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Peru: Trekking Santa Cruz em 3 dias - Sentido: Vaqueria-Cashapampa


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[align=center]COMO NÃO ENTRO POR AQUI TODOS OS DIAS, QUANDO FIZER UMA PERGUNTA NESSE TÓPICO, POR FAVOR, ME AVISE DE SUA EXISTÊNCIA POR AQUI.

 

ISSO VAI FAZER COM QUE A PERGUNTA SEJA RESPONDIDA MAIS RAPIDAMENTE

 

member/Junior%20Faria/#comment[/align]

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução:

 

 

[align=justify]O trekking Santa Cruz foi a cereja do bolo de nossa viagem ao Peru. Infelizmente, o tempo não ajudou muito, já que viajamos no período das chuvas (verão).

Mesmo assim, valeu muito a pena fazer esse trekking. Para quem não sabe o trekking Santa Cruz é um dos mais famosos do Peru. Ele consiste em uma caminhada de 3 ou 4 dias (depende em qual cidade você começa), e percorre 50 km de riachos, lagos, vales, nevados, pampas, ou seja, muita fauna e flora exuberante.

 

Começamos o trekking na cidade de Vaqueria que está a 3.700 metros de altitude. Começar o trekking por essa cidade é prático, pois o primeiro dia de trilha é muito tranqüilo. Já se você começa pela cidade de Cashapampa o primeiro dia de trilha é bem puxado, com pelo menos, umas 5 horas de subida até chegar ao primeiro acampamento.

 

Posso afirmar que o trekking Santa Cruz é muito bem demarcado, e possui um nível moderado. Não lembro de ter visto nenhum trecho que achasse perigoso.

Ele pode ser feito sem a contratação de uma agência. No entanto, para fazê-la por conta própria são necessários alguns equipamentos, tais como: um bom mapa (pode ser comprado em Huaraz por 20 Soles), barraca, fogareiro e itens de cozinha, isolante, saco de dormir, altímetro (seria indicado), purificador de água e etc...

 

Preferimos contratar a agência Mony Tours para realizar o trekking em virtude da praticidade, comodidade e das pessoas envolvidas (estávamos com 2 meninas. Então fazer alguma coisa mais roots estava descartada).

 

Para mais informações sobre o trekking e a agência escolhida, peço para lerem o dia 8 do meu relato sobre Huaraz.

 

 

[li=]Relato por Junior Faria

 

Peru: Huaraz e Caraz - Verdades e mentiras[/li]

 

 

 

Dia 1 - O início da jornada e a "pastorinha" de ovelhas

 

 

Acordamos às 5:00. Arrumamos o restante de nossas mochilas e comemos algo.

 

Saímos do albergue às 6:00. Pelo caminho encontramos um dos guias. Ele nos pediu para aguardar um pouco, pois iria buscar mais um integrante para a trilha.

Esperamos um pouco e vieram os dois. O guia seguido de um loiro, mais tarde saberíamos que ele era de Berlim.

 

Continuamos caminhando e chegamos na rodoviária. La soubemos que o transporte não seria privado, como a Mony Tours disse que era. Esse seria só a primeira das promessas não cumpridas pela Mony Tours.

 

Enquanto esperávamos uma van, conhecemos as outras pessoas que iriam fazer a trilha com a gente. Elas seriam o alemão Etienne, a francesa Sônia e o japonês Cuy (não sei se seu nome se escreve assim, mas...)

 

Depois de alguns minutos, começaram a colocar nossas mochilas em uma van.

 

Em seguida, partimos para a estrada. Seguiríamos para Yungay. De lá pegaríamos outra van para Vaqueria. O trajeto durou 1:30.

 

Assim que chegamos no que seria a rodoviária de Yungay, já descemos e rapidamente pegamos outra van para Vaqueria.

 

Para chegar a Vaqueria entramos no Parque Huascarán pelo setor das Lagunas Llanganuco. Dessa forma passamos pela laguna Orconcocha que não é visitada no tour das Lagunas Llanganuco.

 

Passando a laguna começamos a parte mais difícil da viagem. Foram algumas horas de subida por uma estrada horrível e bastante perigosa. Aquela estrada estreita e cheia de curvas, o abismo logo abaixo, as várias cruzes pelo caminho. Aquilo tudo, só fizeram aumentar ainda mais meu medo de estar ali. Rezei várias vezes e, em certo momento, gritei para todos os meus amigos:

 

- NA PRÓXIMA VIAGEM VAMOS PARA UM HOTEL FAZENDA.

 

Sei que depois de quase 3 horas, chegamos a Vaqueria. Esperamos o guia chamar os muleiros, comemos algo e começamos a trilha.

 

Começamos a trilha às 12:20. Descemos por uns 30 minutos em um caminho bem tranqüilo. O problema da descida é que logo depois vai haver uma subida.

 

E elas chegaram. Subimos por um pequeno, mas cansativo caminho. Durante ele, vimos algumas casas.

 

Andando mais um pouco, nos deparamos com um caminho todo plano. No linguajar deles isso seria uma pampa.

 

Andamos bastante por esse caminho. Quase não havia subidas por ali.

 

Em seguida, chegamos a um posto de controle em Huarípampa. Tivemos que preencher um formulário para seguir. O LP manda levar passaporte para passar por esse posto. No entanto, ele não nos foi pedido.

 

Enquanto alguns preenchiam, outros descansavam e comiam. Eu preferi tirar fotos de uma criança comandando um rebanho de ovelhas. Foi uma das cenas mais bonitas da viagem.

 

Na parte final do trajeto houve algumas pequenas subidas, mas nada que algumas paradas de descanso não resolvessem.

 

Assim, depois de 3:40 de trilha, chegamos na nossa primeira parada.

 

Não paramos propriamente em nenhum acampamento. O lugar escolhido foi um grande descampado com um riacho por perto.

 

Quando chegamos, nossas barracas já estavam prontas e o muleiro havia começado a preparar nossas refeições (esse é uma das comodidades de fazer o trekking com uma agência). Agora era só esperar o jantar ficar pronto e dormir bem cedo, pois amanhã seria o dia mais esperado e desgastante de todo o trekking.[/align]

 

 

Fotos do dia 1

 

https://picasaweb.google.com/junior.faria2/PeruDia9?feat=directlink

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Dia 2 do Trek – O desgastante segundo dia, o monstro da trilha e a recompensa da montanha

 

 

[align=justify]Acordamos às 6:00. Havia chovido quase que por toda a madrugada. (ter comprado uma capa de chuva foi bem sensato)

 

Tomamos um café da manhã reforçado. Durante nossas conversas, Taka menciona que não havia dormido bem durante a noite por causa da altitude e pensa em fazer o caminho de volta.

 

Dessa forma, uso o melhor argumento para que ele continue a trilha com a gente:

 

- Choveu pra caramba de madrugada, você vai voltar e quando chegar a Vaqueria ir por aquela estrada super perigosa novamente?

 

Ele pensa um pouco e concorda com minha opinião. Decide, então, fazer o segundo dia.

 

Durante o café da manhã percebemos que Rafael estava bem abatido. Parece que ele havia passado mal durante a noite também.

 

Após o café, fomos arrumar nossas mochilas. Aproveitei para tirar uma foto do acampamento. Foi linda a cena do amanhecer com os vários animais em torno de nós.

 

Depois de nos aprontar, o guia Abel entrega um pacote com nosso almoço e lanche do dia. No pacote tinha um chocolate, uma fruta, um biscoito, um pão com mortadela e um pão com queijo.

 

Poucos minutos depois começamos a trilha. Eram 7:40. Antes de começar a trilha, perguntei ao guia em quanto tempo chegaríamos a Ponta Unión. Ele respondeu que seriam 4 horas.

 

O começo da trilha é tranqüilo. Ganhamos altitude bem aos poucos. O único inconveniente foi uma fina garoa que nos acompanhava.

 

Enquanto caminhava, sempre que podia colocava uma folha de coca na boca para não sofrer do mal da altitude.

 

A cada hora de trilha era um alivio, pois sabíamos que esse dia seria desgastante.

 

Após 3 horas, já tínhamos subido a quase 4 mil metros. Eu estava feliz, pois agora seria somente mais 1 horinha de subida.

 

Após subir mais um pouco encontrei Taka e Luana. Era impossível seguir no ritmo deles. Luana ganhou o apelido de monstro da montanha. A altitude não fazia a menor diferença para ela. Será que ela tem 3 pulmões?

 

Depois de parar para umas fotos, e caminhando há quase 4 horas fiquei sabendo que entraríamos por uma passagem na montanha, e essa passagem ainda estava bem distante. A energia que guardava para somente 4 horas de subida estava indo embora.

 

Depois de subir por quase 5 horas íamos passando por cenários incríveis.

 

Já estava com poucas forças para completar a subida, e ainda ganhei uma dor de cabeça.

 

Peguei uma aspirina com Luana e ganhei forças. Depois de muito cansaço, muitas paradas, havíamos chegado em Punta Unión depois de 6 horas de subida. Estávamos a 4.750 metros.

 

Não consigo descrever somente com palavras a alegria de estar ali e ver que todos nós tínhamos conseguido vencer aquele obstáculo. Até mesmo Samantha que é asmática e havia tido problemas na trilha do Pico da Bandeira poucos meses antes, foi uma guerreira e chegou ali.

 

Para completar, a paisagem que era em sua grande somente neblina, de uma hora para outra, se abriu para nós. Foi uma coisa de louco. Concluí que seria a montanha nos recompensando por todo aquele esforço.

 

Descansamos um pouco, tiramos várias fotos e fizemos um vídeo de todo o grupo. Vou colocar o vídeo aqui para vocês darem uma olhada.

 

 

 

 

Depois do descanso nos preparamos para descer. A descida era feita com muita cautela, em virtude da neve que havia pelo caminho. Quase que escorreguei por varias vezes.

 

Mesmo após ter acabado a neve, eu Rafael e Samantha descíamos bem devagar, já que a água da chuva formava quase um que um córrego nas pedras da trilha. Isso me ajudou a coletar bastante água. A sede era tanta que deixei o clorin de lado. Fui até o final da trilha bebendo água sem purificador.

 

Durante a descida Samantha avistou algumas barracas ao longe. Era impossível que aquele seria nosso acampamento, pela distância em que ele se encontrava.

 

Descemos mais um pouco e vimos nossos amigos de trilha seguir para o caminho daquele distante acampamento. Nesse momento, nos demos conta de que teríamos que andar bastante ainda.

 

Depois de quase 2 horas de descida chegamos em um terreno plano. O guia estava esperando e avisou que faltava mais 1 hora de trilha.

 

Essa última hora foi tranqüila. Algumas descidas em pedras, alguns caminhos por terra, alguns trechos de lama.

 

Assim, depois de 9 horas, eu, Rafael e Samantha chegamos no acampamento. Taka e Luana haviam chegado 30 minutos antes.

 

Cansados, só arrumamos nossas coisas e esperamos pelo jantar.

 

Quando entrei na tenda em que era servido o jantar, me deparei com a cena mais engraçada da noite, o Rafael de ceroula.

 

O jantar foi uma sopa, e macarrão com atum. Ele estava delicioso. Em seguida, fui para a barraca tentar dormir.

 

Por fim, fiquei muito feliz por nós cinco termos passado pela dureza do segundo dia de trilha.

 

 

 

Fotos do dia 2

 

https://picasaweb.google.com/junior.faria2/PeruDia10?feat=directlink[/align]

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Dia 3 – Pula-pula, Rafa come lama e o enterro da francesa

 

 

[align=justify]Acordamos às 5:00, pois queríamos tentar finalizar toda a trilha nesse dia. Sendo assim, tomamos um rápido café da manhã, ganhamos um novo saquinho com o almoço e lanche, e fomos organizar nossas mochilas.

 

Enquanto isso, Sônia (a francesa chata pra cacete – e que no dia anterior disse que a trilha estaria muito fácil), estava querendo nos atrasar, pois ela estava cansada e não queria fazer dois dias de trilha em somente um dia.

 

Eu estava ansioso, pois tinha feito uma aposta com Rafael no dia anterior, para ver quem chegaria primeiro ao final da trilha, já que ele havia me dado uma alfinetada por demorar muito ontem. (sendo que havia andado no ritmo de Samantha para não deixa-la sozinha).

 

A trilha começou bem tranqüila. Apenas algumas descidas pelo caminho. Eu, Taka e Luana disparamos na frente e deixamos o restante do grupo para trás.

 

Tenho que comentar isso. Antes de começar a trilha, coloquei logo a capa de chuva, pois sabia que em algum momento ela iria chegar. Assim, eu e o restante do grupo parecíamos uns hobbits caminhando pelos cenários do filme Senhor dos anéis. (podem rir nas fotos)

 

Depois das descidas, andamos por uma linda pampa. E em poucos minutos depois, nos deparamos com a parte mais chata da trilha.

 

Devido as chuvas dos dias anteriores, formaram-se vários pontos alagados no meio do caminho. E para completar, Taka havia nos levado justamente para o caminho mais alagado. Assim, tivemos que ficar pulando de montinho em montinho para escapar dos quase “córregos”.

 

Com essa nossa demora, começamos a ver o restante do grupo. O alemão Etienne foi mais esperto e tirou as botas para passar por aquele mundo de águas.

 

Vimos Rafael atrás dele, deixando Samantha para trás. Rimos um pouco e pensamos. Pelo menos ele não pode dar a desculpa de que estava esperando pela Samantha.........rsrsrsr

 

Apesar dessa parte da trilha ser bem ruim, vimos maravilhosos cenários em que havia cavalos selvagens e cachoeiras ao fundo.

 

Depois de passar pelo charco, andamos mais um pouco e avistamos uma bela lagoa. Andamos a beira da lagoa por bastante tempo.

 

Em seguida, encontramos uma senhora com seu filho conduzindo alguns burrinhos. Perguntamos quanto tempo faltaria para o acampamento. Ela respondeu que se andássemos por mais 30 minutos chegaríamos lá.

 

Dessa forma, apertamos o passo e chagamos ao acampamento Llamacorral (acampamento do 3° dia de trilha) em apenas 3 horas.

 

Daí, descansamos, comemos nosso lanchinho, tiramos fotos e fizemos alguns vídeos para zuar com o Rafael. Um deles está aqui.

 

 

 

 

Descansamos por cerca de 25 minutos e voltamos para a trilha. Como sempre, o começo sempre é tranqüilo. O problema vem depois.

 

Depois de andar por certo tempo, começamos a entrar em uma descida interminável. Sei que já estava cansado após duas horas de descida. Só mesmo a compainha de André e Luana faziam o caminho passar mais depressa.

 

Em dado momento da descida, encontramos novamente com a senhora que conduzia os burrinhos. Perguntamos quanto faltaria para chegar a Cashapampa, ela nos respondeu que só faltaria 30.

 

É incrível como os peruanos não possuem noção de tempo alguma. Sei que depois de 30 minutos de trilha, reparei que ainda faltava bastante para chegar. Sendo assim, diminui o passo, relaxei e comecei a tirar mais fotos. Com isso, André e Luana avançaram.

 

Caminhando mais um pouco notei que haviam muitas pedras grandes pelo caminho. Provavelmente deveria ter acontecido algum deslizamento por aqueles dias. Para completar a descida se tornou ainda mais desgastante, em função do desnível entre as pedras. (pareciam grandes degraus de escada).

 

Sei que após quase 6 horas de trilha, comecei a ver o final do desfiladeiro. Fiquei aliviado de estar tão próximo da cidade. Caminhei mais um pouco e vi um memorial.

 

Daí foi só caminhar por mais alguns poucos minutos e chegar ao local em o muleiro, André e Luana estavam nos esperando. Eu completei a trilha em cerca de 6 horas. Eles chegaram 12 minutos na minha frente.

 

Depois de me sentar e descansar bastante, comprei uma água (2 Soles) e esperamos o restante do grupo chegar.

 

O próximo a chegar foi Rafael, 40 minutos atrás de mim. (Ele perdeu a aposta e a moral). Em seguida, o restante do grupo foi chegando um a um.

 

Enquanto o grupo chegava, os habitantes da casa em que estávamos (estávamos no quintal de uma casa, que por sinal era de parentes do guia Abel) começaram a abrir um enorme buraco no chão. (depois soubemos que seria para cozinhar umas batatas). Brincamos que aquele seria o enterro da francesa, pois até aquele momento, só estaria faltando ela para chegar.

 

Depois de muita espera, o guia Abel chega junto com a francesa. Em seguida, nos reunimos em volta de uma mesa, comemos pão com atum, frango e batatas.

 

Naquela hora, aquela refeição foi uma das melhores que já tinha feito na vida. A fome era tanta que nem me dei ao trabalho de tirar as cascas das batatas.

 

Minutos mais tarde, fomos pegar uma van para voltar a Huaraz. Saímos de Cashapampa às 15:30.

 

Percorremos uma estrada ruim, mas que não seria nada se comparada a estrada para chegar a Vaqueria.

 

Depois de 2 horas, paramos em alguma cidade para mudar de van.

 

Como era Natal, (isso mesmo era Natal nesse dia........ho ho ho), seria mais difícil pegar uma van para chegar a Huaraz. Então, o guia nos avisa disso, e sugere que peguemos uma van privada. E que assim, ele daria 50 Soles e que nós dividiríamos o restante do custo pelo número de pessoas do grupo.

 

Não acho que o guia tenha feito isso para nos tomar dinheiro, mas aqui tenho que reclamar novamente da agência Mony Tours que nos prometeu transporte privado nos esperando na ida e na volta, banheiro químico, e mais outras coisa e não cumpriu.

 

No fim, a van privada saiu por 80 Soles. Pagamos 30 Soles que dividindo pelo número de pessoas no grupo, deu 4 Soles para cada um.

 

Sei que depois disso tudo, chegamos a Huaraz às 18:45. E eu só possuía uma coisa na cabeça:

 

“Vou tomar um bom banho e ter uma noite de rei em algum restaurante.“

 

E não deu outra. Voltamos no restaurante Encuentros (situado na praça Periodista) e comemos até não poder mais.

 

Com isso, enceramos o trekking com grande estilo. Amanhã seria nosso último dia em Huaraz. Não tenho dúvidas, que esse trekking e os incríveis lugares que conhecemos enquanto estivemos em Huaraz ficarão guardados em nossas memórias por muitos e muitos anos.

 

Até a próxima... ::cool:::'>[/align]

 

 

 

Fotos do dia 3

 

https://picasaweb.google.com/junior.faria2/PeruDia11?feat=directlink

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  • Membros

Estou adorando seu relato. Muito bom, e as fotos então... estão maravilhosas. Obrigada.

Estive em Huaraz em ago/10, mas não fiz a trilha Sta Cruz, passei somente 3 dias e só fiz a Lagoa de Chorup. Mas sofri muito para fazer esta trilha, levei 5 horas para subir e 2 para descer. Acho que foi por causa da altitude, mas assim como sua amiga, meu marido se deu muito bem, acho até que ele ficou mais ativo na altitude do que aqui na nossa terrinha plana ::lol4::

Estamos querendo ir, em Ago/11, outra vez pra Huaraz e de lá seguir para Gualapagos. Desta vez queremos ir a Laguna 69 ou ainda fazer esta Sta. Cruz. Agora vendo suas fotos e seu filme ::dãã2::ãã2::'>

Vi que no seu outro relato que você também não se deu bem na Laguna Chorup, você recomendaria eu arriscar fazer esta trilha?

Mais uma vez, obrigada pelas informações e estou ansiosa pelo restante, Valeu

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  • Membros de Honra

Monicacca,

 

 

Fico muito feliz que esteja gostando do relato.

 

Quanto a trilha da lagoa Chorup, eu acho que sofri por não estar tão aclimatado quanto as outras pessoas, e por ir pelo lado direito da cachoeira. Além disso, ainda tive soroche.

 

Você disse que sofreu para fazer a trilha, mas foi mais o desgaste físico ou a altitude também te afetou?

 

Porque como disse no outro relato, a altitude é diferente para cada um. Pelo visto seu marido se deu muito bem com ela, e pode ser que ela tenha imposto um ritmo mais forte na trilha, que te deixou mais cansada que o normal.

 

Acho que a questão é a aclimatação. Agora que você já fez a trilha uma vez, tenho certeza que se dará muito bem fazendo novamente.

 

Também quero voltar logo a Huaraz e fazer novamente o Trekking Santa Cruz na estação seca. Além disso, deve ser o máximo ir a lagoa 69. Se você tiver um tempinho inclua o Nevado Pastoruri no seu roteiro.

 

Bjão

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  • Membros

Oi Junior, acho que a aclimatação e falta de preparo físico também, pois foi o meu primeiro trekking ::mmm:

Gostaria de saber de você se dá para comparar a trilha para Churup com o segundo dia da Sta Cruz, pois temo empacar por lá.

Já estou incluindo no meu roteiro a suas experiências em Huaraz, e com certeza tudo está sendo muito importante.Quanto ao Nevado Pastoruri, nunca me falaram dele, e o de Santa Cruz me disseram que era caminha de 30 dias.Aliás, aquele povo não entende nada de turismo, e só querem ganhar o dinheiro da gente.

Acho que vou deixar a preguiça de lado e fazer um relato da minha viagem, que foi maravilhosa e também teve uma cereja: o Canion Del Colca ::otemo::::otemo::::otemo:: você precisa ir lá, é o lugar mais lindo do mundo.

Vou aguardar o resto do relato.

Obrigada

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  • Membros de Honra

Ola Mônica,

 

Foram momentos totalmente distintos para mim por causa da aclimatação. No entanto, me senti muito mais desgastado fisicamente no dia da laguna Chorup do que no segundo dia do trek Santa Cruz, mas repito eram momentos totalmente diferentes.

 

A dica que posso te dar se vc não sentir tanta confiança, vá na Casa dos Guias e feche um tour privado.

 

A trilha se torna muito mais fácil e cômoda, pois você não tem que carregar os 15-20 Kilos de uma mochila cargueira nas costas e tem várias mordomias.

 

Além disso, também recomendo fazer sempre algumas trilhas e melhorar o preparo físico. (isso fez diferença para todos no grupo)

 

Sugiro que vc dê uma olhada no excelente relato do Peter Tofte, pois ele fez o trek Santa Cruz, partindo da cidade de Cashapampa e sozinho. O cara é um monstro também.

 

 

trekking-na-quebrada-santa-cruz-huaraz-peru-t36891.html

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  • Colaboradores

Junior,

 

O relato está muito bom cara, parabéns.

 

Vou ignorar algumas inverdades que foram postadas aqui, principalmente àquela em que diz respeito sobre meu desempenho na trilha e tals.::putz::

Inclusive, a tal aposta só existiu na sua cabeça, pois a condição para que ela tivesse validade não foi cumprida.

 

Você fará um relato sobre o Cotopaxi tb? ::prestessao::

 

É muito bom ver a francesa no vídeo dando uma tiradinha da gente em Punta Union, dizendo que foi muito fácil. No dia seguinte, ela pagou por isso. :lol:

 

Ah e obrigado pelo vídeo em minha homenagem, me sinto muito querido! ::Ksimno::

 

Abraços!

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  • Membros de Honra

A não....

 

que inverdade que teve? Existiu uma aposta e vc sabe disso.

 

O Taka vai aparecer e vai explicar tudo.

 

 

O Cotopaxi não vou fazer. Eu sei que fiquei para trás no dia da subida ao refúgio, mas vc o todos sabem o motivo.

 

O videozinho tá irado, fala a verdade?

 

 

Vamos marcar de fazer alguma coisa em abril?

 

 

 

Abs

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