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Uma semana em Bogotá com hospedagem grátis!


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Essa viagem à Colômbia não foi bem um mochilão, mas achei bem legal a forma como fui parar la, que só foi possível, através de um mochilão!

8 meses antes fiz a trilha Salkantay no Peru. E o legal da trilha, além da paisagem magnífica, foi conhecer pessoas do mundo inteiro.

Esse grupo da trilha tinha 17 pessoas e claro, a gente sempre acaba tendo afinidades com essa e aquela, no meu caso, com uma holandesa, colombiano, peruano e um mexicano muito gente boa!!

Após a trilha com essas pessoas sendo minha família, trocamos email/whatsapp/facebook e ainda mantive contato com a maioria.

O colombiano, numa das conversas no whatsapp deixou o apto dele disponível caso um dia eu quisesse conhecer Bogotá.

A princípio sempre agradecia, também falava que minha casa no Brasil estaria disponível, até que meses conversando, resolvi aceitar esse “couchsurfing”.

Eu ainda tinha uma semana de férias para tirar em dezembro/14 e fui pesquisando vôos para Bogotá. Na época, entre set/out não consegui achar uma promoção, então quando vi que ida e volta no site da TAM saindo de Guarulhos baixou para R$ 1615,57 com taxas (nas pesquisas sempre estava 1800) resolvi comprar. Ainda foi mais barato que a cotação no Decolar e em agência de viagem. Após a reeleição, com o dólar nas alturas, fiquei mais aliviada por ter pago esse valor, pois as passagens ficaram caríssimas.

 

No sábado de 6/12 embarquei no vôo direto para Bogotá às 16h. Ao chegar as 19h, horário local, levei quase 2h para passar pela imigração e segurança, achei o El Dorado, muito congestionado e na mesma hora que o meu vôo chegou, também chegaram mais 4 vôos internacionais. Não precisei me preocupar com traslado pois ele já estava lá para me buscar. Ainda aproveitamos um pouco da capital colombiana, passeamos pela Zona Rosa e Zona T, em umas feirinhas, experimentei o canelazo, bebida típica feita com aguardente e canela. Cidade estava toda decorada com luzes de natal, muito bonita.

 

No domingo após o almoço fomos à Zipaquirá. Fica a 1h de carro. Almoçamos ajiaco (COP 8.000) num restaurante de Zipaquirá e partimos para a Catedral de Sal. A entrada estava 23mil pesos. Não consegui enxergar propriamente a “catedral”, mas achei bem legal, tudo muito bonito. O guia explicava bem, a mina era gigante, com música gregoriana tocando de vez em quando, aproveitamos umas 2h la dentro.

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Depois fomos para a Candelaria, tomamos café na Plaza Chorro de Quevedo, que achei lindinha!! Muito gostoso andar nas ruazinhas da Candelaria. A praça Simon Bolivar estava toda decorada para o Natal e achei incrível ter encontrado lhamas na praça, pois não é exatamente um bicho da Colômbia! Rsrs

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Após Candelaria, fomos para o Cerro de Monserrate, que estava lotado. Fila para comprar o ingresso do funicular e fila para entrar no funicular. Lá em cima faz muito frio!! Também estava todo decorado, gostei bastante de uma igreja que tem lá e tem uma vista espetacular da cidade de Bogotá. Por ser noite, estava um pouco encoberto por nuvens/neblina mas dá ver boa parte de Bogotá. O edifício Colpatria, o mais alto da cidade, se destaca lá no mirante.

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Bom, durante a semana útil já não tive mais as caronas do meu amigo, pois ele não estava de férias. Ele me emprestou um chip da Tigo e baixei o aplicativo do Transmilenio, o sistema de transporte público inspirado no de Curitiba, que achei bem eficiente (Bogotá não tem metrô). Eles trafegam por canaletas próprias, separadas das faixas de carros, com duas faixas seguindo norte e duas em direção ao sul. Para as direções leste/oeste, tem as busetas, que usei uma vez só num dia chuvoso.

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É bem fácil andar de Transmilênio, ainda mais com o aplicativo, onde vc coloca a origem e o ponto onde quer chegar. O aplicativo te dá as rotas disponíveis e os horários de funcionamento.

O primeiro ponto turístico que quis conhecer foi o Museu do Ouro, partindo da Estação Alcalá. Ele deu a rota J70, com o destino sendo a estação Museo del Oro, que funcionava até +/- 10h da manhã. Após esse horário, tinha a opção H74, com destino a estação Jimenéz, que era a estação anterior à Museo del Oro. Nas estações também tem o mapa de transporte e funcionários que sempre respondiam prontamente às dúvidas de usuários.

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Em todas as estações tem as “taquillas” que vendem o cartão de transporte, pois é impossível entrar na estação sem cartão. Parecido com nosso metrô mesmo. Pode-se adquirir o cartão e sempre fazer recargas, ou comprar um cartão avulso. O preço de uma passagem em dez/14 era COP 1.800,00. Na taquilla era informado que nos horários menos lotados, não lembro quais, mas por volta de 14h, o preço era COP 1.500,00, mas eu nunca cheguei nesses horários, em todas as vezes paguei COP 1800,00.

Creio que durante essa semana útil fui pro centro histórico da Candelária umas 3x, andar a toa. Gostei muitíssimo de la. Ou então ia a Plaza Simon Bolivar e ficar sentada nas escadas somente olhando aquele monte de pombos.

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Almoçava em restaurantes que os próprios bogotanos frequentavam, paguei muito barato nos almoços, por volta de COP 7.000, COP 8.000 e sempre vinha muita comida, numa delas veio uma sopa de pescado e pechoga com arroz de coco, batata frita e salada.

 

Na Candelaria, além dos diversos museus que visitei (Museo Botero, de graça; Casa de la Moneda, de graça; Museo de la Independencia, COP 3.000,00) também gostava muito de sentar em uma cafeteria Juan Valdez e tomar um cappuccino apreciando o movimento. Outra cafeteria, um pouco mais barata que a Juan Valdez, e tão excelente quanto, era a rede OMA. O café colombiano me encantou. 2014-12-09-949.jpg.90fb41bc18d24489e2f8eea89af00fde.jpg

 

Na Carrera 9, perto do Museo del Oro, fui andando em direção ao Colpatria para vê-lo de perto e quase terminando a Carrera, vi o Planetário de Bogotá. O Planetário é de graça, mas caso você queira ver o Domo e o Museu Espacial, principalmente o Museu que é indispensável, tem que pagar. Eu adquiri o combo por COP 12.500,00, que saía mais em conta que comprar separado. Eles tem horário de abertura, o Domo começarias 13h. O Domo é bem legal, parece que a gente flutua no espaço, todo o teto imitando o céu. O Museu Espacial que abriu as 15h é muito interessante, parece uma feira de ciência e a gente pode tocar em todos os artefatos, fazer simulações pilotando naves e sempre com funcionários super entendidos em física explicando tudo. Dá pra passar uma tarde inteirinha lá! No intervalo entre o Domo e o Museu, almocei no próprio restaurante que tem lá El Observatorio. Foi a única vez que paguei mais caro no almoço, ficou COP 29.700 numa sopa de tomate com tortilla, um macarrão ao molho branco, com pãezinhos e uma garrafa de agua.

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Durante a semana fiz umas comprinhas na rede de supermercados Exito, experimentei tamal, arepas, perro caliente (hot dog bem diferente do nosso), empanadas. Hoje arrependo de não ter experimentado a cazuela, mas na época o prato não me convenceu.

 

Meu voo de volta foi sábado as 20h, chegamos as 17h no aeroporto e ainda fomos para o OMA tomar meu último café, apesar de que trouxe Café Juan Valdez para o Brasil. Também trouxe uns salgadinhos de milho da Ramo de limão, que achei uma delícia!!

 

Sinto muita saudade de Bogotá. A cidade me conquistou demais, não pensaria duas vezes em voltar. Como sempre todas as cidades grandes tem seus gargalos, transito parado, um custo de vida mais alto (nem tanto se comparado a SP), ônibus lotados, a parte bonita (norte) e a parte mais feinha (centro), mas Bogotá é completamente adorável, com seus colombianos falando com um sotaque muito diferente dos outros países da America do Sul. Não sei como é nas cidades fronteiriças, mas aquela imagem que eu tinha de FARC, tráfico, armas, pelo menos em Bogotá, estava totalmente errada. Muito feliz por ter conhecido Bogotá e principalmente por ter feito a trilha Salkantay.

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Olá Leticia,

 

que delícia sua viagem. Tenho uma dúvida em relação a dinheiro, principalmente levando em consideração que o dólar está muito alto, como você fez? Trocou aqui por dólar e lá por COP ou trocou por COP ainda aqui no Brasil? Só levou dinheiro em espécie ou usou algum cartão para sacar?

 

Obrigada,

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Olá Leticia,

 

que delícia sua viagem. Tenho uma dúvida em relação a dinheiro, principalmente levando em consideração que o dólar está muito alto, como você fez? Trocou aqui por dólar e lá por COP ou trocou por COP ainda aqui no Brasil? Só levou dinheiro em espécie ou usou algum cartão para sacar?

 

Obrigada,

 

Oi Taty!! Então, com esse dólar tão alto não quis fazer duas conversões, pra não perder muito dinheiro. Infelizmente nas casas de cambio aqui do Brasil não tinha COP para comprar, então troquei uns poucos reais no próprio aeroporto de Guarulhos para não chegar lá sem dinheiro, já que seria num final de semana. Só que a cotação pra variar não era muito boa, 1 real comprava uns 550 pesos. Já em Bogotá, eles trocam real em quase todas as casas de cambio, pagavam pouco mais de de 800. E tem muitas casas no centro. Só levei dinheiro em espécie. No total da viagem, comprei COP 300.000,00 e ainda sobrou quase 40.000. Acabei deixando o que sobrou com meu amigo, pois estava vindo embora num fds e aqui no Brasil não conseguiria trocar e se trocasse no GRU ia perder também. Considerando que não paguei hospedagem e utilizava transporte público (apesar dos taxis baratos) turistar por lá é bem econômico.

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