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Mochilão PERU, BOLIVIA E CHILE - Abril de 2016


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Olá, mochileiros e mochileiras! Antes de fazer meu mochilão, li o relato de diversas pessoas aqui no site e, como isso foi determinante para o sucesso da nossa viagem, vou deixar aqui também o meu relato com a esperança de que possa tornar a viagem de quem esta pensando em ir mais cômoda e sem grandes surpresas.

 

Viajei com o meu marido, total de 22 dias, com o seguinte roteiro:

 

02/04/2016 – saída de BH-SP

03/04/2016 – SP-Cusco

04/04/2016 – Cusco

05/04/2016 – Cusco - Águas Calientes

06/04/2016 – Águas Calientes - Macchu Picchu – Cusco

07/04/2016 – Cusco – Arequipa (viagem noite)

08/04/2016 – Arequipa

09/04/2016 – Arequipa

10/04/2016 – Arequipa - Copacabana

11/04/2016 – Copacabana – Isla Del Sol – Copacabana

12/04/2016 – Copacabana - La Paz

13/04/2016 – La Paz

14/04/2016 – La Paz

15/04/2016 – La Paz

16/04/2016 – Laz Paz – Uyuni (viagem a noite)

17/04/2016 – Salar de Uyuni

18/04/2016 - Salar de Uyuni

19/04/2016 - Salar de Uyuni/San Pedro da Atacama

20/04/2016 - San Pedro de Atacama

21/04/2016 - San Pedro de Atacama

22/04/2016 - San Pedro de Atacama

23/04/2016 – San Pedro de Atacama - Calama-SP-BH

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Cusco é uma cidade muito pitoresca. Para quem conhece as cidades históricas mineiras, Cusco lembra um pouco a cidade de Ouro Preto, tem aquela mesma energia pesada e parece perdida no tempo.

 

Comigo foi um caso de muito amor.

 

Quando você sobrevoa a cidade e próximo de pousar no aeroporto, a vista de cima, com as casas amarronzadas e amontadas nos morros, a sensação é de estar entrando em uma Rocinha gigante. Mais tarde, descobri que esta sensação de estar sempre chegando a uma favela eu teria em quase todas as cidades do Peru e da Bolívia, principalmente, quando o transporte que me levava era rodoviário. Isto porque os entornos das cidades são feios, mal cuidados, sujos, característica dos dois países, mas quando você conhece o centro histórico, a vida cultural daquela cidade, é encantamento puro.

 

Cusco segue a risca. A cidade é diferente de tudo que se conhece na América Latina. É antiga, rica culturalmente, tem uma arquitetura peculiar e muito maravilhosa, sem contar a culinária invejável.

 

A moeda do Peru é o sol peruano e a cotação em abril de 2016 estava 1 real para 0.90 sol peruanos (no melhor câmbio). Portanto, a moeda peruana é mais valorizada que o real brasileiro, considerando o preço dos produtos. A conversão é fácil (fazíamos sempre 1 para 1 para ter noção dos valores em reais) e na maioria dos casos os valores cobrados são mais ou menos os mesmos dos cobrados nas cidades turísticas do Brasil. Nada extremamente caro, mas também nada muito barato. Preços ok. Como em qualquer viagem, pesquisando muito é possível encontrar bons preços e grandes descontos.

 

No peru temos o famoso “menu turístico”, no qual você paga um valor por entrada, prato principal e sobremesa. Quase a totalidade dos restaurantes funciona desta forma. Tem para todos os bolsos, mas é fácil achar ótimas refeições por R$15,00 ou R$20,00 o menu por pessoa. É um ótimo custo-benefício e sacia bem.

 

Os cafés da manhã, ao estilo brasileiro que conhecemos, são caros. É difícil achar “padarias” e o café peruano está mais para um chá preto bem diluído. Para os amantes de café, como eu, não será uma boa experiência.

 

Eu diria que, sem contar a ida a Machu Picchu, de 3 a 4 dias é o tempo ideal para conhecer a cidade e seus entornos com calma e tranquilidade.

 

No Peru é importante lembrar a máxima de pechinchar sempre! Em tudo que você for fazer ou comprar! Os vendedores peruanos sempre inflacionam os preços para que haja uma negociação com o turista. Por isso é sempre bom dar aquela choradinha para conseguir um preço razoável pelos produtos, principalmente nos passeios, táxis, camelôs e feirinhas de artigos típicos.

 

Para se locomover em Cusco é possível pegar um táxi, lembrando que eles não usam taxímetro e os valores são combinados (e pechinchados) previamente, e também a pé. É importante só pegar os táxis que possuem sinal “táxi”. Apesar de ter um trânsito caótico, a cidade é segura e não tivemos qualquer problema, mesmo caminhando à noite e nos bairros nativos. Claro que sempre é necessário ter cuidado e não ficar andando com câmeras e celulares a mostra no bairros mais afastados, mas fora isso, tudo muito tranquilo.

 

A altitude realmente é punk, ainda mais para quem chega de cidades ao nível do mar. A cabeça pesa, dói, os ouvidos não param de zunir, subir um pequeno morro é como correr uma meia maratona. No primeiro dia de chegada à cidade é aconselhável não fazer muito esforço, se aclimatar primeiro, tomar o famoso chá de coca e se acostumar com a altitude. Com o tempo vai ficando mais fácil. Portanto, é ideal deixar os passeios mais pesados e até mesmo Machu Picchu para o 3 ou 4 dia de viagem.

 

Ao entorno da Plaza de Armas possui muitas igrejas e museus para visitar. Por isso, vale a pena comprar o boleto turístico quando chegar à cidade. Ele lhe dará acesso a maioria das igrejas, museus e até alguns sítios arqueológicos, sem que você precise ficar pagando entradas a cada visita.

 

PARA HOSPEDAR

 

Dê preferência para os entornos da Plaza de Armas ou pelo Bairro de San Blas.

 

Para quem é do agito: os hostels ao entorno da Plaza de Armas, ou mais a cima, o famoso Locki.

 

Para quem quer viver mais a cultura nativa: alugar um quarto no Airbnb. Nossa escolha nos dois primeiros dias.

 

PARA COMER E BEBER UNS BONS DRINKS

 

Paddy’sIrish Pub na Plaza de Armas.

Pub KM 0 em San Blas.

La Paccha em San Blas (descobrimos este restaurante por acaso, escondido numa das ruelas de San Blas, e achamos tão maravilhoso pelo preço cobrado que voltamos todos os dias. Rs)

Chicha do Gastón Acurio (para mochilão ostentação)

Mama África (estilo balada)

 

O QUE FAZER

 

1)- Andar pelas ruas do charmoso bairro de San Blás, comer nos seus restaurantes escondidos e beber um bom Pisco Sour.

 

2)- Mercado Central de San Pedro (ótimo para comprar e comer a culinária nativa).

 

3)- City Tour – feito por agência em um dia, geralmente de 10:00 as 19:00. (pesquisar preços, pois são bem diferentes de agência para agência). Neste tour turístico conhece-se o centro histórico da cidade, a Plaza de Armas e a Catedral, o sítio de Saqsaywoman, Qoricancha e o Convento de Santo Domingo. Aconselho fortemente.

 

4)- Arco de Santa Ana – feito por conta própria, andando.

 

5)- Maras, Moray e Salineras – feito por agência em um dia.

 

6)- Vale Sagrado, Pisac, Ollantaytambo – aqui você pode fazer o tour pelo Vale Sagrado com uma agência, que dura também um dia, partindo de Cusco e voltando para Cusco, ou pode sair de Cusco e ficar em Ollantaytambo e de lá pegar o trem para Águas Calientes, ou pode, ainda, fazer tudo por conta própria, como contarei no post sobre Machu Picchu.

 

7)- Macchu Picchu.

 

Coloquei os passeios na ordem em que eu aconselho a fazê-los.

 

Aqui é importante fazer um adendo:

 

Machu Picchu é um espetáculo a parte e vou fazer um post só sobre ele, informando como chegar, o que levar, que horas ir, etc. Mas considero que Machu Picchu é a cereja bolo, é o pico mais alto da sua viagem ao Peru, o ápice.

 

Todos os passeios pelos entornos de Cusco e pelo Vale Sagrado você irá ver ruínas e conhecer a história dos Incas, sua arquitetura e como viviam. Fazendo os passeios na ordem que estabeleci, a cada passeio será uma nova descoberta, sempre se surpreendendo.

 

Se você faz Machu Picchu primeiro, não verá qualquer graça nos outros passeios. É como ir à Oktoberfest de Munique e depois ir à Oktoberfest de Gramado. Você conheceu a original, não vai ter muita graça ver a réplica. Pode ser legal, divertido, mas é muito diferente quando você vai graduando as descobertas até a mais famosa delas.

 

Se não puder ou não tiver tempo de fazer todos os passeios, faça o Tour Turistico, Pisac (com ou sem o passeio pelo vale sagrado) e Machu Picchu.

 

CÂMBIO

 

Levar dólar ou Real? Depende. No meu caso, levei uma parte em dólar, outra parte em real e cartão de crédito. Em Cusco conseguimos um câmbio melhor trocando real por sol peruano, por incrível que pareça. São inúmeras casas de câmbio na avenida El Sol e vale a pena pesquisar bem até achar a melhor cotação, tanto de real quanto de dólar.

 

Não tenho notícias de problemas com falsificação de notas nas casas de câmbio, mas peça sempre para eles carimbarem as notas trocadas para evitar eventuais problemas.

 

CLIMA

 

Cusco, por estar a mais de 3.000 m de altitude, possui um clima mais frio, quase o ano todo. Em abril o sol era forte durante o dia, mas fazia frio na sombra. A noite fazia muito frio, pegamos cerca de 4ºc. A amplitude térmica é alta. Também chove muito neste período. Se você for nesta época, aconselho a levar uma calça e blusa térmica, camisetas, calça jeans ou legging, um casaco mais leve para o dia (pode ser um suéter, um moletom leve ou uma jaqueta) e um casaco pesado para a noite e as manhãs. É importante fazer camadas com as roupas e ir tirando ou colocando as camadas, conforme faz mais calor ou frio.

 

“PROPINA” ou a famosa gorjeta

 

Sabe aquelas lindas fotos ao lado das “cholas”, aquelas típicas mulheres peruanas com suas crianças e cabritinhos coloridos e graciosos? Antes de tirar uma foto delas ou com elas, saiba que elas vão te cobrar uma propina depois. E elas não são muito agradáveis quando você não quer pagar. Rs

 

PONDERAÇÕES FINAIS

 

Cusco é uma cidade maravilhosa! É um passeio de forte apelo cultural e para quem gosta de aventuras. Você vai comer bem, absorver muita energia e sair de lá com a sensação que existe muito mais entre o céu e a terra do que podemos imaginar.

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Machu Picchu é tudo o que dizem mesmo. A cidade Inca estava na minha lista de lugares que sonhava em ir, mas nunca imaginei que fosse sentir uma vibração tão poderosa lá. Nas fotos não se tem noção da grandiosidade, da energia que emana e da sensação que se tem ao estar lá. É algo que só quem já foi sabe, difícil explicar.

 

Machu Picchu faz parte do Vale Sagrado que permeia a região onde se encontra a cidade de Cusco. Machu Picchu é a cidade sagrada dos Incas e está localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba.

 

Portanto, partindo de Cusco, o caminho mais fácil para chegar até lá é pegando uma van ou táxi até a cidade de Ollantaytambo e de lá pegar o famoso trem que te leva até Águas Calientes, cidade que fica aos pés da montanha. De Águas Calientes se pega um micro-ônibus que sobe a montanha e te deixa no parque de Machu Picchu.

 

Há também outras formas de chegar até Machu Picchu: fazendo a trilha de três dias, partindo a pé pela hidrelétrica em Ollantaytambo, subindo a pé a montanha... Mas, vou me ater ao caminho usual, o que eu fiz e que a maioria das pessoas fazem.

 

Para chegar até Ollantaytambo você pode ir de van ou, se for fazer o passeio pelo Vale Sagrado, pedir que te deixem em Ollantaytambo, ao invés de retornar para Cusco. Nós não fechamos o passeio pelo Vale Sagrado, pois achamos caro e resolvemos fazer Pisac, uma das cidades que o passeio contemplava, por conta própria. Acho que no final das contas não acabou sendo um bom negócio e acabamos gastando mais.

 

Enfim, por volta de 09:00 pegamos uma van até Pisac, chegando no povoado pegamos um taxi até o parque arqueológico, que é espetacular e deve ser visitado. Fizemos o passeio pelo parque e pelas ruínas, voltamos para Pisac e de lá pegamos outras vans até chegar a Ollaytantambo, de onde partiria o nosso trem, as 15:45. Mas, como eu disse, o percurso até Ollaytantambo você que irá decidir, há várias maneiras de se chegar até lá.

 

Ollaytantambo é uma vilazinha bem charmosa. Não tem muito o que fazer, portanto, uma volta rápida por suas ruas já é o suficiente.

 

De lá, você irá pegar o trem para Águas Calientes. O trem deve ser comprado com antecedência e a compra pode ser feita diretamente do Brasil pelo site http://www.perurail.com/. É aconselhável comprar com uns 2 meses de antecedência para conseguir melhores preços e horários. Basicamente, há dois tipos de trem, o Vistadome e o Expedition, que não se diferem muito um do outro. Assim, escolha o que oferecer melhor preço no horário desejado.

 

O percurso até Águas Calientes é maravilhoso, por isso dê preferência para horários em que ainda esteja dia e que você consiga contemplar toda a beleza do lugar. Os trens são bons, possuem o teto de vidro e amplas janelas para facilitar a vista, mas a viagem é supervalorizada. Os preços que estão sendo sobrados pelos trens são exorbitantes para uma viagem de cerca de 2h em que é servido um lanchinho bem mixuruca. Aliás, todo o passeio a Machu Picchu é muito caro e é o que, de longe, mais encarece este mochilão. Vale a pena com certeza, mas esteja disposto a gastar uma boa grana para chegar e voltar de Machu Picchu, considerando o ticket do parque, o trem até Águas Calientes, o ônibus para subir a montanha, a estadia em Águas Calientes e as vans de entrada e saída das cidades.

 

O ideal é pernoitar em Águas Calientes e pegar o primeiro micro-ônibus para Machu Picchu no dia seguinte, que sai por volta das 5:00. Assim, você vai chegar ao parque amanhecendo e conseguirá fechar um guia com tranquilidade e tirar as clássicas fotos sem que tenha 1 milhão de turistas ao lado.

 

Águas Calientes não tem muitos atrativos a não ser servir de entrada para Machu Picchu, por isso não se demore. Particularmente, achei a cidade muito feia e suja. Há muitos bares e restaurantes para comer, mas só. Se puder, vá ao mais famoso deles, o Índio Feliz.

 

O ticket para entrar em Machu Picchu deve ser comprado em Cusco, com antecedência, pois há limitação de visitantes por dia no parque.

 

Assim que chegar a Águas Calientes, compre também o ticket do micro-ônibus para o dia seguinte, pois os melhores horários esgotam rápido.

 

No dia da subida ao parque, ainda de madrugada, pegue o primeiro micro-ônibus e suba até a montanha onde está o parque de Machu Picchu e não se esqueça de levar seu passaporte para ter o carimbo do parque =D

 

Chegando ao parque, caso ainda não tenha guia, contrate um. Há vários na entrada e você pode formar uma turma e contratá-los antes de subir. A maioria fala em inglês ou espanhol, o grupo que escolhe o idioma. Há alguns que falam em português também.

 

É muito importante contratar um guia! É ele que fará com que sua experiência seja única no parque e irá te explicar como cada pedrinha foi parar ali. Tem toda uma história, uma lógica para a formação da cidade, os costumes e a cultura Inca. Não contratar um guia será como ver um amontoado de pedras, sem entender a grandiosidade do lugar.

 

O tour guiado demora cerca de 2h e percorre todo o parque. Se você tiver subido no primeiro micro-ônibus, no máximo até as 10h você já terá conhecido todo o parque e terá tempo de tirar muitas fotos antes que os ônibus das agências que partem de Cusco diariamente cheguem e inundem o parque com 1 milhão de pessoas.

 

Leve um lanchinho para comer, pois só há um restaurante na entrada do parque e, claro, os preços são elevadíssimos. Os hostels e hotéis, se você pedir, geralmente servem um café da manha as 4:30, e alguns fornecem sanduichinhos de queijo e bananas que você pode levar para comer no parque. Também há várias vendinhas em Águas Calientes onde é possível comprar snaks, barras de cereal, água e lanches para levar.

 

Se tiver em mente subir para Machu Picchu no ônibus das 5:00, compre o trem da volta a partir das 14:00.

 

O pulo do gato está em comprar o trem da ida partindo de Ollantaytambo e a volta chegando à cidade de Poroy. Além de ficar mais barato, Poroy está mais perto de Cusco, chegando a Poroy é só pegar uma van de volta para Cusco. As Vans saem com frequência e deixam no centro de Cusco.

 

O passeio todo, pernoitando em Águas Calientes e subindo a Machu Picchu no primeiro micro-ônibus, dura cerca de 2 dias completos, saindo de Cusco pela manhã e chegando no outro dia a noite.

 

Já em Cusco novamente, caso Machu Picchu tenha sido seu último passeio na região, como eu aconselhei no post anterior, você já pode rumar para o próximo destino.

 

OBS FINAL: Se você tiver ficado em hostel em Cusco pode negociar para deixar as mochilas no hostel enquanto vai para Machu Picchu e levar só uma mochila de ataque para Águas Calientes com o que vai precisar para os dois dias. Caso não tenha esta opção, dá para levar a mochila para Águas Calientes, deixa-la no hostel/hotel enquanto sobe ao parque, levando só uma mochila de ataque, e pegar as mochilas ao descer e voltar para Cusco.

 

 

Valores de referência em abril/2016:

Ticket para Machu Picchu: R$146,00

Trem de ida e volta até águas calientes: R$533,57

Micro-ônibus para subir até Machi Picchu: R$96,00

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De Cusco rumamos para Arequipa.

 

Arequipa não estava em nossos planos iniciais, mas como estávamos com uns dias sobrando, resolvemos inclui-la no roteiro, pois li relatos legais da cidade e, considerando os horários de ônibus, se encaixaria entre Cusco e Puno.

 

Arequipa foi uma grata surpresa. A cidade é belíssima e tem uma arquitetura única, com edifícios construídos numa espécie de rocha vulcânica de cor branca, designada de "sillar". É por isso que é chamada de “a cidade branca”.

 

Ao redor da cidade há dois vulcões e, como bons brasileiros que somos, ficamos ainda mais animados quando vimos que o topo estava nevado. rs

 

CHEGANDO

 

Saímos de Cusco as 20:00 e chegamos em Arequipa no dia seguintes as 06:00

 

Viajamos pela empresa Cruz Del Sur que, comparada com as empresas rodoviárias brasileiras, é maravilhosa!

 

Ônibus de dois andares confortáveis e serve um jantar simples, mas gostoso. Tudo muito organizado e pontual.

 

Peça assentos “de ocasione”, pois são mais baratos.

 

PARA HOSPEDAR

 

Dê preferência para os entornos da Plaza de Armas.

 

Minha indicação: Hostel Le Foyer (o melhor que fiquei em toda a viagem)

 

PARA COMER E BEBER UNS BONS DRINKS

 

A comida em Arequipa é barata. No entorno da Plaza de Armas achamos bons menus turísticos + 1 limonada por R$11,00!

 

Arequipa tem uma vida noturna agitada.

 

O QUE FAZER

 

1)- Visitar o Monastérios de Santa Catalina (o preço é salgadinho)

 

2)- Mercado Central (muita comida típica, queijos, snaks e produtos locais a um ótimo preço).

 

3)- City Tour – feito por agência em um dia. Neste tour turístico conhecem-se os principais pontos turísticos da cidade. Particularmente não acho que valha a pena, pois visita poucos lugares de relevância que são 2 mirantes para tirar fotos dos vulcões. Os restante do passei visita lugares que sem importância.

 

4)- Colca Canyon (queríamos muito ter feito este passeio, mas só dispúnhamos de 1 dia e não nos aconselharam a fazer por ser pouco tempo). Se quiser fazer, reservar pelo menos 2 dias para este passeio.

 

7)- Rafting

 

Algumas considerações sobre o Rafting: Já tínhamos feito rafting no chile em 2012 e na ocasião gostamos muito. A intenção era fazer o passeio do Colca Canyon, mas como não foi possível, optamos por fazer o rafting novamente e foi ótimo. Para os aventureiros eu aconselho fortemente que façam. É uma experiência muito legal. Se feito com a agência certa, não há qualquer perigo.

Indico a agência Cusipata.

Há uma fotografa que vai junto e por R$10,00 você tem fotos incríveis e profissionais.

Leve toalha.

 

CÂMBIO

 

O câmbio em Cusco é melhor que em Arequipa. Portanto, se vier de Cusco, faça o câmbio antes e não deixe para fazer na cidade.

 

Em Arequipa não há muitos estabelecimentos que aceitam cartão. Portanto, leve dinheiro em espécie.

 

CLIMA

 

O clima em Arequipa é mais quente, porém a noite faz um friozinho.

 

Um casaco leve é suficiente.

 

PONDERAÇÕES FINAIS

 

Arequipa é uma cidade linda, diferente do que estamos acostumados a ver. Para quem gosta de arquitetura, vai amar. Há muitos passeios legais no entorno da cidade, esportes radicais e uma vida noturna agitada. Se não for fazer passeios mais longos, como o Colca Canyon, 3 dias são suficientes.

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