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Pico do Barbado... a pé!


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http://jorgebeer.multiply.com/photos/album/99/99

 

 

PICO DO BARBADO: O NORDESTE VISTO DO CÉU

A paisagem da Chap. Diamantina está longe de ser marcada apenas por vales e gerais entrecortados por eventuais “chapadões” q lhe emprestam o nome. Um pouco mais ao sul, nas proximidades de Rio de Contas, uma menos conhecida “Chapada Sul” vislumbra montanhas q teimam em alcançar o céu, destoando da horizontalidade recorrente na paisagem de seu famoso Pq Nacional. E é numa delas q se eleva 2033m o Pico do Barbado, referido como pto mais elevado do nordeste e passível de alcançar mediante pernada breve, porém intensa, alternando trilha, trepa-pedra e algum farejo de direção. A recompensa é uma panorâmica privilegiada da aspereza e diversidade do Espinhaço, se chocando com as serras q se avizinham deste gigante rochoso da Bahia. E curiosamente bem longe do turismo massificado q tipifica o Circuito do Diamante.

 

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Após concluida com sucesso a 1º etapa da Super Pernada “Chapada Sul: Piatãs – Rio de Contas”, ou seja, a “Travesia da Serra da Trompa” (vulgo Piatã-Catolés), fomos recebidos por um trágico imprevisto q desmotivou nosso quarteto de tal forma, colocando em xeque a continuidade da pernada originalmente proposta. Resumindo rapidamente: à trupe ingressaria o “Leo catolense” q seria nosso “guia” a partir de então. Contudo, mal chegamos e sua família estava de luto pois seus irmãos haviam recém-falecido num fatal acidente de moto. Logicamente q a triste noticia abalou não somente o “Leo catolense” como o grupo td, e desnecessário dizer q pra ele não havia mais clima pra pernada alguma. Passamos então aquela noite na incógnita de como seria o dia sgte hospedados na aconchegante e rústica pousada da Dna Creuza, e assim dormimos (ou tentamos pelo menos) deixando o barco simplesmente tocar, onde a continuidade da trip agora era incerta.

No domingo levantamos cedo pra colocar nossas coisas secar ao sol matinal e, entre uma conversa e outra, perscrutar o q o outro havia decidido. Mas foi somente no farto desjejum proporcionado por Dna Creuza q as intenções de cada um já estavam mais claras. Sem clima e mto menos sem nosso “guia oficial”, o pessoal decidiu abortar a trip e embarcar nalguma outra coisa sussa pela região: Paulão e Mota zarparam pro norte, no Capão, desbravar um circuito bacana no Mixila; enqto o outro Leo optou por permanecer simplesmente acampado por lá, tentando digerir o ocorrido em respeito ao seu xará catolense. E eu? Pois bem, eu não me conformava em viajar mais de mil kms até ali pra simplesmente sair de mãos abanando já logo no inicio, e decidi então prosseguir o plano original sozinho!!! Tinha um pedaço de carta esfarelada em mãos, algumas dicas valiosissimas do gde Peter Tofte, uma bússola e uma boca.. Que mais? Ah, sim.. e tinha na bagagem determinação de sobra em concluir o q havia planteado meses atrás. Enfim, o mineiro e os baianos abandonavam o barco, restando apenas ao “paulista paraguaio" (e falsificado) honrar a mega pernada pela tal “Chapada Sul”! Q fosse assim então!

 

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Assim, as 9hrs um veiculo fretado veio buscar meus amigos pra levá-los pra Chapada tradicionalmente conhecida ao mesmo tempo em q me despedia deles desejando-lhes boa sorte, pra depois vê-los se perderem por entre as ruas de paralelepípedos da simpática Catolés. Pois bem, agora tava por conta. Me despedi da simpática Dna Creuza e, sob olhar curioso dos locais, ajeitei a cargueira nos ombros e dei andamento a minha missão daquele dia: subir o Pico do Barbado, a maior montanha do nordeste! Pergunta aqui e pergunta ali, inicialmente tinha q chegar a Catolés de Cima, arraial vizinho q dista algo de 6km dali. Ótimo!

Catolés é uma Diamantina (MG) em miniatura. Situado no município de Abaíra e cerca de 600km de Salvador, é um dos vilarejos mais antigos e pitorescos da Chap. Diamantina. Pendurado nas encostas da Serra da Mesa, lá se atravessa a pequena cidadela ou subindo ou descendo alguma ladeira, composto por um belo casario colorido e uma simpática igreja. Num piscar de olhos me vejo deixando o pacato vilarejo pra o então calçamento de pedras dar lugar a uma enlameada estrada de chão, q sobe relativamente com alguma inclinação no sentido oeste. Á minha direita, o Rio Calado rumoreja alguma coisa por entre os arbustos, quebrando o silencio daquela manhã quente. Interessante reparar a medida q deixo Catolés pra trás, a qtidade de serras respeitáveis na qual o vilarejo dorme ao sopé, algo bem diferente da Chapada Diamantina clássica.

 

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Após algo em torno de 5km bordejando encostas serranas, numa curva os horizontes se ampliam permitindo avistar meu destino, traduzido nos imponentes paredões de quartzito escuro da Serra do Barbado elevando-se à oeste, enqto a pacata Catolés de Cima parece descansar a seus pés. O Barbado não é um pico isolado em si mas uma elevação no topo da serra q lhe empresta o nome, e q agora estava totalmente encoberto de nuvens baixas q se dispersariam no decorrer daquele dia.

Pisei em Catolés de Cima à exatas 10:30hrs e imediatamente abasteci meus cantis na casa de um local. O arraial é composto apenas por uma meia dúzia de casebres, boa parte deles de pau-a-pique, dividindo espaço com uma pequena escolinha e uma minúscula igrejinha. O vilarejo esta encravado no meio de uma bela paisagem montanhosa, com destaque pro Morro do Cuscuzeiro. Pois bem, o sentido a seguir daqui é meio q obvio, bastando acompanhar o final da estradinha palmilhada ate então em suave ascenção, q subitamente termina no sopé do paredão. A minha frente uma nítida garganta, entre as paredes das duas serras, é o sentido aparente a seguir.

 

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Cruzo uma porteira e dali basta seguir o carreiro de quartzito claro q alterna areia e terra, bordejando o primeiro morro q antecede a Serra do Barbado, até passar por um pequeno campo de futebol escondido na mata, á minha esquerda. A trilha é bem obvia e facil de acompanhar, q nada mais é um trecho da antiga Estrada Real (aquela q interligava Jacobina a Diamantina) ainda conservado do calçamento original de pedras, q no caso liga o vilarejo com o Rio do Pires e Contagem, q fica do lado oposto. Durante a subida em ziguezagues em meio a uma encosta àrida, cuja vegetação é composta de arbustos secos, espinhentos e retorcidos. Mas é o som constante de agua despencando nalgum lugar nos contrafortes opostos servindo de música aos ouvidos, logo se traduz aqui numa bela queda bem no inicio do caminho, á direita, e refresca meu rosto ensopado já naquela altura do campeonato. Chamei esta “bica generosa” de “Cachu da Trilha”, embora deva ter outro nome decerto, mas não me pergunte qual seja.

Ao atingir um ombro serrano, um quase platô, a vegetação ate então rude e áspera dá lugar a mais verde, dominada por voçorocas de samambaias, eucaliptos e ate algumas araucárias. Uma cerca à minha esquerda denuncia aquela ser a propriedade de um tal “Seu Zé”, um rústico sitio com alguns pés de limão e bananas, aparentemente abandonada. Mas logo sou reconfortado pelo frescor da sombra de uma bem-vinda e agradável florestinha, onde é preciso ter cuidado com os trechos calçados da trilha, onde o “pé-de-molequ”e ta besuntado de limo e liso feito sabão.

 

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Mas não demora a emergir no aberto novamente, já quase na cota dos 1700m, e minha rota passa a contornar a encosta rochosa de modo a ganhar o selado entre a Serra do Barbado e o Morro do Elefante. Uma vez neste colo, tomado por vestígios de passagem de cavalos, paro pra prestar bem atenção nas marcações deixadas. A picada original segue reto rumo noroeste, descendo até Rio Pires, no vilarejo de Contagem. No entanto, nalgum lugar à minha esquerda ta o acesso ao pico, lugar onde perco bons minutos fuçando aqui e ali, ate q finalmente encontro vestígios de pisadas e totens deixados, q ganham a íngreme encosta supracitada em fortes ziguezagues. É, realmente aqui é necessário farejo de trilha pois encontrar este inicio de vereda não é facil, dada a péssima marcação da mesma e a pouca freqüência.

Mas uma vez no q julgo ser a trilha é so alegria! E tome subida íngreme, num trecho revestido de pedras afiadas em meio a muita bromélia seca e espinhentos xique-xiques. Não raramente se usam as mãos pra manter o equilíbrio ou pra trepar na pedra sgte nos bons apoios disponiveis, mas com o cuidado de não sair derrapando nela nos trechos onde respingam algumas gota de umidade. O suor escorre farto pela ponta do nariz e enxarca minha blusa, uma vez q minha pesada cargueira cobra seu tributo físico sem dó algum. Mas o melhor deste trecho é q se ganha altitude num piscar de olhos, assim como descortina-se um fantástico visual do lado oeste da serra e, principalmente, do espetacular rochoso q atende o nome de Pedra do Elefante. À leste, a pirâmide do Morro do Cuscuzeiro eleva-se majestosamente separando Catolés de Cima do Vale do Guarda-Mor.

 

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Passado este árduo trecho pirambeiro, o terreno arrefece e deve-se seguir rumo sul ate o cume, atraves de sucessivas rampas suaves e largas de pedras, lajotas rochosas e ate elegantes ravinas. Entretanto, o caminho é confuso e, como mencionado anteriormente, pessimamente marcado. Por este motivo vou deixando meus próprios totens pra facilitar o retorno, uma vez q aqui o visual pedregoso recorrente é o mesmo e portanto mto facil de se perder. Como o Barbado não é uma formação isolada e sim uma corcova no dorso da serra, alcançar propriamente o cume é algo interminável pois a cada curvatura da encosta lajotada segue-se outra. E assim sucessivamente. No caminho, sempre-vivas, caliandras, candombás e pequenas bromélias pontilham um cenário marcado por rochas de formatos curiosos, alguns lembrando ate medonhos gárgolas e torres medievais. A rocha de arenito e quartzito é escura e fraturada, mas apresenta boa aderência ao longo da parede final.

Enfim, alcanço com alivio a ultima elevação em meio a vegetação de campos rupestres e me dou conta q atingi o cume apenas às 14:30hrs, não apenas pelo amontoado maior de pedras sustentando uma generoso pedaço de madeira, mas por um marco geodésico fincado na rocha indicando fim da linha! Jogo a mochila num pequeno espaço de solo arenoso pra me deleitar com o visual de 360 graus descortinado ali daquele lugar privilegiado, ao mesmo tempo em q mastigava umas bolachas recheadas: à noroeste é possível avistar toda a extensão da Serra do Guarda-Mor, da qual faz parte a Serra do Barbado; ao norte o imponente Morro do Elefante domina a paisagem; à leste está a Serra da Tromba e mais ao fundo o recorte das mesas da Serra do Sincorá, formadora do PN da Chap. Diamantina; e ao sul vislumbramos perfeitamente as outras imponentes montanhas da região de Rio de Contas, como o cone de 1970m do Pico do Itobira, e o cume de 1954m da recortada Serra das Almas. O amplo topo e o visual recorrente lembram muito os vários cumes do Pico do Inficcionado, na Serra do Caraça, assim como a presença de trocentas e fundas gretas ao largo do vasto cume. Uma curiosidade é q o Barbado ganhou este nome por causa do macaco do mesmo nome, q era bem comum na regiao e no sudeste é conhecido como bugio.

 

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Pois bem, dono absoluto do cume montei minha barraca no único e exíguo espaço disponível pra tal, ou seja, na pequena clareira de fina areia ao lado da pedra com o marco. O resto dos lugares praticametne so permitem bivake ao relento e olhe lá! Pra manter firme a barraca tive q fazer uso das pedras ao redor, pois foi ai q percebi ter deixado os “especks” em casa. Assim, o resto daquela bela tarde ensolarada permaneci ora descansando na mirrada sombra proporcionada pelas rochas, secando minha roupa encharcada de suor, trocando idéias com curiosos calanguinhos q vinham me visitar ou simplesmente explorando os extremidades q bordejam o largo e amplo topo, repleta de mirantes privilegiados, com o cuidado pra não despencar nas fendas e gretas q aqui existem aos montes. Outro afazer q serviu pra matar o tempo foi remendar o solado da bota com silver-tape, onde a Timberland francamente deixou a desejar pois seu calçado não guentou nem sequer o tranco da subida áspera do pico. Bem, só torcia pra q o mesmo durasse até o final da super pernada proposta, embora já tivesse em mente novas gambearras p/ manter o solado fixo na bota.

Antes da tarde findar, um vento soprou com maior intensidade ao mesmo tempo em q vi uma nuvem escura medonha se aproximando á oeste. “Fudeu!”, pensei, já q ali era tremendamente exposto e minha barraca não tava bem sustentada. Se despencasse um temporal, mesmo q súbito, seria o suficiente pra ensopar td comprometendo um pernoite confortável. Mas felizmente o vento soprou aquele negrume pra bem longe e pude apreciar aliviado o espetacular por-do-sol q se seguiu, com os vários tons de escarlate tingindo gradativamente o firmamento. Qdo a noite enfim debruçou-se sobre o Barbado eu já tava no meu décimo quinto sono. A noite, pro sua vez, fora relativametne encoberta, com algumas poucas frestas no céu permitindo divisar zilhoes de estrelas cintilando. Fora ventar algum tanto e ser relativametne fria, transcorreu sem nenhuma intecedência digna de nota.

 

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A manhâ sgte desponta numa maravilhosa alvorada irradiando mais uma promessa de inicio de semana com bom tempo e dia limpo. O Astro-Rei emergindo à leste, em meio a um horizonte da mais pura rocha, reascende a vontade de prosseguir a pernada rumo o objetivo inicialmente definido. O desjejum é engolido facilmente assim como a mochila traga nacos de equipamento q se avultam naquele estômago de tecido resistente á abrasão.

Me despeço do “telhado do nordeste” as 7:30hrs e refaço td caminho feito até ali, atento à minha marcação previa de totens q foi de gde valia. Lages, ravinas pontudas, canaletas escorregadias, gdes lapas e extensas rampas de quartzito são vencidas na metade do tempo q da ida e assim me encontro tomando um refrescante banho na “Cachu da Trilha” a exatas 9hrs. O desnível de 800m e os 10km q me separam de Catolés de Cima é transposto na metade do tempo previsto, e esboçam um gde sorriso de satisfação em meu rosto. Não era pra menos, pois apesar dos obstáculos e imprevistos q haviam surgido, a 2º etapa da trip havia sido concluída com sucesso. “Q venha então o Vale do Guarda-Mor, o Itobira e, finalmente, Rio de Contas!”, pensei, já arquitetando mentalmente a estratégia de vencer Cuscuzeiro de modo a acampar naquele dia na Lapa da Mutuca.

 

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E esse foi o relato de mais um dia percorrido pela “Chapada Sul”. Um dia a mais vencido neste pedaço da Bahia q se esparrama acima dos mil metros de altitude no qual o Pico do Barbado reina soberano. Uma bela montanha inserida no contexto típico da natureza áspera, agreste e variada da Serra do Espinhaço, e acessível mediante uma caminhada um tanto exigente, claro, e em tds os sentidos. Somente assim pra conseguir entender o encanto pouco valorizado deste rincão do nordeste, situado na borda sul da Chap. Diamantina mas felizmente fora dos limites do seu notório e conhecido Pque Nacional. Um pedaço palmilhado a exaustão durante o Ciclo do Ouro q resgata em suas veredas repletas de historia, aliada à beleza típica dos campos rupestres com outra mais incrível ainda. A de uma Bahia diferente e q poucos conhecem, a excessão dos pássaros. Aquela vista do céu.

 

 

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  • Membros de Honra

O Jorge não se apega a detalhes, por isso não explicou direitinho quem estava na trilha, mas como o prazer de trilhar com ele foi meu, revelo os participantes: Eu (leo_thc), Paulo MOtta (Bahia) e Paulo de Belo Horizonte.

Essa trip não foi esquecida, Jorge. Farei-a com o Leo, mas como você disse que não vai mais de jeito nenhum farei lembrar o seu nome nos três picos, em especial o Itobira!

 

abraço amigo

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  • Membros de Honra

Fala, Leo..seu sumido duma figa! Pois é, nao repetiria essa trip ai não pq pra mim ja valeu a pena. Ter de me virar sozinho de uma hora pra outra, sem nada, numa regiao q nao conehcia lhufas pra mim ja foi uma experiencia mais q gratificante. Mais ate q o proposito inicial dos 3 picos, pode apostar. Sem guia e mto menos carta decente, posso ao menos me gabar, estufar o peito e afirmar: "ao menos tentei!" Isso de mim ninguem tira. Alem do mais, quem ja viu o Perito Moreno ja viu tds as gdes geleiras. O mesmo vale pra região.

Qdo tiver tempo outra vez devo redigir o trecho da Serra da Trompa em comum; e os finalmentes, ja em Rio de Contas.

Agora minha menina dos olhos está voltada pra Chapada Norte...bem Norte... tem umas pernadas q ando namorando faz tempo. Vejamos se desse mato sai coelho.

Mande um abraco pra sua familia. E pra sua mãe, pessoa mto gente boa.

abraco por tras, mano

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  • Membros de Honra

Jorge Figuraço!

 

Esta viagem é recente? É aquela em que antes tomamos umas cevas em Salvador, com o Leo, em que não pude infelizmente acompanhá-los?

 

Bateu saudade do Barbado. Uma coisa que ainda quero é acampar lá em cima. Só acampei no passo entre o Elefante e o Barbado e no terreiro de uma casinha na subida a partir de catolés de cima.

 

Qual o espaço que tinha disponível para sua barraca? Quero ver se dá para encaixar a minha lá.

 

Quando desceu para o Guarda Mor tenho a impressão que vc não desceu do Barbado para Catoles de volta, desceu direto do Barbado, por outro local, não? Acho que vc estava tomando o rumo do Itobira.

 

Abs, peter

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  • Membros de Honra

Tô sumido não, Rorrito.. tô na area. Existe vida apos o mochileiros.. hahah

 

Foi um grande feito pra você ter encarado sozinho e poder estufar o peito de dizer que tentou, mas para mim era uma questão emocional e de consideração, não tinha mas cabeça pra trilhar sabendo que a irmã de meu amigo e guia havia acabado de morrer na estrada, você compreende, né? Mas... como te disse, te farei lembrar nessa tripo quando ela acontecer. Quando for pra chapada norte me avisa!

 

abraço de urso pela sua retaguarda!

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  • Membros de Honra

Pois é, Leo.. uma vez sozinho o objetivo da trip mudou pa mim: apenas chegar em Rio de Contas pela serra... Abraço de urso na retaguarda??? adoroooooon! :oops:

Entao, Peter... o cume do Barbado é enorme e irregular, mas dá pra se mocar bivakando em qq canto, nos lajedos e ravinas (desde q nao chova). Já barraca é outros quinhentos, pois o ÚNICO local q comporta razoavelmente uma pra duas pessoas é uma pequena clareira arenosa ao lado do marco geodésico. Mas ai em virtude do solo rochoso os especks mal conseguem entrar, dai ce reforça a base com as pedras q tiver ao redor, quinem se faz no Aconcágua, Chalten, etc..

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  • Membros de Honra

Fez frio a noite, Jorge?

 

Pois é, Leo.. uma vez sozinho o objetivo da trip mudou pa mim: apenas chegar em Rio de Contas pela serra... Abraço de urso na retaguarda??? adoroooooon! :oops:

Entao, Peter... o cume do Barbado é enorme e irregular, mas dá pra se mocar bivakando em qq canto, nos lajedos e ravinas (desde q nao chova). Já barraca é outros quinhentos, pois o ÚNICO local q comporta razoavelmente uma pra duas pessoas é uma pequena clareira arenosa ao lado do marco geodésico. Mas ai em virtude do solo rochoso os especks mal conseguem entrar, dai ce reforça a base com as pedras q tiver ao redor, quinem se faz no Aconcágua, Chalten, etc..

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