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Visita a Caxias do Sul: Passando por Lajeado, Teutônia, Carlos Barbosa, Flores da Cunha e Bom Princípio


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Viagem marcada para o feriado do Dia do Gaúcho, a duvida era se iríamos para Costa Uruguai (Punta Del Diablo e Cabo Polônio) ou Serra Gaúcha, devido a alguns imprevistos, e compromissos marcado a contra-gosto, a aventura uruguaia teve que esperar, “e se fomos” a Caxias do Sul. Roteiro feito, e hotel selecionado, hotel Adoro, promoção no booking, R$190 por 2 diárias. Loco de especial! As fotos pareciam legais, boa localização, e de resto rezar para não propaganda enganosa. Saímos da região central do RS, as 13 hrs e 30 min. Devido não como nos liberarmos antes, e se largamos para umas 5 hrs de viagem, previsão de chegada, as 18 hrs e 30 min. Depois de três horas de viagem, a primeira parada, Lajeado, cidade que admiro muito, mas ainda pouco explorada.

 

Desta vez o destino foi o Parque Histórico, que da primeira vez, sem GPS, não foi possível encontrar. Desta vez, com ajuda dos universitários ( ou qualquer um que passasse na rua mesmo) encontrei. E de cara o lugar já impressiona, sendo a entrada um grande casarão estilo Enxaimel, e o ao passar os portões fica cada vez melhor, é simplesmente uma pequena vila, toda em estilo alemão, muito bem arborizada, lugar fantástico. E por incrível que pareça, quase desconhecido pela turistaiada. Incrível como existem pérolas escondidas por esse nosso Rio Grande Véio de Guerra. Lugar ótimo para curtir um bom passeio, o local é grande, com muitos pontos para sentar, aproveitar a sombra e tomar um chimas, mas como esse não era meu foco, foto-foto-foto, “e se bamos”, seguir viagem. Próximo ponto de parada Lagoa da Harmônia, em Teutônia, essa era minha 2ª chance a Teutônia, sendo que a 1ª pelo adiantado da hora tive que deixar esse destino de lado, mas dessa vez, consegui encaixar no roteiro, e pior que não sei isso foi lucro ou prejuízo. Trip pra lá de maluca. Para chegar ao lugar se enfrenta uma estradinha, sem acostamento, pra lá de estreita, e morro a cima, mas tipo Everest. Então se quiser conhecer a tal Lagoa da Harmonia, prepare-se para encarar 10 km de subida, tipo 70 graus. Meu pobre possante 1.0 quase não faleceu, em muitas subidas tive que colocar primeirinha, e rezar pra não fundir o motor, e minha copiloto/esposa, me fuzilando com os olhos, indignada comigo, que a meto nessas roubadas, e pra piorar vou mexer no quebra sol, e o troço arrebenta na minha mão. Mais motivo para a ira da patroa! Depois como se não bastasse aquela estradinha muquirana, infindável, me vem um véio e uma véia, a milhão atrás de mim, num Fusca Azul calcinha, e me grudam na traseira. Eu conseguia ver os pé de galinha do rosto da velha pelo retrovisor. E o Fuca a mil, e meu carango morrendo nas subidas, muito humilhante isso. E como se não bastasse, quando vi que o Fuca sumiu, inventei de estacionar e pedir informes para um morador local, e qual não é minha surpresa, quando me cruza do lado, a Fusqueta Azul, com a velha psicopata com meio corpo pra fora da janela do Fusca, furiosa, me xingando, dizendo: - Sai da frente bobalhão! Tava braba a coisa pro meu lado mesmo. Mas já que ta que vá. Continuei intrepidamente, e chegamos a Lagoa, já que a harmonia, havia ficado uns 5 km pra trás. E tipo... É um balneário, com um imenso lago no meio, e com cabanas que são chalés, estilo enxaimel. Lugar pra quem quer sumir do mundo, pois, oh lugarzinho escondido seu! Valeu só pra tirar a cisma mesmo, e tirar uma que outra foto legal, mas não valeu a pena, toda essa saga, e os xingamentos, não mesmo. Enfim... segue o baile gaitero! Próximo ponto de passagem, Carlos Barbosa, Parque da Estação, lugar que nunca tinha ouvido falar, mas como queria conhecer mais uma city, foi o que encontrei em CB (Carlos Barbosa para os íntimos). E o lugar é bem legal, é a antiga sede da estação Férrea da cidade, e estava abarrotada de gente, quase não tinha lugar para estacionar, deu pra descer tirar umas fotos, e apreciar um pombal instalado na praça, o que achei bem bacana, programa bem família, Carlos Barbosa passou uma impressão muito boa. Cidade pequena mas movimentada. Depois disso tudo, foi enfrentar uma verdadeira montanha russa pra chegar ao hotel, estradas cheias de subidas e decidas alucinantes, na escuridão das passadas 18 e 30, e minha mulher apavorada, achando que eu não sabia onde estava, e não sabia mesmo, mas nunca que ia admitir. E o GPS insistindo em se enfiar em estradas de terra, e bocadas sinistras, até que chegando em Farroupilha, cidade do Hotel, já as 19 hrs, nos enfiamos em um verdadeiro despenhadeiro, daí tive que dar a volta no alto de um morro, e qual não foi a sorte, ou mão de Deus, chame como quiser, que eu avisto uma luz verde, que me faz lembrar a fachada do hotel que vi pelo site, eureka! Era o Hotel. Daí tchau GPS, foi descer e seguir a rodovia, e chegar são e salvo, e com o quebra-sol avariado. Minha companheira que estava cansada, estressada da viagem, foi só ouvir a palavra mágica Shopping, que se refez da viagem/indiada, e se fomos ao Iguatemi de Caxias. Shopping médio, com alguns produtos de preço bem acessível, deu pra comprar alguma coisa até, comer uma pizza, e ir pro berço. Ah... já ia esquecendo de comentar sobre o hotel, tipo... A primeira impressão foi: Que furada! A fachada e saguão, show de bola, tudo novinho, etc. Mas ao abrir a porta do quarto, bah! Quarto velho, piso manchado, sem ar condicionado, não deu boa impressão, não. Mas como era só pra dormir, e o preço tinha sido de pechincha, o jeito foi se acostumar. Segundo dia, pela manhã rumamos ao centro de Caxias do Sul, visitar a praça Dante Aligheri, praça grande, com uma bela igreja, alguns monumentos, mas nada de mais. Demos umas voltas no centro, olhamos umas lojas e borá almoçar no subway, pois, não tinha quase nada aberto. Depois o programa seria visitar os Pavilhões da Festa da Uva, onde vi que poderia apreciar duas coisas interessantes as Réplicas de como era Caxias em 1885, e o Cristo de Caxias. Sim Caxias do Sul tem seu Cristo também. Não sabia? Nem eu, mas tem, descobri no Google, e é coisa grande com seus imponentes 22 metros de altura, depois o plano era passar por Flores da Cunha, ir até Antonio Prado, e voltar por Nova Roma e Nova Paduá, o que daria umas 3 hrs de viagem. Então cheguei ao Parque da Festa da Uva, e para minha surpresa estava cheio, e cobrando ingresso de R$12,00, para a festa do gaúcho, que estava rolando naquele dia. Fiquei na duvida de pagar, pois, não sou nada tradicionalista, desculpe quem gosta, mas cavalo e bombacha, não é minha praia. Mas já que estava ali, paguei-o-o. Visitei as Réplicas, das casinhas antigas, feitas de madeira, tipo uma vila de casas italianas antigas, bem similar a ideia do Parque Histórico de Lajeado, mas dessa vez casas italianas ao invés de Alemãs. Feito isso, uma passadinha na loja de artesanato comprar lembranças, depois ir a caça do Cristo. O que se revelou outra saga, imagine atravessar um lugar imenso, vários e vários pavilhões, repletos de gente pilchada, e muito, mas muitos mesmo, cavalos, cavalarianos, bois, etc, etc. Foi difícil, e quando já estava desistindo após mais de 30 min. De busca inútil, um flanelinha me indicou o caminho da salvação, ou melhor, onde estava o Cristo. É meu amigo, sempre ouvi dizer que a busca do Cristo é árdua, e é mesmo. Aos passar por um mato, outra tropa de cavalarianos, e muita bosta, espalhada pelo chão, cheguei ao dito Cristo do 3º Milênio, e é bem legal mesmo, aquela cabeça imensa, mirando a cidade. Tirei umas fotos, mais ou menos, pois, assim como o irmão Carioca, pela altura do monumento, é bem ruim enquadrar as fotos, mas enfim... E depois voltar tudo aquilo, passa cavalo, passa boi, passa boiada, passa gaúcho, passa prende, sobe morro, desce morro, putz! O passeio que era pra durar 15 min. Durou mais de hora, o que estragou os planos, e já não era possível visitar Antonio Prado, famosa, pelos seu casarios antigos de madeira. O jeito foi se contentar e ir a Flores da Cunha, e ficar por ali mesmo, tirar foto no Pórtico, curtir a bonita praça central, e o belo campanário. Das cidades visitadas dessa vez Flores da Cunha, foi a que achei mais legal, cidade muito bonitinha, com boa estrutura, e calma, deu para caminhar tranquilamente pela cidade, e curtir a tarde sem atropelos, até fiquei com vontade de voltar a noite, mas não obtive adesões a minha ideia. A noite tentamos ver o que dava pra fazer, fomos no Shopping Martercenter, o lugar é bem amplo, mas com poucas lojas, muitas fechadas, nada que chamasse atenção, comemos uma imensa cesta com file de frango, polenta frita, batata frita, bolinho de queijo, ovo de codorna, e muitas outras coisas fritas, por R$ 33,00, pra quem quer dar um susto no figueredo, é um bom desafio. Depois buscamos outras coisas pra fazer, mas acabamos mesmo no Shopping Iguatemi de novo. Oh falta de imaginação! E depois da cesta de frituras, quem que precisava de janta né. O jeito foi comprar umas cervejas no Carrefour, e levar para tomar no hotel, já que no dia seguinte teríamos que sair bem cedo. Daí já estávamos gostando do hotel até, o café é simples, mas é bem bom, e descobrimos que existem 3 tipos de quarto, do luxo, com cozinha e tudo, ao nosso. Tipo engraçado que o hotel parece que foi reformado, tudo novinho, e tal, e a reforma acabava bem no nosso quarto, poxa, por pouco não pegamos o quarto reformado, kkk, só que não. Na manhã do dia 19/09/2016 o jeito foi acordar cedo, tomar um café reforçado e retornar ao coração do Rio Grande, pois o dever chamava, na volta deu só pra passar rápido por Bom Principio, capital do Moranguinho, e tirar umas fotos no monumento do Morangão, bem legal, é o Pórtico do centro de evento onde acontece a festa do morango todo ano, e também onde tem um centro comercial, mas como eram 7 e 50 da manhã estava tudo fechado. Mas como puder ver depois no site da prefeitura da cidade, o lugar é cheio de atrativos interessantes e vale uma visita mais demorada. Então esse foi o breve passeio pela Serra Gaúcha, que possui muitos outros encantos e atrativos, muito além das manjadas Gramado e Canela, e vale sim a visita. E fica o alerta ao passarem por Teutônia, cuidado com a famigerada Velha do Fuca Azul.

 

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