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Gosto também de mergulhar, vou trocar Chaing Mai pelo Liveabord, quem sabe encontro o tubarão-baleia.

 

Já li o relato de hoje sobre Railay Beach, dizem que o por-do-sol é imperdível, será que compensa dormir uma noite por lá? sabe dizer qual o ultimo horário do barco para Krabi?

 

 

Eu acho que deve ser muito bom ficar hospedado em Railay, tem um ar de vilarejo rústico que eu particularmente gosto muito. Mas não é necessário ficar por lá por causa do por-do-sol, tem barcos de volta para Ao Nang.

 

Tirei essa foto da tabela de preços do quiosque da praia de Ao Nang. Para voltar de West Railay depois das 18h é um pouquinho mais caro, mas tem até a meia-noite. Não utilizei nesse horário, mas durante o dia eles sempre esperam ter pelo menos 8 pessoas no barco para partir, isso não costuma levar mais do que 5 a 10 minutos.

 

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Fui novamente para Railay em outro dia e com o bilhete de ida e volta que tínhamos comprado viemos embora direto de Phra Nang. Saindo de Phra Nang os barcos funcionam até as 18h, viemos de lá um pouco antes disso e a praia ainda estava cheia, ou seja, deve ter bastante gente que fica lá pra ver o por-do-sol e depois vai pra Railay West pegar o barco para Ao Nang.

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DIA 26 (22/01/16) Krabi (passeio Hong Island)

 

Quando chegamos desse passeio no fim do dia, eu disse para o Rodrigo: “quando eu escrever o relato no Mochileiros, eu vou resumir esse dia com essa carinha aqui: ::ahhhh:: ”.

 

Como eu já tinha adiantado, nos buscaram 9h30. Fomos de caminhonete até o píer Ao Nammao.

 

Primeiro, aquela confusão básica para ver quem ia para qual passeio (todas as outras pessoas fariam o tour 9 Islands, mas como a primeira parte do passeio era igual fomos no mesmo barco que eles). Depois, todos pagaram a taxa de preservação de Hong Island. Depois, assinaram uma listinha do empréstimo dos snorkels. O grupo todo ainda esperou um tempão até que eles carregassem o barco com água mineral e uns outros materiais. Saímos do píer quase 11 da manhã, só pensando “eu poderia estar aproveitando a praia esse tempo todo...”. :roll:

 

Ainda paramos no píer de Railay East para pegar mais um casal que estava hospedado ali. O rapaz que era o guia/barqueiro/faz-tudo desceu, se sumiu, e uns 10 minutos depois voltou cheio de sacolas com marmitas descartáveis, que eram os nosso almoços.

 

Finalmente navegamos até a primeira parada do passeio: Hong Lagoon. A ilha tem paredões tão fechadinhos que forma uma lagoa no seu interior, incrivelmente lindo. Água verde clarinha, na maior parte na altura do joelho, morninha. Uau! O barco ficou na entrada da lagoa porque a maré estava bem baixa, e entramos caminhando (usamos chinelos porque tem muitos corais no fundo, mas papetes seriam mais apropriadas), no trecho para entrar a água dá mais ou menos na altura da cintura.

 

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Quando voltamos para o barco, cada um já recebeu a sua porção de comida. A galera já começou a mandar ver ali mesmo, enquanto íamos para o próximo ponto.

 

Chegamos em Lading Island, uma enseada minúscula em uma ilha, ótima para fazer snorkel. Caímos direto na água e ficamos até ver que o guia estava chamando para voltar ao barco! Todos a bordo e … nada do barco pegar :shock: ! Mexeram no motor do barco, entraram embaixo da água para fuçar, o piloto do barco apareceu todo sujo de graxa e nada. Não deixaram ninguém descer porque quando o barco funcionasse seria uma função embarcar todos novamente. E assim se foram 55 minutos de espera, até a porcaria funcionar e irmos para Hong Island.

 

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Chegamos lá, sei eu, creio que quase 4 da tarde. E o sol já estava se escondendo, porque os paredões da praia são bem altos. Que desânimo bateu! O lugar que escolhemos conhecer pela sua beleza e por ser excelente para mergulhar de snorkel, já não dava para aproveitar porque não tinha mais luminosidade batendo na água. :x

 

Hong Island tem duas enseadas, uma maior, onde tem um pequeno píer, e outra menor mais no canto esquerdo, fomos para lá porque tinha menos gente. O lugar é lindo e é claro que ainda assim achamos incrível, mas ficamos frustrados. A ideia do passeio era ficar duas horas aqui, mas com todos os contratempos, tivemos 45 minutos. Lembra do que eu disse sobre a diferença que faz sair cedo para o passeio? Pois é.

 

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Estávamos no canto da enseada menor curtindo o sossego, até que pensamos “bom, deve estar na hora, vamos para o barco”. Conforme fomos nos aproximando do píer, vimos um barco saindo e nos perguntamos “aquele é o nosso barco?”. Sim, era o nosso barco :o ! Começamos a pular e gritar e agitar os braços, aí eles nos viram e fizeram a volta para nos buscar. Quase tivemos que passar a noite na casa do guarda da área de preservação. ::vapapu::

 

Entramos no barco putos da cara, mas os perrengues ainda não tinham terminado. Enquanto estávamos na praia de Hong Island, eles chamaram por rádio um outro barco, com medo de que aquele estragasse novamente. Aí, no meio do marzão, encostou esse outro barco e passaram todas as pessoas de um para o outro. Detalhe: famílias com crianças pequenas passando de um barco para o outro! Só que o barco chegado era bem menor, ficamos todos amontoados.

 

O motor desse barco precisou ser muito forçado, então fazia um barulho ensurdecedor. As pessoas no fundo não conseguiam ficar sem tapar os ouvidos. E quem estava do meio para a frente estava completamente encharcado, pois levantava muita água! Uns tentavam proteger seus pertences para não molhar máquinas fotográficas, celulares etc. Outros tentavam se agasalhar um pouco com toalhas e cangas, além da água o vento era forte e estávamos sentindo frio. Os que estavam com crianças pequenas agarravam as pobres criaturinhas quase esmagando as coitadas. Todos com olhos arregalados e um ar de apreensão. Em resumo: era o retrato do inferno. ::grr::

 

Fomos ao ponto que seria a última parada do nosso passeio: Daeng Island. É uma ilha onde não dá para desembarcar, mas costuma ser um bom local para a prática de snorkel. O guia disse; “pois é, pessoal, aqui era pra gente fazer snorkel, mas o mar está muito agitado e não vai dar”. Nada surpresos por não dar certo mais uma coisa, sentimos alívio por finalmente ir embora.

 

Depois de um tempo, não sei se consertaram o primeiro barco ou o quê, mas ele nos alcançou (até porque estava vazio e mais leve, navegava mais rápido). Passamos somente eu e o Rodrigo para o barco grande, pois todo o restante do grupo ainda ia conhecer outras 8459 ilhas, e só nós retornaríamos. Enquanto passamos de um barco para o outro, todos ficaram nos olhando com cara de cachorros pidões, tipo “como eu queria estar saindo desse barco dos infernos também”.

 

Navegamos tranquilos, o sol já estava próximo da linha do horizonte e o visual estava incrível. Deu para relaxar e curtir. O piloto do barco perguntou pro Rodrigo: “já pilotaste um barco?”. “Não”. “Então vem aqui, tu podes pilotar um pouco”. Deu a direção pro Rodrigo, ensinou um pouco dos paranauês e se deitou tranquilamente a fumar um cigarro, como se quem estivesse de férias fosse ele! Cena hi-lá-ria! ::lol4::

 

 

O barco parou no píer de Railay East, e dali viria um long tail pra nos levar ao outro píer de onde a caminhonete nos levaria até o hostel. Ainda esperamos uns 10 minutos chegar o bendito long tail. Passamos para ele, sentamos no fundo do barco mesmo porque a porcaria nem bancos tinha, e aí adivinha. Na hora de dar a partida, tinha acabado a gasolina. O rapaz que ia nos levar estava fumando um cigarro de palha e tranquilamente entrou no barco maior, voltou com um galão de gasolina e, com seu cigarrinho pendurado no canto da boca, abasteceu o motor do long tail. ::ahhhh::

 

A essa altura tudo estava parecendo uma grande brincadeira de mau gosto. Muita coisa deu errada em um passeio só para ser verdade. Só o que faltava, como gran finale, era explodir em pedaços pelos ares. Acabar não só o passeio, mas também a vida (um pouco de drama huahauha). ::lol4::

 

  • #ficaadica: recomendo fortemente, muito mesmo, que na medida do possível vocês façam o passeio para Hong Island com barco particular. Gasta-se um pouco mais para ir no horário que quiser, voltar no horário que quiser, e minimizar as chances desses perrengues que passamos. Publiquei no post anterior a tabela de preços dos barcos (lista à esquerda: barcos coletivos, lista à direita:barcos privativos). E para quem quiser ir de tour mesmo, seria prudente evitar a agência Connecting Krabi :wink: (não confundam com a Krabi Konnect, que é a empresa que opera o Maya Bay Sleep Aboard).

 

Pensamos que a caminhonete até o hostel ainda ia, sei lá, furar um pneu, ou capotar :lol: . Mas chegamos são e salvos. Pegamos umas cevas que tínhamos deixado na geladeira do hostel e ficamos na piscina relaxando de toda a tensão do dia. ::mmm:

 

Mais tarde saímos para o centrinho. Estávamos preocupados com as outras pessoas que estavam conosco no passeio e seguiram para as outras ilhas, mas vimos alguns deles e ficamos aliviados. Comemos em um restaurante indiano (tem mais de um por ali), resolvemos fazer uma pequena extravagância e fizemos uma refeição bem gostosa.

 

Estávamos na dúvida entre passar o dia seguinte à toa na praia ou fazer o tour 4 Islands, nem preciso dizer o que escolhemos. Falando sério, viagem sem perrengue não é viagem! Tudo bem que eles resolveram acontecer todos no mesmo dia, mas agora a gente dá risada de tudo isso e tem história para contar! ::lol3::

 

Gastos do dia (bahts):

  • 300 taxa do parque de Hong Island (por pessoa)
    670 janta

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DIA 27 (23/01/16) Krabi (Railay Beach)

 

Um dia sem maiores acontecimentos ou preocupações, somente aproveitando a maravilhosa praia de Railay. 8)

 

Fomos de manhã cedo, chegamos com a praia vazia e pegamos nosso mesmo lugarzinho embaixo da árvore. Ficamos horas entre banhos de mar, de sol e cervejinhas geladas.

 

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No começo da tarde, comemos um kebab em um quiosque na rua das lojinhas e partimos para Phra Nang Beach. Dessa vez fomos para o outro lado da praia, contrário à Princess Cave, onde tinha menos gente.

 

Com o mesmo bilhete de ida e volta que tínhamos comprado para Railay, voltamos de Phra Nang. Chegamos no hostel, pegamos mais cervejas e ficamos na piscina até de noite.

 

Saímos para jantar e comemos pad thais e rolinhos primavera em uma barraca de rua, delícia! ::otemo::

 

Agendamos no hostel mesmo o tíquete do ferry para Phi Phi para o dia seguinte, incluindo o transfer que busca e leva até o píer.

 

Gastos do dia (bahts):

  • 200 barco de Ao Nang para Railay West (por pessoa, ida+volta)
    100 ceva no mercadinho de Railay
    75 kebab (cada)
    99 compras diversas (água, biscoitos etc)
    30 porção de rolinhos primavera
    60 pad thai (cada)
    350 transfer+ferry Phi Phi (por pessoa)

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DIA 28 (24/01/16) Ida para Phi Phi; Maya Bay Sleep Aboard

 

Nos buscaram nos hostel com uma caminhonete e nos levaram até o píer Klong Jilad, para pegar o ferry que sai às 9 horas. Chegando lá, o motorista nos conduziu até um cara em uma mesa, pensamos que era pra conferir nossos tíquetes antes de embarcar. Ele perguntou quando íamos voltar pra Phi Phi, dissemos que não iríamos voltar. "Então pra onde vocês vão?", "Para Phuket", "Quando?", já fiquei desconfiada e disse que não sabíamos a data, aí ele disse que o tíquete podia ser com a data em aberto e custava 400 bahts. Perguntei se tínhamos que comprar aquele bilhete naquele momento, ele respondeu de novo "400 bahts cada", repeti a pergunta e ele respondeu "ok, faço por 350". Aí que entendemos que ele não era fiscal de coisa nenhuma e estava só querendo empurrar tíquetes :roll: . Saímos caminhando sem dar mais resposta, e logo à frente estava o verdadeiro controle dos bilhetes e o embarque.

 

A viagem de ferry durou uma hora e meia e foi muito tranquila. Muita gente fica na área externa, tomando sol, de roupa de banho mesmo. Preferimos ficar na parte de baixo, no arzinho condicionado.

 

As bagagens vão amontoadas, tipo assim, muuuito amontoadas em uma parte específica do barco. Não deixem nada delicado nas suas.

 

A chegada no píer de Tonsai é incrível :o . Geralmente os píers estão em áreas feinhas ou sujas, mas o de Phi Phi nos fez pensar "uau! Se isso aqui é o píer, imagina a praia!". Descendo do ferry, é necessário pagar a taxa de preservação de Phi Phi. Tinha um bolinho de pessoas brigando e batendo boca porque não queriam pagar. Passamos pelo lado, pagamos e seguimos.

 

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Fomos direto procurar o escritório do Maya Bay Sleep Aboard. Entramos sem querer na rua antes da que deveríamos, e paramos para perguntar onde era em uma das milhares de agências de turismo. O cara (era um estrangeiro) teve a cara de pau de dizer "olha, nossa agência faz todos os dias o passeio para May Bay e faz mais ou menos uns seis meses que não vejo o barco do Sleep Aboard por lá, acho que eles fecharam". Que "malandragem" ridícula :roll: ! Que que ele achou, que a gente ia dizer "bom, nesse caso vou fazer o passeio com a tua agência". Idiota!

 

Caminhamos até a rua seguinte, chegamos no escritório, mostramos nosso vouchers e deixamos os mochilões. Ainda tínhamos umas horinhas até a saída do barco, então... partiu praia!

 

A menos de cinco minutos dali, chegamos em Loh Dalum Bay. Meeeeudeeeus, que praia! Que mar! Fantástico! Água tranquila, morninha e transparente! Lindo demais!

 

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Entramos em uma bar na rua principal para comer umas pizzas antes de embarcar. As fatias de pizza eram para levar, e para usar a mesa era preciso consumir pelo menos um refrigerante. Ok, pedimos UM refrigerante.

 

Cinco minutos antes do horário de partida do passeio, a dez metros de subir no barco, tropecei e... meu chinelo arrebentou ::lol3:: ! Voltei correndo nos camelôs que tem bem na saída do píer e comprei uma falsificação de havaianas (foi castigo pra mim, eu tinha achado essas falsificações engraçadas). Voltei esbaforida e logo o barco partiu.

 

O passeio sai com um grupo de pessoas que vai dormir em Maya Bay junto com um grupo de pessoas que vão assistir o por-do-sol lá e voltar depois disso, não se assustem se parecer que tem gente demais no barco.

 

Passamos em frente à Viking Cave, o guia explicou que não é possível visitá-la porque as pessoas que exploram comercialmente a área não são muito, digamos, amistosas :shock: . Eles coletam ali os ninhos de uma espécie de pássaro e vendem isso como iguaria por valores exorbitantes, especialmente pra China.

 

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Em condições favoráveis, a primeira parada seria em Pileh Lagoon, mas o vento naquela parte estava forte e seguimos direto. Quem se importava? A gente estava indo para Maya Bay! \o/ ::hahaha::

 

O barco contorna ainda a Loh Samah Bay, que é de onde se acessa Maya Bay quando as condições não estão favoráveis lá. Não foi o nosso caso.

 

Chegando em Maya Bay, eles colocaram a música do filme "A Praia" (Moby – Porcelain). O barco foi contornando o paredão de pedra e a baía foi se revelando à nossa frente... cheguei a ficar arrepiada de lembrar disso agora! É indescritível! Daqueles momentos em que a gente não sabe se é real o que estamos vendo...

 

 

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Depois de um tempo tentando assimilar a beleza do lugar, caímos na água para fazer snorkel. Água transparente como a da torneira! Cerca de 10 metros de profundidade e se via o fundo perfeitamente.

 

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Quando o sol já ia caindo e a baía já era praticamente só nossa, as pessoas que iam pernoitar lá desceram na praia e as demais foram levadas de volta para Phi Phi.

 

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Ficamos contemplando a noite cair e depois disso passamos para a parte de trás da praia, onde tem uma casinha dos guardas (é uma área de preservação). Serviram o jantar: arroz e frango com legumes e leite de coco, bem gostosinho. E aí começaram a distribuir os famosos baldinhos, cada um tem direito a um e quem quiser mais compra à parte. Os guias eram bem legais e começaram a animar joguinhos com a galera, claro que todos envolviam coisas do tipo beber todo o baldinho de uma vez só se errasse uma pergunta. 8)

 

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Tudo isso rolando numa área onde a vegetação é mais fechada e de onde não se tem visão da praia. Eu e o Rodrigo pegamos nosso baldinhos, abandonamos a galera ali e fomos curtir o lugar. Ficamos de donos de Maya Bay, só nós e a lua cheia. ::love::

 

Lá pelas tantas eles ainda serviram um lanche, uns espetinhos de frango feitos na brasa. E aí voltamos todos para o barco para "nadar com os plânctons". Confesso que eu estava com uma expectativa bem fora da realidade quanto aos plânctons, eu achava que eu ia me sentir em uma cena do "Avatar" ::lol4::, bem sem noção! A lua cheia é o pior período para vê-los, quanto mais escuro melhor, então o que vimos foram pontos de luz, como fagulhas, conforme nos movimentávamos. Mas o mergulho à noite naquele lugar já era incrível por si só, com ou sem plâncton. Para melhorar, a água estava morninha! Espetacular!

 

Saindo da água eles largaram um balde de água doce em cima de cada um e esse foi o banho do dia! Nos adiantamos para arrumar nossa "cama" na parte de cima do barco, queríamos dormir ao ar livre mesmo e lá em cima só cabem oito pessoas.

 

Os que tinham se empolgado com os baldinhos continuaram a festa na parte de dentro do barco, e quem estava lá em cima não conseguia parar de admirar aquele lugar. A lua iluminava muito, parecia um holofote nas nossas caras. Ventava bastante e o balanço do barco foi embalando nosso sono…

 

Acordei muitas vezes durante a noite, todas elas com aquela sensação de “que incrível estar aqui”. Em uma delas, tive vontade de ir ao banheiro. Desci pé por pé, cuidando para não pisotear ninguém dormindo pelo caminho. Quando voltei, não encontrei meu saco de dormir. Pensei “putz, voou com o vento e caiu na água...” Mas não, ele tinha caído no andar de baixo do barco :D . Lá fui eu de novo descer passando por cima das pessoas. Achei um lugarzinho nessa parte de baixo e passei o resto da madrugada ali mesmo.

 

Gastos do dia (bahts):

  • 20 taxa de preservação Phi Phi (por pessoa)
    275 pizzas + refri

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Obrigado por disponibilizar os horários do barco, já estou anotando tudo aqui.

 

Agora fiquei na dúvida se compensa ou não dormir no barco em Maya bay, pois tenho um problema serio de enjoar com o balanço da embarcação, mas agora olhando as fotos da praia vazia até animou.

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  • Colaboradores

Oi, Luiz!

 

Não posso dizer que tenho "problema sério", mas eventualmente enjoo em barcos. Esse de Maya Bay foi bem tranquilo, era um balanço agradável. No dia seguinte durante o retorno pegamos um mar mexido, mas não a ponto de enjoar.

 

Não vi ninguém passando mal no barco, tirando a galera que bebeu demais eheheh.

 

Depende muito do quanto tu enjoa (e das condições do dia, é claro), mas pensa com carinho porque é sensacional!

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Vc demorando meses pra acabar o relato e eu lendo há semanas. Mas eu estou viajando com vc, sentindo a emoção pois seu relato é maravilhosamente detalhado. Muito obrigada, não tenho palavras (se vc for de BH eu até queria te dar um abraço, rs).

 

Estou planejando minha viagem que acontecerá em dez/jan proximo. Serão 34 dias. Lendo seu relato e fazendo pesquisas já fiz e refiz meu roteiro várias vezes. Tirando a ordem dos lugares, pelo visto vou copiar muito lugares.

 

Num primeiro momento, eu tava pensando em ir com tudo planejado, reservado e voos comprados. Agora to pensando em fazer uma parte com mais flexibilidade, deslocando de onibus. Pesquisei bastante e parece que isso é bem possível em parte do roteiro (Siem Reap -> Phnom Penh -> HCMC -> Hoi An -> Hue -> Hanoi). E no booking eu vi vários lugares que dá pra cancelar tipo um ou dois dias antes. Tb pensei nessa flexibilidade até mesmo se fosse entre sair de manha de um lugar ou mais tarde, visto que o voo engessa muito. O que vc acha?

 

Já q citei parte do meu roteiro, vou aproveitar e já passar uma ideia geral do que tava pensando:

Chegando em Bkk e ficando 4 noites. Deslocando pra Chiang Mai mas passando antes em Ayutthaya e seguindo viagem em um night bus ou trem. Chiang Mai 3 noites. Sai cedo pra Chiang Rai e de lá pega um voo direto, a noite pra Phuket (descobri esse voo e fiquei feliz pq quero muito ir pra Chiang Rai). Só dormimos em Phuket e no outro dia vamos pra Phi Phi. Aí lá ficariamos 2 noites só, sendo uma no barco de Maya Bay. De lá iriamos pra Krabi. 2 ou 3 noites lá e de lá pra Siem Reap. E aí o roteiro ta lá em cima. (Siem Reap -> Phnom Penh -> HCMC -> Hoi An -> Hue -> Hanoi). Provavelmente passariamos a noite de ano novo em HCMC. E de Hanoi voltariamos pra BKK para umas 2 noites ainda.

 

Eu sei que é dificil responder todo mundo detalhadamente, mas alguma questão nesse meu roteiro em construção?

 

Mais uma vez, agradeço seu relato e vou ficar seguindo aqui pra ver como termina, tipo novela.

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Muito obrigada, belbaleira! Quem não tem palavras sou eu! Sou de Porto Alegre, mas sinto-me abraçada! ::kiss::

 

Estou quase terminando a "novela" viu, falta relatar só três dias... :D

 

É meu estilo de viagem ter as coisas mais planejadinhas com voos, hospedagem reservada etc. E preferi os voos pra ganhar um pouco mais de tempo mesmo. Mas é plenamente viável fazer da maneira que tu queres, muita gente faz e acho que alguns trajetos devem ser experiências muito legais, tipo o trem entre BKK e Chiang Mai ou entre Hoi An (Da Nang) e Hue.

 

Acho que teu roteiro está muito bom. E esse voo direto de Chiang Rai para Phuket é um achado! Acho que teria feito o mesmo que tu se esse voo existisse na época (ou eu que não fiquei sabendo...).

 

Enfim, fazer e refazer o roteiro mil vezes faz parte. Cada vez que leio um relato de outra pessoa ou uma informação nova penso que poderia ter feito diferente a viagem, mas é assim mesmo. E no final das contas, de um jeito ou de outro a gente aproveita muito porque lá tudo é demais!

 

Ótima viagem pra ti, se tiveres mais dúvidas fique à vontade para perguntar! Abraço!

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DIA 29 (25/01/16) Retorno a Phi Phi; tarde praia (Loh Dalum); view point

 

Mal começou a clarear o dia e a galera já foi levantando. O visual era absurdo de lindo: no lado da praia a claridade vinha aumentando por trás dos paredões e do outro lado a lua ia se pondo.

 

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Tomamos um café da manhã simples e fomos para a praia (um barco pequeno faz umas 3 viagens para levar todos do barco até a praia. É necessário um calçado, se a maré está baixa temos que caminhar um trecho em cima de pedras).

 

Novamente ficamos aproveitando Maya Bay só para nós, enquanto um ou outro barquinho de turistas vindos de outras ilhas a recém estava chegando.

 

Uns três ou quatro caras ficaram no barco, a ressaca estava forte demais para eles conseguirem se mexer :lol: . E um outro veio para a praia, mas ficou estatelado na areia, cochilando ::hein: .

 

Tiramos aquela foto clássica do grupo, com todos pulando.

 

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Voltamos para o barco, tivemos mais um pouco de tempo para mergulhar de snorkel e… ninguém queria, mas fomos embora... :cry:

 

O mar estava mais fortinho no retorno. Sentamos bem na proa do barco, saltando a cada onda. :D

 

Pegamos nossas bagagens no escritório e fomos direto para a pousada. Chegamos antes do horário do check-in, mas o quarto já estava pronto e eles nos deixaram entrar. Só largamos nossas coisas e fomos pra praia de Loh Dalum.

 

Passamos a tarde ali. Em uma rua que sai na praia tinha tudo o que a gente precisava: mercadinhos vendendo ceva gelada e vendedores de pizzas em fatia (tem desses aos montes). ::otemo::

 

No final da tarde, subimos até o view point. A subida é cansativa, ainda mais com o calor que faz, mas o visual lá de cima realmente compensa. Fizemos um caminho a partir da nossa pousada, não era um caminho muito frequentado. Passamos por uma espécie de posto de controle onde temos que pagar uma taxinha para passar, com uma escadaria que leva até a parte mais alta. Ouvi falar algo sobre uma possibilidade de subir por outro lado e não pagar esse “ingresso”, mas não descobrimos onde fica.

 

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Descemos pelo caminho mais comum, o sol ainda não tinha se posto e muitas pessoas ainda vinham subindo, esbaforidas. Vimos muitas hospedagens nesses arredores e também bares/restaurantes com vistas bem legais.

 

À noite saímos para o centrinho, que tem de tudo. Restaurantes chiques e restaurantes mais econômicos (das mais variadas cozinhas), bares, baladas, lojinhas, artesanatos etc. Depois de passear bastante, procuramos um restaurante com preços menos antipáticos e acabamos jantando no Anna’s, um lugar de comida tailandesa e bonitinho, comida ok.

 

Gastos do dia (bahts):

  • 70 ceva do mercadinho perto da praia
    80 fatia de pizza
    30 escadaria para o view point (por cabeça)
    239 7eleven (compras diversas: lanches, água, cevas, etc)
    500 jantar

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  • Membros

Parabéns pelo relato está muito bem detalhado, estou acompanhando.....

 

Queria tirar uma dúvida com você, vi a foto que você postou sobre os preços dos passeios, notei que no ITEM 3 da imagem para fazer o passeio, como por exemplo: Bamboo island seria 3,800 for person??? é isso mesmo ou estou enganado? kkkkk seria isso para passar o dia todo na ilha???

 

Obg pela ajuda bjss

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