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Joinville a Ushuaia de carro [2014-02 Uruguai, Patagônia Argentina e Chilena]


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Sensacional Koslinsky, muito bem detalhado. Nessa época que vocês foram, Ushuaia estava muito cheia? Estou me programando para ir ano que vem, ou no periodo do natal ou talvez nessa mesma época que vocês foram.

 

Olá hlirajunior, Sim, Ushuaia estava bem cheia. Os restaurantes estavam cheios e tivemos um pouco de trabalho para conseguir hotel, porque deixamos para encontrar vaga por lá. Mas, nada que prejudicasse.

Preferimos fazer a viagem em fevereiro por causa dos custos. Pelo que pesquisamos, em fevereiro os valores são menores que em dezembro e janeiro e ainda é "bem quente". :)

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[t1]Dia 10 - 10/02/2014 – Ushuaia: Parque Nacional Tierra del Fuego e Canal do Beagle[/t1]


  • • Quilometragem do dia: 43
    • Quilometragem acumulada da viagem: 5.358
    • Gasto aproximado do dia: R$ 276,51

 

Nosso objetivo do dia era, pela manhã, conhecer melhor o Parque Nacional Tierra del Fuego e, à tarde, fazer o passeio de barco pelo Canal do Beagle.

 

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O PN Tierra del Fuego tem muitas atrações e diversas opções de trilhas suficientes para preencher vários dias. Nós tivemos basicamente um dia no parque: a tarde do dia anterior em que conhecemos o Lago Roca e caminhamos pela região, e a manhã deste dia, em que chegamos ao fim da Ruta 3 na Bahia Lapataia, visitamos o Mirador Lapataia, a Castoreira, Laguna Negra e sua turfa, Laguna Verde e a Enseada Zaratiegui.

 

O dia estava ensolarado e frio (a previsão era de mínima 5° e máxima 10°C). Saímos do Lago Roca e seguimos a Ruta 3 até o fim. Pouco antes de se chegar ao parque a RN 3 não está mais pavimentada, porém em ótimo estado. A RN 3 começa em Buenos Aires e termina em seus 3.079 km na Bahia Lapataia. O legal deste lugar, é que é o fim da Ruta Nacional 3 indica o fim da estrada onde se pode chegar de carro mais ao sul do mundo!

 

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O Mirador Lapataia é composto por passarelas para se admirar a paisagem de vários lugares.

 

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Saindo do Mirador Lapataia voltamos de carro um pouco do caminho até a placa que indicava a pequena trilha para a Castoreira.

 

Segundo as placas informativas do parque, em 1946 foram importados castores do Canadá com o intuito de comercializar suas peles. Como estes animais não são nativos da região, não possuem predadores e competidores naturais e assim se reproduziram rapidamente. Eles são considerados uma praga para a região, pois cortam as árvores para se alimentar, gastar seus dentes que crescem constantemente e para construir seus diques. Estes diques prejudicam o parque porque retêm os sedimentos, a matéria orgânica e a água, modificando a dinâmica natural dos rios, arroios e ciclo dos nutrientes, sendo responsáveis pelo desaparecimento de áreas florestais.

 

Não vimos nenhum castor porque ele tem hábitos noturnos. Existe opção de passeio para avisar os castores.

 

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Depois de visitar a Castoreira voltamos a RN 3 mais um pouco de carro e paramos para visitar a Laguna Negra.

 

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Para chegar ao mirante da Laguna Negra é necessário percorrer uma trilha de uns 15 minutos. Esta e as outras trilhas do parque são muito bonitas e bem organizadas.

 

A Laguna Negra é na verdade um turbal (em português, turfa) em formação. A turfa é composta de matéria orgânica parcialmente decomposta. Ao morrer, a vegetação se decompõe muito lentamente por causa das baixas temperaturas, da falta de oxigênio e acidez da água e solo, os quais impedem a ação das bactérias e organismos decompositores.

 

Por causa da lentidão na decomposição, é possível, através da turfa, colher material para estudo com informações de milhares de anos. Uma placa da Laguna Negra informava que há turfa de até 14 mil anos.

 

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Seguindo pela mesma trilha do Mirador da Laguna Negra fomos até a Laguna Verde. A paisagem é magnífica.

 

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Na volta para a cidade de Ushuaia, antes de sair do parque, visitamos a Enseada Zaratiegui. Nela vemos o Beagle, a Ilha Redonda e ao fundo o Chile (ilhas Navarino e Hoste).

 

Nesta enseada se encontra a Unidad Postal Fin del Mundo, que é a unidade postal ativa mais ao sul do mundo. Lá, além de comprar suvenir, você pode enviar cartões postais e carimbar seu passaporte como lembrança da chegada a este ponto (15 pesos por carimbo).

 

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Próximo das 14 horas, saímos do parque e seguimos para o Porto de Ushuaia para o nosso passeio pelo Beagle marcado para as 15 horas. No caminho almoçamos um sanduíche.

 

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No dia anterior tínhamos contratado o passeio com uma agência da Av. San Martin que somente intermediou a venda da agência Canoero Catamaranes, que está localizada em uma das cabaninhas ao lado da entrada do Porto de Ushuaia.

 

Por causa desta intermediação tínhamos um voucher que precisava ser trocado pelo ingresso na Canoero Catamaranes. Ao chegar lá, um senhor, acredito que seja o dono desta agência, nos ofereceu sem custo adicional a troca do nosso passeio contratado, sem a pinguineira, para o passeio com a pinguineira. A diferença era de 200 pesos por pessoa (que não pagamos) e mais duas horas de duração. Que sorte a nossa!

 

Ao entrar no Porto de Ushuaia é necessário pagar uma taxa de 10 pesos por pessoa.

 

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O barco saiu pouco depois das 15h30. O passeio começa com a vista de Ushuaia e suas montanhas, com destaque para o Glaciar Martial ao fundo. Meia hora depois, contemplamos a Isla de los Lobos repleta de cormoranes e leões marinhos. Saindo da ilha, poucos minutos depois avistamos o Farol Les Eclaireurs, também conhecido como o Farol do Fim do Mundo, que sinaliza aos navegantes a entrada da Baía de Ushuaia. Saindo do farol, depois de 30 minutos, chegamos à Pinguinera da Isla Martillo. O barco para bem encostado à praia, então visualizamos bem de perto milhares dos típicos Pinguins de Magalhães e alguns Pinguins Gentoo (ou Papua), maiores e ainda mais estabanados que os de Magalhães.

 

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O retorno levou quase uma hora incluindo uma parada para uma atração surpresa da natureza: baleias francas. Vimos uma baleia com seu filhote! De novo, muita sorte, pois não é comum o aparecimento das baleias nessa época do ano.

 

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Uma dica para o passeio é levar um binóculo. Nós levamos um bem simples que compramos no Paraguai. Deu pra ver de perto os detalhes dos lugares visitados.

 

Pra finalizar, ainda vimos um fim de tarde incrível e um frio de congelar até o pensamento.

 

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Neste dia não sabíamos onde passar a noite. Como estávamos muito cansados não estávamos pensando em acampar (sabíamos da existência do Camping Pista del Andino que muitos indicam). Então procuramos hostels e pousadas, mas não encontramos vagas. Paramos em um restaurante para jantar e com a Wi-Fi do ambiente fizemos algumas pesquisas de hotel.

 

Muito cansados e sem muitas opções ficamos hospedados no Villa Brescia. O hotel era muito bom, mas caro para nosso gosto. Já era quase meia-noite quando chegamos no hotel.

 

[t3]Mais informações[/t3]

 

Atrações e pontos interessantes


  • • Parque Nacional Terra do Fogo: Marco do fim da Ruta 3 e exuberante natureza na Bahia Lapataia, Castoreira, Laguna Negra, Laguna Verde e a Enseada Zaratiegui.
    • Canal Beagle: Canal em que possível visitar de barco e conhecer algumas de suas ilhas para avistar animais como leões marinhos, pinguins, cormoranes...

Hospedagem

 

Hotel Villa Brescia – Muito bom ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

Endereço: San Martín, 1299

Página: www.villabresciahotel.com

Preço: 985 pesos argentinos. A hospedagem mais cara da viagem. Wi-Fi quase não pegava no quarto. Mas, o café da manhã muito bem servido, bem diferente dos que encontramos por onde passamos.

 

Gastos do dia

 

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Muito legal o seu relato. ::otemo::

Pena que ainda não terminou, e estou esperando os próximos capítulos. 8)

 

Vou fazer esse roteiro em janeiro/2015, e minha duvida é justamente em relação a combustível.

Como pretendo ir ao Parque Nacional Perito Moreno e a Cueva de Las Manos, fiquei pensando se seria necessário levar o galão extra.

Pelo que vi do percurso, se conseguisse abastecer em Bajo Caracoles, ou mesmo em Gobernador Gregores, daria para fazer sem gas extra.

Onde vocês abasteceram neste trecho? E acamparam em Cueva de Las Manos?

 

 

Abs.

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Muito legal o seu relato. ::otemo::

Pena que ainda não terminou, e estou esperando os próximos capítulos. 8)

Vou fazer esse roteiro em janeiro/2015, e minha duvida é justamente em relação a combustível.

Como pretendo ir ao Parque Nacional Perito Moreno e a Cueva de Las Manos, fiquei pensando se seria necessário levar o galão extra.

Pelo que vi do percurso, se conseguisse abastecer em Bajo Caracoles, ou mesmo em Gobernador Gregores, daria para fazer sem gas extra.

Onde vocês abasteceram neste trecho? E acamparam em Cueva de Las Manos?

Abs.

 

Olá deia_nit,

Obrigada!

Quando nós visitamos a Cueva de Las Manos, nós saímos de El Chaltén com o tanque cheio, onde há um posto na entrada da cidade (7,60 pesos/litro em fev/14).

Em El Calafate também há vários postos de combustível (num posto Petrobras estava 8,60 pesos/litro).

Completamos o tanque em um posto em Tres Lagos, a 120 km de El Chaltén - coordenadas:-49.602950, -71.478895 (7,60 pesos/litro).

Depois abastecemos somente em Bajo Caracoles, a 335 km do posto de Tres Lagos (10,10 pesos/litro).

Visitamos a Cueva de Las Manos e depois seguimos para a cidade de Perito Moreno, onde ficamos no Camping Municipal.

Acredito que não exista lugar para acampar próximo à Cueva. O passeio pelas inscrições rupestres é guiado e não vimos uma estrada que seguisse para o interior do cânion.

Espero que eu consiga terminar até a sua ida :)

 

 

Não achei no post, mas vc tem o custo total da sua viagem?

 

Olá Anderson,

O valor total foi de ~10.900 reais. Tem uma tabelinha no começo do relato com os gastos. Nossa média diária foi de 340 reais.

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[t1]Dia 11 - 11/02/2014 – Ushuaia: Laguna Esmeralda e Glaciar Martial[/t1]


  • • Quilometragem do dia: 54
    • Quilometragem acumulada da viagem: 5.412
    • Gasto aproximado do dia: R$ 160,91

 

Saímos do hotel por volta das 10 horas (8,5 C), depois um reforçado café da manhã. Nosso objetivo era fazer a trilha para a Laguna Esmeralda.

 

Do hotel, no centro de Ushuaia, até a entrada da trilha no Valle de Lobos (Ruta 3 Km 3.308 – http://www.valledelobos.com – Coordenadas -54.722154, -68.120371) são quase 20 km. Levamos cerca de meia hora para chegar.

 

O Valle de Lobos é um centro de criação de cães da raça siberian ruskies e alaskan ruskies, administrado pelo senhor Gato Curuchet (sim, o nome do cara é Gato e cuida de cachorros!). É um lugar muito interessante para visitar no inverno, pois ele oferece passeios de trenó puxados pelos cachorros, além de passeios 4x4. Ele é uma das únicas pessoas que realiza esta atividade na América do Sul.

 

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Existem duas formas de iniciar a trilha, a primeira delas é pelo Valle de Lobos, com o pagamento de uma taxa de 15 pesos por pessoa (o que pra gente custou em torno de 3,50 reais cada) com direito a um mapinha e uma explicação da trilha. A segunda forma é através de uma entrada em um estacionamento à esquerda da entrada do Valle de Lobos, sentido Ushuaia.

 

Como não tínhamos muitas informações a respeito da segunda entrada, resolvemos entrar através da primeira.

 

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A trilha para Laguna Esmeralda tem aproximadamente 4,3 km (iniciada no Valle de Lobos) e levamos cerca de 50 minutos para percorrer na ida.

 

Tracklog disponível em: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8325432

 

O início da trilha é em um bosque plano. Depois se atravessa uma turfa, cerca de uns 200 metros (É muito importante ir de calçado impermeável, porque a turfa é como uma esponja ensopada. Quando você pisa, o teu pé afunda e encharca. Depois que você sai, a turfa volta pro mesmo lugar). Depois se entra em mais um bosque e a subida começa. Depois de mais ou menos 1,5 km o bosque acaba e a trilha segue por turfas e barro num lugar aberto. Mais um pouco de subida e lá está: Laguna Esmeralda!

 

A trilha não é pesada e nem muito íngreme. Mas, mesmo que fosse, a paisagem recompensaria! Todo o percurso é repleto de paisagens lindas!

 

No começo vimos bem poucas pessoas, mas quando saímos do segundo bosque vimos um grupo, provavelmente de alemães, fazendo a trilha.

 

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Depois de caminhar pela Laguna (na medida do possível, porque estava bem frio), retornamos para Ushuaia já perto das 15 horas.

 

Na cidade fomos em busca de algum lugar para trocar dinheiro. Sabíamos que as casas de câmbio pagam menos que o câmbio paralelo. Saímos então perguntando em mercados, padarias... onde poderíamos trocar “reales”. Foi indicado o Hotel Antártida Argentina (Rua Rivadavia 172 - http://www.antartidahotel.com.ar). Lá conseguimos a segunda melhor cotação da viagem: 4 pesos por real (a primeira foi em Buenos Aires por 4,30 por real).

 

Almoçamos em um lugar chamado Café Bar Banana, único que encontramos aberto naquele horário. Em Ushuaia, assim como quase todos os lugares na Argentina, se tem a siesta (soninho da tarde). O horário de funcionamento do comércio não é bem definido, depende de cada comerciante, então, às vezes levávamos um tempo para achar um lugar aberto.

 

Neste dia queríamos ter visitado o Museo del Fin del Mundo (Av. Maipú 173) e o Museo Marítimo y Presidio (Yaganes y Gobernador Paz - http://www.museomaritimo.com), mas infelizmente tínhamos pouco tempo e queríamos conhecer o Martial.

 

Seguimos então para o Glaciar Martial!

 

Para se chegar à geleira é necessário seguir pela Rua Luis Fernando Martial até o fim. Lá se encontra uma cafeteria e a entrada para um teleférico que economiza boa parte da trilha. Porém, quando chegamos o teleférico já estava fechado. Ele funciona das 10h às 16h45 e custa mais ou menos 30 pesos.

 

Começamos a subida ás 17h30 e caminhamos cerca de 3 km até chegar ao início do Glacial, às 19h. Mas é possível subir ainda mais pela trilha.

 

Tracklog disponível em: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8349581

 

Logo no início da nossa caminhada começou a chuviscar, e mais pra frente os pingos começaram a cair congelados. Estava muito frio.

 

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Lá de cima a vista é muito bonita. Vale todo o esforço. Dá pra ver a cidade de Ushuaia, Canal de Beagle e da Ilha Navarino, pertencente ao Chile.

 

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Depois do nosso retorno, que foi mais rápido, cerca de 50 minutos, seguimos para o nosso hotel. Tínhamos reservado no dia anterior, através do Booking.com, o Viento del Sur ByB.

 

O Viento del Sur é do estilo Bed & Breakfast que te dá direito a um quarto (com banheiro privado ou não) e café da manhã. Os donos eram muito atenciosos. Fizemos nesta noite nosso jantar na cozinha deles.

 

[t3]Mais informações[/t3]

 

Atrações e pontos interessantes


  • • Laguna Esmeralda: Lago maravilhoso entre montanhas. A trilha até o lago também proporciona paisagens lindíssimas.
    • Glacial Martial: Geleira no Cerro Martial. Lugar e vista muito bonitos.

 

Hospedagem

 

Viento del Sur (Bed & Breakfast) – Muito bom ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

Endereço: Lugones, 1945

Página: http://www.vientodelsurbb.com.ar

Preço: 532 pesos argentinos para quarto privado com banheiro compartilhado, incluso café da manhã. Ótimo atendimento. Lugar limpo, organizado, com calefação.

 

Gastos do dia

 

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[t1]Dia 12 - 12/02/2014 – De Ushuaia a Puerto Natales no Chile, atravessando o Estreito de Magalhães[/t1]


  • • Quilometragem do dia: 788
    • Quilometragem acumulada da viagem: 6.200
    • Gasto aproximado do dia: R$ 696,33

 

A partir deste dia, começou o caminho de volta. Felizmente o caminho que faríamos na volta era bem maior que o da ida.

 

Saímos de Ushuaia bem cedo, antes das 6 horas da manhã, já levando aquela vontade de voltar e sendo acompanhados por um nascer do sol muito bonito e por temperaturas negativas (-0,5°C :P).

 

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Nosso objetivo do dia era Puerto Natales no Chile, cidade mais próxima e que serve como base para o Parque Nacional Torres del Paine.

 

Nossa expectativa era chegar em Puerto Natales, mas se tivéssemos atrasos na travessia do Estreito de Magalhães ou se ficássemos sem combustível, iríamos provavelmente para Punta Arenas.

 

Tínhamos duas opções de caminho de Ushuaia a Puerto Natales:

• A primeira refazendo o caminho de volta até Punta Delgada (~450km), atravessar o Estreito de Magalhaes pela parte mais estreita , e de lá seguir para Puerto Natales pela Ruta 255 e Ruta 9 (~315km).

• A segunda opção era atravessar o estreito por Porvenir (~430km de Ushuaia). Na segunda opção passaríamos por Punta Arenas e assim encontraríamos certamente combustível. De lá seguiríamos a Ruta 9 até Punta Arenas (~250km).

 

Apesar de a segunda opção ter uma quilometragem menor e ter combustível certo pelo caminho, decidimos pela primeira, porque teríamos um trecho maior de rodovia pavimentada e por causa da maior frequência de travessias do Estreito em Punta Delgada.

 

A viagem foi bem tranquila. Os trâmites de saída da Argentina duraram uns 10 minutos e os de entrada no Chile duraram uns 20. Quase às 12h30, chegamos no Estreito de Magalhães. Desta vez esperamos apenas 20 minutos para entrarmos na balsa. Pagamos os 300 pesos argentinos da travessia e ficamos aproveitando a vista.

 

Neste momento vimos toninhas (chamadas de toniña overa ou golfinho-de-commerson, da família dos golfinhos) nadando ao lado da balsa. Foi muito legal. Eu nem sabia que elas existiam. Elas acompanharam um bom tempo a travessia.

 

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Compramos uns sanduíches e seguimos nosso caminho. Descobrimos pelo GPS um posto de combustível COPEC em uma lateral da R255, localizada a mais ou menos 1/3 da estrada de Punta Delgada ao encontro com a R9. Infelizmente não tenho as coordenadas e nem mais informações do lugar. Lá pagamos 858 pesos chilenos por litro (~4,36 reais). O barato na Argentina era caro no Chile.

 

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Chegando em Puerto Natales, perto das 17h30, enchemos o tanque (lá o litro estava um pouquinho mais caro: 874 pesos, ~4,43 reais) e demos um volta pela cidade. Ela é bem pequena e basicamente vive em torno dos turistas que lá se hospedam para visitar o PN Torres del Paine. O clima na cidade é muito legal, pois a maior parte do pessoal é de mochileiros.

 

Na avenida Pedro Montt, próximo à estátua do Milodón (uma espécie de preguiça gigante que existia na região e desapareceu há cerca de 10.000 anos) está localizada a Oficina de Informação Turística. Lá pegamos mais informações e nos ajudaram a montar um roteiro no parque, que visitaríamos no dia seguinte.

 

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Neste dia ficamos hospedados no Hostal Bellavista Patagonia que reservamos através do Booking.com. Lá nos indicaram mercado, farmácia (estávamos resfriados) e um lugar para trocar dinheiro.

 

Trocamos reais em uma agência de turismo chamada MILP na Calle Blanco Encalada. A cotação não era boa, mas já era tarde e não tínhamos muitas opções naquele momento. Trocamos 1 real por 180 pesos chilenos (no Brasil na MultiMoney, 1 real valia 197,44 pesos).

 

Jantamos em um restaurante perto da agência em que trocamos dinheiro. Um restaurante chamado La Repizza (Calle Arturo Prat) que parecia ter um ótimo custo benefício.

 

Em Puerto Natales as ruas são repletas de lojas de suvenires, roupas de frio e de esporte de aventura, e pelo que vimos os valores não eram nada atrativos. Até mesmo os itens do mercado (La Anonima) era caros em relação ao Brasil.

 

Amanhã, Torres Del Paine!

 

[t3]Mais informações[/t3]

 

Atrações e pontos interessantes


  • • Estância São Gregório: Um lugar curioso, por ser uma vila abandonada. Na margem no Estreito de Magalhães alguns navios estão abandonados também.
    • Estátua do Milodón: Representando a preguiça gigante que viveu por ali há muito tempo. Próximo da entrada sul do PN Torres del Paine se encontra uma caverna onde foram encontrados os ossos e vestígios deste animal.
    • La Mano: réplica do Monumento al Ahogado de Punta del Este – Uruguai.

 

Hospedagem

 

Hostal Bellavista Patagonia – Mediano ::cool:::'>

Endereço: Galvarino, 335

Página: www.facebook.com/hostalbellavistapatagonia

Preço: 19.000 pesos chilenos para quarto de casal com banheiro compartilhado + lavagem de ~6kg de roupa. Atendimento muito bom. Porém a ducha do banheiro superior não tinha água quente.

 

Gastos do dia

 

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Obrigada pela resposta.

Continuo acompanhando o relato. ::otemo::

 

O camping de Perito Moreno é tranquilo? Porque eu estava pensando em ir direto a Chico Chile, porque vamos atravessar ali para a Carretera.

Mas acho que vai ficar muito tarde, já que vamos dar uma parada na Cueva de Las Manos saindo de El Calafate.

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