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Tailândia, Camboja e Laos - 3 semanas


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Era para termos acordado às 5 para ver novamente a Ronda das Almas, mas esticamos até 8. Katia estava com dor de cabeça e merecíamos mais sono. Justo!

 

Nesse dia só fizemos passear. Largamos a ideia de pegar tour para a Pak Ou Cave. Até pensamos em talvez pegar um barco para o por do sol no fim de tarde. A ideia era passear pela cidade novamente, agora em outras áreas. Fomos circulando pelas margens dos rios. Entramos em muitos templos.

 

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Luang Prabang

 

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Haw Pha Bang ou Templo Real

 

Nesse dia paramos para almoçar. Coisa rara, almoçar. O escolhido foi um dos melhores, se não o melhor, da viagem. Tamarind, de frente para o rio Nam Khan. Havíamos estabelecido uma régua de 50 KLAK (~6 USD) por refeição e o restaurante estava dentro dessa faixa. Pedimos dois pratos de degustação (beer snack e five bites), adoramos ambos! Nem tudo, mas o conjunto e a variedade eram ótimos. Tivemos contato finalmente com o sticky rice para enrolar com a mão (aliás, comi tudo com as mãos mesmo). No final ainda pedi um Lao coffee, que é um café forte sobre um copo com um dedo do que me pareceu ser leite condensado. Muito bom!

 

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Comidinhas no Tamarind

 

Ali perto havia uma ponte daquelas características da região. Cruzamos a ponte (cobra-se uma pequena taxa dos turistas) para ver o que rola do outro lado. Ou melhor, cruzamos pelo barato de cruzar a ponte mesmo. Do outro lado tem um bar que pareceu ser bem interessante, e não muito mais do que isso. Rodamos um pouco e logo retornamos.

 

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Cruzando a pontezinha

 

De lá seguimos para a parte menos turística da cidade, em direção ao Museu UXO. Fomos andando por áreas não turísticas, e acho que fomos os únicos que foram lá naquela hora sem carro. Acredito que bicicleta também é uma boa. Mas curtimos o passeio a pé, mesmo sob calor. O Museu UXO também se chama UXO Laos Visitor Center.

 

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Área externa do UXO

 

 

UXO quer dizer Unexploded Ordinance, são artefatos explosivos (bombas, granadas, minas etc.) não detonados que estão nas terras do Laos. Foram lançados no país pelos Estados Unidos, extra-oficialmente, antes e durante a guerra do Vietnã. Não explodiram, lá ficaram, e explodem até hoje. Morrem pessoas cotidianamente no Laos (média de uma por dia!) por conta da explosão desses artefatos.

 

O Laos, aliás, foi o país proporcionalmente (contagem per capita) mais bombardeado da História. Estima-se que foram lançadas mais de 2 milhões de toneladas de bombas (e afins) sobre o país e que cerca de 30% não foi detonada na hora. É como se os EUA tivessem bombardeado o Laos a cada 8 minutos durante 9 anos.

 

Uma das coisas que mais afetam a população civil são as bombas de fragmentação (cluster bombs), que espalham enorme quantidade de explosivos que se espalham e podem permanecer não detonados por anos a fio. E, lamentavelmente, é o tipo de coisa que ainda se usa até hoje (EUA, Inglaterra, Rússia, Israel e até mesmo a OTAN usaram em bombardeios recentes). Já se tentou um acordo internacional para banir isso das guerras, mas as potências bélicas ignoraram. O Brasil é produtor e exportador desse tipo de bomba, e também ignorou.

 

 

A visita é gratuita e o lugar funciona de manhã e no almoço. A visita é bem rápida, mesmo querendo ler tudo sobre o assunto. Há vídeos sendo apresentados constantemente – e vale a pena parar para assisti-los, se for do seu interesse.

 

De lá, retornamos e fomos para o Utopia para relaxar no fim de tarde. Curtir o entardecer por lá (a névoa persistia). Luang Prabang tem um clima, uma vibe, que é bem captada pelo Utopia. Não tem aquela coisa de centenas de atrações, must-sees, ou coisa parecida. Luang Prabang é para relaxar!

 

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Relax no Utopia

 

Voltamos para o centrinho, bater perna novamente. Fomos fazer massagem na hibiscus, que tinha sido recomendada em mais de um relato que li. Achei a melhor massagem até então. Kátia achou a pior, ahahahah. Questão de preferências. Forte x fraca. E, mais que isso: depende de quem faz a massagem, não necessariamente do lugar!

 

Depois ainda fomos dar uma forrada no estômago. Resolvi arriscar na comida da mosca, ahahahah!! Confia que o mal da mosca morre na panela, amém. Fé. Escolhi um macarrão guerreiro, que estava ok. Escolhi também uma linguiça, que tava bem bonita. Mas achei uma bosta, quase intragável. Felizmetne encontramos um cachorro de rua, que adorou o presente. Pelo menos essas comidas de rua custaram o equivalente a 5 reais!

 

Fomos fazer a saideira numa área próxima ao Utopia (uma área que eu chamava de “outro lado da cidade”). Até poderíamos esticar para o Utopia, que sei que vai até mais tarde. Mas já tava bom de Utopia, queria variar. Sentamos num bar perto do rio, mas a cidade vai se fechando (restaurantes vão fechando) a partir de 2130. Mesmo com o toque de recolher às 2330. Enfim, voltamos para dormir.

 

Coisas estranhas: enquanto esperávamos o nosso crepe noturno, lá veio uma figura oferecer transporte e, com nossa negativa, perguntou se queríamos maconha! Em toda a viagem, só por lá que nos abordaram oferecendo drogas. Por duas vezes, sempre de noite.

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Acordamos mais cedo, às 5 da manhã. Achávamos que rolava a Ronda das Almas mais cedo, no entanto não rola. Ficamos então tomando café nas barracas de rua observando a cidade amanhecer e o início atividades da Ronda das Almas.

 

Uma coisa que vimos foi que a galera dá o sticky rice (literalmente um arroz grudento) com as mãos para os monges, que largam dentro da bolsa que carregam. Não é um potinho com arroz, é um montinho de arroz grudado mesmo.

 

Nesse dia ficamos rodando pelo centro de manhã, pelas margens dos rios, observando construções, templos e o que mais chamasse a atenção – foi o que mais fizemos na cidade, aliás.

 

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Monges meditando num dos templos de Luang Prabang

 

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A simplicidade de Luang Prabang

 

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Mesas de restaurantes com vista para o rio

 

Fomos para o aeroporto, pelos mesmos 50 KLAK pagos para vir de lá. A tarifa é tabelada.

 

 

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    Considerações gerais sobre Luang Prabang:
     
    - Mais uma vez: é um lugar relax. Outro ritmo (e até outra temperatura, ao menos nos dias em que estivemos lá).
     
    - Ficaríamos mais um dia em Luang Prabang tranquilamente. Ou mais alguns dias. Claro, isso num esquema de viagem diferente, sem os 20 dias pré-determinados de férias. Talvez não tivesse o que fazer, mas lá é para isso mesmo, fazer nada, relaxar.
     
    - Via de regra os templos em Luang Prabang são gratuitos. Alguns deles são pagos, os maiores e/ou mais badalados. Isso (cobrança) deve crescer com o tempo e a expansão constante do turismo. Vimos alguns templos “menores“ também cobrando entrada – mas nem sempre ale a pena pagar. Não pagamos para entrar nos raros templos mais simples que nos foi cobrada entrada.
     
    - Eu me lembro de assistir a um filme sobre monges e a Copa do Mundo. De como os monges largavam os afazeres para torcer pelo Brasil. Não me lembrava exatamente qual era o filme e qual era a Copa, mas achei aqui: trata-se do filme "A Copa", dirigido por Khyentse Norbu Rimpoche. Muito bom! Não sei porque eu me lembrei dele justamente no Laos – deve ter sido por ver os monges nas ruas, né? E também por achar que cada vez mais o Brasil perde a referência futebolística. Se antes você falava que era brasileiro e imediatamente ouvia “Romário”, “Bebeto”, “Ronaldo”, “Ronaldinho”, hoje em dia muito (mas muito mesmo) eventualmente se ouve um “Neymar”, e olhe lá. Ali[as, é mais fácil ouvir algum dos 4 nomes anteriores do que o do Neymar.
     
    - Água grande (1,5 l) custava 5 KLAK em mercadinhos de rua mais afastados da zona turística. Na zona turística, cobram até 10 KLAK. Café Lao eu vi desde 5 KLAK até 25 KLAK! Refeições variavam bastante, claro. Estabelecemos um teto de 50 KLAK por prato e foi tranquilo.
     
    - Em nossas andanças noturnas eventualmente encontrávamos um templo com oração rolando e íamos lá curtir. Demanda distância e respeito. Muito agradável.
     
    - Se você for assistir à Ronda das Almas, respeite o rito. Há cartazes espalhados por toda a cidade indicando o que se deve fazer. Se você não souber o que fazer, fique do outro lado da rua, assistindo, fotografando, o que for. Mas fique do outro lado da rua! Sem flashes. Mantenha distância, deixe que os monges sigam o caminho deles sem interferência.
     
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Chiang Mai, Tailândia

Avião dessa vez estava mais cheio. Mesmo padrão pequeno do anterior.

 

Longa imigração na chegada. Fomos catar o health control e havia seta para um lado. Fomos na direção da seta, e nada. Ninguém. Parecia área reservada. Enfim, fomos para a fila. Chegando no guichê, claro, “você precisa passar no health control”. “Mas fomos lá, não tem ninguém”. E apontamos para onde fomos. E o atendente: “não, é ali”. Ou seja, o aeroporto indica o Healt Control para um lado, mas na verdade ele fica noutro. Fomos lá. Tudo carimbado. De volta para a fila. E o tempo passando, aquela coisa lenta de serviço burocrático (da experiência que tive, a Tailândia adora carimbos).

 

Chegamos novamente no guichê de imigração. “Ah, faltou preencher esse papel aqui”. Papel que nunca tinha visto, e que ninguém me deu para preencher. PQP, fiquei puto com aquilo. Significava voltar para a nada curta fila pela segunda vez, e para preencher um papel picareta. Preenchi aquilo de uma maneira vergonhosa, ilegível até mesmo para mim. Katia estava preenchendo o dela, quando um policial simpático falou que ela não precisava, bastava o meu para o casal. Enfim, guichê pela 3ª vez. Um de cada vez. Entreguei meu papel preenchido de forma inacreditavelmente tosca e o cara mal olhou. Ou seja, serve para PN, para ficar na gaveta. Avisei que valia para mim e para a moça que vinha atrás. Não valia. Pqp de novo. Aí veio o policial simpático e conversou rapidamente com o do guichê. Precisava sim, mas dessa vez ela preencheu no guichê mesmo.

 

Passada a tortura burocrática, pegamos um shuttle por 40 THB cada um para a cidade. Basta dizer o nome do seu hotel (é bom ter impresso em tailandês!) que eles te deixam na porta. E lá fomos. E chegamos ao hotel. Era o hotel sobre o qual eu mais tinha receio. Afinal, custava pouco mais de 10 USD a diária! Deve ter sido a mais em conta da minha vida. E digo que o quarto nos atendeu muito bem – para os 10 USD pagos. Localização tranquila, entre a cidade velha e o Night Bazaar. Quarto pequeno, banheiro idem. Mas tranquilos. Havia um inconveniente: o quarto ficava de frente para um rio que cruza a cidade, mas um rio estilo Maracanã (ou Tietê?), ou seja, um rio de esgoto. Como não tínhamos planos de deixar janela aberta (mosquito não!), não foi grande problema. A cama também era meio dura, parecia colchonete sobre uma tábua. Mas nada que prejudicasse nosso sono. E uma coisa bem legal: o hotel era também um antiquário/museu. Diversas coisas antigas, diversos cartazes de filmes antigos tailandeses, bem bacana de ver. Mas, como sempre, nos servia apenas para dormir e usar o banheiro. Rapidamente fomos passear e fazer reconhecimento da cidade. Ainda tínhamos boa parte da tarde.

 

Chiang Mai também tinha aquela névoa no ar, tal qual Luang Prabang. Não sei se é poluição atmosférica, ou se é alguma coisa climática. A névoa perdurou por todos os dias em que estivemos lá.

 

Fizemos uma caminhada pela rua principal que cruza toda a cidade velha, e que é também a rua do nosso hotel, Tapae. Conforme andávamos, nos deparávamos com templos belíssimos. O primeiro deles já ficava a poucos passos do nosso hotel e parecia ser um templo “menor”, visto que não havia ninguém por lá. Seguramente é porque eu não estou acostumado a eles, mas achava tudo aquilo de uma beleza ímpar.

 

De templo em templo, fomos até o Wat Phra Sing. Não é nada distante, é coisa de 2km, mas parávamos tanto nos outros templo, que isso levou o resto do dia. Quando chegamos lá, já era início da noite. Ainda assim curtimos. O dia seguinte seria dedicado a visitar templos, e a coisa prometia!

 

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Wat Phra Singh

 

Ali mesmo perto do templo encontramos um lugar simpático para jantar. Seguramente o melhor custo benefício de toda a viagem! Krua Dabb Lob é o nome. Voltaríamos lá todas as noites na cidade. Pratos de 50 a 70 THB. Lugar guerreiro e muito saboroso, na principal avenida que corta o cento histórico. E, nesse dia, tomamos nossa única cerveja cariocamente gelada da viagem. Pudera: deve ter havido alguma falha na refrigeração, porque a cerva veio congelando. Foi muito bem-vinda!

 

Jantados, seguimos para o outro lado da cidade em busca do Night Bazaar. Fomos buscando também um lugar para fazer massagem. Em alguns, já estava lotado para aquela noite!

 

No caminho, compramos um pouco de durian para provar. É uma fruta local que é proibida em vários lugares, ahahaha. Por causa do cheiro. Diversas lojas (e até cias aéreas) proíbem a entrada dessa fruta em seus estabelecimentos. O cheiro é ruim mesmo, mas não achei pavoroso. A fruta se parece um pouco com jaca. Tinha teoricamente em Siem Reap nas barraquinhas de suco, mas estava em falta. Então compramos em Chiang Mai. Katia comprou e colocou na bolsa.

 

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Durian, proibido em vários lugares por causa do cheiro

 

Já nos arredores do Night Bazaar, achamos um lugar com preço decente para fazer uma massagem. Foi um erro: o lugar é daqueles cheios de gente e cheio de massagistas. Majoritariamente chineses fazendo foot massage enquanto ficam no celular (isso é muito comum por lá). Como nós gostávamos mais da back massage, isso exigiria um lugar mais reservado, cama e etc. Embora massagem seja algo sempre bom, aquela eu teria dispensado.

 

O night bazaar é enorme. Na verdade, tornou-se muito mais uma região do que somente o night bazar propriamente dito. Tal qual a feira de San Telmo, em Buenos Aires. É tanta gente vendendo tanta coisa nos arredores que a coisa tomou uma proporção muito maior.

 

Acabamos encontrando um lugar muito bacana por lá, onde voltaríamos todas as noites também. Trata-se do Ploen Ruedee, uma praça de alimentação a céu aberto com showzinhos de rock e diversos lugares para sentar e curtir. Diversas barracas de comidas (de tudo quanto é tipo) e bebidas. Mas a preços turísticos, né? Aliás, é frequentado por turistas somente, pelo que pude ver. Pena mesmo é que a festa encerra à meia-noite. Ou melhor, o show encerra antes disso e as barracas vão fechando também. A área toda fecha á meia noite. Ficamos até quase isso e depois voltamos para dormir.

 

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Showzinho no Ploen Ruedee

 

Ah! Nesse lugar, na mesa em que nos sentamos para beber (e beliscar uma linguiça de Chiang Mai que achei interessante), foi onde provamos o (ou a?) durian. O cheiro não me agradou. O sabor não me disse muita coisa, mas não achei essa coisa horrorosa que li em alguns cantos.

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Nesse dia acordamos tarde, quase 9 da manhã. Foi o mais tarde da viagem. E justo no pior hotel, ahahaha.

 

Saímos, paramos numa agência e fechamos nossa passagem para Sukhothai. Grave erro! Não pesquisei preços, achei que era tabelado. Não é. Acho que pagamos caro, da ordem de duas vezes mais. 520 THB por pessoa. Mas só atentei para isso muito depois. Com punição, menos duas cervejas para cada um. Vida que segue.

 

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Wat Chedi Luang

 

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Ruína de estupa datada de 1441 no Wat Chedi Luang

 

Passamos o dia visitando templos. Para cima e para baixo, e até mesmo fora dos muros da cidade velha. Alguns dos templos em que entrávamos sequer estavam listados nos mapas que levamos – e eu achava tudo espetacular.

 

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Wat Khuan Khama

 

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Monges no trabalho braçal

 

Em Chiang Mai nos deparamos com uma coisa estranha: templos onde mulher não pode entrar. Outra coisa que vimos muito por lá foram templos com monges sob a forma de estátuas de cera. Um desses monges de cera nos desafiou. Aliás, o primeiro que vimos: eu apostei que era um monge vivo, Katia achou que não. Fomos chegando cada vez mais perto e vimos que não era vivo. Uau! Eu realmente apostava que era. Excelente trabalho de cera, aquele!

 

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Monge de cera no Wat Phra Singh – eu achei que era de verdade

 

Fechamos um passeio para o dia seguinte para Chiang Rai, especificamente para conhecer o Templo Branco (White Temple). É um tour de um dia muito comum na cidade, mas que geralmente vai até a fronteira com o Laos, e isso eu não queria. Felizmente encontramos um tour que, em vez de ir até a fronteira, seguia para um tal Black House Museum, que eu nem sabia o que era, para falar a verdade. Custava os mesmos 800 THB por pessoa, mas gostamos da ideia de passar menos tempo na estrada. Outra coisa que eu não queria era ir nas tais Long Neck Women, e nesse tour isso não aparecia.

 

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Outros templos

 

Passeando pela cidade, Katia começou a ficar tentada com a ideia de passarmos um dia cuidando de elefantes. É coisa que 9 (ou dez?) entre dez pessoas que vão a Chiang Mai fazem, mas não estava nos nossos planos. E não mudamos. A coisa de tigres estava descartada antecipadamente, idem para as long neck.

 

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Monge-cofrinho – para doações nos templos

 

Outra coisa que verificamos era o esquema para ir até o Wat Phrathat Doi Suthep. Fica afastado da cidade e precisa descolar algum jeito de ir para lá. Pode ser tour, pode ser taxi, pode ser alugando uma scooter, e pode ser via taxi compartilhado – que era nossa opção (a mais barata, ehehehe). O problema é que tem de esperar ter quórum, geralmente de 10 pessoas. A área de partida é perto do portão norte da cidade velha e, quando fomos lá, só tinha uma pessoa. Achamos que demoraria muito (era na faixa de meio-dia) e seguimos explorando a cidade. Ver mais e mais templos!

 

Voltamos lá no fim da tarde, gostamos da ideia de curtir o entardecer lá do alto. Havia duas meninas esperando, logo chegaram outras quatro e ainda umas mulheres que me pareceram ser tailandesas. A tarifa é fixa, 50 THB por pessoa, mas precisa ter um número mínimo para sair. Demorou uma meia hora, se tanto, lotou e fomos.

 

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Wat Phra That Doi Suthep

 

Ficamos cerca de uma hora por lá, foi muito bacana. Não sei se é a mais bonita da cidade, mas talvez seja a mais icônica. Rolaria de ver o por do sol, se não fosse aquela névoa permanente no ar. E, pelo que vi, o barato de lá é ver o nascer do sol, que é para onde o lugar dá vista. O poente é atrás de uma montanha à frente.

 

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A ideia de alugar uma noto me pareceu ser muito boa, acho que compensa. Sai o mesmo preço que 4 indo e voltando via taxi compartilhado (200 THB), e dá liberdade de conhecer outros templos no caminho. Custa 200 por dia, ou seja, dá para você conhecer coisas mais distantes da cidade.

 

Na volta, fomos novamente no restaurante guerreiro do dia anterior. Depois, Katia foi para o Night Bazzar e eu fui para a massagem. Nos encontramos no mesmo Ploen Ruedee, onde ainda cheguei a tempo de ver o final do showzinho bacana de uma banda local. Sempre rock!

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Às 7 da manhã a van passou e nos pegou. Era dia do tour para Chiang Rai.

 

Primeira parada é uma Termal Spring. É parada de ônibus, vans e carros. Bom para tomar um café e relaxar os pés nas águas quentes (muito quentes, do estilo daquelas mais quentes de Caldas Novas!). É uma atração menor.

 

Em seguida, o Templo Branco, White Temple. Oficialmente o nome é Wat Rong Khun. É sensacional! Acho que chegamos lá pouco antes das 11hs, estava bem cheio. São muitos detalhes no templo – ainda inacabado e que sofreu com um terremoto recente --, em alguns momentos você simplesmente não pode ficar parado para não atrasar a fila. O interior do templo não pode ser fotografado, e é onde você encontra as referências modernas pintadas nas paredes (Michael Jackson, Matrix, super-herois, etc.). Para esta parte interna, é necessário retirar os calçados. Sinceramente, preferi a parte externa!

 

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White temple

 

Saímos do templo, e entramos novamente. Como tem muita gente, a entrada e saída são organizadas, há guardas dentro e tudo mais. Há até banheiros ao lado do templo também. Tudo gratuito!

 

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Mãos que representam a cobiça humana. Ou seriam mãos desesperadas por salvação?

 

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Adorei essa escultura

 

Como entramos novamente pouco antes do meio-dia, o templo agora estava bem mais vazio. Ao meio-dia o templo fecha para almoço. Pudemos curtir bem mais (e melhor) as esculturas da entrada, sobretudo a do inferno, que foi o que mais me chamou a atenção. Curtimos agora com calma, sem guardinha apitando para apressar. Muito bom. Melhor que isso só mesmo se houvesse céu azul, e não aquela névoa que nos acompanhava desde Luang Prabang.

 

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A entrada do templo propriamente dito

 

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Esculturas na área externa

 

Almoçamos por ali mesmo, nos arredores, num lugar guerreiro. Incluso no tour. Depois a van foi nas tais long neck women – que eu achava que não iríamos. Uma parte do grupo optou por pagar sei lá quanto para ver, outra – nós – ficou por lá tomando um bom sorvete de côco vendido na barraquinha do estacionamento.

 

De lá partimos para o Black House Museum. Não dava nada por essa atração (meu foco era o White Temple), que na verdade se chama Baan Dam. E achei sensacional também! Sublime! Trata-se de um lugar a céu aberto (com algumas construções fechadas) reunindo as obras do artista Thawan Duchanee, que nasceu em Chiang Rai. Há muitas composições com animais (ossos, peles, chifres, etc), mas o que mais me encantou foram os trabalhos em madeira. Sobretudo os que estão colocados logo na entrada. Encantador.

 

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Encerrado nosso tempo por lá, soubemos que a van tinha ido para um rápido (?) conserto e que atrasaria. Então fui rever as obras do Baan Dam, sobretudo as encravadas na madeira. São fascinantes.

 

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Tudo talhado na madeira!

 

 

Demorou um pouco, mas a van chegou e retornamos para Chiang Mai no fim da tarde. Fomos jantar no nosso guerreiro de sempre, onde também comemos uma deliciosa sobremesa típica de lá: manga com arroz grudento ao leite de côco (mango with sticky rice). Adorei! E eu não curto muito manga!

 

Repeti o mesmo lugar da massagem do dia anterior (tinha sido muito bom!), e dessa vez Katia foi também. E seguimos para nosso showzinho noturno com saideiras no mesmo lugar de sempre.

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Às 6 da manhã um tuktuk passou para nos pegar e levar até a rodoviária. O preço mega-patrão que paguei dava direito a isso. Tinha escolhido o primeiro horário possível para Sukhothai, queria o máximo de tempo possível na cidade, visto que só teria a tarde praticamente. Busum sairia às 7 da manhã.

 

Chiang Mai é um lugar muito agradável. Achei menos quente que outros lugares, mas ainda assim quente. Achei também que é um lugar mais empoeirado, vide meus pés e pernas no fim do dia. Absolutamente encardidos, podres, imundos!

 

Há uma diversidade incrível de templos, e há inúmeras opções de passeios nos arredores para quem quiser ficar dias e dias por lá.

 

Sukhothai

Chegamos ao meio-dia cravado. Descemos na parte velha de Sukhothai (sequer conheci a nova), onde fica o parque e onde ficava nossa pousada. Fomos andando facilmente para lá, fica praticamente de frente para o parque!

 

Fizemos o check-in, largamos as mochilas, pegamos as bicicletas (acho que saiu por 30 THB cada) e partimos. Sem perda de tempo. Como falei, foi a hospedagem mais bacana da nossa viagem, disparado o melhor custo-benefício. Um mapinha com todas as informações necessárias escritas é disponibilizado para cada quarto. Muito simpático e eficaz!

 

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O mapinha, já depois de termos usado o dia inteiro

 

Primeiro fomos no parque principal, o chamado central. As entradas custam 100 THB por pessoa, em cada área de templos (central, norte e oeste). Neste central ainda pagamos mais 10 THB por bicicleta. E posso garantir: bicicleta é um meio MUITO bom de explorar os templos por lá! (e só andamos de bicicleta em viagem, e muito eventualmente)

 

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Vá de Bicicleta!

 

Consta que Sukhothai quer dizer algo como “Aurora da Felicidade” e foi palco do primeiro reinado da região que posteriormente formou a Tailândia (depois foi suplantado pelo Reino de Ayutthaya).

 

Rodamos bastante os templos da região central. Destaque (se é que é possível destacar alguns diante de tantos lugares extraordinários!) para o Wat Mahathat, talvez o maior e mais imponente da região central de templos.

 

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Estátua gigante no templo Wat Mahathat

 

De lá, partimos para os do norte. No caminho há alguns interessantes, grátis. Um deles, cheio de elefantes na base, muito bacana.

 

Os templos do norte são basicamente dois. Mas são dois dos principais! Portanto, siga para lá assim que você tiver visto todos do principal! O Wat Phra Phai Luang é mais extenso, bem em estado de ruínas, Uma das três torres permanece de pé, e tem evidente estilo khmer.

 

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Templos em estilo Khmer

 

O outro templo é, talvez, o mais famoso de Sukhothai, Wat Si Chum, onde em uma enorme estátua do buda, de 15 metros de altura. Sensacional!

 

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Wat Si Chum

 

Eu estava no meu paraíso (ruínas e templos!), adoro aquilo. E ainda havia muito pouca gente visitando – de longe a cidade com menos visitantes, dentre as que estivemos na viagem.

 

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De lá pegamos um atalho e seguimos pela estrada para os templos do oeste. São mais afastados e a área é mais extensa. Acho que já estava fechado, porque não tinha ninguém mais na guarita de entrada. Era fim de tarde, saiu grátis, eheheh. Subimos o Wat Saphan Hin, que tem uma bela e ampla vista, além de um buda gigante (mas não tanto quanto o do Si Chum). De lá seguimos pedalando de volta para a área central, mas agora por dentro, não pela estrada. Muito agradável. Passamos por diversos templos, vários deles bem pequenos. Infelizmente não houve tempo de entrar nos que ficavam para dentro e requeriam trilha. Essa área é meio que rural, com pessoas simples morando.

 

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Um belo tótem -- enquanto pedalávamos pelos templos da região leste

 

Retornamos à área central, e voltamos ao Wat Mahtarat para agora observá-lo sob outra luz. Espetáculo! O por do sol foi lá.

 

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Por do sol no Wat Mahathat

 

Ainda saímos correndo cidade adentro para ir no Wat Chang Lom, famoso porque tem 36 elefantes na base. Entretanto, chegando lá, estava fechado. Os templos fecham às 18hs. Observamos de longe somente.

 

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Esse era outro templo com elefantes na base, no caminho dos templos do norte

 

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Mais de Sukhothai

 

Jantamos num lugar guerreiro perto do parque e voltamos para a pousada para um merecido banho. Essa pousada foi, de longe, o melhor custo benefício da viagem. Além de um quarto confortável e muito bem decorado, o banheiro parecia novo. Tinha até cortininha, um luxo! Café, cereais, banana e água eram disponibilizados. Tudo muito bem transado para nosso padrão econômico. E a galera bem atenciosa, preocupados em termos luzes na bicicleta para a noite, no tamanho do banco, etc.

 

Saí para fazer uma massagem – e surpreendentemente foi a melhor da viagem! Comprei umas cervas no 7/11 para fazer nossa saideira no quarto mesmo. A parte velha da cidade não tem muita atividade noturna. Antes disso ainda tentei pedalar pelo parque, mas fui barrado. Parque fechado de noite.

 

Tivemos um contratempo, que felizmente a menina da pousada nos avisou no fim da noite. Mesmo com dificuldade de comunicação em inglês! Existe uma van que vai para o aeroporto, mas que já estava cheia. Nosso voo era na manhã seguinte, bem cedo. Acabei não vendo opções alternativas para o aeroporto pela cidade, então topei o que ela me apresentou. Descolou alguém que nos levaria pela facada de 800 THB para lá. O aeroporto é longe, mas a facada foi profunda também. Por outro lado, a van seria 300 THB por pessoa, então o aumento pelo transporte private não era terrível assim.

 

As 6 horas varando pelos templos foi excelente e deu para vermos a maioria deles. Mas eu teria ficado mais tempo. Aliás, na viagem ideal (aquela sem tempo pré-definido), eu teria ficado mais tempo por lá e teria explorado Kamphaeng Phet e Si Satchanalai, que ficam nos arredores.

 

Como falei, Sukhothai foi o primeiro reinado tailandês na região, fundado em 1238. Até então, a área era dominada pelo império khmer. Por isso é que encontramos a arquitetura khmer em alguns dos templos. No fim do Séc. XIV o reinado de Sukhothai declinou e então houve a ascensão de Ayutthaya. Com o declínio de Ayutthaya, no Séc. XVIII, Sukhothai foi praticamente esquecida. A área foi redescoberta debaixo de muito verde e começou a ser restaurada nos anos 60. Tornou-se patrimônio da Unesco em 1991.

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Esse foi um dia em trânsito.

 

Saímos às 6:30 para o aeroporto e chegamos lá cerca de 45 min depois, sem trânsito. Ou seja, é longe mesmo. Era uma manhã bem nublada, tendo caído até chuviscos no caminho. Coisa incomum na região (e na viagem!) nessa época do ano. O aeroporto de Sukhothai é da Bangkok Airways, e logo identificamos um esquema-patrão na sala de embarque: café da manhã buffet liberado! Opa, aqui estamos nós!

 

O avião é no mesmo estilo da Lao, viagem até Bangkok foi tranquila. Chegando lá, descobrimos que qualquer passageiro da Bangkok Airways tem direito a usar o lounge deles enquanto espera o voo. Opa! Esquema-patrão perdurando! Plantamos na sala, que para mim é vip, e ficamos comendo e bebendo enquanto esperávamos nosso voo para Krabi. Havia um doce de côco envolto numa folha que era divino. Comi muito daquilo! Um dia de comilança.

 

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Esquema patrão na Bangkok Airways!

 

Enfim, chegamos no horário em Krabi e já compramos nosso bilhete para Ao Nang. 150 THB num busão que vai enchendo enquanto der. As malas vão sendo largadas na parte da frente (sim, da frente!) do ônibus. E aí é que vejo como a galera viaja com malas grandes e pesadas! Em algumas delas eu acho que caberiam umas 6 bagagens minhas. Quero isso longe de mim! As nossas cabiam no nosso colo, se necessário fosse.

 

Descemos em Ao Nammao, de onde parte barcos para Railay Beach East, e lá tem porto. Assim que descemos, fomos direcionados a uma agência, onde compramos nossos bilhetes para Railay. Sai por 100 THB cada a passagem, e sai de hora em hora. Barcos partem a cada hora e meia. A moça da agência perguntou se não queríamos comprar logo a volta. Falei que iríamos para Koh Phi Phi, e então ela ofereceu por 450 THB o bilhete para lá, a partir de Railay. Falou que em Railay esse bilhete sairia por 650 THB. Conheço esse tipo de história, portanto recusei. Ela ainda me deu uma rwsposta meio atravessada do tipo “ok, então você paga 650 lá em Railay”. [em Railay paguei 400 THB pelo bilhete]

 

Enquanto esperávamos o barco, saí para tentar achar algumas cervas. Nada. Os mercadinhos da região pareciam bem arrasados. Como as atendentes eram todas muçulmanas, achei que era por isso que não tinha cerveja. Não fomos lá, mas seguramente Ao Nang é mais bacana para se esperar o barco, eheheh.

 

 

Railay Beach

Pegamos o barco das 16:30 e chegamos cerca de meia hora depois em Railay. Fomos para nosso hotel esquema patrão ladeira acima (mais uma vez estar de mochilas leves ajudou MUITO!), apenas para fazer checkin, largar as mochilas e sair. Alguma coisa do dia precisava ser curtida, e nesse dia seria o por do sol. Partimos direto para Railay West para assistir ao espetacular por do sol, o mais bonito que vimos na viagem até então.

 

O tempo em Railay estava bom, sem névoa, sem nuvens. Céu azul, sol. Por sol na plenitude novamente. Viva!

 

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Por do sol em Railey West

 

Tudo é mais caro em Railay, seguramente o lugar mais caro de toda a viagem. Perto da praia é mais caro ainda. Se você anda dois minutos para dentro, consegue preço mais baixo na cerveja, na água, etc. Mas é tudo beeem mais caro que Bangkok, por exemplo. Da ordem de duas vezes mais. Isso vale também para os preços das massagens (lá saía por 350-400 THB a hora). Em Railay, o lado oeste é mais caro que o lado leste. Até o câmbio em Railay é consideravelmente pior. Se encontramos na faixa de 34,5 a 35 THB por USD em toda a viagem, em Railay era 33 THB. Se é mais caro, vamos em frente! Muquiranar sim, pero sin deixar de curtir!

 

Nosso hotel esquema-patrão de Railay foi o mais em conta que encontrei via booking.com. Até tentei outros não listados no booking, mas eram mais caros (e/ou estavam cheios para os dois dias). E preferi ficar em Railay do que em Ao Nang ou Krabi. E o hotel, de fato, foi muito acima do que estávamos acostumados na viagem. Tinha até divisória para o box, ehhehehe. Piscina com vista do infinito – e visual lá do alto! Vista das janelas para a mata. Até abrimos exceção e fomos curtir um pouco do hotel. Ou melhor, da piscina do hotel! Mas no dia seguinte.

 

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Esquema patrão no hotel de Railay!

 

De noite fomos rodar pela região. Railay tem um quê de Ilha Grande, com aquela coisa de pé na areia, ausência de carros (até tem alguns, mas é para transportar as mega-bagagens que a galera leva para os hotéis mais refinados; além um ou outro carrinho de golfe e moto) e clima descoladão. Tem um pouco de Jericoacoara também (mas em Jeri agora tem muito barulho). Com a devida ressalva de que faz bastante tempo que não vou à Ilha Grande.

 

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Badalação praiana em Railay West

 

Na East Railay encontramos uma moça de lá, com quem fomos conversando na viagem de barco para Railay. Ela é agente de viagens e nos deu dicas da área enquanto estávamos no barco e ainda nos indicou o caminho para o hotel, quando desembarcamos. Foi bem simpática, sequer tentou nos vender qualquer coisa. Compramos com ela a passagem para Koh Phi Phi (só tem uma saída por dia, e de manhã) por 400 THB. Aquela mesma que a agência de Krabi dizia que custava 650 em Railay e que queria nos vender por 450...

 

Estávamos em dúvida sobre o passeio às Hong Islands (ir às Hong ou curtir Railay no único dia cheio que teríamos?) e nossa amiga, muito honestamente!, sugeriu não irmos, porque o mar estava com previsão de estar mais agitado no dia seguinte. Achei muito bacana a atitude dela.

 

O passeio às Hong Islands é algo que ficou faltando na viagem. Pelo que vi, saía por 1.300 THB por pessoa nos speed boat, ou 1.000 THB nos long tail. Sim, é caro. Railay é caro!

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Para variar, acordamos cedo. Dessa vez para ver o sol nascer na East Railay. E é muito bonito! Passeamos um pouco, havia muito pouca gente. Voltamos para o hotel para tomar um café (o hotel disponibilizava os tais coffee facilities no quarto!) e logo saímos para curtir praia. Dia de relax! Fomos direto para Phra Nang, a melhor praia de lá.

 

No caminho até lá, há belas cavernas, inclusive com os tradicionais macacos que eventualmente lhe roubam comida. Mas vimos mais macacos no caminho para o nosso hotel (muitos!) do que por lá. Phra Nang é também a praia que tem um curioso templo numa caverna, logo na chegada da praia. Curioso porque é um templo repleto de objetos fálicos, digamos. Consta que o templo é dedicado a uma princesa do mar que protege os pescadores, mas já li também que é uma princesa da fertilidade. O que faz mais sentido. No fim das contas, para mim, o templo é um tanto bizarro. Curioso e divertido.

 

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A caminho de Phra Nang há cavernas bacanas

 

O barato de Phra Nang é na maré baixa. Exatamente como estava quando chegamos lá. Havia uma galera escalando as rochas logo na chegada, e um ou outro gato pingado na praia. Mais ninguém. Estacionamos por lá, em frente a uma enorme rocha que fica bem de frente para a praia – e onde se chega facilmente sem nadar com a maré baixa.

 

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Pranang Beach

 

Com o tempo, vão chegando as pessoas, os barcos, as excursões, a praia vai lotando. E a maré foi aumentando também, retirando o barato de poder ir praticamente caminhando até a rocha da frente.

 

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Em vez de quiosques de praia, barcos de praia suprem os banhistas com cervas e comidinhas

 

Uma coisa interessante que vimos por lá foi que havia mulçulmanos na praia. E curtindo! E as muçulmanas, todas vestidas, entrando na água, tirando selfies e nadando. Nunca tinha visto, achei bacana. Acho que eram da Indonésia.

 

Um ponto negativo é que, mesmo com ampla campanha de limpeza, Railay tem bastante lixo. Tipo Brasil.

 

Quando ficou muito cheio (de gente e de água), levantamos e seguimos para Railay West. O sol estava em cima naquela hora, muito calor. Então fomos passear costeando East Railay, até um hotel que fica num extremo de lá, chamado Garden alguma coisa. Um espetáculo, aliás. No caminho de volta, paramos num barzinho que havíamos visto na ida. Não tem nada de mais, apenas colchonetes e redes espalhadas de frente para o mar azul, eheheheh. Curtimos um momento relax por ali, com cervas (quentes!) para acompanhar.

 

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Railay West sob sol de meio-dia

 

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Relax num barzinho de Railay East

 

Depois comemos alguma coisa guerreira na East e fomos curtir a piscina do hotel, com aquele vistão espetacular. E com galera treinando escalada num paredão que fica logo em frente ao hotel. Belo visual geral! Eu cheguei fazer curso e algumas escaladas nos anos 90, só que nunca peguei gosto pela coisa. Mas acho bonito ver a galera escalando.

 

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Macaquinhos no caminho do nosso hotel

 

E lá fomos novamente para Railay West curtir o pôr do sol. Como chegamos cedo, fui esticar até Tonsai, que fica ao lado, sendo acessível pelas pedras na maré baixa, ou por trilha ou por barco. Nesse dia o pôr do sol deu nuvem.

 

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Galera curtindo um pré-pôr-do-sol

 

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Mais um!

 

Depois aproveitamos o happy hour e ficamos experimentando uns drinks num barzinho da região. Tinha até caipirinha, mas era com vodka. Aí explicamos que, quando é com vodka, o nome da bebida deveria mudar, eheheh.

 

Jantamos num restaurante indiano de lá mesmo, quebramos a regra de comer somente comida tailandesa. Não foi grande coisa, mas atendeu ao desejo. Foi uma leve esbanjada de orçamento também. Naquela região -- a walking street, a rua que liga West ao East side -- rolam peqenos shows de pirotecnia. Vimos rapidamente.

 

Encerramos o dia no Last Bar, onde supostamente rolava shows de pirotecnia e lutas de boxe. Mas não rolava nada disso quando fomos, só um showzinho bem agradável. Na verdade o bar parecia meio caído. Pedimos uns buckets com a cachaça (ou uísque) local e ficamos curtindo. Ainda escapei e fui numa massagem por ali perto. Mais uma massagem muito boa!

 

Foi um dia de leseira em Railay. Muito bom. Se tivesse mais dias, faria passeios. Aliás, tivesse eu planejado melhor, teria ficado mais um dia por lá, e um a menos em Koh Phi Phi. Para fazer o passeio às Hong Islands.

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Acordei cedo novamente, pra o nascer do sol. Katia preferiu ficar dormindo. Nascer do sol nesse dia foi ainda mais bonito. Ainda passei por Phra Nang (maré baixíssima, muito bacana! E já tinha gente escalando as rochas) e West Railay. Foi minha despedida de Railay.

 

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Voltei para o hotel, tomamos um café, fizemos check-out e descemos para pegar o barco para Koh Phi Phi. Partimos da Railay West, entrando nos barcos com pé na areia. Atrasou uma meia hora, dividiu em vários barcos para chegar ao ferry. Maior galera no ferry.

 

Koh Phi Phi

Chegamos em PP no fim da manhã. Paga-se 20 THB para entrar na ilha. Eu tinha um mapinha e achamos facilmente nosso hotel. Guerreiro, mas por 1.000 THB ao dia! Com AC, quarto pequeno, banheiro de volta ao padrão tailandês. Lockers na entrada. Atendeu ao que esperávamos! Tinha lido que vários hotéis da ilha têm água meio salgada para tomar banho – e lá a água era boa, tinha nada de sal! Só o wifi que chegava muito mal ao quarto. Pelo preço pago, e considerando que PP é um lugar mais caro, achei muito bom.

 

E fomos passear, reconhecer o local. Cor do mar é diferente mesmo, lembrou San Andres e o Caribe. Ficamos rodando pelas ruelas e pelos litorais, basicamente as praias de Ton Sai e Loh Dalam Bay. Os preços ficam abaixo de Railay, mas acima de Bangkok e outras cidades. Mas a massagem, por exemplo, permanecia no padrão inflacionado de Railay. Demos um tempo na praia de Lo Dalam, mas não gostei muito da água. Grande paradoxo! Mesmo com aquela cor, havia um certo lodo no fundo que me desagradou. Gostei mais do canto esquerdo de Tom Sai, onde se parte para Long Beach. Mais calmo, a água naquela hora estava mais bonita, e a água não tinha o tal lodo. Foi onde estacionamos. Mais um dia de leseira e curtição das praias.

 

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Por do sol em PP

 

De noite mantivemos nosso espírito de ficar rodando pela área. Rolam os bares/boites, com promoters meio que disputando os transeuntes. Como todos são abertos, pede-se reiteradamente para que não se leve bebidas de fora. Isso porque deve rolar de a galera comprar os baldinhos mais em conta na rua e levar para dentro dos bares/boites.

 

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Espetinhos e buckets de rua

 

Rodamos pela praia, onde rolam shows de pirotecnia (em escala bem maior do que em Railay), sobretudo no Slinky, que é tipo o “primeiro” bar que tem na praia (dependendo, claro, de onde você chega na praia...). Foi o lugar com os shows pirotécnicos mais bacanas que vimos.

 

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Slinky

 

Rodando na área de Ton Sai, vimos uma agência que propagandeava algo como “Be the first one there”. O cara dizia que ele levava barcos pequenos saindo antes de o sol nascer e chegava na Maya Bay bem cedo, quando ainda estava vazia. Ficava por lá umas 2hs e depois seguia um roteiro pelo resto da manhã. 600 THB por pessoa. Tínhamos visto alguns anúncios de barco privado a 3.000 THB por 6hs. Gostamos de ideia do “Be the first one there” a 1.200 THB para os dois e fechamos. Mas seria para dali a dois dias, não para o dia seguinte, que já estava lotado.

 

Encerramos nossa noite no Reggae Bar, onde a galera se voluntaria para lutar Muay Thai em troca de um baldinho (de bebida, que fique claro!, o famoso bucket). Aproveitamos uma promoção de 2x1 por 400 THB e curtimos o momento com nossos baldinhos. Chega a ser divertido, embora em alguns casos ocorram acidentes (algum soco que entra, algum nariz que leva um golpe e sangra, etc.). Todas as lutas tem um árbitro local e duram 3 rounds de 1 minuto cada. Sempre que o árbitro sente que há desnível na luta, ele imediatamente encerra e dá a vitória a um deles. Vimos várias lutas nesse dia, inclusive uma entre duas mulheres – que terminou empatada.

 

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Muay Thai no Reggae bar

 

Como voltamos tarde nesse dia, não rolou massagem.

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Partimos para Long Beach de manhã. A trilha para lá é muito mais fácil do que eu previa e muito mais rápido do que eu tinha lido. Aquela foi a melhor praia de Koh Phi Phi, dentre as facilmente acessíveis.

 

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Barquinho no caminho para Long beach

 

Voltamos no começo da tarde para fecharmos algum pacote de snorkel sem Maya Bay. Achei que seria difícil, mas não. Diversas agências vendem um tour de snorkel que rola de tarde até o sol se por. Fechamos um por 500 THB por pessoa. Preço na mesma faixa dos passeios de barco em Paraty. Além disso tem a tal taxa para entrar nas ilhas, paga somente uma vez por dia, de 200 THB. O estranho é que, nas ilhas, está escrito que a taxa é de 400 THB. E você não paga para ninguém da ilha, mas sim para o barqueiro. Enfim, não questionei.

 

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Geral de PP

 

Nosso barco de snorkel tour saiu acho que umas 13hs de Tom Sai. Era um barco grande, e rolava água á vontade para a galera beber. Evidentemente o equipamento de snorkel também estava incluído. Antes disso compramos uma dry bag pequena por 270 THB, boa para usar em ambientes em que pode molhar.

 

Primeira parada em Monkey Island. Onde, evidentemente, o barato da galera é ver os macacos. Que, por sua vez, fazem a festa. Eventualmente roubando comida dos turistas. Triste mesmo é que há placas com letras garrafais (inclusive em inglês e chinês) pedindo para as pessoas não alimentarem os animais, e ainda informando sobre multa. Não adianta, a galera dá comida. Vi uma senhora inclusive dando um pacote fechado de alguma coisa para o bicho. É pena que seja assim. Então me mandei dali e fui buscar alguma área bacana para fazer snorkel. Katia ficou por lá vendo os macacos. Snorkel foi bom, mas na parada seguinte foi bem melhor.

 

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Macacos em Monkey Island

 

Parada seguinte foi em Bamboo. Maior galera por lá, acho que chineses. Cheia mesmo, deve ser ponto de parada de excursões chinesas, não sei. Mas o barato de lá para mim não é a praia, e sim o snorkel, que foi muito bom! Ótima visibilidade e boa variedade de peixes, sobretudo na área onde há corais, mais afastada da praia. Curti bastante. As paradas eram geralmente de 1 hora, e fiquei quase o tempo todo de snorkel.

 

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Snorkel

 

A última parada foi no Sharkpoint já escurecendo, na faixa das 18hs. Ainda assim com belos corais e muitos peixes. Tem de saber achar os peixes, que habitualmente ficam sempre nos onde há corais. Nada de tubarões, apesar do nome. O barqueiro até falou que eles ficam numa tal direção lá e tal. Nadei até lá e não vi nada de tubarão.

 

Curtiríamos o pôr do sol, se houvesse. Bateu uma nuvem exatamente no poente, então voltamos para Tom Sai.

 

Estávamos de jejum, praticamente! Eu estava com desejo de comer um daqueles peixes que ficam expostos nos restaurantes. E assim fomos, escolhemos um e saboreamos um grelhado. Achei nada demais, não valeu a pena o custo adicional (à nossa média).

 

Nesse dia, no caminho para a praia vimos uma figura (um turista) caricaturalmente bêbada, cambaleando pelas ruas. Galera que cruzava com ele fazia a curva para passar longe. Retrato daquela coisa do europeu jovem que vai para lá encher a cara.

 

De noite ficamos rodando a praia de bucket nas mãos, vendo os shows pirotécnicos. O do Slinky é o melhor mesmo, mas chega uma hora em que fica todo mundo “brincando” de passar por debaixo do fogo, e aí não dá mais para os expectadores (nós!) assistirem, fica todo mundo muito concentrado na frente. Essa é a hora que rola a promoção para quem tirar a blusa (mulheres) ou a roupa (homens) e ganhar um bucket. Mas ninguém tirou nada enquanto estivemos por lá. Outra diversão de lá é o hangman. Você paga 200 THB para tentar ficar 90 segundos pendurado na barra. Se conseguir, leva uma garrafa de whisky. Se ficar 150 segundos, leva duas. Vimos vários tentarem, nenhum conseguiu. Quem tenta ganha uma latinha de cerveja como consolação. É divertido.

 

Fomos dormir mais cedo esse dia. Mas ainda consegui uma massagem na xepa, no fim do dia. Várias casas de massagem fecham às 22hs, algumas poucas permanecem abertas na área de Tom Sai. Na área da muvuca tem mais, mas essas ficam cheias (e tem outras suspeitíssimas também), e gosto da coisa mais calma.

 

Dia seguinte seria para madrugar novamente.

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