uma paisagem rústica, incrível. E à medida que vai caindo o entardecer, vai ficando ainda mais linda a mistura entre o deserto e o céu. Gostamos muito.Ao final, o último rally foi show. Montanha russa perde por muito. Voltamos ao hostel. Tomamos banho de piscina e de chuveiro. À noite fomos dar uma volta na laguna. Oh lagunazinha linda! Estava acontecendo um sarau na biblioteca de lá. Havia vários estudantes peruanos. Eles iam declamando poemas e lendo textos literários. Bom... Sou formado em Letras, sou suspeito né. Gostamos demais. A poesia declamada em espanhol é muito linda. Depois fomos jantar num outro restaurante, que tb é hostel, é o 1º restaurante do lado esquerdo de quem entra na laguna. Dessa vez pedimos um prato de lomo saltado, arroz, salada e cogumelos ao molho branco. Delícia. S$ 30,00 e deu bem pra nós dois. Voltamos ao hostel. Tomei uma cerva no barzinho do hostel e bati um papo com os dois meninos que atendiam lá. Isso. Eu já tava saindo do diálogo monossílabo. Mas as vezes tinha que misturar espanhol com portugues e inglês. Eles gostavam de rock, como eu, aí ficou fácil. Fomos dormir.

 

Dia 08/02 – Nazca.

 

Bom, Nazca foi um pouco decepcionante pra mim, porque não conseguimos fazer o sobrevoo. Por que? Paracas! Acordamos cedo. O guia do hostel nos levou até ao terminal da Soyuz, onde pegamos o ônibus para Nazca. S$ 10,00. Ele pagou, tava no pacote. No caminho, como não tomamos café. Compramos dois sandubas naturais, tipo esses daqui e duas cocas, S$ 7,50. O ônibus demorou um pouco e quando chegamos em Nazca o guia nos esperava todo afobado. Aí voamos até o aeroporto. Chegando lá, também corremos e fomos para o avião, esses bimotores com 4 ou 6 lugares. Adivinha. Quando estávamos taxiando para levantar voo, veio ela, a Paracas! Não é a cidade. Paracas é a tempestade de areia que vem do deserto e cobre a cidade inteira com uma nuvem de poeira. Doido. Em Nazca chove em média 2 horas por ano. É sempre seca. Mas tinha que ter a tal Paracas? Caracas! Pra naum falar outra coisa. Bom, cancelaram o voo. Ainda esperamos um tanto pra ver se a tempestade passava. Nos levaram pra passear um pouco na cidade e depois fomos almoçar. Eu comi o tal lomo saltado. Bom esse tava igual as comidas aqui. Bifão, arroz, batata, banana frita salada e ovo, S$ 12,00. A Saa foi de sanduíche de frango, também tipo Xtudo, enorme. S$ 8,00. O Samuel, que é do RS tava com a gente. Ele viajava só, tem 20 anos, que eu me lembre. Corajoso e com atitude. Falava bem espanhol. Bom, mas mesmo com essa enrolação não deu. A tempestade naum passou. O samuel concordou em fazer o passeio no dia seguinte. Eu e a Saa naum. A Saa já naum tava muito afim de voar naquele aviãozinho mesmo. Moral. Desistimos. O rapaz que nos levou ao aeroporto também era guia. Ele nos fez uma proposta de passeio nos aquedutos de Nazca e nos miradores, além de uma visita nuns amigos dele que mostram, um como era fabricada a cerâmica de Nazca e o outro como era produzido o ouro lá. Esses dois últimos são o que chamo de embromeichon. Não vale a pena. Só pra vender coisas muito caras. Acertamos tudo por S$ 100,00 para dois. Não sei se ficou caro, mas fizemos. Ele é uma pessoa muito educada e sabe tudo da história do povo de Nazca. Pra variar, também adora o Brasil. Os Aquedutos são um caso à parte. Adoramos. É impressionante a engenharia que eles usavam há mais de 2 mil anos atrás para coletar água dos lençóis no subterrâneo. A explicação é longa, da uma olhadinha na net. Depois fomos aos dois miradores. Um natural, uma montanha rochosa, e outro artificial, uma estrutura de ferro, às margens da rodovia. Deles se vê alguns dos desenhos das linhas de Nazca, acho q o macaco, mãos, aranha e num sei q lá mais. Bom, um consolo pra quem naum pôde fazer o voo. Depois, ele nos levou até o terminal, onde ele pagou nossas passagens de volta à Ica. Chegando em Ica pegamos um táxi de volta à Laguna, S$ 5,00 que nos foi devolvido quando chegamos no hostel. Eles também devolveram o dinheiro do sobrevoo. Tudo certo. Descansamos e...sinceramente? Não lembro o que foi que jantamos e me esqueci de anotar. Vou te dizer viu, engordei uns 4 quilos no Peru. Sei que ficamos conversando até. Minha filha é uma ótima companheira de viagem. Super divertida. Conheci ela ainda mais nessa viagem. Ficamos bem mais amigos. Para os papais e mamães e até filhos, recomendo demais fazer uma viagem com parceiros assim, filho, filha, mãe, pai. Tudo de bom. Impagável. Independente do lugar, que valeu muitíssimo a pena, foi a melhor viagem da minha vida.

 

Dia 09/02 – Laguna Huacachina

 

Bom, depois de tanto passear, tiramos esse dia pra ficar de perna pra cima na laguna, relaxar. Pra variar um pouco, fomos a um restaurante tomar um belo café da manhã, ou, desayuno continental, pra ser mais preciso. O desayuno com café, leite, pão, geléia, manteiga, e coisa e tal foi S$ 7,00, a Saa pediu um crepe de choclo (milho) com chocolate, delícia, S$ 7,00. Depois fomos numa lan house pra organizar as fotos e filmagens nos pen drives. Quando chegamos apertei a Saa, pra ela usar o espanhol dela, como sempre fazia, e ela sempre se saia bem. Mas dessa vez ela tava distraída. Chegou no Senhor que atendia e começou a fazer uns barulhos com a boca e apontando pros computadores. O homem começou a rir e eu tb, ela quase ficou brava, mas depois riu, porque viu q eu não era o único que dava rata no espanhol. A lan é baratinha, ficamos um tempão e pagamos uns S$ 3,00. Depois curtimos a piscina do hostel, tava só o calor lá. No almoço eu e a Saa encaramos um cebiche de frutos do mar no restaurante à beira do lago, ele é aberto, bem legal. O cara que nos atendeu foi muito divertido, adora o Brasil, claro, e não parava de falar no Ronaldinho. O cebiche tava delicioso, S$ 15,00, coca S$3,00, cerva trujilho S$ 6,00. Depois fomos andar de pedalinho no lago, digo, laguna, S$ 15,00 2 horas. Na janta quase a mesma coisa, amei cebiche, repeti a dose, só que desta vez pedi um de peixe. A Saa foi de Nuggets com batata frita e salada, S$ 20,00 Como disse, tiramos o dia pra ficar de boa. E ficamos.

 

Depois vou postar nossa volta a Lima, a ida a Cusco e a volta pra casa. Abraços. ::otemo::

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Estou no aguardo para a continuação do seu relato, haha, está divertido e com certeza vou utilizar algumas informções para a minha viagem.

Eu vou em Janeiro de 2011, logo depois da virada, e a cada relato que eu leio ou guia que eu pego surgem mais e mais e mais dúvidas, porque será meu primeiro mochilão fora do Brasil...então estou com dificuldades pra definir transportes, como levar dinheiro, trocar dinheiro, e como considerar algo caro ou barato(hotel, comida, etc)...haha, porque varia demais!

 

Meu trajeto será LIMA-ICA-NAZCA-AREQUIPA-CUSCO, em torno de 25 dias.

Mas eu pretendo tirar Nazca porque não estou TÃÃO interessado no sobrevoo(pelo preço), e ai iria de ICA direto para Arequipa, é possível esse trajeto ou tenho que dormir em Nazca e ir de lá?

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