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  • Colaboradores

DIA 08 (04/01/16) Siem Reap (Angkor Wat, Angkor Thom, Ta Phrom)

 

Um dos dias mais aguardados da viagem! ::hahaha::

 

Acordamos antes das 5 horas, mega empolgados! O Alex passou para nos pegar e fomos em direção a Angkor Wat para assistir ao nascer do sol.

 

Na entrada do complexo, filas enormes para comprar o passe de visitação. Até que não demorou muito. Eles tiram foto na hora e confeccionam um cartão de visitante.

 

Ao nos aproximarmos da entrada de Angkor, já havia uma pequena claridade querendo aparecer no horizonte. Dava para ver o vulto das construções, aumentando ainda mais a expectativa!

 

Os melhores pontos de observação, em frente aos dois laguinhos em frente ao templo, estavam abarrotados. Sério, pensa em muuuita gente!

 

#ficaadica: quem sonha em tirar aquela foto perfeita do amanhecer com o templo refletido na água e nenhum gaiato aparecendo, tem que combinar com seu guia ou motorista para chegar muito cedo.

 

Como já esperado, foi espetacular ::otemo:: ! A mudança de cores conforme o dia vai clareando cria efeitos lindos e Angkor Wat aos poucos vai se mostrando em frente aos nossos olhos. Indescritível!

 

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Todos foram levados de volta aos seus hotéis para tomar café da manhã. Compramos uns lanchinhos no mercado perto do hotel, e às oito e meia ele nos buscou novamente. Agora tinha mais um casal, cariocas. Partimos então para Angkor Thom.

 

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A primeira parte da visita foi o Prasat Baphuon. Há controle de entrada e todos tem que usar calças (ou bermudas que tapem os joelhos) e camisetas com mangas. A carioca que estava conosco usava uma echarpe sobre uma regata e foi barrada :( !

 

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Subimos pela parte da frente, onde tem uma passarela, e descemos pela parte de trás. O arranjo das pedras na parte posterior deste templo forma a figura de um Buda Deitado.

 

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Sentamos em uma sombra atrás de um outro templo ali próximo, o Phimeanakas, e tivemos uma “aula” sobre a construção do complexo de Angkor Thom, os costumes da época, o império Khmer e etc… In-crí-vel! ::cool:::'>

 

Seguimos para o Terraço dos Elefantes, e após, para o Terraço do Rei Leproso.

 

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Para terminar: Bayon, o templo com mais de duzentas imagens da face do rei Jayavarman VII. Absolutamente ma-ra-vi-lho-so!

 

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Fomos até o local do almoço. O restaurante era bem mais ajeitado do que o do dia anterior, e até conseguimos uma mesa em um salão com ar-condicionado! Só estando lá para saber o valor que tem um ambiente refrigerado ::lol4:: ! A comida estava gostosa, pedi um fried noodles, que foi um prato que comi várias vezes durante a viagem e sempre era bom ::otemo:: .

 

Hora de conhecer Ta Phrom! Algumas partes estão restauradas, inclusive com painéis mostrando o antes/depois das restaurações, mas as partes mais incríveis e lindas são os templos tomados pelas raízes de árvores gigantes!

 

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É preciso um tanto de paciência com as filas para tirar fotos nos pontos mais simbólicos do lugar, mas vale a pena!

 

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E então, começamos o dia em Angkor Wat e fomos terminar o dia em… Angkor Wat.

 

Pegamos uma fila para subir na parte mais alta do templo. Há controle do número de visitantes lá em cima, e só conforme saem algumas pessoas eles deixam entrar outras.

 

Sim, eu já escrevi dúzias de vezes “incrível”, “maravilhoso”, “fantástico”… mas fazer o quê? É tudo isso mesmo!

 

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Conforme o sol ia se pondo, a luminosidade que batia sobre o templo dava a ele uma cor de bronze. Uau!

 

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No retorno, ficamos debatendo sobre o que foi mais lindo: o nascer ou o pôr do sol. Realmente difícil escolher… a melhor opção sem dúvida é ver os dois! E, apesar de Angkor Wat ser mais famoso, Angkor Thom também é alucinante!

 

Agradecemos demais ao Alex e ao motorista da van pela experiência inesquecível. Para quem puder ter esse gasto na sua viagem, recomendo ao máximo! Uma van que te larga e te pega na entrada das atrações, com ar-condicionado, água geladinha e toalhas úmidas à vontade, e um guia com muito conhecimento e ainda por cima falando português! Isso não é gasto, é investimento!

 

À noite fomos jantar na Pub Street. Um dos pratos foi um frango com manjericão picante, e era picante no nível Tailândia… não demos conta :oops: . Comemos rolinhos primavera e um outro prato com porco que salvaram a janta.

 

Gastos do dia (dólares):

  • 1,7 mercado (café da manhã)
    20 entrada templos (por pessoa)
    17 almoço (para ambos, com bebidas)
    70 Alex (por pessoas, os dois dias, com transporte)
    5,35 comprinhas diversas no mercado (cevas, água, lanches etc)
    16,50 jantar (para ambos, com bebidas)

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  • 2 semanas depois...
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DIA 09 (05/01/16) Siem Reap (passeio de quadriciclo); voo para Da Nang 20:00; ida para Hoi An

 

Uns dois dias antes escrevemos um e-mail para Quad Adventure Cambodia e reservamos o passeio para a manhã desse dia. Tomamos café da manhã no hotel; nos buscaram antes das 8 horas.

 

Na sede da empresa eles fazem as orientações de como usar o quadriciclo, e um rápido “teste de direção”. Partimos só nós dois em um quadriciclo e o guia em uma moto.

 

Após andar uns 5 minutos, o guia parou e perguntou se preferíamos ir em direção aos campos ou subir uma montanha e visitar alguns templos, mas para isso teríamos que ter o passe que usamos em Angkor Wat ou pagar a entrada. Achamos bem estranho, primeiro porque não nos avisaram nada sobre levar o tal passe (que já estava até vencido) e nem tínhamos levado mais do que uns trocados, somente para tomar uma água ou comprar uma fruta; segundo porque achávamos que era um roteiro pronto, sem essa de “onde vocês querem ir” :?: . Quando ele se convenceu que a gente não tinha nem o passe nem dinheiro, seguimos.

 

Depois desse momento inicial de estranheza, o passeio foi muito legal. Passamos por paisagens bem rurais, campos de arroz enormes e montanhas ao longe, plantações de flores de lótus e muita estrada de terra…

 

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Passamos também por alguns vilarejos bastante isolados, as crianças sempre faziam festa e abanavam para nós. Paramos em um barzinho em um desses vilarejos para tomar uma água, descansamos um pouquinho e pegamos o caminho de retorno.

 

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Vimos pessoas trabalhando nos campos, outro passando com carro de bois… uma hora paramos e o guia nos mostrou uma cobra passando!

 

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Chegamos com nossas roupas completamente cobertas de terra! Recomendo usar roupas e calçados escuros!

 

Voltamos para o hotel, deu tempo de tomar um banho e terminar de enfiar as coisas no mochilão e estava na hora do check-out. Eles deixaram que a gente ficasse utilizando a piscina após o check-out, só tivemos que usar o chuveiro frio da área comum.

 

Ficamos naquela vidinha difícil de tomar banho de piscina, usar o wi-fi e cochilar. Acabamos até pedindo o almoço ali mesmo…

 

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Mais pro final da tarde, fomos dar mais uma caminhada na Pub Street e arredores, fizemos um lanche, compramos umas lembrancinhas.

 

Pegamos um tuc-tuc com um dos motoristas que sempre ficava em frente ao hotel para ir ao aeroporto. Tem tuc-tucs por todo o lugar e o tempo inteiro eles ficam oferecendo “Tuc-tuc, Sir?”, “Tuc-tuc, Sir?”. Aliás, isso é uma constante nesses 3 países que visitamos, mas mais ainda no Camboja. O tempo inteiro tem pessoas te oferecendo coisas, te vendendo algo, empurrando algum serviço… é um pouco cansativo, mas não esqueçam que essas pessoas sobrevivem do turismo – sobrevivem no sentido literal, elas não tiram muito mais do que o suficiente para viver. Tenham paciência com elas. Vi algumas pessoas sendo bem grosseiras com vendedores e fiquei com pena…

Em Siem Reap principalmente, tem muitas crianças vendendo. Quando saímos do Angkor Thom, uma menina de uns 7 ou 8 anos de idade veio me oferecer uns souvenirs, e ela caminhou ao meu lado por uns 50 metros repetindo “one dolar, onde dolar, one dolar, one dolar...” enquanto ia me mostrando diferentes coisinhas que ela tinha na sua cesta. Foi de partir o coração, mas infelizmente essa é a realidade em que eles vivem.

 

Fomos embora encantados com o que vivemos em Siem Reap e com o povo cambojano; simpáticos, prestativos, humildes, guerreiros. ::love::

 

Demos de gorjeta para o motorista os trocados em riels que tinham sobrado, ele ficou bem faceiro.

Check-in, migração, voo no horário, tudo tranquilo. Pousamos em Da Nang com aquela expectativa: “Chegamos no Vietnã!” ::hahaha:: . Foi tudo supertranquilo, passamos direto em um guichê para pessoas que já tinham o visto, enquanto todas as outras pessoas do voo foram para os guichês de quem ainda tinha que retirar o seu.

 

  • VISTO DO VIETNÃ: fizemos o procedimento de enviar o passaporte para a Embaixada, em Brasília. Escrevi para
vnconsular@gmail.com , eles responderam com todo o passo a passo e os valores, enviei tudo por Sedex e uns 10-12 dias depois recebemos de volta os passaportes com o visto. Gastamos na época, entre taxas e Sedex, R$ 194 cada.

 

Já tinha um cara da nossa hospedagem em Hoi An nos esperando com uma plaquinha com nosso nome. Achamos melhor reservar o transporte porque chegaríamos tarde. Perguntamos pra ele se seria bom já trocar algum dinheiro ali no aeroporto, mas ele disse que poderíamos trocar no hotel.

 

No caminho ele perguntou se queríamos comprar algo pra comer, pois em Hoi An já estaria tudo fechado. Trocou uns dólares pra gente, parou em uma barraquinha e comprou uns sanduíches, bem comuns no Vietnã, chamados Banh Mi. Fomos comendo no carro mesmo, até que dali a pouco o Rodrigo não quis mais e disse que estava muito apimentado, achei estranho porque a gente estava dividindo o mesmo pão e eu estava achando supersuave. Depois que chegamos no hotel fomos abrir o que tinha sobrado do sanduíche e vimos que tinha uma metade de uma pimenta verde dentro, e ele tinha dado uma dentada na pimenta ::lol4:: . Separamos a pimenta e terminamos de comer.

 

Gastos do dia (dólares):

  • 12 gastos no hotel (café da manhã, lavanderia, cervejinhas consumidas na piscina etc)
    82 quadriciclo (um para nós dois)
    7 almoço (2 pratos mais 2 cevas)
    3,5 lanche da tarde
    6 tuc-tuc

 

Gastos do dia (dongs):

  • 45000 (3 banh mi)

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DIA 10 (06/01/16) Hoi An (centro histórico, An Bang Beach)

 

Aproveitamos o primeiro café da manhã incluso na hospedagem desta viagem, e em seguida partimos para dar uma caminhada no centro histórico de Hoi An.

 

Cerca de 10’ de caminhada, e no caminho passamos por diversas lojas de roupas, tudo de produção própria. Aquele assédio básico de pessoas nos convidando para entrar e ver as roupas, mas passamos reto.

 

O centrinho é um encanto! O conjunto de casas é muito bonitinho! Especialmente à beira do rio, o clima de tranquilidade por ali é contagiante.

 

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Fomos até a sede da Heaven and Earth Bike Tours para marcar um passeio para o dia seguinte. Pegamos um panfleto com as opções e ficamos de escolher qual e agendar até o fim da tarde.

 

Aproveitamos para comprar o passe que dá direito a entrar em 5 atrações turísticas da cidade.

 

Voltamos ao hotel e pegamos bikes (o hotel oferece empréstimo, e não aluguel, de bikes ::cool:::'> ) e pedimos orientações de como chegar à praia. Ele nos recomendou não ir a Cua Dai Beach, que estava “remexida” e com árvores caídas, e nos disse como chegar em An Bang Beach. Pegamos uma avenida para o lado direito e seguimos reto por uns 15 minutos até chegar na praia. Fácil, mas já com uma "amostra" do trânsito maluco vietnamita.

 

A parte movimentada é pequena, e depois a estrada vai beirando uns campos bem bonitos, a gente vai pedalando e curtindo e rapidinho chega. Na última quadra antes da praia tem alguns estacionamentos para as bikes. Engraçado é que ficam umas senhorinhas tentando fazer com que as pessoas usem os seus estacionamentos, então elas se atravessam na nossa frente gritando “no, no, no, no, no, no, no, no!” e agitando os braços fazendo sinal para a gente parar, como se fôssemos cair num precipício se pedálassemos 5 metros a mais ::lol4:: ! Deixamos as nossas em um bar no lado esquerdo que não cobrava o estacionamento, desde que a gente comprasse uma garrafa de água de 1 litro (achamos que seria uma por pessoa, mas acabamos comprando uma só para nós dois e eles aceitaram na boa).

 

A praia é bonitinha e tranquila. Achamos uma barraca onde a gente podia usar as espreguiçadeiras, guarda-sol, banheiro, chuveiro, até wi-fi tinha, desde que consumíssemos um valor que não lembro qual era (bebendo umas cevas e petiscando algo já tava pago, e os preços eram decentes). Ficamos tomando Bia Hanoi bem geladinha, comemos algumas porçõezinhas, tomamos sol, banho de mar… vidão!

 

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Mais no final da tarde voltamos para o centrinho, agendamos o tour de bike e fomos passear. Estava escurecendo e as barraquinhas que vendem as famosas lanternas começavam a se iluminar. Que lindo! Dá vontade de comprar todas! Não só as barracas que as vendem, mas todos os restaurantes e muitos outros estabelecimentos estão decorados com as lanternas e fica tudo com uma iluminação delicada e colorida. Para completar, à beira do rio há vendedores de barquinhos de papel de diferentes cores com velas dentro, que as pessoas colocam no rio como oferenda. Esse conjunto todo forma um cenário incrível. ::love::

 

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Depois de muito caminhar, paramos em um barzinho que tinha draught beer a 5000 dongs. A procedência e as condições em que essa cerveja é servida são bastaaante duvidosas :wink: , mas a esse preço… Boa, gelada, curtindo os barquinhos iluminados no rio, não precisa mais que isso… :P

 

Jantamos por ali mesmo, e provamos dois pratos típicos vietnamitas: um Pho e um Cao Lao. Ambos muito gostosos.

 

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Gastos do dia (dongs):

  • 120.000 tickets centro histórico (por pessoa)
    38.000 compras mercadinho (água, biscoitos etc)
    10.000 água (estacionamento)
    230.000 barraca na praia (comidas e bebidas)
    110.000 janta (bebidas + 2 pratos)

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DIA 11 (07/01/16) Hoi An (passeio de bike, centro histórico)

 

De manhã cedo fomos até o ponto de encontro para a saída do passeio de bike. Quem quiser dar uma olhadinha nos passeios que eles fazem, o site é esse: http://www.vietnam-bicycle.com/. Nós optamos pelo Countryside Bicicle Tour no período da manhã, que inclui almoço.

 

O grupo tinha cerca de 15 pessoas. Cruzamos o centro histórico até o ponto de onde sai uma balsa. Depois de uns 15 minutos rio abaixo, descemos em um pequeno povoado e fizemos a primeira parada do passeio: uma família que faz artesanato com madrepérola. Achei bem interessante ver o processo todo: desde a preparação da madrepérola, até o corte de figuras muito cheias de detalhes, o entalhe na madeira e o produto final. Antes eu achava esse tipo de artesanato muito caro, mas depois de ver o quanto é trabalhoso e delicado passei a ver que os valores são justos.

Ali ao lado conhecemos também um local que fabrica barcos. Nossa guia chamava-se Moon, falava um bom inglês, era muito simpática e atenciosa e todas as suas explicações sobre os produtos locais que ela mostrava eram acompanhadas de informações sobre a vida das pessoas que moram ali, a cultura, as lendas, os hábitos etc. Muito legal!

 

Pedalamos um tempo entre campos de arroz, paramos em alguns pontos para apreciar, tirar fotos e ouvir um pouco mais sobre a região e o país.

 

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Conhecemos uma planta que a guia chamou de trust me not, a planta se encolhe quando é tocada e foi muito importante durante a Guerra do Vietnã porque os vietcongues conseguiam rastrear por onde os soldados americanos tinham passado observando-as (ela leva uns 20 minutos para se abrir novamente)! Eu não a conhecia, mas depois fiquei sabendo que ela existe no Brasil e é chamada de dormideira, tem uns vídeos no Youtube mostrando.

 

Próxima parada foi para ver como são feitos os basket boats (barcos-cesta). Até ali a gente se perguntava qual era a razão de fazer um barco redondo, que coisa mais ineficiente, um barco que não é nada hidrodinâmico! E aí ficamos sabendo que as famílias fazem isso porque dessa forma ele é considerado uma cesta, e não um barco, e assim não precisam pagar o imposto que existe sobre os barcos! Muito espertos! ::hãã::

 

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Depois foi a vez de testar os basket boats. Pensa que é fácil fazer aquela cesta se deslocar, e sem virar ::mmm: ? Uma senhorinha nos mostrou como remar e depois ajudou cada um que quis testar. Ela era uma figuraça, muito engraçada! Foi bem divertido!

 

 

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Paramos em um barzinho para fazer um lanche, e finalmente provamos o tal café vietnamita tradicional. Pedimos um só porque em seguida iríamos almoçar, mas nos arrependemos… o café é maravilhoso! Forte, saboroso, e ainda por cima, com leite condensado! Amor ao primeiro gole!

 

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Pedalamos mais um pouco e paramos em uma casa que fabricava o vinho de arroz (rice wine), também conhecido como happy water. É feito em diferentes graduações alcóolicas, provamos o mais “suave”, que já era uma bomba! Uou!

 

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Depois, a parada para o almoço. A casa é em estilo tradicional, e a guia relata como as famílias viviam, porque a casa é feita daquele jeito etc.

 

O almoço era simples e muito saboroso: peixe, arroz (é lógico!) e vegetais. A sobremesa era uma porção de frutas típicas, incluindo lichia – a-do-ro! - e outra que eles chamaram de “bonbon”. Por coincidência, poucos dias atrás eu estava assistindo a um programa na tevê e eles mostraram essa fruta e disseram que aqui no Brasil ela é chamada de olho de dragão ou longan.

 

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Conversamos durante o almoço com um alemão que contou os seus perrengues do dia anterior em um dos estacionamentos de bikes da praia de An Bang. Ele disse que alugou uma bike em algum lugar de Hoi An, foi pra praia e deixou em um estacionamento, e quando voltou, alguém tinha pego a bike dele por engano :o . Não sei como eles identificaram qual bike que a pessoa tinha deixado e ele a pegou, mas quando ele foi devolver o dono do lugar que alugava ficou puto e não queria aceitar e começou a xingar ele um monte ::vapapu:: , aí ele desistiu de tentar explicar e foi com a bike pro hotel. De lá um recepcionista ligou pra um lugar e pra outro até que acharam a tal da bicicleta certa e ele conseguiu devolver. E ainda por cima o cara do estacionamento, que fez a lambança toda, queria que ele pagasse :lol: ! No dia seguinte fomos de novo pra An Bang e levamos uma tranca de bicicletas (que usamos pra prender os mochilões e coisas assim) e cadeamos as duas bikes juntas em um poste do estacionamento!

 

Depois de almoçar todos estavam loucos pra pegar as bikes de novo, estava muito prazeroso pedalar por aquelas paisagens, mas aí pegamos um barco pois era hora de retornar. Foi aquele óóóóóóóó coletivo. O barco navega uns 45 minutos até chegar de volta em Hoi An, e fim de passeio. Foi muito bom e ficamos com gostinho de quero mais. Aprendemos bastante sobre a cultura vietnamita.

 

Aproveitamos o resto da tarde para conhecer algumas atrações do centro histórico que estavam inclusas no boleto. Primeiro fomos na Ponte Japonesa, depois ao Quang Trieu Assembly Hall.

 

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Voltamos ao hotel, mas no caminho passamos por uma casa vietnamita bem bonita, com um cartaz de entrada gratuita, e tivemos a bela ideia de entrar! Cruz credo! Veio uma moça e um homem nos acompanhar e nos mostrar a casa, e começaram a tentar nos vender roupas, tecidos, jóias, peças em prata, chás, e a cada “não, obrigada” eles puxavam outra coisa pra nos empurrar e de um jeito sinistro, a gente já estava começando a achar que não sairíamos dali, ou pelo menos não com todos os nossos órgãos :shock: , até que escapamos! #medo :wink:

 

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Mais tarde fomos novamente para a beira do rio passear, ver coisas bonitas, beber e comer. Não resistimos e compramos duas lanternas (e passamos o resto da viagem carregando na mão as duas, com todo o cuidadinho para não estragá-las ::toma:: ).

 

Estávamos em um bar tomando algumas daquelas draught beer baratíssimas, e bem em frente tinha uma senhora vendendo uns doces que parecem uns donuts. Chegou um turista e perguntou “quanto?”, e ela “vinte”, e ele fez uma cara de desagrado e disse “dois por vinte?” e eu já pensando “que cara de pau, explorador, coitada da senhorinha vendendo seus doces para sobreviver” e ela sem pestanejar respondeu “ok”, e ambos saíram felizes. :D

 

Jantamos nas barracas ao ar livre ao lado da Ponte Japonesa, lugar super simples com aquelas mesas e bancos bem baixinhos. Comemos Pho de novo, muito bom!

 

Na volta para o hotel, o Rodrigo resolveu perguntar os preços de uma camisa em uma das dezenas de alfaiatarias. A mulher não deu a resposta e disse pra ele entrar na loja. Ele entrou e… o resultado: saiu com duas camisas!

 

Gastos do dia (dongs):

  • 500.000 bike tour (por pessoa)
    12.000 café vietnamita
    200.000 duas lanternas lindas
    70.000 cevas e petiscos
    60.000 dois pho

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DIA 12 (08/01/16) Hoi An (An Bang Beach); ida para Da Nang (Dragon Bridge)

 

Fomos cedinho para a praia, para dar tempo de voltar, tomar um banho e fazer o check-out.

Como já contei, levamos a tranca e atamos as duas bikes juntas a um poste do estacionamento em An Bang, o mesmo da vez anterior. ::hãã::

 

Ficamos na areia mesmo, sem barraca nem nada, porque a gente não ia ficar muito tempo e também não pretendia consumir nada. O banho de mar estava ainda melhor nesse dia, a água estava com uma temperatura boa e ficamos um bom tempo de molho.

 

Voltamos, arrumamos tudo, fizemos o check-out e deixamos as bagagens no hotel. Ainda tínhamos a tarde para aproveitar em Hoi An, antes de ir para Da Nang.

 

Fomos para o centrinho histórico, entramos em algumas ruazinhas bem estreitas para ver como era. Os bequinhos pareciam labirintos, cheios de casas estreitas coladas umas nas outras. Voltamos para uma rua movimentada e entramos no Trung Hoa Assembly Hall. Pequeno, visita rápida.

 

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Fomos ao mercado de Hoi An procurar algo para almoçar, várias opções de comidas locais a ótimos preços, deveríamos ter vindo nesse mercado antes! Resolvemos ir primeiro a algum bar na beira do rio para tomar uma ceva. Decidimos comer os pratos de Hoi An que ainda não tínhamos provado, e pedimos um de White Roses, são bolinhos de massa de arroz recheados com carne de porco. Bom, mas acho que o que comemos podia ser mais temperado.

 

Voltamos para o mercado e escolhemos uma das tantas bancas para almoçar. Pedimos Cao Lao, que estava ótimo. Conhecemos duas moças brasileiras que também estavam ali, elas disseram para a gente experimentar o Fried Wonton. Pedimos uma porção e realmente era muito gostoso!

 

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Conhecemos o Phuoc Kien Assembly Hall, e depois, a casa de Tan Ky. E passamos o resto da tarde à beira do rio, aproveitando o visual e o solzinho.

 

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Chegamos a pesquisar umas vans que fazem o transporte para Da Nang, mas a diferença de preço para nós dois era tão pequena que contratamos o transporte com o hotel de Hoi An mesmo.

 

No final da tarde fomos embora… Hoi An não é uma cidade para ver uma atração turística famosa, ou para vivenciar alguma coisa excepcional, mas, ainda assim, é apaixonante. Um lugar para curtir a tranquilidade, a calmaria, o tempo passando mais devagar… e a beleza das casinhas amarelas à beira do rio, ótima comida e a simpatia dos vietnamitas. ::love::

 

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O motorista nos deixou na porta do hotel de Da Nang. Check-in, largamos tudo e partimos rápido para conhecer a Dragon Bridge.

 

O hotel ficava mais longe do que esperávamos da ponte, foi uma boa caminhada. Foi meio impactante chegar ali depois da tranquilidade de Hoi An, pois a cidade é enorme, tomada de prédios e com muito trânsito. Apesar de ser sexta à noite, não víamos quase ninguém a pé na rua, e quando víamos, eram locais. Comecei a me sentir um pouco desconfortável.

 

A ponte iluminada é sensacional, e ficamos impressionados com a quantidade de prédios e construções iluminadas e com o tamanho da cidade! Sinceramente, estávamos esperando um lugar menor e menos megalomaníaco!

 

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Voltamos em direção ao hotel, que fica a uma quadra da beira mar, e fomos procurar um lugar para jantar. Dezenas de restaurantes um ao lado do outro, e todos serviam somente frutos do mar. Todos com aqueles tanques com os bichos vivos para serem escolhidos e preparados na hora, ou seja, não eram exatamente opções econômicas. Para completar, nenhum tinha placas escritas em outra língua que não fosse vietnamita, e todos os restaurantes estavam cheios de pessoas locais – não se via um ocidental no meio! Nunca imaginei que fosse me sentir deslocada assim, mas estávamos um pouco desconfortáveis com a situação. :|

 

Depois de olhar diversos restaurantes e não encontrar nada diferente, nos rendemos. Entramos em um, veio um cara que conseguiu se comunicar um mínimo com a gente, e já que estávamos ferrados mesmo, enfiamos o pé na jaca e pedimos uns camarões enormes, quase lagostins. A refeição foi maravilhosa!

 

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Gastos do dia (dongs):

  • 10.000 água (estacionamento de bikes em An Bang)
    630.000 transportes (330.000 do dia da chegada, em que fomos buscados no aeroporto, e 300.000 para nos levar até o hotel de Da Nang)
    125.000 comidinhas + cevas do almoço
    400.000 janta

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  • Colaboradores

Helen, vc conseguiu comprar normalmente passagem pelo site da Vietnam Airlines???

 

Tô perguntando pq tô tentando comprar e depois de inserir todos os dados pessoais e do cartão de crédito, clico em pagar e depois dá erro...

 

Vc teve algum tipo de problema no site da Vietnam Airlines?? Ou vc comprou por outro site (tipo Edreams ou Decolar)???

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