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Bolivia & Peru, Quase Sozinha - Maio de 2013


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Vamos lá, eu demorei 1 ano pra escrever esse relato.

Mas aqui está! ::hahaha::

 

Saindo do Rio de Janeiro com destino á La Paz, peguei um avião da TAM com conexão em Foz do Iguaçu e Lima. Os trechos Foz – Lima e Lima – La Paz são operados pela LAN.

Comentário extra: Os aviões da LAN são extremamente estáveis, o serviço de bordo é muito bom, e não houve atrasos tanto na ida, como na volta.

 

La Paz

Taxi Aeroporto La Paz – Wild Rover (próximo a Plaza Murilo) – 70 Bols*

* O preço normal varia entre 50 – 60 Bols, no entanto eu peguei o taxi as 4:00 am, e os taxistas cobram uma taxa extra pelo horário.

Hostel Wild Rover

Como esta foi a minha primeira parada no mochilão, resolvi ficar no Girls Only, portanto paguei um pouco mais caro. Logo descobri que não havia qualquer problema em ficar em quartos mistos e que a bagunça seria igual.

O Wild Rover de La Paz é extremamente limpo! Nos banheiros existem tabelas que são preenchidas a cada vez que o banheiro é limpo, nelas vc pode verificar que a limpeza é feita quase que a cada 1 hora.

No bar todos os dias rolam festas temáticas, e das 7 – 8 e 9 – 10 são os periodos de Happy Hour. Aproveitem essas horas ;)

Alimentação

Na rua no Wild existe um pequeno restaurante com uma placa de STOP. Lá o menu turístico sai por 10 Bols e inclui uma sopa e um prato de arroz com pollo.

Na Calle Sarganaga há um restaurante italiano onde uma boa massa sai por 45 bols. Para mim, foi um dos melhores jantares em La Paz.

Passeios

Em La Paz vale fazer todos os passeios, na minha opinião reserve 5 dias para La Paz. 1 para conhecer a cidade, 3 para os passeios que citarei abaixo e 1 dia para descansar do Downhill xD.

 

1º Dia – Ruas de Cima

Assim que descansei da viagem resolvi pegar um mapa do centro e fui encontrar a famosa Calle Sarganaga, e nesse dia eu concentrei minhas idas e vindas nas ruas de cima. Conhecendo vielas, ruas e centros comerciais onde é possivel comprar casacos, toucas e cachecois de lã de alcapa por ótimos preços.

Voltando para o Hostel eu resolvi passar em quase todas as agencias para pesquisar os valores do Downhill e Tiwanaku, Chalcataya + Valle de la Luna. Assim acabei fechando o Tiwanaku pro dia seguinte por 70 Bols em uma agencia que fica bem ao lado do Wild Rover.

Chegando no hostel encontrei uma festa pra começar e um brasileiro que ia embora logo no dia seguinte. E como brasileiro é imã de brasileiro logo tinhamos um grupo e ficamos bebendo no bar. Até que me dei conta que no dia seguinte eu tinha que acordar as 6 e já era 1 da manhã. Sumi do bar sem me despedir da galera... bebado é foda...

 

2º dia - Tiwanaku

Acordei cedo, e fui tomar meu banho temperamental para acordar. Digo temperamental pq o chuveiro tem um humor próprio dificil de compreender. Ora ele gelava, ora ele esquentava a ponto de queimar a pele.

As 7:30 am o bus veio me buscar e assim fomos a Tiwanaku. Chegando lá é preciso pagar uma taxa de 25 bols que dá direito a entrada no parque e nos museus. Após visitar os museus e o sítio arqueológico seguimos para um merecido almoço.

O almoço foi em um restaurante local, o mesmo menu turítistico de sempre por 30 bols.

No retorno o guia muito simpatico pediu para que o onibus parasse em um dos pontos da estrada onde é possivel tirar fotos tendo como fundo toda a cidade de La Paz.

Assim que cheguei do passeio, por volta das 05:30 pm, corri para a agencia ao lado do hostel e fechei o Chalcataya + Valle de la Lunna por 80 bols.

Como sempre eu fui pra bar, mas não fiquei até tarde pois tinha que acordar cedo novamente, e o Chalcataya fica a 5300 m acima do mar, e eu estava com medo de chegar lá de ressaca. Foi melhor não brincar com isso.

 

3º dia – Chalcataya + Valle de la Lunna

Como de costume as 7:30 estava o onibus para o Chalcataya, e na expectativa de ver neve pela primeira vez, fui vestida como um esquimó no Alaska, rs. No caminho a guia nos informou que não haveria parada para o almoço, então era necessário comprar biscoitos e/ou sanduiches. Como eu tinha um pacote de biscoito e água fiquei no bus socializando com um espanhol (o unico que vi na viagem).

A subida para o Chalcataya é maravilhosamente linda. Eu não conseguia parar de tirar fotos. E quando vc chega no ponto onde o onibus te deixa, são mais fotos ainda. Alias quando vc desce do onibus e tenta respirar normalmente vc já sente a diferença no ar. E por causa dessa diferença de concentração de oxigênio eu tive crises de tontura que me fizeram subir muito devagar os últimos 200 m até o topo. Fui a última a chegar, mas consegui! No meio do caminho entre parar pra respirar e caminhar fui adotada por uma familia de chilenos, e sinceramente eles foram a minha familia e o meu conforto durante todo o dia. Ao final, a mãe me abraçou tão forte quanto a minha. Esse foi um dos abraços que ficarão pra sempre na memória.

Ao descer do onibus fui direto a agência Xtreme na calle Sarganaga para fechar o Downhill e encontrar os meninos aqui do site. Logo ao entrar na agência dei de cara com o Rodrigo, Eder, Renato e Getúlio. Todos menos o Getulin iam fazer o Downhill, e o Igor Max já tinha fechado o pacote mais cedo. Desse modo eramos 5 brasileños no Downhill, e eu já estava tremendo por dentro.

Agora vou fazer um breve comentário sobre moedas na Bolívia e no Peru também. Acontece que quando uma nota seja de dolar ou local está amassada eles encrecam e não aceitam por nada. Portanto muita atenção na hora do troco, pois eles sempre tentam empurrar ao cliente as piores notas que têm. Desse modo a mulher da agência viciada na música irritante da Dido não aceitou minha nota de 100 usd, então o que fiz foi descer um pouco a rua até o cambio mais próximo.

Fechamos o Downhill em 350 bols + 25 bols (entrada no parque).

Esses 350 bols incluem: Transporte, guia, bike (suspensão traseira, freio a disco), EPI (capacete, joelheira, cotoveleira, calça e casaco), camisa “Eu sobrevivi”, café da manhã, lanche, almoço e o CD com as fotos do dia. Além de incluir no lugar do almoço a possibilidade de banho, piscina e rede (o almoço era em uma pousada).

Após todos pagarem seguimos para um restaurante italiano na rua Sarganaga, onde comemos todos muito bem, e logo segui pro Hostel de Taxi (15 bols - já eram 8 da noite e eu estava com um certo receio de andar sozinha com a camera e tudo mais).

É claro que era dia de festa no Wild Rover (todo dia é dia de festa naquele lugar), mas eu me limitei a uma cerveja e cama, pois no dia seguinte a Estrada da Morte me aguardava.

 

4º dia – Downhill – Estrada da Morte

Não me lembro mais ao certo mas acredito que a kombi foi nos buscar por volta das 6 da manhã. Sim, uma kombi, e sim saímos pro downhill sem café. Após um longo trajeto chegamos no ponto de partida, e lugar do café da manhã. Nossos amigos mineiros já estavam lá quase todos vestidos com seus equipamentos, e é claro que o meu equipamento não estava lá...

Na 3ª kombi veio o meu equipamento e o café da manhã, sim, este estava incluso e não sairiamos dali de estômago vazio. Depois de com muito custo colocar tudo, foi a hora de subir na bicicleta para ouvir as últimas instruções, tirar fotos e descer.

Vou resumir do modo mais breve que eu puder a descida:

55 km no asfalto – No inicio eu estava morrendo de medo, pois não conhecia a bicicleta, não me sentia a vontade com aquela roupa e tudo mais. Contudo conforme fui descendo perdi o medo e deixei de usar os freios, ultrapassei muitos colegar e fui o mais rápido que pude. Aquilo sim era liberdade, o vento batia tão forte, e os dedos eu já nem sentia mais. Eu só sentia as curvas, o vento e sabia que eu não queria voltar para o Brasil.

Mas toda essa confiança acabou quando nós passamos pelo primeiro trecho offroad. Ali eu tomei um tombo bonito, e com o tombo perdi a confiança. =/ Voltamos pra kombi e descemos um trecho da offroad nela, e então paramos para um lanche, mais instruções e 25 km de offroad.

De inicio eu sofria de tanto apertar os freios, tinha medo de cair e estragar a viagem. Esse medo todo me fez ficar por ultimo no grupo e acabei atrasando a todos =/ Depois de um tempo eu senti que não me importava em estar por ultimo e comecei a parar pra ver o que mais amo, as rochas que afloravam na estrada. Ah, como eu desejei meu martelo naquele momento! Assim fomos descendo, e o dia passando, na ultima parada o guia pregou mais uma peça em mim, dizendo que o circuito tinha acabado, o que me fez tirar a roupa, capacete, e todo o resto... e era tudo brincadeira, ainda tinhamos uns 4 km a frente. E até eu colocar tudo aquilo de novo, o grupo já tinha disparado e eu fiquei pra trás novamente. Num belo momento eu avisto uma estrada subindo muito, mas muito mesmo! Aquilo me assustou, pois eu estava morta, tudo doia, e então parou um guia na kombi ao meu lado e me disse que eu teria de subir aquilo de bike. Haahhahhaha de modo algum eu subiria aquilo! “Disse chega, cansei, pega essa bike!” entrei na van, ele fez uma curva e estacionou... mais uma mentira, mais uma brincadeira... Haviamos chegado em coroico, onde nos entregaram as camisetas “I survived” e compramos cervejas. Após seguimos para o almoço na pousada, e vou te dizer com sinceridade que eu não comia bem há muito tempo, estavamos a 1300 m de altitude, quase nivel do mar ;-]

Voltando foi que comecei a sentir as dores do Downhill, sendo breve o que mais doía eram as mãos e a bunda...

 

5º dia – La Paz – descansando

As dores do downhill eram tantas que tirei esse dia para descansar e curtir o ultimo dia em La Paz. Então não tenho muito o que contar sobre um dia de descanso, apenas que compramos a passagem para Copacabana na agencia Xtreme por 25 bols. O bus nos buscaria no hostel no dia seguinte pela manhã.

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6º dia – Copacabana

Chegando em copacabana procuramos por vários hostels um que tivesse wi-fi, e acabamos ficando no Hostel Center, que fica em frente a uma pracinha e o quarto individual custou 50 bols.

Os meninos compraram o meu ticket do barco pra Isla del Sol por 25 bols. Vou te dizer que o mais lindo foi o passeio de barco pra ilha, o lago Titicaca é imensamente lindo, de um azul ofuscante. O que decepciona é o lixo boiando nas margens, tanto em Copacabana como na Isla del Sol.

Chegando na Isla, eu decidi passar o dia por lá e não fazer o trekking, eu não tinha pulmão para aquilo. Passei a manhã sentada na beira do lago, fui “cortejada” por um senhor de uns 80 anos, rs. E comecei a arrumar meios de voltar pra cidade. Conseguimos um barco que nos cobrou 20 bols a volta. Até então tudo bem, seguiamos voltando pelo mesmo caminho até que o barco começou a desviar, e desviando nos levou em uma ilha flutuante. Estilo coisa pra turista ver... não desci do barco, eu só queria voltar pra copacabana, pois algo me fazia querer ir embora dali, a sujeira talvez tenha me deprimido. A vontade era chegar e comprar os tickets direto pra Arequipa.

Assim que chegamos comprei meu ticket para arequipa, o bus saíria em 1 hora, e eu tinha que fazer a mochila e correr! (Pera, correr na Bolivia não pode, vc morre!!! Mas sim, eu corri, e quase desmaiei...) Voltando... comprei semi-leito até Puno e leito Puno – Arequipa, acho que custou 140 bols, não tenho mais tanta certeza.

Na fila pro bus nos foi entregue 2 formulários que eram para ser preenchidos e apresentados na imigração.

Fronteira

Primeiro vc passa na imigração da Bolívia e carimba a sua saída do país, apresentando o papel que nos entregam quando chegamos no país. Feito isso, vc sai e atravessa a pé a fronteira do Peru <3 (pausa para momento “quase chorei”). Na imigração do Peru vc apresenta o passaporte, eles carimbam e vc volta pro bus.

 

7º dia – Arequipa

Chegando na rodoviária de Arequipa fomos direto para o Wild Rover <3 Lá eu tive meu merecido banho, e dormi. A noite encontrei 3 brasileiros muito engraçados que estavam de partida. Com eles fui até o Starbucks, e descobri que no Peru existe farmacia, mercado e loja de roupas (primeiro mundo feelings*). Assim que me despedi dos meninos, fui para a farmacia comprar tudo o que eu tinha perdido ao longo daqueles dias.

E então fui pro bar.... (6)

 

8º dia – Arequipa

Era domingo, dia das mães e eu acordei naquele estado de ressaca moral que tava uma beleza. Ao acordar, vejo um rapaz com cara de alemão colocando o mochila na cama de cima, pergunto então que horas eram (em inglês) e ele me responde em inglês com um sotaque muito mineiro. Naquele momento eu conheci a pessoa mala e pentelha chamada Victor. E ao longo do dia mais brasileiros chegaram no quarto, a Gabriela e a Ymira, e a tarde fomos passear pela cidade e ligar para nossas mães. Como eu estava de ressaca, não tava dando pra andar muito e deixei o pessoal e voltei pra minha amada cama no hostel.

Ao acordar e descobrir que a melhor ducha ficava no segundo andar, tive meu melhor banho da viagem <3 e é claro que depois fui pro bar...

 

9º dia – Arequipa

Nesse dia a Ymira foi embora, e restando eu, Gabi e Victor. Assim fomos andar por Arequipa, procurar um cabo pra camera da Gabi, e encontrar uma boa agência para fazermos o Canyon del Conca. Nesse dia, eu e a Gabi perdemos o Victor mais de 15 vezes, rs. E num desses perdidos eu encontrei o Rodrigo e o Getulin em frente a Plaza de Armas, eles tinham fechado o Vale, e nós decidimos ir na agência deles e negociar um bom preço, claro só fomos quando o Victor apareceu, rs.

Lá nós fechamos o pacote pra 3 pessoas por 60 soles (eu, Victor e Yohan – um alemão que ficou nosso amigo e resolveu ir com a gente). O pacote era de 2 dias e incluia: guia, bus e uma noite no hostel.

A noite eu dei continuidade a minha paixão por um rapaz ultra timido que se parecia com o Michael Buble. Não vou falar mais dele aqui, pq foi triste ir embora depois. Mas naquela noite eu sei que comprei vinho e coloquei na minha garrafinha dágua e fui pro bar, puro fogo de fazer coisa errada.

 

10º dia – Canyon del Conca – Chivay

Saímos cedo em direção ao Chivay e ao longo do caminho fomos parando para observar belas paisagens, llamas, alcapas e condores. Como tinha mais brasileiro no bus que qualquer outra nacionalidade, o clima era descontraído com momentos de cantoria do Getulin e Victor, e eu rindo no background.

Ao final da tarde fomos nas Hot Springs e foi o momento mais relaxante da viagem. Vc paga 15 soles pra entrar e guarda suas coisas pessoais em armarios com chaves, tudo muito seguro. Eu estava tão tão relaxa que ao chegar no hostel eu capotei e o Victor e Yohan não conseguiram me acordar para umas brejas =/

 

11º dia – Chivay – Canyon del Conca – Arequipa

Acordamos as 5 da manhã para arrumar tudo, tomar um banho e café. Então surgiu a boa noticia de que não tinha água quente no banheiro (uma das exigências tinha sido água quente!). As 5 da manhã a água estava congelante, eu não ia conseguir passar o dia sem banho, mas não tive coragem de lavar o cabelo.

Durante o caminho de volta para Arequipa paramos no ponto de observação do Condor, e lá não foi dificil ve-los voando. Pena que não tenho uma boa camera, então os condores voando ficaram como borrões na foto.

Ao chegarmos em Arequipa passei no Wild Rover para um banho (implorei para a recepcionista me deixar tomar banho!!!). Encontrei a Débora e a Inoue, que eu tinha conhecido em La Paz, na recepção e logo já estavamos cercados de brasileiros.

Ao longo do caminho pra Arequipa eu decidi que não iria mais para Ica, que iria direto pra Cusco. Eu queria descansar e colocar minha mente em ordem. Então após um bom banho segui para rodoviária junto com o Victor que ia pra Nazca e deserto de Huaraz com as meninas americanas que estavam no nosso quarto.

Na rodoviária eu comprei a passagem pra Cusco por 60 soles na empresa Sial, era leito com jantar, café da manhã e cobertor. Pausa para o momento awkward do dia – Tanto o comissário de “bordo” como o rapaz das malas decidiram ser meus amigos e me cortejar. Nisso eu descobri que peruano baixinho tem algum tipo de atração por mulheres altas (no mínimo uns 20 cm maior que eles...).

 

12º dia – Cusco

Chegando em Cusco encontrei Getulin, Rodrigo e Renato na rodoviária, eles iam ficar no Pirwa e eu iria para o Wild Rover (pq será???), então rachamos um taxi por 14 soles. O taxi foi caro, mas eu tava cansada e não tava com paciencia pra discutir.

No wild rover eu esperei pela minha cama por pelo menos umas 2 horas, mas tudo bem, eu iria ganhar a minha tão sonhada camisa “I survived to the 3 most dangerous hostels in South America”.

A noite eu encontrei com o Igor e o Pulga e andamos um pouco pela cidade.

 

13º - 15º dia – Cusco

Esses 3 dias eu tirei pra descansar, beber e andar pela cidade, então vou resumir de acordo com os lugares.

 

- Mercado São Francisco

Vale muito vc deixar pra comprar tudo por lá, eu consegui meu casaco de lã de alpaca por 27 sls, luvas e meias de lã por 4 sls, bonecas por 8 sls, camisa Llama Sutra por 12 sls. Lá como no país inteiro vale penchinchar. Eu sou contra, mas acabei me acostumando depois de um tempo =/ Os vendedores jogam o preço lá em cima justamente porque sabem que as pessoas pedem descontos.

No mercado é vendido de tudo, desde artesanato, roupas até comidas típicas, frutas e material para rituais. Eu fugia das áreas onde eram vendidas as carnes, pois o clima de morte era pesado demias pra mim.

 

- Pedra de 12 angulos

O caminho principal está fechado, então tive que pegar um caminho alternativo pra chegar até lá, mesmo assim é muito interessante o caminho e mais interessante ainda é ver o contraste das construções Incas com as espanholas.

 

- Mama Africa e The Temple

Essas são as 2 mais famosas boates de Cusco, e com a pulserinha do hostel vc entra de graça em ambas. Outro fato a comentar é que é permitido fumar nesses ambientes, o que te faz sair de lá defumado.

Na Mama África toca de tudo, desde hip hop até dança da manivela e Michel Teló (ai que vergonha!!)

No The Temple predomina a música eletrônica e eu achei o clima mais descontraído :D

 

- Plaza de Armas

Eu não sei dizer se a plaza de armas de Cusco é mais bela que a de Arequipa, mas as duas te fazem sentir confortável e seguro ao mesmo tempo.

É um bom lugar para sentar e ver a tarde passar.

 

16º e 17º dias – Vale Sagrado e Machu Pichu

Eu fechei o meu passeio pelo vale sagrado e Machu Pichu por 200 usd com uma agência que fica no Pariwana Hostel. Foi o lugar mais barato que encontrei e o que me passou maior segurança. O passeio guiado incluia Vale Urubamba, Pisaq, Ollantantambo, passagens de trem para ida e volta saindo de Ollanta com destino a Águas Calientes, Hostel com água quente e entrada mais passeio guiado por Machu Pichu.

Pra ter mais emoção esqueceram de me buscar no Hostel, e diga-se de passagem eu tinha ido dormir bem tarde pois estava em mais uma festa do hostel e acordei bem cedo, abrindo mão do café. Ou seja, comecei bem o dia, sqn.

Após 1 hora de atraso, apareceu um peruano desesperado atrás de mim. E assim segui meu caminho pra Pisaq. No micro ônibus eu segui sozinha, todos estavam com familiares e eu lá. Na primeira parada pra compras, uma parada a meio caminho de Pisaq, encontrei uns filhotes dentro de um barril. E lá estava eu agarrada nos cachorros. E assim acabei fazendo uns amigos no bus.

Seguindo viagem fomos paramos para fotos no vale Urubamba e depois seguimos pra Pisaq. É tudo mto lindo, mto sobe e desce, muitas explicações sobre como eram feitos os enterros e como funcionavam as plantações.

Parada pra almoço e fui abençoada com mais um novo amigo, agora um papaguaio simpático, pausa para fazer amizade com as meninas chilenas.

Finalmente Ollantamtambo, o lurgar mais mágico de todo o passeio. Todo um sobe e desce por esse sitio. Sempre o templo no lugar mais alto. Pausa para aprender sobre como os Incas armazenavam os alimentos nas montanhas, de acordo sempre com a direção dos ventos.

Ao fim, eu fiquei mais uma vez sola, fiz um novo amigo, dessa vez felino. E esperei o trem pra águas calientes enquanto tomava um bom café. Quando cheguei em Águas Calientes tinha um rapaz na estação procurando por um Abdul, e sim, era por mim que ele procurava. O hostel era o SuperTramp, pessoas simpáticas e com o mais puro espirito de comunidade, e ali eu desejei ficar mais dias.

PROBLEMA: No hostel eu descubro que perderam meu ticket pra Machu Pichu (morri por muitos segundos), até que o rapaz do Hostel me ajudou a pressionar a pessoa da agência e meu ticket deu o ar da graça.

Acordei ultra cedo e corri até a estação de trem, e pausa pra um amigo canino.

Na estação teve um problema com falta de troco, o que me fez perder uns 3 onibus. No dia a passagem pra subir estava 18 sls.

Chegando lá, logo fui procurar onde poderia carimbar o passaporte e descobri que só é possível depois das 9 da manhã, ainda eram 7. Matei um tempo andando em volta enquanto o guia não aparecia.

Eu não tenho palavras pra descrever a montanha, cada um que passar por lá terá suas próprias impressões. Então eu vou deixar uns conselhos pra vc poder passar mto tempo por lá.

 

1. Vá ao banheiro antes.

2. Leve bastante agua e snacks (dentro do parque não vende nada, e vc não vai querer ter que ir embora pq está morrendo de sede)

3. Protetor solar

4. Enjoy the moment

 

Agora é um resumo de momentos trash do dia.

::ahhhh::::ahhhh:: Como eu sou uma pessoa que mtas vezes só pensa em “quão legal seria...”e não em “puta merda será que é seguro?”eu inventei de descer todo o trajeto sozinha pelas escadas. Posso dizer com toda certeza que não faria de novo. Deu medo, deu muito medo! Se fosse no Brasil meu corpo teria aparecido numa vala. No meio do caminho eu conheci uns japoneses, trocamos barras de cereais e descemos juntos.

Parte trash 2 – Durmo na estação de trem e sou acordada a vassouradas.

Parte trash 3 – Durmo no trem e sinto o trem sacudir. Acordo e penso: Qual a maldita dificuldade de se manter nos trilhos??? – Era um terremoto

Parte fim – acordo vou pra van. Tem um inglês levando um cachorro de Águas Calientes pra Cusco na mochila. Acordo em Cusco em frente ao Hostel.

 

18º a 19º dia – Descansa, Rafting- Tirolesa (quebra os dedos do pé), mancando por cusco

Nesse dia eu resolvi descansar e arrumar algo pra fazer nos últimos dias. Então vaguei pela cidade enquanto chovia, comprei brincos e fiz uns amigos Israelenses. Esses amigos conseguiram um desconto numa agência pra fazer Rafting + Tirolesa. Já coloco o nome da agência aqui... Mas voltando... O rafting foi incrível, passamos a manhã fazendo um trecho do rio Urubamba, nível 2 e 3. Depois do almoço rolou aquela tirolesa que não inspirava segurança e pra completar o meu desastre dei com os dedos do pé direito numa pedra! ::otemo:: Oh, que bonito!

Sorte do dia 1: Conheci uma enfermeira da Finlândia que fez uma tala nos meus dedos.

 

20º dia – Ultimo dia em Cusco – Doces - Cusqueña de Trigo

Sorte do dia: Dei de cara com a Leticia Lira e suas amigas, incluindo a Nathalia Maragno.

Logo de manhã dei de cara com a Leticia e logo começamos a tagarelar. Elas me disseram que a Natalia era Fisioterapeuta e poderia me ajudar com a questão dos dedos.

Ao conhecer a Nati ela já salvou a minha vida! Sim, ela fez uma senhora tala! Aeeee! Horas depois eu encontrei com a Nati e fomos dar voltas por Cusco. Acabamos parando num mercado não tão bom como o São Francisco, vimos um muro gigantesco onde estava pintada parte da história da cidade, e encontramos uma confeitaria! Nossa, ver doces foi muito emocionante, não me pergunte porque, mas foi!

E enquanto tudo isso acontecia eu cismei que tinha que apresentar a Nati a cusquenã de trigo, e no caminho de volta eu tentei encontrar a bendita cerveja em praticamente todo estabelecimento. Acabei encontrando num mercado quase do lado do hostel, e como não podíamos beber no hostel, sentamos no meio fio. E ali viramos atração turística da cidade, todos passavam e olhavam. Até policias passaram, falaram algo que a gente não entendeu, riram e foram embora. Dias depois a Nati descobre que era proibido beber na rua... ::mmm:

 

21º dia – Lima

Acordei ultra mega thunder cedo e fui pro aeroporto de Cusco pegar meu vôo pra Lima. Lá tive um problema com a bagagem, eu e uma senhora americana. Essa senhora se sentiu ofendida por ter de ir até a sala reconhecer a bagagem junto comigo, uma vez que tenho o sobrenome árabe. Bem, na minha bagagem estava minha garrafa de oxigênio, e logo fui liberada. Já a americana ofendida...

Em Lima eu fiquei no Hostel Loki, e bem, lá é um bom hostel, clima descontraído. Mas eu estava morrendo de dor com os meus dedos, e passei o dia no hostel. A noite sai pra ver o Igor e o Pulga que estavam no Pariwana, e cara vc também iria querer estar lá! O pariwana é maravilhoso! Bom, comi pizza, andei pela praça Kenedy e fui no Starbucks.

E na madrugada de domingo peguei o taxi e fui pro aeroporto. O fim da viagem tinha chegado =/ lagrimas e a promessa de que logo voltarei.

 

Sorte do dia: Fui beneficiada com a primeira classe no vôo de volta pro Brasil ::hahaha::

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...Só me diz uma coisa, se vc se lembrar, quanto tempo de La Paz pra Copa? E de Copa pra Arequipa?

 

Li, Eu peguei um.bloqueio na estrada de La Paz pra Copa, então demorei umas 6 horas.

De Copa pra Arequipa eu tive que pegar 2 bus, pois não tem direto. Primeiro fui pra Puno, lá embarquei pra Arequipa, sai de Copa as 18:00 e cheguei umas 7 em Arequipa.

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